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Como escolher o melhor tipo de óculos de grau para você?

 O caminho costuma ser esse: dificuldade para enxergar, consulta ao oftalmologista, diagnóstico e indicação de óculos de grau. Feito isso, nos deparamos com uma etapa que parece simples, mas nem sempre é: a escolha dos óculos de grau. 

Se você está nessa etapa (ou conhece alguém que esteja), esse texto é para você! Confira dicas sobre como fazer a melhor escolha. 

Qual é seu estilo de vida? 

Precisa escolher óculos para miopia ou está em dúvida em tipos de óculos para astigmatismo? Independentemente da motivação da necessidade do acessório, é fundamental começar a escolha com base em seu estilo de vida e atividades diárias. 

Se você é uma pessoa ativa, pode ser melhor escolher uma armação mais resistente e flexível que possa lidar com as demandas dessa rotina. Por outro lado, se você trabalha em um ambiente profissional, pode optar por uma armação mais elegante e sofisticada. Sendo assim, analise com carinho seu estilo de vida para definir como serão seus óculos. 

Escolha a armação certa 

Existem várias armações disponíveis, incluindo diversos tipos de materiais, formatos e cores. Os materiais mais comuns são Metal, Acetato e Titanium, mas há ainda outras opções, até mesmo madeira. Cada um deles tem suas próprias vantagens e desvantagens, por isso é importante escolher uma armação que se adapte às suas necessidades específicas. Para os óculos para miopia alta o mais indicado é o Acetato, por exemplo, por ser mais grosso e acomodar melhor as bordas das lentes. Já os de Metal são facilmente ajustáveis, mas menos duráveis; enquanto óculos de Titanium são hipoalergênicos e bastante resistentes, podendo ser uma boa opção para crianças.  

Além disso, a forma da armação também pode fazer uma grande diferença na aparência e no ajuste dos seus óculos. Consulte o profissional da ótica que estiver para saber mais sobre esses pontos. 

Verifique se os óculos se ajustam corretamente 

Por fim, é importante verificar se seus óculos de grau se ajustam corretamente ao seu rosto. A ponte do nariz deve se encaixar confortavelmente na armação, e as hastes dos óculos precisam ser ajustadas para que as lentes fiquem alinhadas com seus olhos. Se os óculos não estiverem ajustados corretamente, pode haver desconforto, visão embaçada ou outros problemas. 

Lembre-se que, na maioria dos casos, será um item de uso diário. Estar satisfeito com a escolha e confortável com seu uso é fundamental e pode influenciar na saúde de sua visão, uma vez que o acessório pode ser deixado de lado se não atender as expectativas em todos os pontos aqui mencionados. 

Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda para escolher seus óculos de grau, não hesite em consultar seu oftalmologista ou um optometrista de confiança. Eles poderão orientá-lo na escolha do melhor acessório para atender suas necessidades visuais independentemente de quais sejam (como óculos para miopia ou a escolha de tipos de óculos para astigmatismo). 

Boa escolha! 

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Visão em idosos: Como manter a saúde ocular na terceira idade

Já falamos aqui no blog sobre as doenças oculares relacionadas ao avanço da idade, como é o caso da DMRI. A atenção aos sintomas gerados por elas é fundamental para diagnósticos e tratamentos precoces, mas também é importante lembrar que o passar dos anos pode comprometer a visão de muitas formas e devido a vários fatores, incluindo alterações no sistema visual. Com isso, os esforços para preservar a  saúde ocular não podem ser deixados de lado. 

Há várias medidas que podem ser tomadas para preservar a visão em idosos e manter uma boa qualidade de vida nessa população. Se você faz parte desse grupo, esse texto é para você! A seguir, apresentamos algumas dicas importantes para ajudar a preservar a visão na terceira idade. 

Como preservar a saúde da visão em idosos: 

Exames de rotina com um oftalmologista: realizá-los é essencial para detectar precocemente quaisquer sinais de doenças oculares e tratá-las antes que causem danos permanentes à visão. Além disso, o profissional pode prescrever lentes corretivas e recomendar exercícios visuais. 

Dieta saudável: pode ajudar a manter a saúde ocular e reduzir o risco de doenças oculares. Alimentos ricos em antioxidantes (como frutas, legumes e verduras), podem ajudar a prevenir a degeneração macular e outras doenças oculares relacionadas à idade. 

Proteção contra a luz solar: a exposição excessiva aos raios UV pode gerar danos à retina e ser uma causa da catarata. Portanto, é importante usar óculos de sol com proteção UV sempre que estiver exposto à luz solar.  

Atividade física regular: colabora com a prevenção de doenças oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular e o glaucoma. Além disso, pode ajudar a reduzir a pressão intraocular e melhorar a circulação sanguínea para os olhos. 

Parar de fumar: o tabagismo aumenta o risco de doenças oculares, como a degeneração macular, catarata e glaucoma. Portanto, parar de fumar pode ajudar a preservar a visão. 

Existem doenças da visão na terceira idade que podem ser solucionadas (como é o caso do tratamento de catarata que é cirúrgico), mas a prevenção é sempre o melhor caminho. 

Para isso, tenha sempre em mente que a preservação da visão em idosos exige uma abordagem abrangente, incluindo exames de rotina com um oftalmologista e todos os pontos mencionados acima. Se você tem mais de 50 anos, adote essas medidas para manter sua saúde ocular e qualidade de vida. 

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Lesões oculares: Como prevenir acidentes comuns

A visão é responsável por 85% das interações dos seres humanos com o meio ambiente. Assim, demanda cuidado e atenção para evitar lesões oculares, que são mais comuns do que você pode imaginar.  

Mas afinal, você sabe o que são lesões oculares? 

Uma lesão ocular é uma inflamação interna do globo ocular. Entre os sintomas apresentados, estão: vermelhidão nos olhos, embaçamento visual, dor ocular ou ao redor dos olhos e aumento da pressão intraocular. 

As lesões oculares podem ser extremamente dolorosas e, em alguns casos, podem levar à perda permanente da visão. Felizmente, muitas delas podem ser prevenidas com medidas simples de segurança e precaução.  

Tipos de lesões oculares 

As lesões oculares mais comuns são: corpos estranhos, úlceras traumáticas, queimaduras, contusões, lacerações e até perfurações do globo ocular. 

Os acidentes com os olhos podem acontecer de forma repentina e inesperada, mas nem sempre são notados instantaneamente. A pessoa pode notá-lo quando ocorre ou horas mais tarde ao surgirem sintomas como irritação, hiperemia ou sensação de corpo estranho. 

Outros sintomas mais comuns são: dor, baixa da visão, ardor, lacrimejamento, fotofobia, vermelhidão e secreção. 

Como prevenir 

Como mencionado anteriormente, a melhor prevenção para os tipos de lesões oculares é o cuidado e atenção nas atividades do dia a dia, principalmente as que apresentam qualquer tipo de risco para a região dos olhos. 

Em casa, elas podem ocorrer por diversas razões, como brincadeiras perigosas de crianças, manuseio inadequado de produtos químicos ou até mesmo durante atividades rotineiras, como cozinhar. Seguem dicas para preveni-las: 

  • Mantenha objetos pontiagudos ou afiados, como tesouras e facas, fora do alcance das crianças; 
  • Use equipamentos de proteção, como óculos de segurança, ao realizar atividades que possam gerar respingos de produtos químicos ou de outros materiais; 
  • Proteja os olhos ao cozinhar, usando óculos de proteção ou mantendo a panela tampada quando necessário. 

No ambiente de trabalho, as lesões oculares podem ocorrer com frequência em muitas profissões, infelizmente. Alguns exemplos incluem profissionais da construção civil, soldadores e da área da saúde. Para preveni-las no dia a dia de trabalho, é importante seguir as seguintes dicas: 

Use equipamentos de proteção, como óculos de segurança, em todas as atividades que possam gerar respingos ou fragmentos de materiais; 

Lave as mãos regularmente e não toque os olhos com as mãos sujas; 

Mantenha as áreas de trabalho limpas e organizadas para evitar acidentes. 

As atividades esportivas também podem expor as pessoas a riscos elevados de lesões, incluindo as oculares. Para preveni-las, é fundamental o uso adequado de equipamentos de proteção, como:  

Óculos de proteção em esportes de contato, como boxe, futebol americano e hóquei; 

Protetores faciais em esportes de bola, como basquete e beisebol; 

Óculos de sol com proteção UV em esportes ao ar livre para prevenir lesões por exposição ao sol. 

Tratamento para lesão ocular 

O tratamento para lesão ocular varia conforme o caso. Mas, até que se prove o contrário, todas as lesões oculares devem ser tratadas como emergências. Por isso, é fundamental passar por avaliação profissional o quanto antes. Caso não tenha acesso a um oftalmologista emergencialmente, busque um pronto atendimento para os primeiros socorros. 

Ferimentos profundos, por exemplo, podem exigir tratamento imediato ou cirurgia para prevenir danos permanentes, podendo até resultar em perda de visão. Já as lesões superficiais podem precisar apenas de monitoramento após uma visita inicial ao oftalmologista, para garantir que complicações e infecções oculares não ocorram. Dependendo do tipo de lesão ocular, o médico pode indicar que sejam feitas lavagens do olho com água, solução salina ou medicamentos específicos.  

 

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Lentes de contato e outros hábitos que podem causar problemas de visão como o ceratocone

O uso de lentes de contato é algo que tende a ser polêmico: há quem ame e há quem não tolere o acessório. Apensar disso, o time dos favoráveis às lentes tem ganhado adeptos. 

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP), o aumento no uso de lentes de contato foi uma tendência identificada na pandemia. O estudo realizado com usuários de óculos de grau constatou que houve um incremento de 10% no número de pessoas que passaram a usar lentes. Esse aumento também é motivado pelo crescimento da incidência de míopes (pessoas que apresentaram início ou piora na miopia, atribuídos ao uso prolongado de eletroeletrônicos). São pessoas que antes não precisavam de correção e agora precisam, e que muitas vezes acabam optando pelas lentes de contato. 

Entretanto, é imprescindível atenção e cuidado ao adotar tais lentes, pois seu mal uso pode trazer danos à saúde. 

Cuidados com o uso  das lentes de contato

O comportamento de risco com as lentes, como uso incorreto e a falta de higiene em seu manuseio, pode causar perda de visão e até mesmo do globo ocular. Isso pode soar como algo alarmista, mas o assunto é delicado e merece atenção.  

Pensando nisso, seguem dicas de cuidados que colaboram para evitar possíveis danos: 

Para manusear as lentes, lave bem as mãos com água e sabão e seque-as totalmente. 

Use somente a solução de limpeza específica para lentes de contato para higienizar e armazenar, não use soro fisiológico ou água. Faça movimentos de fricção e enxágue todos os dias após o uso. 

Após colocar as lentes nos olhos, diariamente descarte a solução multiuso que ficou no estojo e limpe-o com a própria solução.  

Substitua o estojo de armazenamento a cada 3 meses. 

Não use as lentes após a data de validade indicada pelo fabricante. 

Não durma com as lentes de contato, a menos que seja indicado pelo seu oftalmologista. 

Não molhe as lentes com água de qualquer espécie. 

Use colírios lubrificantes próprios para o acessório. 

As lentes de contato não substituem completamente os óculos, assim alterne diariamente o seu uso com eles. 

Faça higiene nos cílios diariamente com shampoo neutro ou produtos não oleosos próprios para o uso oftalmológico. 

As lentes de contato devem ser adaptadas e supervisionadas pelo oftalmologista. Sintomas como dor, queimação, olhos vermelhos, lacrimejamento, visão embaçada e sensibilidade à luz podem indicar que algo está errado. Atente-se e procure atendimento. 

Implante de lente intraocular 

Para as pessoas que não se adaptam ao uso das lentes convencionais ou desejam corrigir seu grau de miopia, incluindo a correção de alta miopia, há uma alternativa: o uso de lente intraocular. 

O implante intraocular (ou implante intraocular para alta miopia) é também uma boa opção para quem quer evitar os efeitos colaterais da correção feita por meio de cirurgia a laser, como a síndrome dos olhos secos e halos de luz. 

A cirurgia é de rápida realização, fácil recuperação e tem como principal diferencial corrigir o grau por completo, além de durar toda a vida do paciente e ser reversível, caso o paciente queira ou tenha a indicação. Outro ponto de destaque é que pode ser realizada por um amplo número de pessoas com miopia, incluindo aquelas com ceratocone e alto grau.  

 Atenção constante aos olhos 

Independentemente do uso de lentes (e mesmo que não tenha realizado implante intraocular para alta miopia), lembre-se que os olhos são órgãos sensíveis e é preciso cuidado com hábitos que possam afetá-los. Evite coçá-los excessivamente (isso pode causar ceratocone), usar maquiagem vencida e até mesmo colírios de outras pessoas, pois isso pode gerar doenças oculares. 

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Tipos de tratamentos para o ceratocone

Apesar de não ser tão incomum, o ceratocone não é uma das doenças oculares mais conhecidas pelas pessoas. A estimativa é que atinja um a cada dois mil indivíduos, sendo que no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, cerca de 150 mil pessoas convivem com o problema.  

E você, já ouviu falar sobre o ceratocone?  

O que é ceratocone 

É uma enfermidade não inflamatória que afeta a córnea, camada fina e transparente situada na região anterior do globo ocular.  Uma córnea normal tem formato arredondado, quase esférico, o que faz com que as imagens sejam focalizadas corretamente. Quem tem ceratocone sofre uma deformação progressiva da região, tendo sua resistência e elasticidade alteradas, deixando-a mais fina e com formato cônico. Isso faz com que enxergue de forma distorcida, podendo levar ao desenvolvimento de altos graus de astigmatismo e miopia, comprometendo a visão. 

A causa é incerta, apesar de muitas pesquisas sobre o tema. Várias fontes sugerem que o ceratocone tem origem em diferentes fatores, como: genético, bioquímico, biomecânico ou ambiental, sendo que qualquer um deles pode gerar o gatilho para o início do ceratocone. O hábito de coçar bastante os olhos, por exemplo, costuma estar associado aos pacientes com a doença. 

O diagnóstico pode ser feito por exame clínico ou avaliações da córnea, como topografia computadorizada (estudo da curvatura) e paquimetria (análise de espessura), que permitem identificar a doença no início. 

 Tipos de tratamento 

O ceratocone não tem cura. Entretanto, felizmente existem tratamentos muito eficazes que permitem manter a qualidade de vida do paciente. Para ter acesso a técnicas com melhores resultados, é importante consultar um médico especialista, que avaliará o caso e indicará a melhor opção. 

De modo geral, na fase inicial da doença, a visão pode ser corrigida com o uso de óculos, que devem ser trocados frequentemente, à medida que a doença avança e o grau aumenta. Já na fase moderada, os óculos não garantem mais uma boa qualidade de visão, sendo necessário o uso de lentes de contato específicas para ceratocone ou o implante de anel intracorneano. Para os casos críticos, o tratamento baseia-se no transplante de córnea. 

 Correção de alta miopia  

Como vimos anteriormente, a alta miopia é um dos efeitos causados pelo ceratocone. Para tratar essa condição, as pessoas acometidas pela doença têm a opção do implante intraocular para alta miopia.  

Vale destacar que, diferentemente da miopia moderada, a cirurgia de correção a laser não é uma opção para os casos de grau elevado. Ainda, a cirurgia para correção de alta miopia não trata a doença ceratocone, mas sim um de seus efeitos colaterais (a miopia). 

Implante intraocular para alta miopia 

Além de tratar a alta miopia e melhorar a qualidade de vida das pessoas acometidas pela condição (seja ela efeito da ceratocone ou não), a cirurgia com lente intraocular reduz a necessidade de novos procedimentos no futuro, tendo resultados de longo prazo comprovados. Adicionalmente, apresenta menos riscos devido às suas características.  

Outro grande diferencial do implante de lentes para tratar a miopia é que os olhos submetidos à cirurgia a laser têm em média três vezes mais aberrações esféricas do que os olhos tratados com ela, resultando em uma visão de alta definição. Isso porque a cirurgia a laser gera alterações na estrutura da córnea, mudando muitas vezes o comportamento dos raios luminosos, sua refração e difração, causando distorção na nitidez da imagem.  

Por manter a estrutura ocular intacta, a cirurgia com lente intraocular também evita a Síndrome dos Olhos Secos e distorções na visão. 

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A importância de educar seus pacientes sobre o check-up frequente dos olhos

Quando se fala em check-up, o primeiro especialista que vem à mente dos brasileiros é o cardiologista, que costuma não apenas cuidar da saúde do coração, como também solicitar todos os exames e procedimentos para confirmar se a saúde do paciente está em dia. Essa prática é importante e essencial e deve, sim, ser feita anualmente. O grande problema é que no meio de todo esse processo, um órgão muito importante acaba sendo deixado de lado: os olhos.

Não é de hoje que a maior parte das pessoas só procura por um oftalmologista quando, de fato, tem algum problema a ser endereçado. Independente da gravidade, sendo uma miopia ou alguma patologia de caso cirúrgico, as pessoas não foram conscientizadas da importância de também se fazer o check-up dos olhos anualmente, procedimento que pode ajudar a identificar diversos problemas que afetam sua saúde e bem-estar. Fazer essa checagem possibilita a identificação de algumas anormalidades, como tumores, diabetes, hipertensão e até mesmo colesterol alto.

Além disso, muitos dos problemas que atingem a área dos olhos atuam de forma silenciosa e, muitas vezes, só são identificados em estágio avançado, como é o caso da catarata e do glaucoma. Este último, por exemplo, por ser um distúrbio causado pela alta da pressão intraocular, pode provocar lesões no nervo ótico e, se não tratado, pode levar à cegueira. Como em alguns casos o glaucoma pode ser hereditário, fazer o check-up dos olhos com um aparelho para medir pressão ocular é imprescindível para a prevenção e tratamento adequados antes de um possível agravamento do quadro.

Outro ponto importante é manter o consultório bem equipado com aparelhos inovadores e potentes, que ofereçam a devida tecnologia para cirurgias de glaucoma, catarata e vitrectomia. A Advance Vision traz ao mercado brasileiro inúmeros equipamentos tecnológicos que conseguem atender às mais diversas necessidades dos oftalmos. Plataformas como OS4, FAROS e CataRhex3 oferecem versatilidade, portabilidade, qualidade e segurança em procedimentos de alta performance.

Sobre a importância do check-up dos olhos

Para conscientizar seus pacientes, é essencial que o oftalmologista invista em formas de estreitar a relação, visando comunicá-los de forma clara e humanizada sobre a importância dos check-ups oftalmológicos recorrentes. Confira algumas dicas para colocar essa aproximação em prática:

● Tenha os dados e contatos dos seus pacientes sempre atualizados;

● Invista em uma plataforma de CRM própria para o setor de saúde, para facilitar o acesso a todo o histórico dos pacientes;

● Disponha de um sistema de agendamento fácil e simples para que tanto pacientes (ou responsáveis, no caso de menores de idade) quanto sua própria equipe possam acessar;

● Esteja presente também fora do consultório: utilize ferramentas como e-mail marketings/newsletters e até mesmo as redes sociais.

Boas relações interpessoais alinhadas à tecnologia formam o conjunto para se tornar um profissional completo e cada vez mais alinhado às boas práticas do mercado. Para manter seu consultório atualizado com o que existe de mais especializado e potente em termos de equipamentos oftalmológicos, conte com a Advance Vision. Entre em contato com a equipe comercial para saber mais sobre as tecnologias disponíveis.

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Estudo revela que miopia também pode ter relação com alta escolaridade

Quanto mais a ciência evolui, mais descobrimos e aprendemos sobre o corpo humano e as doenças que o acometem. A miopia, uma das doenças dos olhos mais comuns,  é caracterizada pela dificuldade de enxergar à distância, que é também o sintoma mais evidente. Além deste, o míope também pode sentir fortes dores de cabeça e a necessidade de apertar as pálpebras para ver claramente.  

Devido à incidência elevada, a miopia segue sendo estudada pela comunidade médica. Fruto disso são as evoluções de tratamento – como o uso de lente intraocular para correção da miopia - e as descobertas sobre sua origem, que tem grande fator genético. 

Além do fator genético, recentemente um estudo identificou outras cinco variantes que aumentam o risco de miopia em adultos quando relacionadas a altos níveis de escolaridade, que implicam em mais tempo dedicado aos estudos e pouco tempo de ar livre. 

Saiba mais sobre o estudo que analisa o que causa miopia 

Realizado pela Universidade de Cardiff e publicado na revista Plos Genetics, ele teve como base as informações de mais de 340 mil pessoas do Reino Unido. Seus resultados mostraram que essas cinco variantes genéticas aumentam gradativamente o perigo de miopia conforme o grau de escolaridade da pessoa, principalmente as que possuem nível superior. Interessante, não? 

Dos cinco genes verificados, três nunca haviam sido identificados, enquanto os outros já haviam sido mapeados em levantamentos epidemiológicos do leste da Ásia, onde aproximadamente 80% das crianças desenvolvem a miopia, contra 30% dos ocidentais, segundo os autores.  

Segundo o principal autor do estudo, algumas pesquisas realizadas encontraram 450 genes que podem ser relacionados com a miopia. Mas, para seu estudo, um grande banco de dados genético e de saúde do Reino Unido foi utilizado, contemplando dados que vão além das condições médicas, como a escolaridade dos participantes. Assim, foi possível buscar variantes que, ao serem relacionadas com maiores níveis de escolaridade, teriam a chance de aumentar a suscetibilidade das pessoas à doença visual. 

O autor destaca que a pesquisa não foi determinante, reforçando a necessidade de novos estudos para entender com mais detalhes a conexão entre tais características genéticas e os hábitos de vida. Porém, vale destacar que isso não minimiza a importância das descobertas, que são inéditas. 

Como mencionado, o estudo foi realizado no Reino Unido e as variantes podem ser diferentes em outros locais do mundo. Há muito a se descobrir e aprender sobre o que causa miopia. 

Felizmente, o que se sabe atualmente já ajuda significativamente a melhora da qualidade de vida das pessoas que têm a condição, exemplo disso é a cirurgia de correção da miopia, que pode até mesmo solucionar casos de graus elevados com o uso de lentes intraoculares.  

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Como a exposição ao sol pode afetar os olhos

Não é de hoje que ouvimos falar sobre os danos que a exposição prolongada – e sem proteção – ao sol pode gerar na pele do rosto e do corpo. Isso inclui o Melanoma, câncer mais letal que acomete a pele, sendo responsável por 75% dos casos de morte devido ao câncer nesse órgão.  

Hoje nosso alerta vai além disso: os danos causados aos olhos pelos raios UV. É isso mesmo, não é só a pele que sofre com a exposição desprotegida ao Sol.  

Danos aos olhos: dentre eles, causa catarata   

A luz emitida pelo sol é composta por ondas eletromagnéticas de diferentes comprimentos. Juntas, elas são chamadas de espectro luminoso e a luz que enxergamos a olho nu é uma pequena parte desse conjunto. Há luzes que não são possíveis de se observar, como a ultravioleta.  

O problema fica justamente na radiação que não enxergamos e seus danos variam conforme o grau de exposição ao Sol. A exposição a quantidades excessivas de radiação UV por um curto período pode causar ceratite, que é uma ‘queimadura’ da córnea, causando dor, vermelhidão, lacrimejamento, fotofobia e sensação de areia nos olhos.  

A exposição prolongada, por sua vez, causa catarata por aumentar a possibilidade do desenvolvimento dessa doença, assim como de pterígio, câncer de pele nas pálpebras, lesões na retina (degenerações) e complicações para alguns tipos de cirurgias refrativas corneanas.  

Como evitar  

É importante considerar que os efeitos da radiação UV sob a pele são cumulativos. Com isso, quanto mais você se expõe a ela, maiores serão os riscos de, com o tempo, surgirem os problemas de visão mencionados acima e que podem, inclusive, se agravar, como é o caso da cegueira por catarata. 

Assim, é recomendado usar óculos escuros de boa qualidade e que ofereçam proteção adequada aos olhos durante todo o ano, não apenas no Verão. Para acertar na escolha, saiba que devem ter filtros UV, camada protetora que pode ser aplicada a óculos de grau e de sol, oferecendo mais conforto e segurança a quem usa.  

E lembre-se: a utilização de óculos de sol com proteção UV é importante para todos: crianças, adultos e idosos.  

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Alta miopia cresce no Brasil. Saiba o que pode causar e como tratar

O nome “miopia” faz parte de nosso dia a dia, não é mesmo? Mas você sabe o que ela é tecnicamente?  

A miopia é um distúrbio visual caracterizado por um globo ocular mais longo, o que provoca a formação da imagem antes que a luz chegue até a retina. Com isso, gera a dificuldade de enxergar à distância, deixando embaçada a imagem dos objetos que estão longe. 

A doença pode atingir níveis mais graves, com casos que passam dos 6 graus de refração, o que é chamado de alta miopia. Nestes casos, os sintomas costumam se manifestar com mais intensidade. Isso gera dificuldades para a realização de algumas tarefas cotidianas, como tomar banho, cozinhar e praticar determinados esportes (futebol e natação, por exemplo). Em alguns casos, limita também o campo de trabalho da pessoa.  

Cenário preocupante: o aumento dos casos 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a miopia é um dos problemas de saúde pública que mais cresce no mundo. A projeção é de que metade da população mundial seja míope em 2050. E o mais alarmante: a alta miopia em alguns países está aumentando mais que a moderada ou baixa dificuldade de enxergar. Este é o caso do Brasil, infelizmente. Segundo a organização, a estimativa é que entre 2020 e 2040 o número global de altos míopes aumente 74%, passando de 399 milhões para 695 milhões. Neste mesmo período o número de brasileiros com alta miopia deve aumentar 84.8%, passando de 6,6 milhões para 12,2 milhões. 

 Como lidar com a alta miopia 

A alta miopia pode se desenvolver em função de componente genético, mas o aumento dos casos também tem relação com o hábito da população, que passa cada vez mais tempo em frente as telas. Para quem ainda não desenvolveu a doença, a prevenção é uma grande aliada para minimizar seus riscos, evitando a exposição exagerada a dispositivos como computadores e celulares. 

Quem já convive com a alta miopia tem alterativa. Lentes de contato são a primeira solução que o esse paciente adota para a correção da alta miopia, mas existem riscos e desvantagens em seu uso, como a possibilidade de desenvolver síndrome do olho seco e até mesmo alguma infecção ou inflamação no olho por conta da má higiene e manutenção da lente. 

Para quem já está com o grau estabilizado, a cirurgia de correção com lente intraocular para alta miopia deve ser considerada. Felizmente, o mercado brasileiro oferece opções de alto nível, como a Evo Visian ICL, que garante eficácia por conta da excelente biocompatibilidade com os tecidos do olho humano e qualidade superior de visão  

Correção da alta miopia 

O procedimento com lente intraocular para alta miopia garante mais de 90% de satisfação entre os pacientes e entrega um resultado mais efetivo e superior ao conquistado com a cirurgia convencional a laser, que muitas vezes não é possível em pacientes de alto grau. 

A cirurgia para correção da alta miopia é de rápida realização, fácil recuperação e tem como principal diferencial corrigir o grau por completo, além de durar toda a vida e ser reversível, caso o paciente queira ou tenha a indicação.  

Consulte um profissional 

Busque um oftalmologista certificado para saber mais sobre o procedimento e realizar todos os exames necessários. A cirurgia para correção da alta miopia com lente intraocular pode ser feita em pessoas de 21 a 60 anos que possuem cristalino. Sua aplicação pode corrigir a visão de pacientes com grau de dioptria entre -6 e -18. 

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5 hábitos que podem acelerar problemas de visão

Um hábito é uma rotina de comportamento, algo que aprendemos e, por fazer repetidas vezes, acaba se tornando de execução automática. Muito se fala sobre hábitos saudáveis e como desenvolvê-los para beneficiar a saúde, a produtividade e o dia a dia em geral. Quem nunca viu uma dica nas redes sociais sobre isso, não é mesmo?  

Mas você sabia que um hábito também pode ser algo negativo? 

Hábitos negativos 

É isso mesmo, existem hábitos que podem prejudicar a saúde ocular, como fumar. Pode parecer óbvio, mas vale ser destacado. A parte mais surpreendente dos hábitos negativos está na dificuldade de deixá-los de lado e, principalmente, nos que não sabemos que fazem mal. Alguns deles impactam diretamente na saúde dos olhos, prejudicando a visão e causando doenças como mudanças de níveis de miopia, catarata precoce e alteração da pressão intraocular. Saiba quais são.  

1.Uso de telas por muitas horas 

Celulares, computadores e tantas outras ferramentas viraram praticamente uma extensão de nosso corpo. Mas o uso excessivo desses dispositivos demanda muito de nossa visão de perto, deixando a de longe sem uso. Isso traz consequências, como o desenvolvimento da miopia, cada vez mais comum em crianças e adolescentes. Além de estimular o desenvolvimento da doença, o hábito das telas pode alterar os níveis de miopia, aumentando o grau do paciente. 

Outros danos são causados pelo uso das telas, como o risco aumentado para o desenvolvimento da síndrome do olho seco, que é uma anomalia na produção ou na qualidade das lágrimas. Entre os principais sintomas estão ressecamento da superfície do olho, vermelhidão, ardor e coceira. 

Se não pode minimizar o uso das telas, para evitar esses problemas, descanse os olhos a cada 20 minutos (olhe para o horizonte, por exemplo) e pisque mais vezes para lubrificar a superfície ocular. 

2. Levar as mãos aos olhos e coçá-los de forma frequente 

Você já deve ter notado alguém que vive com as mãos nos olhos, certo? Fazer isso e coçar os olhos de forma frequente são um dos piores hábitos para a saúde ocular. As mãos estão em contato com muitas superfícies e objetos e, por isso, há grande risco de levar para os olhos vírus, bactérias, protozoários e partículas que podem causar doenças oculares e sistêmicas. 

Além disso, ao coçar os olhos o atrito pode causar ceratocone, doença que afeta a córnea e pode alterar a acuidade visual, entre outras consequências. Há também o risco do desenvolvimento de uma ptose palpebral, lesão no músculo responsável pelo movimento de abrir e fechar os olhos, fazendo com que a pálpebra sofra uma queda, recobrindo uma parte maior da córnea.  

Em caso de coceira frequente, é importante consultar um oftalmologista para entender a causa. E mantenha sempre as mãos higienizadas. 

3. Usar produtos vencidos ou de má qualidade 

Qualquer produto que for aplicado na face, principalmente nos olhos, precisa ter uma boa procedência. A região é porta de entrada para nosso corpo, além de ser um órgão sensível. Isso vale para maquiagens, cremes e qualquer outro item de beleza ou higiene. O uso de produtos vencidos, estragados ou de má qualidade podem gerar consequências sérias, como irritação ou alergia, descamação da pálpebra, conjuntivite e blefarite, doença ocular causada por bactérias que provoca vermelhidão, ardência, coceira e sensação arenosa na vista. 

4. Usar colírios sem prescrição médica 

O hábito da automedicação é bastante presente no Brasil e os colírios são uns dos preferidos para isso, o que é muito perigoso. Um dos principais usos é para diminuir a vermelhidão dos olhos, com os colírios descongestionantes. Eles atuam por meio da contração dos vasos sanguíneos do globo ocular, fazendo com que a vermelhidão melhore. Porém, o uso frequente desses fármacos leva a um efeito rebote, fazendo com que sejam necessárias doses cada vez maiores. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos perdem a elasticidade. 

Há, ainda, aqueles que contêm corticoide na fórmula, por exemplo, e podem até mesmo levar a um episódio agudo de glaucoma e provocar catarata precoce. 

Caso você apresente qualquer sintoma, como vermelhidão ocular de forma frequente, procure um oftalmologista. Os colírios não são inofensivos e devem ser usados sob recomendação médica. 

5. Não passar por consulta oftalmológica anualmente 

Por último, mas não menos importante, está o hábito de não procurar um médico de forma recorrente, nesse caso o oftalmologista. Costumamos buscar um especialista apenas em caso de sinais de doença ou desconfortos, mas é fundamental fazer consultas e exames de rotina. Quando o assunto é com os olhos, a falta de disciplina é ainda maior em relação a isso, principalmente quando a pessoa não tem problemas de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo. 

Fazer avaliações oftalmológicas frequentemente é importante para acompanhar fatores como a pressão intraocular, identificar problemas como a catarata precoce e monitorar os níveis de miopia, que podem surgir ou sofrer alterações no caso de quem já identificou a doença.  

Reveja seus hábitos para evitar ou retardar o aparecimento de problemas oculares. 

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Por que fumantes têm mais chances de desenvolverem doenças oculares?

Não é de hoje que os malefícios do hábito de fumar são conhecidos e divulgados por entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS), não é mesmo? Podemos até arriscar e afirmar que a maioria da população sabe que é algo prejudicial à saúde, incluindo quem faz uso do cigarro. De acordo com instituição, o tabagismo é a maior causa evitável de mortes em todo o mundo. Todo o funcionamento do nosso sistema é afetado pelas toxinas do tabaco presente no cigarro. 

O que talvez muitas pessoas ainda não saibam é que o vício pode também prejudicar os olhos, uma das áreas mais sensíveis do nosso corpo, causando pressão alta dos olhos e até glaucoma. Você sabia? 

Consequências do cigarro 

A fumaça liberada pelo cigarro vai em direção aos olhos, comprometendo a transparência do cristalino, que funciona como uma espécie de lente. Com o passar do tempo, pode favorecer ou acelerar o processo de opacificação dessa estrutura ocular. Esse dano na estrutura ocular traz consequências e elas podem afetar inclusive quem já parou de fumar mesmo depois de 15 a 20 anos. 

A Catarata é uma delas. Apesar de ser uma doença relativamente “comum”, tem três vezes mais chances de se desenvolver em pessoas que fumam. O Glaucoma, uma das maiores causas de cegueira no mundo, é outra doença que pode ser potencializada pelo tabaco, pois o fumo contribui para a obstrução de veias e vasos sanguíneos em geral, o que colabora para o aumento da pressão intraocular (pressão alta dos olhos). Além disso, trata-se de um hábito que pode tornar as paredes das veias mais rígidas, dificultando a circulação. 

Fumar também está relacionado ao risco de aumento de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), que causa visão embaçada, distorção e pode chegar à perda de visão. 

Para as pessoas com sintomas de olho seco, o hábito é agravante. A fumaça do cigarro os piora e o tabaco, por sua vez, afeta a circulação sanguínea, diminui a quantidade de antioxidantes no sangue e prejudica a visão.  

A ciência segue estudando os efeitos do tabaco no corpo humano e as descobertas não param por aí! Um estudo da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, e da Universidade Federal da Paraíba revelou que quem fuma pelo menos 20 cigarros por dia teria sua visão prejudicada no que diz respeito à capacidade de distinguir cores e contrastes dos objetos, diminuindo-a.  

Atenção redobrada 

Cuidar da visão é algo importante para todos. Mas, por tudo isso citado aqui, quem mantém o hábito do uso de cigarros deve estar ainda mais atento à saúde dos olhos. Manter uma rotina de visitas ao oftalmologista é fundamental. 

Quer viver sem o cigarro?  

A melhor dica é não começar, pois deixar o vício é um processo difícil. Segundo a Secretaria do Estado da Saúde de SP, Incor e Inca, 95% dos fumantes precisam de ajuda para deixar o vício. Se esse é seu caso, um dos caminhos é o Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), da Secretaria da Saúde. 

Evite fumar e cuide-se! 

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Conheça os benefícios da cirurgia de catarata e saiba como se preparar

A catarata é uma lesão ocular que deixa opaco o cristalino (lente localizada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem), o que compromete a visão, deixando-a embaçada.  

Ela pode ser congênita (o que é raro) ou adquirida com o passar dos anos, uma vez que sua principal causa é o envelhecimento. E sua evolução tende a ser lenta, podendo afetar primeiro um dos olhos e o outro depois de algum tempo. Assim, a dificuldade de enxergar aumenta progressivamente, evoluindo, às vezes, até a cegueira. Outros sintomas possíveis são visão dupla, sensibilidade à luz e imagens distorcidas.  

Com isso, quem tem catarata pode enfrentar dificuldade para dirigir, ler, andar e até mesmo relatar quedas frequentes e que as cores estão desbotadas.  

Cirurgia de catarata 

Felizmente há tratamento para a catarata, mas sua solução é apenas cirúrgica. O procedimento é simples, rápido e feito sob anestesia local, visando substituir o cristalino danificado por uma lente para catarata que recupera a função perdida.  

Essa lente artificial pode ser de vários tipos e corrigir diferentes problemas de visão, como implantar lentes especiais que permitem corrigir a miopia e eliminar o uso de óculos. A Evo Visian ICL, por exemplo, garante eficácia por conta da excelente biocompatibilidade com os tecidos do olho humano e qualidade superior de visão.  

O cristalino pode ser retirado inteiro ou por uma técnica chamada facoemulsificação (um aparelho tritura e aspira o cristalino), que tem a vantagem de exigir um corte menor e, em geral, sem suturas. 

Aliada contra a demência 

Além de retomar a visão, a cirurgia de catarata é uma aliada para diminuir as chances do desenvolvimento de demência em idosos. Segundo estudo publicado no JAMA Internal Medicine, idosos submetidos à cirurgia de catarata para melhorar a visão têm 30% a menos de probabilidade de desenvolver a doença. 

Isso pode acontecer, pois as pessoas que perdem a visão geralmente ficam menos ativas e, portanto, recebem menos estimulação mental. Ou, ainda, pode ser devido a um efeito que a catarata tem nas cores que atingem a retina na parte posterior do olho. 

Você tem catarata e se interessou pela cirurgia? Prepare-se! 

Antes de tudo, é imprescindível consultar um oftalmologista de confiança para uma avaliação e realização de todos os exames necessários para a cirurgia e implantar uma lente para catarata. Ao considerar uma cirurgia, pesquise bastante sobre o assunto e tire todas as suas dúvidas com o profissional escolhido.  

Outra dica relevante é conversar com quem já passou pelo procedimento, afinal é uma cirurgia que requer cuidados no pré e pós-operatório. Além disso, conhecer a experiência de outras pessoas passará segurança sobre o impacto positivo que causará em sua qualidade de vida.  

Ao partir para a ação, os preparativos serão indicados por seu cirurgião. Alguns deles são: garantir dois dias de folga antes da cirurgia e outro para a recuperação, não consumir bebidas alcoólicas 24h antes, realizar jejum de oito horas e utilizar roupas limpas e confortáveis. 

Após um breve período de observação na clínica, você poderá retornar para casa. Lá deverá descansar e não levantar pesos, evitando que a pressão ocular aumente. É comum se sentir atordoado devido à anestesia e enxergar halos e brilhos. Com o tempo, esses sintomas irão desaparecer. 

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