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Crianças e telas: 5 dicas para protegê-las dos riscos

Há poucos anos, em um passado nada distante, era comum nos espantarmos com a destreza com a qual crianças lidavam com tecnologias, principalmente com os smartphones. Atualmente isso é tão comum que não há espanto ao ver um pequeno acessando vídeos nos aparelhos de seus pais, por exemplo.  

Essa mudança traz muito além do que um comportamento que se altera conforme as evoluções de nossa sociedade. Principalmente quando falamos de tela, o tempo dedicado a elas pode trazer efeitos negativos, como a miopia infantil, por isso o excesso de uso deve ser um ponto de alerta para os pais e responsáveis por crianças.  

Nas linhas que seguem falaremos mais sobre isso, os limites de uso recomendados e algumas dicas para lidar com a relação entre crianças e telas. 

Crianças, o uso de smartphones e tablets e suas consequências 

De acordo com a pesquisa “Crianças Digitais”, realizada pela Kaspersky em parceria
com a CORP em 2020, 73% das crianças no Brasil recebem seu primeiro smartphone ou tablet antes dos 10 anos. Surpreendentemente, 49% delas começam a utilizá-los antes dos 6 anos. E, na ocasião da pesquisa, 18% das crianças no Brasil passavam mais de 4 horas diárias conectadas à internet.  

Esses números destacam a presença significativa da tecnologia na vida das crianças e a elevada quantidade de tempo que ela ocupa. Considerando nosso contexto atual e os acontecimentos dos últimos anos (pandemia), essa frequência de uso pode ter aumentado desde então. 

Além dos riscos que o uso da internet pode apresentar para a segurança dos pequenos, se feito sem a supervisão adequada, há os danos à saúde física e emocional. Uma pesquisa da Universidade Federal do Ceará publicada em 2021 mostrou que cada hora adicional de tempo de tela associa-se a menores níveis nos domínios de comunicação infantil, de resolução de problemas pessoais-sociais e do desenvolvimento. O estudo é realizado anualmente com 3.000 crianças desde 1987. 

A saúde física também pode ser comprometida. Um levantamento recente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) alerta para o avanço dos casos de miopia infantil e nos adolescentes – a taxa de progressão desse distúrbio visual cresceu em 70% dos pacientes de 0 a 19 anos a partir de 2020. E para 75% dos oftalmologistas consultados, a causa principal é a exposição aumentada dos jovens às telas de equipamentos eletrônicos. 

Há, ainda, várias outras possíveis consequências para a saúde e o bem-estar, incluindo transtornos mentais (como ansiedade e depressão) e de sono e alimentação, irritabilidade, queda no rendimento escolar, e dificuldade nas relações sociais pessoais, levando ao isolamento. 

Tempo de tela recomendado por idade: 

Lidar com os anseios das crianças pela diversão com as telas não é tarefa fácil e limitá-los totalmente também pode não ser o melhor caminho para muitas famílias, mas não há dúvidas que o controle é fundamental. 

Para melhor compreender os impactos do uso de telas e apoiar os pais e responsáveis nesse assunto, várias entidades médicas conduziram estudos e forneceram recomendações. Confira abaixo as principais diretrizes e recomendações. 

 

AAP (Academia Americana de Pediatria): 

  • Menores de 18 meses: evitar o uso de telas, com exceção de videochamadas para fortalecer laços afetivos. 
  • De 18 a 24 meses: usar mídia por períodos curtos, com programas de alta qualidade, e assistir com a criança para ajudá-la a compreender o que está sendo exibido. 
  • De 2 a 5 anos: limite de 1 hora por dia, com acompanhamento dos pais para focar em programas de alta qualidade. 
  • A partir dos 6 anos: não há uma limitação rígida de tempo, mas os pais devem estabelecer limites consistentes, considerando outras atividades da criança e garantindo o sono adequado. 

SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria): 

  • Crianças menores de 2 anos: evitar a exposição a telas, mesmo que de forma passiva. 
  • Entre 2 e 5 anos: limitar a uma hora por dia, com supervisão de um adulto. 
  • Entre 6 e 10 anos: limitar o tempo de tela a uma ou duas horas por dia, com supervisão. 
  • Entre 11 e 18 anos: manter a exposição às telas entre 2 e 3 horas por dia, com supervisão, evitando atividades noturnas em detrimento do sono. 

 

OMS (Organização Mundial de Saúde): 

  • Até 1 ano: não é recomendado contato com telas. 
  • 1 ano: evitar tempo sedentário nas telas, priorizando programas educacionais ou que estimulem atividades. 
  • 2 anos: limite de até uma hora, mas sempre minimizando o tempo. 
  • 3 a 4 anos: o tempo sedentário não deve ultrapassar uma hora. 

É importante lembrar que todas as entidades enfatizam que o tempo de tela deve ser
encerrado aproximadamente duas horas antes de dormir, e que não devem ser
usadas durante as refeições e outras atividades. 

5 dicas para proteger as crianças durante o uso 

Elencamos algumas dicas para ajudar na gestão da relação entre crianças, telas e tecnologias: 

  1. Siga as recomendações das entidades de saúde em casos de exposição às telas, com tempo definido conforme a idade. 

 

  1. Não permita que os pequenos acessem conteúdo sem acompanhamento, isso ajuda a evitar materiais impróprios e faz com que o tempo na tela gere aprendizado e interação com os pais ou responsáveis. Ainda, use tecnologias de controle parental para limitar e monitorar os conteúdos acessados. 
  1. Estimule a realização de outras atividades, como brincadeiras ao ar livre e educativas, para que a criança reconheça que há inúmeras alternativas para diversão. 
  1. Seja exemplo: também controle seu tempo de uso de telas e aproveite o tempo com as crianças para atividades diferentes. 
  1. Mantenha um acompanhamento médico constante e atenção a qualquer sinal de alteração de comportamento ou saúde. O teste do olhinho, por exemplo, identifica muitas doenças, como retinoblastoma. 

 

Independentemente da idade da criança, tenha sempre em mente que o controle sobre o tempo de tela é fundamental para seu desenvolvimento saudável. É importante estabelecer limites e incentivar outras atividades saudáveis para equilibrar o uso da tecnologia. Afinal, a tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa quando usada de forma consciente e moderada, sendo cada vez mais presente no dia a dia dos pequenos conforme crescem e se desenvolvem. 

 

 

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Problemas de visão podem dificultar socialização infantil. O que fazer?

Não há dúvidas de que todos os sentidos sejam importantes para um ser humano. Mas, quando o assunto é relacionado às crianças é preciso um olhar bastante atento à visão. Esse sentido é um dos mais essenciais para o desenvolvimento dos pequenos por desempenhar um papel fundamental na aprendizagem, exploração do mundo e na socialização.  

Além dos sintomas mais populares, como dores de cabeça, dificuldade de aprendizagem, coceira nos olhos e lacrimejamento, as questões não tratadas ou mal resolvidas de visão podem gerar danos emocionais para as crianças, especialmente na primeira infância. Esse é um ponto pouco conhecido ou lembrado, mas que precisa ser destacado, uma vez que não enxergar bem pode afetar o comportamento, gerando um grande desafio para a socialização infantil. 

Por isso, toda atenção à visão infantil é fundamental. O teste do olhinho, as consultas e os exames de rotina são de suma importância para identificar problemas e doenças como a miopia infantil e o retinoblastoma 

Comportamento infantil e sinais de alerta 

É natural que algumas crianças sejam introvertidas e tímidas, afinal são traços de personalidade que variam de pessoa para pessoa. Porém, é importante que pais e responsáveis fiquem atentos a mudanças significativas no comportamento infantil, pois podem indicar questões relevantes a serem tratadas. 

O alerta surge quando há grande variação. Ou seja, uma criança normalmente alegre passa a ficar mais quieta e triste, sem motivo aparente. Ou quando um pequeno antes focado e calmo começa a demonstrar impaciência, irritação e ansiedade. Nesses casos, é preciso buscar a orientação de um profissional de saúde.  

Assim, depois de uma investigação médica e caso as mudanças de comportamento não estejam associadas a algum transtorno psicológico evidente, é recomendado marcar uma consulta oftalmológica. Problemas de visão podem estar afetando a criança e seu bem-estar de forma sutil, sem que ela mesma identifique ou consiga comunicar isso. 

Acompanhamento constante é fundamental 

É importante salientar que, mesmo que seu pequeno não apresente sinais ou sintomas de problemas de visão, é indispensável que crianças sejam examinadas por um oftalmologista no primeiro ano de vida, entre seis e doze meses, e depois entre três e cinco anos de idade. Essa orientação faz parte das diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP).  

O desenvolvimento da visão da criança acontece até os sete anos, por isso é desejável que o diagnóstico e o tratamento de doenças oculares que comprometam isso sejam realizados prematuramente. Nesse contexto, o teste do olhinho é um dos recursos usados pelos oftalmologistas para avaliar a visão e detectar doenças como o retinoblastoma. Exija que seus filhos ou crianças pelas quais é responsável passem por ele. 

O teste do olhinho realizado com a tecnologia RetCam, por exemplo, pode identificar um elevado número de enfermidades nos recém-nascidos, como retinopatia da prematuridade, retinoblastoma, hemorragia de retina, zika congênita, córnea opaca e catarata congênita. Isso é possível graças à sua inovação e imagens precisas, que permitem uma visualização detalhada das estruturas do fundo do olho. 

Uma visão nítida e saudável é fundamental para que possam explorar o mundo, interagir com os outros e se desenvolver plenamente. Cuidar da saúde ocular das crianças desde cedo é um investimento no seu bem-estar e sucesso futuro. Lembre-se sempre de que a visão é mais do que apenas enxergar, é a chave para a descoberta e a conexão com o mundo ao redor. 

Cuide da visão de seus pequenos! 

 

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De Olho nos Olhinhos: da conscientização ao investimento

A campanha “De Olho nos Olhinhos” foi criada por Daiana Garbin e Tiago Leifert, após sua filha Lua receber o diagnóstico de retinoblastoma aos 11 meses de idade. Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da saúde ocular infantil e o diagnóstico precoce da doença, o casal começou a compartilhar sua história e os desafios enfrentados durante o tratamento da filha. 

 

Retinoblastoma: quais os riscos se não identificada precocemente? 

Por se tratar de um tumor ocular que afeta crianças entre 0 e 5 anos, a retinoblastoma é uma condição grave que, se não descoberta a tempo, pode trazer inúmeros riscos à saúde. Quando diagnosticada precocemente e tratada em centros de referência de forma adequada, as chances de cura da retinoblastoma podem chegar a 90%. No entanto, na maioria dos casos, o câncer não é descoberto a tempo e, por estar em um estágio já bastante avançado, as chances de recuperação diminuem drasticamente.  

 

No Brasil, muitas crianças só vão ao oftalmologista pela primeira vez quando já estão em idade de alfabetização e, por isso, é essencial que médicos da especialidade, bem como maternidades e centros de pediatria conscientizem a população sobre a importância do teste do olhinho ser feito logo no primeiro mês de vida. O exame pode ajudar no diagnóstico precoce não apenas da retinoblastoma, como de quaisquer outras doenças oculares que podem impactar a vida da criança no longo prazo.  

 

Para ajudar a reverter esse cenário, a campanha “De Olho nos Olhinhos” tem o apoio de várias entidades médicas e científicas, incluindo a Associação Médica Brasileira, Advance Vision, o Conselho Federal de Medicina, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a Sociedade Brasileira de Pediatria, dentre outras.  

 

Como a tecnologia pode ajudar? 

Um dos equipamentos mais importantes na prática oftalmológica é o retinógrafo digital, sendo um aliado poderoso na detecção precoce de problemas oculares em crianças. Além disso, o aparelho também permite uma avaliação detalhada da retina por meio de fotografias, tornando possível identificar anormalidades e sinais precoces de condições como o retinoblastoma. 

 

No Brasil, a Advance Vision é a empresa responsável pela comercialização do Retcam Envision, um retinógrafo digital de última geração e tecnologia de ponta que consegue uma visualização detalhada das estruturas do fundo do olho e ajuda em diagnósticos mais precisos, permitindo o registro e acompanhamento das imagens ao longo do tempo, o que é valioso para monitorar o progresso e a eficácia do tratamento. 

 

A compra de um retinógrafo pode ser um ótimo investimento para hospitais e grandes centros de oftalmologia que buscam aprimorar a precisão nos diagnósticos. O equipamento não apenas agrega valor a essas entidades, como também ajuda a reforçar o comprometimento com a saúde e o bem-estar dos pacientes. Essa é uma das melhores formas de contribuir para a detecção precoce de doenças, como o retinoblastoma e trazer mais qualidade de vida para as crianças e suas famílias. 

 

Por isso, aqui na Advance Vision, encorajamos todos os profissionais a se envolverem nessa campanha e, se possível, considerar o investimento em um retinógrafo digital para aprimorar sua prática oftalmológica. Juntos, podemos garantir que mais crianças tenham acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado, protegendo sua visão e suas vidas. 

 

Para maiores informações sobre a campanha “De Olho nos Olhinhos”, visite o site oficial e siga as redes sociais do casal Tiago Leifert e Daiana Garbin. 

 

E lembre-se: cuidar da visão das crianças é investir em um futuro saudável e brilhante. E nós da Avance Vision podemos te ajudar nisso. Entre em contato com nossa equipe para orçamentos e mais detalhes dos nossos equipamentos. 

 

 

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Cuidando dos Olhos na Primeira Infância: Práticas Recomendadas para Pais e Professores

 

A saúde ocular na primeira infância é fundamental para o desenvolvimento visual e o bem-estar geral das crianças. Assim, os cuidados com a visão infantil não podem ser deixados de lado. 

Os pais e professores desempenham um papel importante na preservação da visão dos pequenos nesta fase crucial. Com atenção ao desenvolvimento desse sentido, essas pessoas podem verificar pontos de alerta e, assim, até mesmo colaborar com o diagnóstico precoce de doenças, algo fundamental para aumentar as possibilidades de tratamento e cura. 

Se você convive com pequenos, é importante que se informe sobre esse tema! Por isso, pensando em apoiar pais e responsáveis, compartilharemos práticas recomendadas e informações valiosas para cuidar dos olhos na primeira infância. Confira abaixo. 

Tome nota: Cuidados com a visão infantil 

Olhos atentos para dicas de cuidados com a visão infantil: 

  • Agende exames oftalmológicos regulares 

O primeiro exame essencial é o teste do olhinho, realizado na criança recém-nascida ainda na maternidade. Paralelamente a isso, consultas oftalmológicas regulares são essenciais para monitorar a saúde ocular das crianças. Recomenda-se realizar o primeiro exame por volta dos seis meses de idade, seguido por exames adicionais conforme orientação médica. Essas avaliações ajudam a identificar precocemente problemas visuais e a iniciar o tratamento, se necessário. 

  • Mantenha uma alimentação saudável 

Uma dieta equilibrada é benéfica para a saúde dos olhos das crianças. Para isso, inclua no dia a dia alimentos ricos em nutrientes, como vitamina A, C e E, ômega-3 e zinco. Exemplos de alimentos saudáveis incluem cenouras, laranjas, vegetais de folhas verdes, peixes, ovos e nozes. Esses nutrientes desempenham um papel importante na saúde ocular e no desenvolvimento visual adequado. 

  • Estimule o tempo de brincadeiras ao ar livre 

Incentive as crianças a passarem tempo ao ar livre, brincando e explorando o ambiente externo. A exposição à luz natural e ao ar livre tem benefícios para a saúde ocular, ajudando a reduzir o risco de miopia. No entanto, lembre-se de proteger os olhos das crianças com óculos de sol apropriados e um chapéu de aba larga para evitar a exposição excessiva aos raios UV. 

  • Promova pausas durante o uso de dispositivos eletrônicos 

Na era digital, é importante monitorar o tempo que as crianças passam em dispositivos eletrônicos, como tablets e smartphones. Caso sua criança interaja com esses elementos, estimule pausas regulares e estabeleça limites para a exposição a telas, pois o uso excessivo pode levar à fadiga ocular e a problemas visuais como a miopia. Durante essas pausas, encoraje atividades que envolvam o uso dos olhos em diferentes distâncias, como ler um livro físico ou brincar ao ar livre.  

E lembre-se: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças de zero a dois anos não devem ser expostas a telas devido ao período de desenvolvimento neural e cognitivo. Conforme o crescimento, a orientação varia: de 2 a 5 anos devem ser limitadas a aproximadamente uma hora por dia; a partir dos 5 anos o acesso dever ser de duas horas e com monitoramento de conteúdo devido à influência emocional que alguns conteúdos podem exercer. 

  • Garanta uma boa iluminação 

Mantenha ambientes bem iluminados para facilitar a leitura e outras atividades que exijam foco visual. Evite a exposição à iluminação excessivamente brilhante ou muito fraca, pois isso pode colocar estresse adicional nos olhos das crianças. Além disso, em caso de uso de telas de dispositivos eletrônicos, evite o brilho excessivo ajustando essa função e usando filtros de luz azul, se necessário.  

  • Esteja atento a sinais de problemas visuais 

Fique atento a queixas e possíveis sinais de problemas visuais, como olhos lacrimejantes, vermelhos ou irritados, coceira, sensibilidade à luz, dificuldade de focar, piscar excessivo, desalinhamento dos olhos ou dificuldade de acompanhar objetos em movimento. Se observar algum desses sintomas, procure um oftalmologista para uma avaliação mais detalhada. 

Não tenha medo de exagerar nos cuidados 

O ponto de partida dos cuidados com a visão infantil é o teste do olhinho. Mas lembre-se, é somente a primeira medida e há muito que pode ser feito para complementar os cuidados, como vimos acima.  

Atente-se às consultas, exames regulares e a qualquer sinal de alerta da criança, seja ele físico ou comportamental. E tenha sempre em mente que cada criança é única, portanto, é importante adaptar essas práticas às necessidades individuais e buscar orientação profissional quando necessário.  

Ao cuidar dos olhos das crianças, estamos investindo em seu futuro e bem-estar visual. Fique de olho e cuide de seus pequenos! 

 

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Dicas para Levar Bebês e Crianças Pequenas para Exames Oftalmológicos sem Estresse

Os exames oftalmológicos em crianças são fundamentais para a saúde visual desde os primeiros anos de vida. Tudo começa com o teste do olhinho, realizado ainda na maternidade em grande parte dos estados brasileiros, e que ajuda a identificar precocemente doenças graves como glaucoma, catarata infantil, retinoblastoma e tumor ocular. Ele deve ser feito pelo oftalmologista ou pediatra nas primeiras semanas de vida da criança, sendo recomendado o retorno ao oftalmologista após um ano e, depois, aos três anos de idade para exames de rotina. 

O desafio pode começar aí, afinal, com o crescimento e passar dos meses fica mais desafiador levar bebês e crianças pequenas para consultas sem causar estresse e desconforto.  

Para te apoiar nos momentos de teste do olhinho e todos os outros exames oftalmológicos em crianças, nas linhas que seguem compartilharemos algumas dicas valiosas para ajudar pais, responsáveis e educadores a tornarem essa experiência mais tranquila e positiva para os pequenos. 

Tome nota: 

  1. Escolha o profissional certo 

O primeiro passo é encontrar um oftalmologista especializado em crianças e que tenha experiência em lidar com bebês e os pequenos. Profissionais com abordagens amigáveis, pacientes e que saibam como criar um ambiente acolhedor fazem toda a diferença na hora do exame. Além disso, certamente estarão bastante familiarizados com problemas oculares em crianças. 

  1. Escolha o horário adequado 

Agende o exame em um horário em que a criança esteja normalmente mais descansada, evitando períodos em que esteja com fome ou sonolenta, por exemplo. Isso ajudará a minimizar o desconforto e a aumentar a cooperação durante a consulta. 

  1. Prepare a criança antecipadamente 

Converse com seu filho sobre a visita ao oftalmologista com antecedência. Explique de forma simples e positiva que o médico irá olhar seus olhinhos para garantir que estejam saudáveis, deixando-o a par da importância dos exames oftalmológicos em crianças. Use livros ou vídeos infantis sobre o tema para tornar o assunto mais familiar e menos assustador. 

  1. “Pratique” com bonecos 

Dias antes da consulta comece a brincar com o assunto, reproduzindo, por exemplo, momentos com o oftalmologista e os exames com bonecos. A brincadeira é uma ótima forma para ajudar a criança a expressar seus sentimentos e, assim, aprender a lidar com seus medos.  

  1. Traga itens de conforto 

Leve alguns itens familiares à criança, como um brinquedo favorito, um cobertor ou uma chupeta (caso use uma). Esses objetos podem ajudar a acalmá-la e proporcionar uma sensação de segurança durante o exame. 

  1. Faça do exame uma atividade divertida 

Torne a visita ao oftalmologista em uma atividade lúdica e divertida. Por exemplo, você pode jogar jogos de “espiar” com seu filho enquanto aguarda a consulta ou criar histórias imaginárias sobre super-heróis dos olhos saudáveis. Isso ajuda a distrair a criança e a reduzir a ansiedade. 

  1. Seja um exemplo positivo 

Demonstre calma e confiança durante a consulta. As crianças são sensíveis às emoções dos pais, então tente transmitir segurança e tranquilidade. Se você estiver ansioso, isso pode ser percebido pelos pequenos e aumentar o estresse deles. 

  1. Recompense e elogie 

Após a consulta e os exames, elogie e recompense pelo bom comportamento e cooperação. Com isso você reforçará a ideia de que a visita ao oftalmologista é um acontecimento positivo. Considere fazer algo especial depois, como um passeio ou um lanche favorito. 

Cuide da visão infantil 

Por mais complicado que realizar consultas e exames com crianças possa ser, o acompanhamento médico é fundamental. O diagnóstico precoce de problemas oculares em crianças pode aumentar as chances de cura ou garantir mais conforto para o pequeno conviver com uma condição diagnosticada. 

E, como vimos, todo esse processo pode se tornar mais leve com algumas medidas. Não deixe os cuidados de lado, faça visitas regulares ao oftalmologista e os exames indicados por esse profissional e o pediatra. 

Esperamos que as dicas acima ajudem nessa jornada de cuidados. 

 

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Teste do olhinho: o exame oftalmológico mais importante!

O constante acompanhamento médico é fator preponderante quando se fala de prevenção e longevidade. Investigar, desde cedo, potenciais patologias que uma criança pode desenvolver na vida adulta – ou até mesmo antes disso – pode ditar a qualidade de vida que este indivíduo vai ter ao longo dos anos. Por isso, o teste do olhinho desempenha papel fundamental na detecção e prevenção das principais doenças oculares em crianças.  

Detecção precoce de problemas oculares  

O Teste do Olhinho, também conhecido como Teste do Reflexo Vermelho (TRV), é um exame simples, rápido e não invasivo, que deve ser realizado em recém-nascidos e bebês com até seis meses de idade. Seu principal objetivo é detectar alterações oculares que podem comprometer a visão das crianças caso não sejam tratadas precocemente.  

Por meio dele, é possível analisar se há qualquer anomalia ou assimetria nos olhos da criança, detectadas pelos reflexos das luzes que, quando avermelhados ou alaranjados, não indicam grandes problemas. Entretanto, caso estes sejam esbranquiçados ou inexistentes, é de extrema importância encaminhar a criança imediatamente a um especialista.  

Dentre as doenças que podem ser identificadas, destaca-se o retinoblastoma, um tipo raro de câncer na retina que pode ser mortal se não for diagnosticado a tempo. O diagnóstico precoce possibilita o início imediato do tratamento, aumentando significativamente as chances de cura e minimizando possíveis complicações decorrentes das doenças oculares. 

É importante ressaltar que, no Brasil, o teste do olhinho é obrigatório por lei em todas as maternidades e hospitais que realizam partos, e que o exame está regulamentado pela Lei nº 4.090-A, de 2015. Este é um avanço importante e significativo, que proporciona o tratamento adequado diante de um diagnóstico precoce, trazendo mais qualidade de vida às crianças que precisam de acompanhamento especial. 

“De olho nos olhinhos”  

A campanha, cujo foco é conscientizar sobre a importância do teste do olhinho, ganhou notoriedade quando o apresentador Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin tornaram-se grandes apoiadores após passarem por uma experiência desafiadora com a doença ocular de sua filha. 

Ao compartilharem sua história, Tiago e Daiana reforçam que a conscientização e a divulgação sobre a importância do exame podem impactar positivamente a vida de inúmeras famílias. Expandir este conhecimento a nível nacional garante que nenhum recém-nascido ou criança fique desprovido de uma avaliação oftalmológica precoce, e dos devidos tratamentos, quando necessários.  

Prevenir é sempre o melhor caminho! 

O teste do olhinho é um procedimento essencial para a detecção precoce de doenças oculares em crianças, incluindo o retinoblastoma, câncer ocular que pode ser fatal se não for tratado logo que descoberto. Por isso, é importante que oftalmologistas e pediatras estejam sempre preparados e atualizados com as melhores e mais eficazes tecnologias disponíveis no mercado. A Advance Vision comercializa, no Brasil, equipamentos oftalmológicos de ponta, como é o caso do retinógrafo, aparelho que faz uma fotografia em profundidade da retina e ajuda no tratamento e prevenção de doenças. 

 

Para saber mais sobre este e outros produtos comercializados pela Advance Vision, entre em contato. 

 

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Visão dupla em crianças: o que é, causas, sintomas e tratamentos disponíveis

Também conhecida como Diplopia, a visão dupla ocorre quando há a percepção de duas imagens de um único objeto, ou seja, uma pessoa visualiza algo de maneira duplicada, o que pode acontecer de forma sobreposta ou lado a lado. Há, ainda, o formato mais simples da doença, que consiste na visão borrada.  

Esse problema oftalmológico afeta crianças e adultos, podendo ser muito preocupante quando ocorre na visão infantil. Nos pequenos, ela é difícil de detectar, o que reforça a importância de os responsáveis estarem cientes dos sintomas e causas para garantir um tratamento adequado o quanto antes, caso ocorra. 

Pensando nisso, na sequência apresentaremos mais informações sobre a doença. 

Causas  

A Diplopia é causada por alteração nos músculos ou nervos ao redor dos olhos, não sendo uma doença do olho propriamente dito, mas sim de sua posição. Existem várias causas possíveis para a doença em crianças. Algumas das mais comuns incluem:  

  • Problemas musculares nos olhos: como estrabismo, que ocorre quando os olhos não se alinham corretamente. 
  • Problemas de refração: miopia, hipermetropia ou astigmatismo 
  • Lesões na cabeça, que podem danificar os nervos cranianos que controlam os músculos oculares) 
  • Doenças oculares: como catarata ou glaucoma 

Vale destacar que, por definição, a visão dupla é sempre binocular, aparecendo com os dois olhos abertos. Ao tampar um olho de cada vez a visão dupla tem que desaparecer. 

Sintomas 

Os sintomas da visão dupla em crianças podem variar de leve a grave, dependendo da causa subjacente. Confira abaixo alguns sinais comuns e atente-se ao comportamento de seus pequenos: 

  • Desconforto ou dor nos olhos 
  • Dificuldade em ler ou escrever 
  • Inclinação da cabeça para um lado 
  • Dificuldade em ver objetos em movimento 
  • Dificuldade para visualizar objetos à distância 

Ao notar qualquer incômodo, busque ajuda profissional a quanto antes. Muitas vezes a criança não sabe explicar o que sente, então a atenção aos seus sinais é fundamental para um tratamento precoce, o que aumenta as chances de resultados positivos nos cuidados de qualquer doença. 

Tratamentos 

Felizmente, há tratamento para esse problema da visão infantil. A conduta adotada para isso dependerá da causa subjacente. Veja só: 

  • Problema muscular nos olhos: se essa for a causa da doença, pode ser necessário usar óculos ou realizar uma cirurgia.  
  • Problema de refração: para essa causa os óculos podem ser suficientes para corrigir o problema. Em casos mais graves, talvez seja necessário usar um tampão no olho para ajudar a fortalecer os músculos oculares. 

Se a doença em seu filho persistir mesmo com o tratamento indicado, é importante consultar novamente o oftalmologista o mais rápido possível. 

E lembre-se: jamais hesite em procurar um profissional caso suspeite de algum problema de visão infantil em suas crianças. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado e tratado, maiores são as chances de evitar danos permanentes à visão. 

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Saiba até quando o teste do olhinho pode ser realizado em crianças

O teste do olhinho vem ganhando cada vez mais notoriedade sobre sua importância, tal como aconteceu com o teste do pezinho. Este é um exame realizado logo nos primeiros momentos de vida de um recém-nascido e garante que diagnósticos importantes sejam feitos para identificar possíveis problemas de visão em crianças.

Atualmente, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 80% dos casos de cegueira (inclusive a cegueira infantil) poderiam ser evitados com a realização de um diagnóstico precoce. Este é um dado assustador, mas que pode jogar uma luz sobre a real importância do teste do olhinho. 

Mas afinal de contas, até qual idade é recomendado que se faça o teste do olhinho?

Os cuidados no primeiro ano do bebê

É recomendado que o teste do olhinho seja realizado logo nos primeiros minutos de vida do bebê. Na maioria dos hospitais ele é oferecido através do teste do reflexo vermelho, feito de forma manual pelo médico pediatra. Porém, existe o exame do olhinho digital, feito por Retinógrafos de última geração, como o RETCAM, que pode diagnosticar um número muito mais expressivo de problemas de visão em crianças. 

Esse exame consiste em uma documentação fotográfica panorâmica da retina, do fundo de olho e do nervo óptico e, dentre as doenças diagnosticadas no exame do olhinho digital, estão a retinopatia diabética, o glaucoma, oclusões vasculares da retina, alterações e deformações retinianas  e até estudo de tumores oculares como o retinoblastoma que acomete principalmente as crianças.

Se seu bebê, porém, já saiu da maternidade e não realizou o teste do olhinho, saiba que até o primeiro ano completo é possível realizar o exame e garantir que tenham sido verificadas todas as probabilidades de problemas de visão em crianças, garantindo inclusive uma incidência muito menor de chance de uma cegueira infantil. 

Para crianças acima de um ano sem o exame do olhinho

Apesar do teste do olhinho ser um exame de suma importância, inclusive no diagnóstico do Retinoblastoma, caso a criança não passe por ele nos 12 primeiros meses, ainda assim são recomendados cuidados com a visão infantil na busca de evitar problemas de visão em crianças. Isso porque, após o primeiro ano, muitas das doenças diagnosticáveis no exame do olhinho já terão progredido a níveis não tratáveis, como é o caso do câncer ocular. Mas, mesmo após esse prazo, é recomendado que as crianças passem pelo mesmo exame com 3 ou 4 anos, e depois, com 6 ou 7 anos

O ideal é que a criança seja levada o mais rápido possível para sua primeira consulta no oftalmologista, pois além das doenças oculares já citadas, comumente crianças em idade escolar podem também apresentar outros problemas como o estrabismo, erros refrativos (como a miopia e o astigmatismo), conjuntivite sazonal e a ambliopia. Essas doenças oculares podem diminuir muito a qualidade de vida dos pequenos, atrapalhar o seu desenvolvimento e até levar a uma possível cegueira infantil

Por esses motivos, é importante que eles sejam acompanhados periodicamente por um médico oftalmologista. Fique sempre atento a sinais como falta de atenção extrema, dores de cabeça, dificuldade na leitura, reclamações constantes sobre incômodo nos olhos e outras características que podem sinalizar um possível sinal de problemas de visão em crianças.

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Estrabismo convergente pode ser causado pela hipermetropia infantil. Saiba como tratar.

Você sabia que existe uma relação entre estrabismo e hipermetropia? Além de serem comuns em crianças, essas disfunções oculares também costumam estar acompanhadas uma da outra.


Embora comum, existem testes de visão infantil que ajudam a diagnosticar precocemente e tratar com mais facilidade estas e outras doenças da visão. Neste post iremos explorar um pouco mais sobre este assunto, qual a relação entre estrabismo e hipermetropia, e como tratar esta condição em crianças.

Entendendo o estrabismo e a hipermetropia

O estrabismo é caracterizado pelo desalinhamento intermitente ou constante dos olhos. Ele pode ser convergente, onde um dos olhos aponta para “dentro” do rosto – para a direção do nariz – ou divergente, onde aponta para “fora” – para a direção das orelhas.

Em recém nascidos, é comum a ocorrência do estrabismo intermitente – que não dura o tempo todo. Este fenômeno é natural e ocorre devido à imaturidade do sistema visual do bebê, que ainda não tem controle total dos músculos e nervos dos olhos. Esta condição costuma desaparecer sozinha com o tempo, entre o quarto e o sexto mês de vida da criança, quando seu sistema visual já está mais robusto.

Outra forma do estrabismo que pode ser comum em recém nascidos é o pseudoestrabismo. Como sugerido pelo nome,este não se trata de um desvio real dos olhos, mas sim a impressão de que este exista. O pseudoestrabismo ocorre devido ao formato das pálpebras ainda em desenvolvimento, que podem ocultar parte do olho e dar a impressão de alguma forma de desvio. Esta impressão também deixa de existir com o tempo, conforme o bebê cresce e o formato do seu rosto muda.

Já a hipermetropia tem como sintoma principal a dificuldade de enxergar de perto. Esta dificuldade é causada por um erro refrativo, onde a imagem é focada atrás da retina. Este desfoque geralmente ocorre quando o olho é um pouco menor do que deveria ser.

A hipermetropia também é comum em recém-nascidos, justamente porque estes ainda possuem olhos em desenvolvimento, sendo comum que sejam menores do que o normal. A hipermetropia infantil pode se corrigir sozinha com o tempo, mas ainda assim é altamente recomendado o acompanhamento médico para avaliar a necessidade ou não de algum tipo de tratamento.

Qual a relação entre estrabismo e hipermetropia?

Estrabismo e hipermetropia podem estar acompanhados um do outro em crianças porque altos graus de hipermetropia podem levar ao estrabismo.

Uma hipermetropia muito alta pode fazer com que a criança exerça um esforço muito grande dos músculos oculares, o que pode acabar causando um desvio convergente dos olhos. Esta condição é conhecida como estrabismo acomodativo, pois é decorrente da tentativa dos olhos de se acomodar à visão desfocada.

Testes de visão infantil  como o teste do olhinho são essenciais na detecção dessas disfunções oculares bem cedo na vida da criança, o que aumenta drasticamente a chance de tratamentos eficientes contra estrabismo e hipermetropia.

Qual o tratamento mais indicado para estrabismo e hipermetropia?

O tratamento do estrabismo pode incluir óculos de grau, lentes de contato, uso de tampão, exercícios oculares e cirurgia de alinhamento nos olhos.

Já a hipermetropia pode ser tratada com óculos, e a partir da estabilização do grau ou da idade suficiente, com lentes de contato ou cirurgia refrativa.

Quando estrabismo e hipermetropia estão acompanhados um do outro, o uso do óculos para correção do erro refrativo é o tratamento mais apropriado. Isso porque ao corrigir a hipermetropia – causa do esforço excessivo dos músculos oculares – os olhos deixam de desviar e voltam a se alinhar naturalmente.

Independente das causas, qualquer disfunção e tratamento devem ser diagnosticados e prescritos por um médico oftalmologista especializado em visão infantil. Não deixe de levar seu filho ao médico, e mantenha os testes de visão infantil em dia, para que qualquer doença da visão seja propriamente diagnosticada e tratada.

 

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Hipermetropia pode ser normal até a pré-adolescência

Estrabismo e hipermetropia são problemas comuns em recém-nascidos. Embora o estrabismo, quando não patológico e não constante, se autocorrige por volta dos 4 meses de idade da criança, a hipermetropia pode permanecer até os primeiros anos da adolescência.

Neste post iremos explicar por que isto ocorre, por que existe esta diferença entre estrabismo e hipermetropia e qual exame de vista infantil é o mais indicado para detectar possíveis disfunções oculares na criança.

Por que estrabismo e hipermetropia são comuns em recém nascidos?

Ao nascer, nosso sistema visual, assim como muitas outras partes de nosso corpo, ainda não se encontra completamente desenvolvido. É justamente por causa desta imaturidade dos olhos que estrabismo e hipermetropia são tão comuns em recém-nascidos.

O estrabismo, na verdade, pode ocorrer de duas maneiras diferentes: O estrabismo intermitente e o pseudoestrabismo. Nenhuma das duas costumam ser patológicas.

O estrabismo intermitente é o desvio inconstante (não dura o tempo todo) e variável (não há sempre o mesmo grau ou direção do desvio) dos olhos do bebê. Este ocorre devido ao fato de que o sistema visual e a região do cérebro que processa imagens corretamente ainda não estarem completamente desenvolvidos, o que causa movimentos descoordenados dos olhos. Esta condição é perfeitamente natural e costuma desaparecer sozinha por volta dos 4 meses de idade da criança, quando o sistema visual já está mais robusto.

Já o pseudoestrabismo, como o próprio nome já indica, não é um desvio real, mas sim a impressão do desvio. Neste caso, os olhos do bebê estão, na verdade, na posição correta, porém devido ao formato da pálpebra (mais especificamente, o epicanto, que cobre o canto interior do olho), parte do olho fica escondida, o que dá a impressão de um desvio convergente (para “dentro”). Esta impressão também some sozinha com o tempo, conforme o formato dos olhos do bebê vai se desenvolvendo.

Caso o estrabismo do bebê não seja intermitente ou persista após os 4 meses de idade, recomenda-se a consulta com um oftalmologista especializado em visão infantil.

O que nos deixa com a hipermetropia. Esta disfunção ocular é classificada como um erro refrativo, ou seja, um erro no processo de formação e foco de imagens no olho. A hipermetropia ocorre principalmente devido a anomalias no formato do olho: pode ser pelo olho em si ser alguns milímetros menor do que deveria ser, ou pela córnea ou cristalino do olho terem um formato um pouco mais plano do que o normal. O principal sintoma da hipermetropia é a dificuldade de enxergar de perto.

No caso dos recém nascidos, estrabismo e hipermetropia têm uma causa em comum: O fato de o desenvolvimento dos olhos da criança ainda não estarem completos. Porém diferente do estrabismo, esta condição pode perdurar até a pré-adolescência.

Isso porque o olho sofre várias alterações no seu formato e tamanho nesta fase da vida. Conforme a estrutura óssea do rosto cresce  e se desenvolve, o olho também vai se adaptando às suas acomodações, além dos processos naturais de desenvolvimento do corpo.

É comum estes graus de hipermetropia diminuírem com o tempo e, eventualmente, desaparecerem ou se estabilizarem na pré-adolescência. Mas aí resta a pergunta: Quando saber se esta condição vai se auto corrigir com o tempo, ou se é necessário a consulta com um médico?

Quando procurar um oftalmologista para a hipermetropia infantil?

Idealmente, a criança deve estar sempre com a visita ao oftalmologista em dia para garantir um desenvolvimento saudável de sua visão. Mas caso isso não seja possível por algum motivo, fique atento aos sintomas.

Existe uma coisa chamada “tolerância refrativa” que, basicamente, determina quantos graus de hipermetropia os olhos conseguem compensar sem que a pessoa sofra os sintomas. Esta tolerância diminui com a idade, portanto crianças com um grau sempre abaixo de sua tolerância não demonstram sintomas.

Os sintomas para os quais deve-se ficar atento em crianças são: falta de concentração, dificuldade de realizar tarefas que requerem a visão próxima, dores de cabeça e olhos lacrimejantes. Dificuldades na escola e falta de interesse em atividades como leitura, desenhos e escrita também podem ser sinais desta e outras doenças de visão infantil.

A apresentação destes sintomas mostra que há uma possibilidade da criança ter um grau de hipermetropia mais alto do que o seu nível de tolerância refrativa, algo que deve ser avaliado por um oftalmologista. Principalmente se for observado um aumento dos sintomas.

Exames de vista infantil como o teste do olhinho, realizado em recém-nascidos são ótimos para diagnosticar doenças como o estrabismo e a hipermetropia precocemente. Quanto mais cedo este tipo de condição é detectado, mais fácil é o tratamento.

Não deixe de consultar um médico

O ideal é que a criança seja avaliada por um oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Mesmo que o caso dela seja natural e não precise de um óculos ou lentes, apenas um médico especializado tem a capacidade de avaliar o caso e decidir a necessidade ou não de tratamento. Caso seu filho demonstre sintomas de estrabismo e hipermetropia, não exite em levá-lo ao oftalmo.

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Por que as crianças também devem dilatar a pupila no teste de visão?

Há sempre muita dúvida e muita preocupação dos pais quando se trata do teste de visão infantil. Uma das dúvidas e preocupações mais frequentes é a que está relacionada com a famosa dilatação da pupila. Para responder a estas dúvidas, vamos esclarecer alguns pontos, portanto. 

Teste do olhinho dilata a pupila?

Logo quando o bebê nasce, ele já deve passar pelo seu primeiro exame oftalmológico, que é o teste do Reflexo Vermelho, ou conhecido como teste do olhinho, que é obrigatório e é um teste rápido que busca identificar precocemente doenças graves, tais como  leucocorias, catarata congênita, retinoblastoma e retinopatia da prematuridade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, neste teste não se faz necessária a dilatação da pupila, bastando a sala escurecida.

Contudo, longe de ser o único teste de visão infantil que a criança fará durante a vida, o teste do olhinho também pode ser feito de maneira mais completa e com ainda maior possibilidade de detectar doenças raras e tratá-las precocemente. Há também tipos diversos de exames de acuidade visual que se devem fazer em diferentes idades.

Por isso, a Associação Americana de Oftalmopediatria e Estrabismo recomenda já uma outra avaliação oftalmológica dentro do primeiro ano de vida.

Dilatação no teste digital do olhinho

No Brasil, existe um exame mais completo, chamado teste digital do olhinho, feito com um equipamento retinógrafo de última geração, chamado Retcam. Neste exame, o oftalmologista responsável que acompanha, de forma segura, indica a dosagem e tipo de colírio, de acordo com a faixa etária. O teste é rápido e indolor.

Teste de visão infantil em que se dilatam as pupilas

Nos exames de vista em que se busca diagnosticar e tratar doenças oculares, tais como a miopia em criança e outras, identificando a medida do grau para óculos, de maneira geral, é imprescindível a dilatação da pupila. Mas por quê? 

Primeiro porque isso permite a visualização das estruturas de dentro do olho, tais como, retina, nervo óptico, etc. Em segundo lugar, é necessário o relaxamento dos músculos internos responsáveis pelo foco na imagem, para se obter as medidas de maneira mais precisa. Especialmente nas crianças, os músculos são muito ativos, daí uma necessidade maior.

Quais são os colírios utilizados?

Os colírios para dilatar e para relaxar podem ser diferentes e geralmente têm seu uso combinado. Os mais comuns são a Fenilefrina e o Ciclopentolato. 

No Brasil, o colírio mais utilizado para dilatar a pupila durante o teste digital do olhinho é a Tropicamida 1% e Fenilefrina 2,5%.

Contudo, outros colírios podem ser utilizados para tratamento de outras doenças oculares, como ambliopia (olho preguiçoso) e processo inflamatório ocular.

Quais são os efeitos dos colírios nas crianças?

Em geral, os efeitos duram de 4 a 24 horas e tem efeito mais prolongado, geralmente, em crianças com olhos mais claros. Em recém-nascidos, uma dose ou tipo mais fracos são usados. É normal causar ardência e incômodo, mas os colírios não costumam causar dor.

Importante ressaltar que todos colírios são seguros e aplicados conforme a faixa etária, sempre por profissionais.

 

 

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Será que seu filho tem alguma disfunção ocular?

Além da miopia, existem uma série de outras disfunções oculares que podem afetar a visão infantil. É importante que os pais estejam atentos aos olhos e ao comportamento da criança para assegurar um desenvolvimento saudável de sua visão.

Neste artigo nós falaremos sobre os principais problemas que podem afetar a visão infantil, e por quais sinais os pais devem procurar.

Lembrando que, na dúvida, o exame de vista infantil com um médico é sempre a melhor maneira de diagnosticar ou descartar doenças. Se você pensa que seu filho pode ter alguma doença de visão, não deixe de levá-lo a um médico oftalmologista.

Quais são as principais doenças de visão infantil e como detectá-las?

Ambliopia
O que é?
A Ambliopia é definida como uma diminuição funcional da acuidade visual de um dos olhos. A doença afeta entre 2 e 3% das crianças e costuma se desenvolver antes dos 2 anos. Porém, qualquer criança abaixo dos 8 pode possuir esta doença. Existem três fatores que podem causar a ambliopia: estrabismo, erros de refração e obstrução do eixo visual.

Quais os sintomas?
O principal sintoma é a perda da visão unilateral, ou seja, apenas um dos olhos enxerga bem. Crianças mais novas não notam ou não conseguem comunicar o sintoma, por isso um exame de triagem é a melhor forma de diagnóstico. Se a ambliopia for causada por estrabismo, o desvio no olho da criança é notável. Fique atento caso a criança tenha o costume de fechar ou tampar um dos olhos quando tenta ler ou enxergar algo específico.

Como é o tratamento?
Uma vez diagnosticada, esta doença da visão infantil terá um tratamento que varia conforme a causa da mesma. Uso de lentes de contato ou óculos podem ser empregados para o tratamento de erros refrativos, cirurgia para remoção de catarata para casos de obstrução ou tratamento para o estrabismo (discutido abaixo).

Catarata congênita

O que é?
A catarata congênita é uma doença que afeta o cristalino do olho da criança recém-nascida, causando opacidade no mesmo.

Quais os sintomas?
A catarata congênita, assim como a que ocorre em adultos, causa a perda gradual da visão. Como ocorre em recém-nascidos, incapazes de comunicar os sintomas, a melhor maneira de diagnosticá-la é através do teste do olhinho, realizado assim que o bebê nasce. Em alguns casos, a opacidade é observável a olho nu, como uma película branca que torna turvo o olho da criança.

Como é o tratamento?
Em casos amenos, a catarata congênita pode ser tratada apenas com o uso de colírio e medicamentos. Mas na maioria dos casos, como em adultos, é necessário um procedimento cirúrgico simples e seguro que remove o cristalino afetado e o substitui por uma prótese, chamada lente intraocular.

Glaucoma infantil primário

O que é?
O glaucoma primário infantil é uma doença congênita rara que faz com que o líquido não seja drenado corretamente da área frontal do olho, aumentando a pressão intraocular. Quando não diagnosticada e propriamente tratada, a doença pode danificar o nervo óptico, podendo levar à perda total da visão.
Quais os sintomas?
Diferente do glaucoma que ocorre em adultos, sendo assintomático em crianças, a doença costuma apresentar os seguintes sintomas: Lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz, piscar excessivo dos olhos, olhos irritados e vermelhos, olhos demasiadamente grandes e “saltados” para fora.

Como é o tratamento?
Apesar de ser uma doença grave, felizmente, o glaucoma infantil primário é facilmente detectado com o teste do olhinho. Quando diagnosticado precocemente, o tratamento salva a visão da criança. Costuma ser necessário procedimentos cirúrgicos como a trabeculotomia e a goniotomia.

Retinopatia da prematuridade

O que é?
A ROP é uma doença que pode se desenvolver nos olhos de bebês prematuros. Ela afeta os vasos sanguíneos dos olhos da criança e pode levar à cegueira ou causar sequelas visuais.

Quais os sintomas?
A doença é assintomática, e portanto é necessário um exame de vista infantil chamado Oftalmoscopia para ser propriamente diagnosticada. Este exame deve ser realizado por um oftalmologista em todos os bebês prematuros.

Como é o tratamento?
Em casos graves, tratamentos podem incluir a crioterapia ou fotocoagulação a laser ou o uso do medicamento bevacizumabe. Também podem ser necessários tratamentos para as complicações decorrentes da doença, como o deslocamento da retina.

Estrabismo
O que é?
O Estrabismo é determinado pelo desalinhamento do glóbulo ocular, fazendo com que os olhos apontem para direções diferentes.

Quais os sintomas?
Em muitos casos, o desalinhamento dos olhos é observável a olho nu. As crianças estrábicas costumam ter a acuidade visual normal, porém podem apresentar problemas decorrentes da doença, como o torcicolo devido ao esforço para compensar a dificuldade de interpretação de imagens desalinhadas por parte do cérebro.

Como é o tratamento?
As opções de tratamentos incluem correção da disfunção visual com o uso do tampão e lentes corretivas, alinhamento com lentes corretivas e/ou cirurgia reparadora.

Daltonismo
O que é?
O daltonismo é uma disfunção da visão que faz com que a pessoa tenha dificuldade em distinguir algumas cores, principalmente o verde e o vermelho.

Quais os sintomas?
Além da dificuldade em enxergar certas cores, o daltonismo não apresenta mais nenhum sintoma. Existem vários testes que podem ser feitos pela própria criança para identificar um caso de daltonismo.

Como é o tratamento?
O daltonismo não representa nenhum risco de saúde, portanto tratamentos são feitos apenas para adaptação. Óculos especiais para daltônicos podem ser prescritos por um oftalmologista, mas em geral, os daltônicos levam uma vida normal sem grandes problemas.

Ao que mais os pais devem ficar atentos?

Existem certos padrões de comportamentos nas crianças que podem ser sinais de algum problema de visão infantil. Fique atento se seu filho apresenta algum desinteresse incomum pela leitura, principalmente se ele tiver tendência de se aproximar muito de livros, desenhos ou telas para enxergar.

Deficiência de aprendizado na escola também pode ser sinal de problemas de visão. Observe se a criança costuma tapar um olho, ou se tem os olhos muito lacrimejantes e reclama de dores na região. Outros sintomas como dores de cabeça e tonturas recorrentes também podem ser sinais de disfunções visuais.

Na dúvida, busque sempre a ajuda de um médico oftalmologista. A maioria dos especialistas sugere que as crianças devem ser levadas a um oftalmo pelo menos uma vez a cada dois anos. No caso de bebês e recém-nascidos, certifique-se de que o teste do olhinho seja realizado em todas as datas apropriadas.

 

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