Estudo revela que miopia também pode ter relação com alta escolaridade

Quanto mais a ciência evolui, mais descobrimos e aprendemos sobre o corpo humano e as doenças que o acometem. A miopia, uma das doenças dos olhos mais comuns,  é caracterizada pela dificuldade de enxergar à distância, que é também o sintoma mais evidente. Além deste, o míope também pode sentir fortes dores de cabeça e a necessidade de apertar as pálpebras para ver claramente.  

Devido à incidência elevada, a miopia segue sendo estudada pela comunidade médica. Fruto disso são as evoluções de tratamento – como o uso de lente intraocular para correção da miopia - e as descobertas sobre sua origem, que tem grande fator genético. 

Além do fator genético, recentemente um estudo identificou outras cinco variantes que aumentam o risco de miopia em adultos quando relacionadas a altos níveis de escolaridade, que implicam em mais tempo dedicado aos estudos e pouco tempo de ar livre. 

Saiba mais sobre o estudo que analisa o que causa miopia 

Realizado pela Universidade de Cardiff e publicado na revista Plos Genetics, ele teve como base as informações de mais de 340 mil pessoas do Reino Unido. Seus resultados mostraram que essas cinco variantes genéticas aumentam gradativamente o perigo de miopia conforme o grau de escolaridade da pessoa, principalmente as que possuem nível superior. Interessante, não? 

Dos cinco genes verificados, três nunca haviam sido identificados, enquanto os outros já haviam sido mapeados em levantamentos epidemiológicos do leste da Ásia, onde aproximadamente 80% das crianças desenvolvem a miopia, contra 30% dos ocidentais, segundo os autores.  

Segundo o principal autor do estudo, algumas pesquisas realizadas encontraram 450 genes que podem ser relacionados com a miopia. Mas, para seu estudo, um grande banco de dados genético e de saúde do Reino Unido foi utilizado, contemplando dados que vão além das condições médicas, como a escolaridade dos participantes. Assim, foi possível buscar variantes que, ao serem relacionadas com maiores níveis de escolaridade, teriam a chance de aumentar a suscetibilidade das pessoas à doença visual. 

O autor destaca que a pesquisa não foi determinante, reforçando a necessidade de novos estudos para entender com mais detalhes a conexão entre tais características genéticas e os hábitos de vida. Porém, vale destacar que isso não minimiza a importância das descobertas, que são inéditas. 

Como mencionado, o estudo foi realizado no Reino Unido e as variantes podem ser diferentes em outros locais do mundo. Há muito a se descobrir e aprender sobre o que causa miopia. 

Felizmente, o que se sabe atualmente já ajuda significativamente a melhora da qualidade de vida das pessoas que têm a condição, exemplo disso é a cirurgia de correção da miopia, que pode até mesmo solucionar casos de graus elevados com o uso de lentes intraoculares.  

Posts Relacionados

Capa do artigo
Estudo revela que miopia também pode ter relação com alta escolaridade

Quanto mais a ciência evolui, mais descobrimos e aprendemos sobre o corpo humano e as doenças que o acometem. A miopia, uma das doenças dos olhos mais comuns,  é caracterizada pela dificuldade de enxergar à distância, que é também o sintoma mais evidente. Além deste, o míope também pode sentir fortes dores de cabeça e a necessidade de apertar as pálpebras para ver claramente.  

Devido à incidência elevada, a miopia segue sendo estudada pela comunidade médica. Fruto disso são as evoluções de tratamento – como o uso de lente intraocular para correção da miopia - e as descobertas sobre sua origem, que tem grande fator genético. 

Além do fator genético, recentemente um estudo identificou outras cinco variantes que aumentam o risco de miopia em adultos quando relacionadas a altos níveis de escolaridade, que implicam em mais tempo dedicado aos estudos e pouco tempo de ar livre. 

Saiba mais sobre o estudo que analisa o que causa miopia 

Realizado pela Universidade de Cardiff e publicado na revista Plos Genetics, ele teve como base as informações de mais de 340 mil pessoas do Reino Unido. Seus resultados mostraram que essas cinco variantes genéticas aumentam gradativamente o perigo de miopia conforme o grau de escolaridade da pessoa, principalmente as que possuem nível superior. Interessante, não? 

Dos cinco genes verificados, três nunca haviam sido identificados, enquanto os outros já haviam sido mapeados em levantamentos epidemiológicos do leste da Ásia, onde aproximadamente 80% das crianças desenvolvem a miopia, contra 30% dos ocidentais, segundo os autores.  

Segundo o principal autor do estudo, algumas pesquisas realizadas encontraram 450 genes que podem ser relacionados com a miopia. Mas, para seu estudo, um grande banco de dados genético e de saúde do Reino Unido foi utilizado, contemplando dados que vão além das condições médicas, como a escolaridade dos participantes. Assim, foi possível buscar variantes que, ao serem relacionadas com maiores níveis de escolaridade, teriam a chance de aumentar a suscetibilidade das pessoas à doença visual. 

O autor destaca que a pesquisa não foi determinante, reforçando a necessidade de novos estudos para entender com mais detalhes a conexão entre tais características genéticas e os hábitos de vida. Porém, vale destacar que isso não minimiza a importância das descobertas, que são inéditas. 

Como mencionado, o estudo foi realizado no Reino Unido e as variantes podem ser diferentes em outros locais do mundo. Há muito a se descobrir e aprender sobre o que causa miopia. 

Felizmente, o que se sabe atualmente já ajuda significativamente a melhora da qualidade de vida das pessoas que têm a condição, exemplo disso é a cirurgia de correção da miopia, que pode até mesmo solucionar casos de graus elevados com o uso de lentes intraoculares.  

Leia o artigo
Capa do artigo
Conheça os fatores que podem causar danos à córnea

A saúde dos olhos precisa ser uma preocupação de todas as pessoas porque, muitas vezes, hábitos que parecem inofensivos, podem gerar alta miopia e são os grandes responsáveis por problemas mais sérios e doenças graves na visão, como o Ceratocone, por exemplo.

Responsável pela refração, a córnea, camada mais externa do globo ocular, tem como principal função concentrar a maior parte da luz que entra nos olhos e ajudar a formar a imagem na retina com foco e nitidez. Porém, em pessoas com Ceratocone (anomalia ocular que atinge a córnea e causa uma deformidade progressiva) é como se a córnea ficasse pontuda e adotasse mais a forma de um cone. Essa alteração distorce a entrada de luz, o que provoca uma confusão e irregularidade de imagens. 

Os principais sintomas da doença são: sensibilidade à luz e desfoque leve da visão. Porém, à medida que a córnea se torna mais irregular, a enfermidade impede a projeção de imagens nítidas na retina e pode promover o desenvolvimento de miopia progressiva e um astigmatismo irregular, criando problemas adicionais como a visão completamente distorcida e embaçada, podendo causar inclusive alta miopia

Mas, você sabe quais são os fatores que causam a doença? Bom, é difícil apontar a causa exata, mas hábitos que podem parecer inofensivos são um dos grandes vilões que causam danos na visão, como o Ceratocone, no médio e longo prazo. Coçar ou esfregar o olho com frequência, e o mau uso de lentes de contato estão na lista das contra indicações.

Mau uso das lentes de contato pode provocar problemas na visão

O olho é a parte exposta mais frágil do corpo, por isso, deve ser protegido com todos os cuidados. Se usadas da maneira errada, as lentes podem inflamar os olhos e levar a alterações oculares como o Ceratocone. Muita gente costuma ainda dormir com as lentes ou usar o produto vencido. Ou seja, hábitos completamente prejudiciais, pois essas práticas, assim como a falta de higiene do produto, colaboram para a proliferação de bactérias e podem causar infecção na córnea.

Por isso, para evitar qualquer tipo de infecção ocular, o usuário com alta miopia e que precisa recorrer às lentes de contato, por exemplo, deve estar atento às recomendações do oftalmologista com relação ao uso, limpeza e manutenção das lentes, ou até mesmo, investir em um método mais moderno e que seja indicado tanto para a correção de alta miopia quanto para prevenir esses tipos de complicações. 

Aposte na cirurgia de lente intraocular

O implante de Lente Intraocular ICL é uma opção moderna, segura e confortável quando comparado às lentes rígidas, que causam desconforto e baixo índice de aceitação entre os pacientes com algum erro refrativo como a alta miopia. 

Ótima opção para corrigir a visão e ainda evitar danos à córnea, o implante de lente intraocular EVO Visian ICL é uma opção eficaz para corrigir erros de refração como alta miopia e astigmatismo, e é minimamente invasiva e rápida. Sendo indicada principalmente para quem tem a córnea fina ou deseja fazer uma correção de alta miopia. 

Indicada para corrigir erros refrativos, como a alta miopia, e podendo ser feito em quem tem a córnea mais fina, o procedimento traz taxa de satisfação de 99,4% dos pacientes. Por não remover o tecido corneano, também é uma cirurgia que preserva os olhos, evitando problemas como a Síndrome dos Olhos Secos, distorções na visão, ou desdobramentos ainda piores, como problemas na córnea.

Outro ponto fundamental, é que o implante de lente intraocular é totalmente reversível, possibilita a remoção completa. Converse com um oftalmologista certificado e garanta qualidade de vida e excelentes resultados! 

 

Leia o artigo
Capa do artigo
Entenda porquê fazer implante de lente intraocular antes dos 60 anos

Com a evolução da tecnologia, muitas técnicas e procedimentos foram modificados no ramo da oftalmologia. Mas em relação ao implante de lente intraocular para correção de alta miopia, pacientes com mais de 60 anos não apresentam indicação, isso porque a idade pode acrescentar outros problemas oftalmológicos, além da miopia e  com isso afetar o resultado do implante. 

A principal função das lentes intraoculares é restabelecer a visão do paciente, melhorando seu bem-estar e a qualidade com que ele enxerga a vida no seu dia a dia, e quanto antes ele puder se submeter a cirurgia, melhor. Com a chegada da lente intraocular ICL no mercado para a correção de alta miopia, ampliaram-se as opções de tratamentos, pela sua excelência e alta taxa de satisfação (99,4%) dos pacientes que possuem tanto visão de moderada a alta miopia quanto astigmatismo.

Atualmente, as lentes intraoculares não servem apenas para quadros de catarata, elas são indicadas inclusive para corrigir problemas de vista e graus de refração, como alta e moderada miopia e astigmatismo isoladamente ou em conjunto. Quanto antes o paciente puder realizar o procedimento, mais cedo ele terá uma melhor qualidade na visão. 

Quais as implicações para pacientes com mais de 60 anos?

Com o avanço da idade, é muito comum aparecerem sinais de que a visão já não está mais como antes: o esforço costuma ser maior para ler, a vista de longe pode começar a ficar embaçada, dentre tantos outros sintomas possíveis. E é justamente por essas questões que o implante de lente intraocular é contraindicado para pacientes com mais idade. 

Geralmente,  pessoas com mais de 50 anos apresentam outros problemas de visão que irão somar a alta miopia. Ou seja, a partir dessa idade é comum perder a acomodação visual, e as pessoas ficam présbicas. 

A presbiopia acontece com o avançar da idade: costuma ocorrer a partir dos 40 anos e se consolida aos 60. Ela se caracteriza por uma perda da sensibilidade visual em objetos que estejam próximos, ocasionando um desfoque na visão. Isso acontece porque, com o passar do tempo, a capacidade de contração do músculo ciliar do olho tende a ser reduzida, além de ocorrer um enrijecimento do cristalino. Como resultado, a acomodação da visão é afetada e a pessoa sente dificuldades de focalizar as imagens de perto.

Por essa causa, o implante de lente intraocular para correção de alta miopia, por exemplo, não é o mais indicado. Para esses pacientes com idade mais avançada, a indicação seria de lentes para outras patologias, como para tratar a presbiopia e para a catarata. Já que esse tipo de lente devolve uma visão nítida, clara e com foco ajustado para uma melhor acuidade visual do paciente.

Porém, antes de qualquer decisão, é necessário procurar um oftalmologista para realização de exames e um diagnóstico preciso. Só assim, será possível avaliar qual é a melhor opção de tratamento para cada caso e uma correta indicação cirúrgica.

Leia o artigo