Você sabia que a cada minuto uma criança fica cega no mundo?

 

O programa Juntos pela visão infantil tem o objetivo de conscientizar toda a sociedade, como pediatras, pais, ONGs, entre outros, sobre a importância de um diagnóstico ocular completo e precoce no recém-nascido.

A importância de prevenir doenças oftalmológicas em seu filho

A visão é o sentido mais importante para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança. Gestos e condutas são aprendidos quando ela observa as pessoas ao seu redor. A janela de desenvolvimento visual se dá nos primeiros três meses de vida; intervenções médicas realizadas neste período possibilitam um melhor prognóstico.

Por isso, uma avaliação precoce e completa do olho se faz necessária. E essa avaliação é feita de forma completa com o Teste Digital do Olhinho, como falamos anteriormente, um exame complementar e ampliado do Teste do Reflexo Vermelho.

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Aprendizado do Bebê no 1º ano de vida
programa-grafico
Enfermidades oculares vs. outras condições pediátricas detectáveis
Enfermidades oculares em recém-nascidos
1:70
Fenilcetonuria
1:15.000
Hemoglobinopatias
1:10.000
Hipotireoidismo
1:6.000
Fibrose Cística
1:2.000
Perda auditiva
1:300

* Exclui hemorragia de
retina, incluindo seria de 1:7

Mehl, A & Thomson, V.
(1998), Pediatrics, 101(1)

Notícias e artigos

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Saiba quando é preciso tratar a pálpebra caída em crianças

Saiba quando é preciso tratar a pálpebra caída em crianças 

​Você já deve ter se deparado com alguém com a pálpebra caída, mas provavelmente não sabe exatamente do que se trata, não é mesmo? 

A​​ ptose, condição em que a pálpebra superior fica mais baixa do que o normal, pode afetar um ou ambos os olhos e deixar a aparência da pessoa com aspecto cansado ou de sonolência. Ela pode ser congênita (vinda desde o nascimento) ou surgir ao longo da vida, sendo chamada de Ptose adquirida. 

Como nosso foco aqui são os pequenos e a visão infantil, hoje falaremos sobre a ptose congênita. E já vale destacar que seus efeitos vão além das questões estéticas, que por si só já podem abalar bastante as crianças nascidas com tal condição. 

Causas da pálpebra caída em crianças 

É geralmente causada por uma fraqueza ou falta de desenvolvimento nos músculos que controlam a pálpebra superior. Em alguns casos, a ptose congênita pode ser hereditária, mas muitas vezes a causa é desconhecida. Além disso, pode ser associada a outras condições, como síndrome de Down ou distrofia muscular. 

Os sintomas existem 

Os sintomas da ptose congênita podem variar de leve a grave, bem como afetar um ou ambos os olhos. É importante que os pais ou responsáveis mantenham-se atentos a qualquer alteração nos olhos e visão das crianças para identificar essa e demais enfermidades. 

Alguns sinais comuns da ptose congênita incluem: queda da pálpebra superior, podendo cobrir parcial ou totalmente a pupila; dificuldade para manter a pálpebra aberta e/ou esforço para levantá-la, especialmente quando cansado; dor de cabeça devido ao esforço para manter a pálpebra aberta; e problemas de visão, incluindo ambliopia (olho preguiçoso). 

Saiba mais: Ambliopia é um problema de ligação entre olho e cérebro, onde o 

cérebro ignora a informação de um dos olhos e os músculos que os rodeiam 

não funcionam de forma correta, tornando o olho “fraco”. 

Tratamento para pálpebra caída em crianças 

O tratamento da ptose congênita dependerá do grau de queda da pálpebra e da gravidade dos sintomas apresentados na visão infantil. Em casos leves, pode não ser necessário nenhum tratamento. Entretanto, se afetar a funcionalidade dos olhos ou a aparência da criança, podem ser recomendados óculos, lentes de contato ou cirurgia.  

Para que o melhor caminho de tratamento seja definido, é necessário realizar um exame oftalmológico completo para identificar o nível de ptose e determinar as causas do problema. 

Caso a cirurgia seja indicada, ela geralmente envolve o encurtamento do músculo levantador da pálpebra superior ou a colocação de um enxerto para elevá-la. Mas, assim como as demais opções de tratamento, o tipo de cirurgia irá variar conforme o grau da ptose e as características da criança. 

Cuide da visão infantil 

Se você notar qualquer sintoma de ptose congênita em seu filho (ou qualquer outra criança de seu convívio ou que esteja sob sua responsabilidade), é importante procurar ajuda médica de um oftalmologista o mais rápido possível.  

Com um diagnóstico e tratamento adequados, é possível ajudar seu filho a superar a ptose congênita e levar uma vida normal e saudável. Não deixe de levar seus pequenos a consultas e exames oftalmológicos com regularidade! 

 

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Já ouviu falar de nistagmo? Saiba como afeta a visão infantil

O nistagmo é ​um tremor incontrolável dos movimentos oculares, que pode acontecer de diferentes formas: horizontal (com movimentos de um lado para o outro), vertical (oscilações de cima para baixo) e rotatório (movimentos circulares). 

É algo raro, com incidência de 0,17% nos menores de 18 anos e de 0,27% nos adultos. Na população em geral é de 0,14%. 

Apesar de incomum, tal condição gera bastante desconforto por impedir o controle dos movimentos dos olhos. Isso pode diminuir a autoestima, afetar os relacionamentos sociais e causar sentimentos negativos, principalmente quando se trata da visão infantil 

Por isso, é fundamental falarmos sobre o assunto para que a doença se torne conhecida e o diagnóstico seja melhorado, bem como o suporte aos pacientes e seus familiares.   

Causas do nistagmo 

Há dois tipos de nistagmo: o congênito e o adquirido. O congênito é mais comum em bebês a partir das seis semanas de idade, podendo se manifestar até os seis meses. Já o adquirido surge a partir dos seis meses, em qualquer momento, inclusive nos adultos. 

As causas da doença estão relacionadas ao seu tipo, momento que surge e à gravidade. Nos casos congênitos, os fatores que se destacam são: catarata congênita, hipoplasia do nervo óptico, amaurose congênita de Leber, acromatopsia, albinismo oculocutâneo, aniridia, erro refrativo grave (grau elevado), coloboma coroidal, entre outros. Vale mencionar que em todos eles há deficiência visual nos dois olhos, desde o nascimento. 

Nos casos adquiridos as causas possíveis são diversas, podendo estar associado a condições graves, como: graus de miopia e astigmatismo elevados, anormalidades cerebrais, efeitos colaterais de medicamentos, câncer, distúrbios genéticos e metabólicos, etc. Devido à gravidade dos fatores, é necessário passar por avaliação complementar com exames de imagem e testes laboratoriais, conforme orientação médica.  

Sintomas do nistagmo

Além dos movimentos involuntários, o nistagmo tem como sintomas sensibilidade à luz, tontura, dificuldade para enxergar no escuro e de percepção de profundidade, problemas de equilíbrio e de coordenação motora, torcicolo ou inclinação da cabeça e do pescoço para enxergar, e a sensação de imagens tremidas. 

Pacientes com a doença têm maior probabilidade de apresentar erros refrativos com graus elevados, de desenvolver ambliopia (olho preguiçoso) e de ter a acuidade visual prejudicada. 

Cura e tratamento do nistagmo 

A cura dessa condição depende de seu tipo e causa. Em alguns casos não é possível eliminar a doença, mas é viável diminuir seu impacto. 

Considerando a visão infantil com alto grau de miopia ou astigmatismo, o nistagmo pode ser solucionado com o uso de óculos ou lentes de contato. Para outros casos, é preciso recorrer à cirurgia para minimizar a necessidade de inclinação da cabeça. 

Fique de olho na visão infantil 

Se notar qualquer um dos sinais mencionados em seu pequeno, consulte um oftalmologista o mais rápido possível. Esse profissional fará os exames necessários e, se preciso, solicitará a avaliação complementar de um neurologista.  

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Estágio da visão nos bebês e atividades para estimular os sentidos

Você sabia que não nascemos com nossa capacidade total de visão?

É isso mesmo, o desenvolvimento da visão dos bebês acontece por etapas e vai evoluindo conforme seu crescimento. Por isso, é de suma importância o acompanhamento oftalmológico (com o teste digital do olhinho, por exemplo) para garantir que esse desenvolvimento está dentro do esperado. Isso ainda permite que doenças sejam evitadas ou diagnosticadas precocemente, como o retinoblastoma.

A evolução da visão dos bebês

Logo após o nascimento, um bebê só consegue focar algo a 20 ou 30 cm de distância, a partir disso não consegue ver claramente. Esse alcance se amplia aos poucos e com cerca de três meses é possível que o pequeno comece a notar, por exemplo, quando alguém estiver do outro lado do cômodo. Com quatro meses, a visão já permitirá que olhe com interesse pela janela ou para algo na parede. Já aos sete, essa capacidade de alcance da visão estará quase totalmente desenvolvida.

Outros pontos importantes do desenvolvimento

Além do alcance, é interessante observar outros pontos que fazem parte da evolução dos olhos da criança.

Cor dos olhos

Pode mudar nos primeiros meses devido à melanina, pigmento que também afeta a cor dos cabelos e da pele. Os bebês que nascem com olhos mais escuros, como castanho ou verde escuro, têm alta presença da melanina e a cor provavelmente não mudará. Já os mais claros, como azul ou cinza claro, possuem menos pigmento ao nascer e podem sofrer alterações de cor conforme ele for produzido.

Acompanhar movimentos

O recém-nascido tem dificuldade para acompanhar movimentos com os olhos mesmo que perto de seu rosto. Porém, com cerca de dois meses já terá mais coordenação e foco em ambos os olhos para acompanhá-los. Quando tiver por volta de três meses, provavelmente começará a usar os braços e as mãos para tentar tocar em objetos perto de si. Paralelamente, a noção de profundidade começa a se desenvolver com cerca de cinco meses, quando já terá praticado com brincadeiras que trazem um objeto em direção a ele e depois o afastam, desenvolvendo uma visão tridimensional do mundo.

Cores

O bebê enxerga em preto e branco ao nascer, o que acontece porque as células responsáveis pelas cores ainda não estão totalmente desenvolvidas. Ao completar aproximadamente um mês, conseguirá perceber o brilho e intensidade das cores. Já aos três, começará a ver cores básicas, como o vermelho. Até o quatro mês de vida a visão colorida estará desenvolvida, com a habilidade de diferenciar cores e tonalidades.

Para participar e colaborar com essa evolução – bem como o desenvolvimento cognitivo em geral – é possível realizar algumas brincadeiras com seu bebê. Além desses benefícios, vocês terão ótimos momentos de interação! Brincadeiras

Na sequência, veja algumas dicas de atividades para realizar com seu pequeno:

Mesa de Luz: É um recurso inspirado na pedagogia Reggio Emilia e que possibilita o contato com itens conhecidos (copos, potes, elásticos, etc) por meio de uma nova linguagem. Basicamente, consiste em colocá-los em uma superfície com luz embaixo, permitindo que sejam vistos de outra forma, com novas composições, tons e contexto. Entre os benefícios, estão: desenvolvimento da coordenação motora fina, experimentação cromática e estímulo à curiosidade.

Mesa de luz com cores para estimular a visão da criança

Cesta de tesouros

Em um cesto ou recipiente que tenha em casa, reúna objetos de diferentes tamanhos, cores, texturas, odores (como folhas e outros elementos da natureza), formatos e sons, se possível. A ideia é que o bebê ou a criança interaja com esses elementos, despertando todos os sentidos, até mesmo o paladar uma vez que os bebês costumam levar os objetos que pegam à boca.

Essa atividade é ideal para pequenos com a partir de 10 meses. Para os maiores, é possível variar, fazendo com que sintam os objetos sem vê-los para que adivinhem o que são.

Tummy Time

Específica para bebês, a tradução do nome dessa atividade significa “hora da barriga” em menção à posição de realização: de bruços. A ideia principal é colaborar com o desenvolvimento muscular do bebê, o que não a torna essencialmente uma atividade sensorial, mas é possível aproveitar o momento para estimular também os sentidos, deixando brinquedos por perto enquanto o bebê fica e barriguinha para baixo. Além disso, durante o Tummy Time o bebê tem uma visão diferente do espaço, com mais amplitude.

Fique de olho na visão dos bebês

Conhecer as etapas do desenvolvimento e atividades para estimulá-las é importante para acompanhar a evolução de seu bebê, mas lembre-se que nada disso exclui a importância do acompanhamento oftalmológico. Consultas e exames de rotina, como o teste digital do olhinho, são fundamentais para detectar doenças precocemente, aumentando assim suas possibilidades de cura, como é o caso do retinoblastoma.

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