Tudo sobre o
fascinante mundo
da oftalmologia


Confira todo o nosso conteúdo rico!

Categorias

Nossos posts em destaque

Capa do artigo
Triagem visual: as diretrizes de atenção para a saúde ocular na infância

Responsável por grande parte do desenvolvimento psicomotor do bebê, a visão é uma grande aliada na educação. De acordo com a OMS, anualmente 500 mil crianças ficam cegas, e 80% desses casos poderiam ser evitados com um diagnóstico precoce. Por isso, a triagem visual é imprescindível para que a visão dos recém-nascidos se desenvolva e ele possa aprender gestos e condutas sociais. Entenda aqui as diretrizes de atenção para a saúde ocular na infância, assim como os equipamentos oftalmológicos a serem utilizados em cada etapa.

Diretrizes de atenção nas diferentes fases da infância

Criado diretamente pelo Ministério da Saúde, as diretrizes de atenção são como um verdadeiro manual de conduta para profissionais do ramo. Confira:

Pré-Natal

Durante o pré-natal, o atendimento se baseia na identificação de situações de risco e intervenção. 

O primeiro passo é a análise da condição em que as crianças estão expostas e que podem afetar a visão dos recém-nascidos, sendo elas: 

> História familiar e gestacional

> Fatores hereditários

> Infecções

> Exposição às drogas

> Medicações

> Fatores nutricionais e metabólicos

Já a intervenção se baseia na orientação aos pais sobre esses diversos fatores e suas consequências, ou o encaminhamento para unidades especializadas em gestação de alto risco.

Neonatal

O atendimento neonatal pode acontecer em três diferentes localidades: a sala de parto, alojamento conjunto e unidade neonatal. Em cada uma a análise deve ser feita de uma forma diferente.

No local do parto, a triagem visual deve ser feita como uma inspeção ocular e anexos (como íris, pupila e córnea).

No alojamento conjunto deve ser feita a inspeção de fatores de risco, a inspeção ocular e o teste do reflexo vermelho, que é realizado com um equipamento oftalmológico chamado oftalmoscópio. 

Já na unidade neonatal é feita apenas a inspeção de fatores de risco.

Crianças de 0 a 3 anos

Nesta idade, o atendimento se baseia na identificação de situações de risco, junto a ela se dá início à análise de história patológica pregressa, sendo estas: 

> Radiação

> Acidentes, traumas e maus-tratos 

> Malformação congênita e síndromes 

> Alterações neurológicas 

> Prematuros 

> Infecções sistêmicas e locais 

É feito também feita a inspeção ocular, anexos e uma avaliação funcional, que buscam identificar se a visão dos recém-nascidos está acompanhando o desenvolvimento natural. Junto a isso também é feito o teste do reflexo vermelho.

Para uma triagem visual mais rápida e completa, o  Spot Vision Screener é um equipamento oftalmológico de alta tecnologia, sendo a opção ideal até para pacientes não cooperativos a partir de seis meses de idade. Basta configurar a máquina e, com até um metro de distância, o exame é feito em segundos.

Crianças de 3 anos e 1 mês a 5 anos

Assim como na fase anterior, para crianças desta faixa etária a triagem visual se baseia em quatro etapas:

> Identificação de situações de risco e de história patológica pregressa

> Avaliação funcional

> Inspeção ocular e anexos 

> Teste com Spot Vision Screener

Crianças de 5 anos e 1 mês a 10 anos

A mesma triagem indicada na etapa anterior se mantém, entretanto um exame de acuidade visual passa a ser feito.

Crianças e adolescentes de 10 anos e 1 mês a menores de 16 anos

Para crianças dessa faixa etária, o mesmo processo de avaliação deve ser feito.

Entender todas as diretrizes pode até parecer um grande desafio, considerando que a visão da criança passa por uma evolução muito rápida e, por isso, os protocolos de atendimento possuem grandes particularidades. 

Mas não há o que se preocupar, com equipamentos oftalmológicos de qualidade, como o Spot Vision Screen todo o processo se torna mais rápido e fácil. Saiba mais sobre o assunto em: 5 dicas para escolher a melhor empresa de equipamentos oftalmológicos e 7 equipamentos oftalmológicos essenciais para o seu consultório.

Leia o artigo
Capa do artigo
Coronavírus e gestantes: surto desvia a atenção dos casos de Dengue e Zika Vírus

Em tempos de pandemia, campanhas contra o coronavírus (COVID-19) ganharam mais espaço, tanto na mídia quanto no boca a boca e redes sociais. Porém, outras doenças acabaram ficando de lado pela população. Doenças que são nossas inimigas conhecidas e que continuam crescendo Brasil a fora. Doenças essas como a dengue e o zika vírus, que são letais. 

E as mamães, como ficam? O coronavírus (COVID-19) também pode atingi-las? Quais os riscos para gestantes, lactantes e recém-nascidos? Os estudos realizados até o momento não encontraram nenhuma advertência ou risco de vida em relação ao coronavírus.

Mas o inimigo neste momento continua sendo a dengue e o zika vírus em gestantes. Muitos estão com o foco na pandemia, mas negligenciaram campanhas contra doenças como essas, que são graves para as gestantes e recém-nascidos.

– O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde registra 61 mil notificações de casos de dengue no estado de São Paulo, desde o início do ano;

– Até fevereiro, ocorreram 5.980 casos de chikungunya, ante 7.257 em igual período do ano passado. Já os casos de zika foram 579;

– Em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde atualizou os casos de febre chikungunya e zika vírus no Estado. A febre teve 73 novos registros esta semana, totalizando 480 casos prováveis em 2020, sendo cinco em gestantes. Já o vírus teve 38 novos casos esta semana, totalizando 168 no ano, sendo 36 em gestantes.

Exame para detectar zika congênita

Hoje, no Brasil, existem alguns exames para detectar zika congênita em recém-nascidos, como o teste digital do olhinho, que podem ser feitos em retinógrafos de última geração. A microcefalia pode ser diagnosticada pela avaliação clínica de rotina que os recém-nascidos são submetidos nas primeiras 24 horas de vida. 

Bebês infectados pelo zika antes do nascimento podem ter problemas que afetam seu desenvolvimento visual. Por isso, a importância do teste digital do olhinho logo em suas primeiras horas de vida. É recomendado que o teste do olhinho seja feito em um retinógrafo de última geração, como o RetCam, capaz de mapear 130 graus do globo ocular.

“O DOT – Digital Ocular Test, exame mais detalhado feito com o equipamento RetCam, que apresenta um sistema de mapeamento e avaliação da retina baseado em imagens fotográficas digitais de alta resolução que permitem diagnóstico preciso de diversas patologias. Conta com a Angiografia (FA – Fluorescein Angiography) como opcional, que possibilita um elevado contraste para a visualização detalhada das estruturas do fundo do olho e outras anomalias”, a Dra. Márcia Beatriz Tarantella, oftalmologista pediátrica, de São Paulo.

Com o teste do olhinho digital, é possível detectar diversas doenças como:

  • Catarata
  • Cicatriz Corneal
  • Coloboma Íris
  • Coloboma Retinal
  • Córnea Opaca
  • Doença de Coats
  • Familial Exudative Vitreoretinopatia (FEVR)
  • Glaucoma
  • Hemorragia de Retina e Macular
  • Infecções das pálpebras
  • PHPV, Norrie & TORCH
  • Posição do olhar
  • Ptosis e condições inflamatórias e infecciosas
  • Retinoblastoma (RB)
  • Retinopatia da Prematuridade (ROP)
  • Shaken Baby Syndrome
  • Síndromes Congênitas
  • Zika Congênita

O programa Juntos Pela Visão Infantil, idealizado pela Advance Vision, já tem alguns hospitais públicos e particulares que dispõem de um retinógrafo de última geração para fazer o Teste Digital do Olhinho. Você pode conferir os parceiros no site: https://juntospelavisaoinfantil.com.br/rede/

Leia o artigo
Capa do artigo
Retinoblastoma tem cura? E tratamento?

Já aconteceu de você olhar uma foto e ver que o olho da pessoa ficou com um reflexo vermelho, como reação à luminosidade do flash? Não há problema nessa situação. Preocupante é quando o reflexo fica branco ou amarelado. Nestes casos, a recomendação é buscar avaliação de um oftalmologista para ver se o globo ocular da pessoa está com alguma doença, incluindo o retinoblastoma. Neste post, vamos explicar se o retinoblastoma tem cura e qual é o tratamento adequado, entre outros detalhes da doença.

O que é o retinoblastoma

Retinoblastoma tem cura, sendo um tumor ocular maligno que afeta as células da retina, responsável por nos permitir enxergar. Ele pode ter origens em questões hereditárias ou na mutação genética da pessoa, manifestando-se em homens e mulheres de diferentes idades e raças, mas, principalmente, em crianças com idade inferior a cinco anos.

Os sintomas

O principal sintoma de retinoblastoma é o reflexo do olho branco ou amarelado, conforme citamos no início deste post. Mas, o paciente também pode apresentar estrabismo, dores, inchaços ou perda total ou parcial da visão, entre outros incômodos. Por isso, a qualquer desconforto com os olhos, não deixe de se consultar com um oftalmologista para um diagnóstico mais detalhado.

Prevenção no nascimento

Pensando no diagnóstico precoce do retinoblastoma, é fundamental destacar a importância de realização do Teste do Reflexo Vermelho (TRV) antes mesmo que o bebê deixe a maternidade e, no máximo, até que ele complete um mês de vida. Além disso, como o TRV mapeia apenas 30 graus do globo ocular, é recomendado complementar a avaliação com o Teste Digital do Olhinho, que rastreia 130 graus do olho e detecta 67% das doenças nos olhos genéticas.

O retinoblastoma tem cura

De acordo com dados do INCA, o retinoblastoma é o câncer intraocular mais comum na infância, afetando um em cada 20 mil nascidos vivos, com maior incidência nas crianças com menos de cinco anos. A boa notícia é que mais de 90% dos casos de retinoblastoma tem cura em estágio, sendo grande parte deles com preservação da visão. 

Tratamento varia de um paciente para outro

Cada paciente é submetido a um tipo de tratamento de retinoblastoma, variando de acordo com seu histórico de saúde e o estágio da doença nos olhos. Em geral, opta-se por cirurgia de enucleação, tratamentos locais de laserterapia ou crioterapia, quimioterapia (intravítrea, intra-arterial ou intravenosa), radioterapia ou transplante autólogo de medula óssea. É preciso atenção do paciente ou de seu responsável legal para que tanto o diagnóstico quanto o tratamento sejam realizados por profissionais de saúde especializados e em estabelecimentos adequados às práticas.

Diagnóstico precoce é o melhor caminho

Diagnosticado precocemente, o retinoblastoma tem cura e as chances de preservação da visão aumentam consideravelmente. Por isso, é fundamental que os responsáveis por crianças façam o TRV e o Teste Digital do Olhinho nos primeiros 12 meses de vida e mantenham o acompanhamento anual da saúde dos olhos da criança, pelo menos, até o quinto ano de vida. Após esse período, é fundamental procurar um oftalmologista diante de qualquer alteração na visão, mesmo que seja uma aparente irritação em virtude da poluição.

Em estágios mais avançados, o retinoblastoma causa a perda da visão e do olho. Há ainda o risco de o tumor afetar os ossos e o cérebro, podendo, inclusive, levar o paciente a óbito. Não permita que isso aconteça com você ou a alguma pessoa querida.

Leia o artigo
Capa do artigo
Retinoblastoma em bebês: como identificar

Retinoblastoma é um tumor ocular maligno, que se manifesta em células da retina, parte do olho responsável por nos permitir enxergar. Ele pode atingir pessoas de qualquer sexo, raça ou faixa etária, mas é muito mais comum em crianças, desde o nascimento e até dois anos de idade. Por isso, insistimos que exame de prevenção é o caminho mais adequado para evitar retinoblastoma em bebês.

Não é apenas uma questão hereditária

Engana-se quem pensa que só terá retinoblastoma a pessoa que faça parte de uma família na qual a doença nos olhos já tenha se manifestado. Também não há estudos que comprovem a relação da patologia com fatores do ambiente ou intercorrências durante a gestação. Além do fator hereditário, é possível, também, que o retinoblastoma em bebês se manifeste por uma mutação genética, fazendo com que a criança seja o primeiro membro da família a desenvolver a patologia. Então, se você tem uma crianças sob a sua responsabilidade, mantenha atenção à saúde dos olhos dela desde o nascimento e não se esqueça dos exames de prevenção.

Como detectar o retinoblastoma

Idealmente, nenhum bebê deve deixar a maternidade sem realizar o Teste do Reflexo Vermelho (TRV), que é gratuito na rede pública e deve ter os custos absorvidos pelo plano de saúde do paciente na rede particular. Porém, como o TRV mapeia apenas 30 graus do globo ocular, é importante que a avaliação seja complementada com o Teste Digital do Olhinho, que garante o rastreamento de 130 graus dos olhos e detecta importantes doenças nos olhos genéticas. 

Para garantir mais segurança à saúde dos olhos da criança, como medida de prevenção, o TRV e o Teste Digital do Olhinho devem ser feitos no primeiro mês de vida do bebê. Após essa etapa, a recomendação é fazer um acompanhamento anual com o oftalmologista até, pelo menos, o quinto ano de vida da criança.

Como identificar o retinoblastoma em bebês

Desconfie sempre que uma criança demonstrar sofrer de baixa visão, apresentar estrabismo, ficar com os olhos frequentemente vermelhos ou reclamar de qualquer outro incômodo visual. Nem sempre esses sintomas vão resultar no diagnóstico de retinoblastoma em bebês, mas todos merecem atenção, diagnósticos e tratamentos adequados.

Outro sintoma que deve ser encarado como um importante sinal de alerta sobre a presença do retinoblastoma em bebês é quando nota-se que a pupila do olho está esbranquiçada ou amarelada. Geralmente, é possível perceber essa alteração quando o olho é exposto à luz artificial ou em fotografias, quando o globo é submetido à luz do flash. O normal é que, no contato com a luminosidade direta, nosso olho reflita uma luz vermelha.

O retinoblastoma em bebês pode ser fatal

Quanto mais cedo o retinoblastoma for descoberto, maiores são as chances de sucesso não só no tratamento da doença, mas também na preservação do olho. Os estágios mais avançados do retinoblastoma têm como consequência desde a necessidade de substituição do órgão até a ampliação do ataque do tumor para os ossos e o cérebro, podendo, inclusive, levar o paciente a óbito.

Prevenção nunca é demais

Ao sinal de qualquer anormalidade ou incômodo nos olhos, homens de mulheres de todas as idades devem buscar a avaliação de um oftalmologista. Faça isso mesmo se suspeitar que o desconforto é apenas uma irritação causada pela poluição da cidade. Em crianças, essa precaução se faz ainda mais necessária, tendo em vista que elas têm mais dificuldade para dar sinais claros do que sentem. E, não se esqueça: automedicação está fora de cogitação.

Leia o artigo
Capa do artigo
5 exemplos da importância do teste do olhinho

Com quatro dias de vida, João Pedro foi diagnosticado com retinoblastoma, que é o câncer da retina. A detecção precoce da doença neste bebê e os benefícios que essa precaução trouxe à criança reforça a importância do teste do olhinho. É de extrema importância que ele seja realizado antes que a criança deixe a maternidade e, no máximo, até que ela complete um ano de idade. Neste post, você encontrará muitos outros motivos prestar mais atenção à saúde ocular dos pequenos.

Qual teste do olhinho realizar?

Tradicionalmente, antes de deixar a maternido ocular. O exame é gratuito na rede pública, enquanto na rede privada só garante gratuidade no procedimento a criança que possui planade, as crianças realizam o Teste do Reflexo Vermelho (TRV), realizado por meio do oftalmoscópio, que mapeia 30 graus do globo de saúde.

No caso do João Pedro, a detecção precoce e precisa do retinoblastoma só foi possível graças à realização do Teste Digital do Olhinho, com o apoio de um retinógrafo de última geração que mapeia 130 graus do globo ocular. Alguns hospitais públicos e privados, parceiros do Programa Juntos Pela Visão Infantil, já dispõem do aparelho.

Dados que exemplificam a importância do teste do olhinho

Muitas pessoas não sabem, mas as doenças oculares em recém-nascidos são mais comuns do que imaginamos. Para se ter uma ideia, basta saber que, de acordo com pesquisas, a cada minuto uma criança fica cega no mundo.

Veja outros números muito importantes que exemplificam a importância do teste do olhinho:

75% – Essa é a porcentagem de casos de cegueira em crianças que poderiam ser tratados ou prevenidos com diagnóstico precoce

83% – Porcentagem do aprendizado de um bebê no primeiro ano de vida por meio da visão 

33 mil – Essa é a estimativa anual e mundial do número de crianças que deixam de enxergar por conta de doenças oculares evitáveis

15 milhões – Esse é o número de crianças em idade escolar que apresentam algum erro de refração capaz de gerar problemas de aprendizado, baixa autoestima e dificuldade de inserção social

8 entre 10 – Estima-se que 8 em cada 10 casos de perda de visão em humanos poderiam ser evitados se detectados precocemente

Motivos para aderir ao Teste Digital do Olhinho

O Teste do Reflexo Vermelho, também conhecido como Teste do Olhinho, é muito importante para uma triagem inicial da saúde da visão da criança, mas ele não é suficiente porque patologias mais graves localizam-se na retina e o TRV só mapeia 30 graus do globo ocular. Dessa forma, complementar a investigação com o Teste Digital do Olhinho é importante para que, por meio do retinógrafo, seja possível:

  • Realizar o procedimento de forma minimamente invasiva, indolor e sem contraindicação;
  • Reduzir drasticamente as chances de cegueira em recém-nascidos;
  • Detectar mais de 29 patologias de leves a severas;
  • Identificar 67% das doenças genéticas;
  •     Ter um resultado rápido e preciso.

A falta de diagnóstico precoce é uma das principais causas de doenças crônicas em várias partes do corpo, inclusive nos olhos. Por isso, é preciso atenção dos responsáveis pela criança e dos médicos estejam cientes da importância do teste do olhinho para garantir a saúde ocular dos pequenos.

Leia o artigo
Capa do artigo
Triagem visual em crianças não deve ser ignorada

Quando se trata da saúde da criança, não há nada mais prudente do que focar na prevenção. Vacinas são tomadas, pediatras regularmente visitados, mas por que insistimos em ignorar os cuidados oftalmológicos? A triagem visual em crianças não deve ser negligenciada e, ainda que possa parecer assustadora a ideia de usar um aparelho para ver fundo de olho de uma criança, assim como o teste do olhinho, esse momento é muito simples e indolor.

Triagem visual

Sua importância

Todo cuidado é pouco quando se fala do bem-estar das crianças, mas ainda assim 80% delas nunca fizeram exames oftalmológicos, segundo a Agência Brasil. Ao mesmo tempo, elas passam a ter acesso a aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets, cada vez mais cedo, e o resultado disso é uma crescente no número de jovens com miopia. 

Durante a idade escolar, 25% das crianças sofrem alguma desordem visual. Não há como negar a necessidade de acompanhamento oftalmológico com aparelho para ver fundo de olho e assim evitar o desenvolvimento de enfermidades irreversíveis.

Quando bebê, o primeiro passo é o teste do olhinho, o qual detecta diversas doenças de forma precoce. Esse momento é primordial e é quando temos maiores chances tratar e evitar grandes lesões, ou até mesmo a cegueira.

A partir dos 6 meses, a melhor opção é a triagem visual feita a partir do Spot Vision Screener. Ele é um aparelho para ver fundo de olho da criança, capaz de detectar seis fatores de risco de ambliopia, sendo estes:

  • Miopia (dificuldade de enxergar de longe);
  • Hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto);
  • Astigmatismo (visão turva);
  • Anisometropia (poder de refração desigual);
  • Estrabismo (desalinhamento ocular);
  • Anisocoria (tamanho desigual de pupila).

Como funciona?

O processo de triagem visual feito pelo Spot Vision Screener é rápido e fácil, até mesmo em pacientes não cooperativos. Isso acontece porque ainda que ele seja um aparelho para ver fundo de olho, sua máquina pode estar à até um metro de distância da criança para fazer o exame.

Este aparelho faz a análise do fundo dos dois olhos da criança ao mesmo tempo em questão de segundos, de forma confortável e segura. 

A partir disso, o exame está feito, rápido e fácil. Os resultados são fornecidos de forma completa, objetiva e fácil de entender. 

A triagem visual baseada em instrumento é, ainda por cima, a recomendação das diretrizes políticas internacionais

A triagem visual em diferentes fases da juventude

Recém nascidos

É a etapa ideal para o diagnóstico precoce de diversas enfermidades. A cada 7 recém nascidos, 1 apresenta alguma patologia ocular, segundo um estudo feito pela médica Lihong Li do Hospital de Mulheres e Crianças Kunming, na China. 

Por isso, é imprescindível fazer a primeira triagem visual nessa fase com o teste do olhinho digital, para evitar a possibilidade de desenvolvimento de alguma doença ou até a cegueira infantil.

6 meses a 3 anos

Nesta fase, pré-verbal, é o momento para detectar precursores da ambliopia

4 a 8 anos

É a última fase que permite a correção de uma ambliopia através de medidas refrativas. Ou seja, a partir desse momento não é mais possível corrigir o problema com cirurgias de miopia, astigmatismo e hipermetropia.

9 a 15 anos

Com o crescimento da criança é comum a mudança na visão. Nesta fase, entretanto, os números passam a ser ainda mais perigosos, pois 1 em 42 crianças passam a ter algum problema de visão.

Não há dúvidas da importância da triagem visual em crianças para que elas possam se desenvolver de forma segura e natural, para atender aos pacientes de forma segura é imprescindível ter bons equipamentos oftalmológicos. Entenda como escolher e comprar os melhores para a sua clínica!

Leia o artigo
Capa do artigo
Entenda o porquê incentivar o Teste Digital do Olhinho em bebês

Atualmente, o Teste Digital do Olhinho, realizado por meio do retinógrafo, é a tecnologia mais moderna quando o assunto é diagnóstico e prevenção de doenças oculares em bebês. Isso porque, enquanto o Teste do Reflexo Vermelho (TRV) realiza uma triagem da câmara anterior do olho, a versão digital avalia também a câmara posterior. É possível avaliar 130 graus, toda a periferia do olho.

Se apenas esses dados não foram suficientes, vamos te apresentar mais 10 motivos para que você, médico oftalmologista, convença pais e responsáveis a realizar o Teste Digital do Olhinho nas crianças, idealmente nos primeiros dias de vida e antes de um ano de idade. 

  1. Detecta enfermidades oculares presente, em segmento posterior do olho;
  2. Oferece diagnóstico rápido e preciso;
  3. Reduz drasticamente as chances de cegueira em recém-nascidos;
  4. Permite o registro fotográfico da saúde ocular e não apenas manual;
  5. A criança deve ter a oportunidade de um tratamento ocular adequado;
  6. O TRV é insuficiente para diagnosticar com precisão doenças da retina;
  7. Em média, 83% do aprendizado na fase escolar se dá por meio da visão;
  8. Patologias na visão dos recém-nascidos é mais comum do que imaginamos;
  9. Detecta precocemente doenças oculares e diminui os riscos de complicações; e
  10. A qualidade da visão está diretamente relacionada à saúde intelectual da criança.

Outro alerta que o médico precisa fazer às mães

Há casos em que a mãe contrai uma doença infecciosa, como a toxoplasmose não é transmitida no parto. Sífilis e herpes, que é transmitida para a criança no momento do parto, pode causar alterações no fundo do olho dos bebês, afetando a visão no futuro. Esse é mais um importante motivo para que o Teste Digital do Olhinho seja feito em recém-nascidos.

Não há contraindicações para o Teste Digital do Olhinho

Muito necessário, o Teste Digital do Olhinho é um exame rápido e seguro ao paciente. Além disso, ele é realizado com comodidade para todos os envolvidos, tendo em vista que, durante o procedimento, a criança fica deitada. O exame segue o seguinte protocolo:

  1. Dilatar a pupila do bebê com o uso de um colírio recomendado pelo oftalmologista;
  2. Aplicar gel oftalmológico, para fazer a interface entre olho do bebê, e  lente;
  3. Fotografar a retina com câmera de alta resolução;
  4. Em um monitor, ajustar o brilho, contraste e equilíbrio de cores das imagens;
  5. Armazenar as imagens no aparelho, gravar em CD, imprimir ou enviar eletronicamente às pessoas interessadas.

Prevenção é o melhor caminho

Anualmente, cerca de 33 mil perdem a visão no País e quase um terço desses problemas poderiam ter sido prevenidos e tratados se diagnosticados precocemente, de acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Dessa forma, é fundamental investir tempo e esforço na conscientização dos pais e população sobre a importância da prevenção de doenças oculares com o teste do olhinho em bebês.

Cuidados na aquisição do retinógrafo

Prefira adquirir o retinógrafo de um representante oficial do fabricante especializado em equipamentos oftalmológicos, sempre com o cuidado de verificar se o aparelho é aprovado por institutos de regulamentação. Além disso, garanta que o vendedor esteja capacitado a lhe dar informações sobre a operação do produto.

Leia o artigo
Capa do artigo
Qual a diferença entre o retinógrafo RetCam 3 e o Shuttle?

Quase um terço dos casos de cegueira detectados em crianças brasileiras poderiam ter sido prevenidos ou tratados caso houvesse um diagnóstico precoce, de acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. A boa notícia é que a tecnologia tem evoluído bastante, fazendo com que os oftalmologistas tenham mais recursos para auxiliar os pequenos a ter mais qualidade de vida.

Resta, porém, conscientizar os adultos responsáveis pela saúde das crianças a dar a devida importância à realização do Teste do Reflexo Vermelho com oftalmoscópio, ainda na maternidade, e ao complemento do mapeamento do globo ocular por meio do Teste Digital do Olhinho, realizado por meio do retinógrafo RetCam

O retinógrafo RetCam possui dois modelos

O retinógrafo RetCam é um equipamento de alta tecnologia que fotografa 130 graus do globo ocular de recém-nascidos, crianças, jovens e adultos, sendo capaz de detectar doenças dos olhos severas, como a retinopatia da prematuridade, uma das principais causas de cegueira na infância. Ele está disponível em dois modelos:

#1 – RetCam 3

Por ser fixo, o retinógrafo RetCam 3 é indicado para uso em grandes hospitais e maternidades. O aparelho conta com monitor de tela plana acoplado ao equipamento e pode imprimir as fotos e as observações do médico logo após a consulta.

#2 – RetCam Shuttle

Por ser portátil, possuir rodinhas e pesar apenas 29 quilos, o Recam Shuttle é bastante útil em UTIs neonatais e clínicas oftalmológicas. Neste caso, no lugar de tela plana, o equipamento conta com um notebook acoplado. Há ainda a opção de solicitar a instalação do RetCam Review Software para receber remotamente as imagens e compará-las.

15 benefícios das duas versões

Basicamente, a principal diferença entre o retinógrafo RetCam 3 e o Shuttle está no fato de que o primeiro é fixo e o segundo, portátil. Em contrapartida, além da alta tecnologia, ambos se assemelham por contar com:

  1. Teclado com controle;
  2. Aplicador ergonômico;
  3. Pedaleira com função tripla;
  4. Impressora de fotos e textos;
  5. Superfície de trabalho ampla;
  6. Gavetas de armazenamento;
  7. Precisão no diagnóstico neonatal;
  8. Avançados recursos de imagem;
  9. Captação de imagem fotográfica dos olhos em alta resolução;
  10. Armazenamento dos exames no próprio equipamento ou em CDs, DVDs, pen drives ou HD externo;
  11. Telemedicina, caracterizada pela capacidade de conexão à rede para o envio de imagens e informações;
  12. Certificações internacionais FDA (Agência Federal de Saúde dos Estados Unidos) e CE (Registro de Conformidade da União Europeia);
  13. Capacidade para identificar doenças mais severas localizadas na retina, câmara posterior do olho, como retinoblastoma, coloboma retinal, hemorragias de retina e retinopatia de prematuridade, entre muitas outras;
  14. Angiografia (FA- Fluorescein Angiography) como opcional, que fornece um elevado contraste para a visualização detalhada das estruturas do fundo do olho;
  15. Capacidade para detecção precoce e assertiva doenças nos olhos dos recém-nascidos, como nos casos de ROP (Retinopatia da Prematuridade e do Retinoblastoma).

É por essas ricas características e pelo benefícios agregados à vida de recém-nascidos, crianças, jovens e adultos que o RetCam se tornou o aliado dos oftalmologistas!

Leia o artigo
Capa do artigo
7 exames oftalmológicos que devem ser feitos em consultas de rotina

É preocupante saber que 34% dos brasileiros nunca foi ao oftalmologista. Esse índice chega a 44% quando fazemos o recorte do cenário nas classes C e D. O dado do Ibope é um alerta para que os médicos, além de cuidar de doenças nos olhos iniciem um trabalho de conscientização da população quanto a importância de cuidar da saúde ocular.

Paralelamente a isso, é importante que os oftalmologistas estejam preparados para, dentro do consultório, realizar sete exames oftalmológicos em consultas de rotina:

#1 – Refração

Com o exame de refração é possível verificar a qualidade da visão do paciente e o grau de lentes recomendado para ele, além da existência de problemas relacionados a patologias, como miopia, astigmatismo, hipermetropia ou presbiopia. Para isso, é necessário o uso de dois aparelhos: refrator e autorrefratorrefrator.

#2 – Gonioscopia

É com esse exame que os médicos avaliam a câmara anterior do olho, que fica entre a íris e a córnea, com capacidade de mapear a pressão intraocular. Por meio desse exame de olhos é possível detectar doenças oculares, como glaucoma, traumas oculares e tumores na íris.

#3 – Mapeamento de retina

Esse mapeamento avalia tanto a retina quando o fundo do olho do paciente. O objetivo é verificar a presença de lesões ou doenças nos olhos severas. Para a realização do procedimento é fundamental dilatar o olho do paciente com colírio. É possível realizar um exame de triagem por meio do oftalmoscópio, que lança um feixe de luz sobre o olho do paciente e mapeia 30 graus do globo ocular. Porém, para uma avaliação mais detalhada a recomendação é fazer uso de um retinógrafo, que fotografa os olhos e avaliando os riscos de doenças que não são possíveis de serem mapeadas pelo oftalmoscópio.

#4 – Motilidade ocular

Esse exame de olhos é utilizado para avaliar o alinhamento dos mesmos, além de verificar a movimentação e musculatura ocular. É um procedimento bastante recomendado para diagnosticar o estrabismo.

#5 – Reflexo Pupilar Aferente

Serve para avaliar a reação da pupila em relação ao contato com a luz. Em geral, com luzes intensas a pupila se contrai e quando a claridade diminui ela se dilata. A velocidade ou a ausência dessas reações podem indicar a presença de lesões graves na retina ou doenças no nervo óptico.

#6 – Teste de visão de cores

Dados do Nacional Eye Institute, dos Estados Unidos, estimam que 8% dos homens e 0,5% das mulheres do mundo apresentam algum grau de daltonismo, que é a redução da capacidade de identificar certas cores. Imagine como isso pode ser ruim no dia a dia? Por isso, é importante a inclusão do teste de visão de cores entre os exames oftalmológicos de rotina.

#7 – Tonometria

A pressão ocular é considerada normal quando varia entre 10 e 21 mmHg e quando está muito alta pode indicar que o paciente tenha glaucoma, uma das doenças nos olhos que pode levar à cegueira. A tonometria é o procedimento capaz de medir essa pressão ocular.

É indiscutível o quanto a visão é importante para o nosso bem-estar e a nossa qualidade de vida. É por meio dela que nosso cérebro recebe grande parte das informações que armazenamos. Então, não deixe de ressaltar aos pacientes a importância da realização de exames oftalmológicos.

Leia o artigo
Capa do artigo
Teste do olhinho alterado: cinco doenças que podem causar

Estima-se que anualmente 500 mil crianças ficam cegas no mundo, de acordo com dados do Programa Visão 2020 do IAPB. A informação reforça a necessidade de atenção de pais e responsáveis quanto à saúde ocular dos jovens, inclusive procurando orientação médica adequada  quanto à rotinas de prevenção e tratamento, principalmente em caso de teste do olhinho alterado.

O que é o teste do olhinho

O teste do olhinho é um exame que serve para diagnosticar precocemente doenças que prejudiquem a visão do bebê ou da criança. Ele pode ser realizado em duas versões:

1. Teste do Reflexo Vermelho

Realizado com o auxílio de uma lanterninha, no Teste do Reflexo Vermelho (TRV) o médico direciona um feixe de luz ao olho do bebê que indica o estado de saúde do olho da criança. Na rede pública, o exame é gratuito e obrigatório, enquanto na rede privada é possível garantir a gratuidade caso o paciente possua plano de saúde.

2. Teste Digital do Olhinho

Graças a um retinógrafo de última geração, o Teste Digital do Olhinho mapeia 130 graus do globo ocular por meio de uma sonda que é encostada no olho do bebê para fotografar sua retina, de maneira rápida, indolor e precisa. Alguns hospitais da rede pública e privada, parceiros da ação Juntos Pela Visão Infantil, já dispõem do aparelho.

Os principais problemas oftalmológicos detectados no nascimento

De acordo com o estudo As Condições de Saúde Ocular no Brasil 2019, a maioria das crianças cegas nascem com a deficiência ou a adquirem em seu primeiro ano de vida. As causas de cegueira na infância variam, mas, conforme mostra o relatório, as principais evitáveis são:

1. Retinoblastoma (RB) – Tumor maligno embrionário, originário de células da retina, a parte do olho responsável pela visão. Pode se apresentar no nascimento ou até os cinco anos de idade.

2. Zika Congênita – Bebês infectados pelo zika ainda no ventre materno pode, entre outras patologias e enfermidades, sofrer danos no desenvolvimento visual.

3. Distrofia retiniana – Alteração ocular que provoca a diminuição lenta e progressiva da visão. Trata-se de uma doença hereditária que manifesta-se após o nascimento em decorrência de uma alteração genética.

4. Toxoplasmose Congênita – doença que resulta da infecção do parasita Toxoplasma gondii. 

5. Retinopatia de prematuridade – Malformações dos vasos sanguíneos que nutrem a retina em decorrência de um parto prematuro.

O estudo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia estima que 40% das causas de cegueira infantil são evitáveis ou tratáveis. Então, antes de deixar a maternidade ou diante de qualquer alteração nos olhos da criança, pais e responsáveis devem procurar um especialista para checar a saúde ocular. Prevenção e tratamento estão entre os direitos básicos de qualquer cidadão!

Leia o artigo
Capa do artigo
Teste do olhinho passo a passo: como funciona

O teste do olhinho é um exame feito para mapear a saúde ocular do bebê. O ideal é que ele seja feito nos primeiros dias de vida e, no máximo, até a criança completar um ano de idade. Tradicionalmente, existe o Teste do Reflexo Vermelho (TRV), porém recentemente hospitais públicos e particulares parceiros do projeto Juntos Pela Visão Infantil aderiram ao Teste Digital do Olhinho.

Neste post, você vai saber detalhes sobre como funciona o teste do olhinho entre os dois tipos existentes.

Teste do Reflexo Vermelho

O teste consiste em direcionar o feixe de luz vermelha de um oftalmoscópio para o olho do bebê. Caso o reflexo dessa luminosidade seja avermelhado, alaranjado ou amarelado, significa boa saúde ocular da criança. Se o resultado for algo diferente disso, o sinal de alerta deve ser apresentado a um médico oftalmologista especialista que fará um mapeamento mais aprofundado. Na rede pública, a gratuidade do exame é garantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Enquanto isso, na rede privada, o paciente consegue a gratuidade do procedimento caso possua um plano de saúde.

Características Específicas do TRV

  •     Não causa dor ao paciente
  •     Procedimento rápido 
  •     Possibilita diagnósticos na câmara anterior do olho

Locais de realização – Consultórios médicos ou hospitais

Teste Digital do Olhinho

O Teste Digital do Olhinho consiste em dilatar a pupila do bebê com o uso de um colírio recomendado pelo oftalmologista;  aplicação de um gel de interface entre olhinho do bebê e a lente acoplada a câmera para realizar a tomada de imagens. Assim, consegue-se fotografar a retina, avaliar as imagens de alta resolução, armazenar as fotos ou enviá-las de maneira eletrônica para os profissionais de interesse. Durante o procedimento, a criança fica deitada. Obs: Não há possibilidade de fazer com a criança sentada.

Locais de realização – Hospitais públicos e privados parceiros da ação Juntos Pela Visão Infantil já dispõem de retinógrafos de última geração

Características específicas da versão digital

  •     Precisão no diagnóstico
  •     Não causa dor ao paciente
  •     Mapeia 130 graus do globo ocular
  •     Procedimento rápido 
  •     Detecta diversas enfermidades oculares, inclusive de câmara posterior.
  •   Possibilita diagnósticos na câmara anterior dos olhos e também da retina, câmara posterior.

Atenção à doenças do fundo do olho

Em geral, as patologias oculares mais severas estão localizadas na retina e que podem afetar a visão da criança no futuro, o que eleva a necessidade de complementar o teste do olhinho tradicional com o Teste Digital do Olhinho. 

Com ele, é possível detectar mais de 20 patologias, de leves a severas, entre as quais posição do olhar, infecções das pálpebras, ptosis e condições inflamatórias e infecciosas, PHPV, Norrie & TORCH, zika congênita, retinopatia da prematuridade (ROP), retinoblastoma (RB), shaken baby syndrome, doença de coats, coloboma retinal, familial exudative vitreoretinopatia (FEVR), hemorragia de retina e macular, síndromes congênitas, córnea opaca, catarata, glaucoma, cicatriz corneal, coloboma íris, PHPV e TORCH.

Leia o artigo
Capa do artigo
11 doenças oftalmológicas que o teste digital do olhinho detecta

Todo ano 33 mil crianças deixam de enxergar por conta de doenças oftalmológicas evitáveis, de acordo com informações da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira. O dado é um alerta para que pais e responsáveis de a devida atenção à saúde ocular dos pequenos, começando pelo teste do olhinho, nas versões tradicional e digital, já no nascimento. 

Por que fazer o teste digital do olhinho

Na versão tradicional, o teste do olhinho ou Teste do Reflexo Vermelho  é realizado por meio de uma lanterninha de luz vermelha que é apontada para o olho do bebê, revelando algum sinal de doença oftalmológica por meio de características apresentadas no reflexo dessa luz. A questão é que, esse exame não tem capacidade para detectar com clareza sinais de doenças de fundo de olho, o teste digital do olhinho faz um rastreamento de 130 graus, complementando assim, o teste do olhinho.

Tipo de doenças oftalmológicas detectadas pelo teste digital do olhinho

Por rastrear 130 graus do globo ocular e ser realizado por meio de um equipamento de alta tecnologia, o teste digital do olhinho detecta diversas patologias que não são possíveis de serem identificadas com o teste tradicional.  Entre elas estão:

1 – Coloboma – Malformação de estruturas do olho, como íris, coróide, pálpebra, retina e nervo óptico. Pode ser congênita, hereditária ou resultado da ação de drogas ou agentes infecciosos.

2 – Doença de Coats – Doença crónica e progressiva muito rara que afeta o desenvolvimento dos vasos sanguíneos da retina, podendo, inclusive, em alguns casos provocar o descolamento da retina.

3 – Familial Exudative Vitreoretinopatia (FEVR) – Trata-se do desenvolvimento anormal da vasculatura da retina.

4 – Hemorragia de Retina e Macular – Essa doença inicia-se como Retinopatia Diabética Não Proliferativa (RDNP), sendo detectada quando os vasos do fundo do olho estão danificados, causando hemorragia e vazamento de líquido na retina. O quadro resulta no Edema de Mácula Diabético.

5 – Retinoblastoma (RB) – Tumor maligno embrionário, originário de células da retina, a parte do olho responsável pela visão. Pode se apresentar no nascimento ou até os cinco anos de idade.

6 – Retinopatia da Prematuridade (ROP) – Malformação dos vasos sanguíneos que nutrem a retina em decorrência de um parto prematuro.

7 – Zika Congênita – Bebês infectados pelo zika ainda no ventre materno pode, entre outras enfermidades, sofrer danos no desenvolvimento visual.

8 – Toxoplasmose Congênita- doença que resulta da infecção do parasita Toxoplasma gondii. 

9 – Síndrome da Rubéola Congênita- Doença que afeta os bebês cuja mãe contraiu o vírus da rubéola durante a gravidez. Principais manifestações oculares: retinopatia, catarata e microfitlamia.

10 – Síndrome Shaken Baby- Conhecida também como síndrome do bebê sacudido; Lesão cerebral grave resultante do balanço agressivo de um bebê ou de uma criança pequena, é composta por uma tríade clássica de achados clínicos: encefalopatia aguda, hematoma subdural e hemorragia retiniana.

11 – Hipoplasia do Nervo Óptico é um transtorno de desenvolvimento congênito no qual os nervos ópticos não se desenvolveram adequadamente

Converse com o oftalmologista e cuide da saúde ocular das crianças

Leia o artigo