Triagem visual em crianças não deve ser ignorada

Quando se trata da saúde da criança, não há nada mais prudente do que focar na prevenção. Vacinas são tomadas, pediatras regularmente visitados, mas por que insistimos em ignorar os cuidados oftalmológicos? A triagem visual em crianças não deve ser negligenciada e, ainda que possa parecer assustadora a ideia de usar um aparelho para ver fundo de olho de uma criança, assim como o teste do olhinho, esse momento é muito simples e indolor.

Triagem visual

Sua importância

Todo cuidado é pouco quando se fala do bem-estar das crianças, mas ainda assim 80% delas nunca fizeram exames oftalmológicos, segundo a Agência Brasil. Ao mesmo tempo, elas passam a ter acesso a aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets, cada vez mais cedo, e o resultado disso é uma crescente no número de jovens com miopia. 

Durante a idade escolar, 25% das crianças sofrem alguma desordem visual. Não há como negar a necessidade de acompanhamento oftalmológico com aparelho para ver fundo de olho e assim evitar o desenvolvimento de enfermidades irreversíveis.

Quando bebê, o primeiro passo é o teste do olhinho, o qual detecta diversas doenças de forma precoce. Esse momento é primordial e é quando temos maiores chances tratar e evitar grandes lesões, ou até mesmo a cegueira.

A partir dos 6 meses, a melhor opção é a triagem visual feita a partir do Spot Vision Screener. Ele é um aparelho para ver fundo de olho da criança, capaz de detectar seis fatores de risco de ambliopia, sendo estes:

  • Miopia (dificuldade de enxergar de longe);
  • Hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto);
  • Astigmatismo (visão turva);
  • Anisometropia (poder de refração desigual);
  • Estrabismo (desalinhamento ocular);
  • Anisocoria (tamanho desigual de pupila).

Como funciona?

O processo de triagem visual feito pelo Spot Vision Screener é rápido e fácil, até mesmo em pacientes não cooperativos. Isso acontece porque ainda que ele seja um aparelho para ver fundo de olho, sua máquina pode estar à até um metro de distância da criança para fazer o exame.

Este aparelho faz a análise do fundo dos dois olhos da criança ao mesmo tempo em questão de segundos, de forma confortável e segura. 

A partir disso, o exame está feito, rápido e fácil. Os resultados são fornecidos de forma completa, objetiva e fácil de entender. 

A triagem visual baseada em instrumento é, ainda por cima, a recomendação das diretrizes políticas internacionais

A triagem visual em diferentes fases da juventude

Recém nascidos

É a etapa ideal para o diagnóstico precoce de diversas enfermidades. A cada 7 recém nascidos, 1 apresenta alguma patologia ocular, segundo um estudo feito pela médica Lihong Li do Hospital de Mulheres e Crianças Kunming, na China. 

Por isso, é imprescindível fazer a primeira triagem visual nessa fase com o teste do olhinho digital, para evitar a possibilidade de desenvolvimento de alguma doença ou até a cegueira infantil.

6 meses a 3 anos

Nesta fase, pré-verbal, é o momento para detectar precursores da ambliopia

4 a 8 anos

É a última fase que permite a correção de uma ambliopia através de medidas refrativas. Ou seja, a partir desse momento não é mais possível corrigir o problema com cirurgias de miopia, astigmatismo e hipermetropia.

9 a 15 anos

Com o crescimento da criança é comum a mudança na visão. Nesta fase, entretanto, os números passam a ser ainda mais perigosos, pois 1 em 42 crianças passam a ter algum problema de visão.

Não há dúvidas da importância da triagem visual em crianças para que elas possam se desenvolver de forma segura e natural, para atender aos pacientes de forma segura é imprescindível ter bons equipamentos oftalmológicos. Entenda como escolher e comprar os melhores para a sua clínica!

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Óculoplasta, Dermatologista ou Esteticista: cuidados ao redor dos olhos devem ser realizados por quem?

A área da saúde é repleta de diferentes profissionais que podem ajudar a solucionar questões médicas e estéticas. Felizmente, há diversas especialidades. Porém, essa variedade pode gerar dúvidas nos pacientes sobre quem procurar em determinadas necessidades, não é mesmo? 

A saúde ocular não é diferente tanto no que diz respeito à parte clínica quando aos cuidados estéticos da região periocular. Afinal, Oculoplasta, Dermatologista e Esteticista são especialistas que podem utilizar tecnologias semelhantes para oftalmologia estética, como plasma, Ultraformer III e Agnes, em seus procedimentos. Que tal saber mais sobre isso para fazer uma escolha consciente ao buscar cuidados oculares e estéticos? Vamos juntos. 

Oculoplasta: Especialista nos Olhos e Região Periocular 

Caso não saiba o que é oculoplastia, vamos começar por aí: é uma especialização da Oftalmologia que abrange o diagnóstico e tratamento de condições que afetam as estruturas perioculares, como pálpebras, vias lacrimais e órbita. Assim, esses profissionais possuem formação médica sólida e são altamente treinados para realizar cirurgias e procedimentos específicos na região dos olhos, buscando resolver problemas funcionais e estéticos.  

O oculoplasta é a escolha adequada para pacientes que buscam soluções para questões relacionadas à saúde e estética dos olhos e região periocular. Falamos mais sobre o assunto aqui. 

Dermatologista: Especialista em Pele e Tratamentos Estéticos 

O dermatologista é um médico especializado em dermatologia, que trata problemas de pele, cabelo e unhas. Esse profissional está apto para realizar tratamentos estéticos na região periocular, como preenchimentos e procedimentos com laser, mas é importante saber que não tem o mesmo enfoque específico em problemas oculares que um oculoplasta possui, uma vez que não é especializado em cuidados oculares abrangentes. 

Se você busca melhorias estéticas na pele e na região dos olhos, um dermatologista pode ser uma boa opção.  

Esteticista: Foco em Tratamentos Estéticos 

O esteticista é um profissional que realiza tratamentos estéticos, como limpezas faciais, peelings superficiais e outros procedimentos não invasivos para melhorar a aparência da pele. Apesar de alguns desses profissionais utilizarem tecnologias como plasma e Ultraformer III em seus tratamentos faciais, é importante destacar que eles não possuem formação médica.  

Os procedimentos estéticos realizados por esteticistas podem ser benéficos para melhorar a aparência da pele, mas não se concentram em questões oculares específicas. 

Escolhendo o Profissional Adequado 

Ao considerar cuidados para a saúde ocular ou estéticos na região periocular, é essencial escolher o profissional adequado para suas necessidades. Se você está enfrentando problemas nos olhos, como pálpebras caídas, obstruções lacrimais ou outros problemas oculares, agora você já sabe o que é oculoplastia e que o oculoplasta é o especialista indicado para oferecer um diagnóstico preciso e tratamentos específicos.  

Para tratamentos estéticos mais amplos, pontos relacionados à saúde da pele e que não envolvam questões oculares específicas, um dermatologista pode ser uma opção apropriada. Já para ações mais superficiais na pele, como limpeza de pele e cuidados com acne leve, pode buscar o apoio de um esteticista. Observe que esses especialistas podem usar os mesmos equipamentos em determinados momentos, mas isso não significa que executem as mesmas funções. 

Oftalmologia estética e saúde 

A oftalmologia estética é uma área rica em possibilidades e que não para de evoluir, trazendo benefícios para seus profissionais e, principalmente, seus pacientes.  

Lembre-se de que a saúde dos seus olhos é uma prioridade e, antes de realizar qualquer procedimento, seja para saúde ou estética, é fundamental passar por uma consulta com um profissional qualificado. Certifique-se sempre de que o escolhido seja experiente, esteja devidamente certificado e ofereça um ambiente seguro para os tratamentos. 

 

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Ultraformer III: Inúmeras possibilidades de tratamento e retorno financeiro

A oculoplástica, área da oftalmologia especializada em cuidar dos aspectos funcionais e estéticos dos olhos, chegou ao mercado brasileiro trazendo novas possibilidades de atuação para os profissionais do setor. Com isso, surgem também as tecnologias disponíveis para os possíveis procedimentos, além da importância dos especialistas de se manterem devidamente atualizados em termos de conhecimentos e equipamentos.  

Uma das soluções mais eficazes do ramo, que oferece eficácia e versatilidade nos tratamentos faciais e oculares não invasivos, é o Ultraformer III, comercializado no Brasil pela Advance Vision. Com as informações abaixo, é possível entender melhor as aplicabilidades do equipamento e como ele pode se tornar um item indispensável no portfólio de profissionais que desejam atuar na oftalmologia estética 

Possibilidades de tratamento 

Por se tratar de um equipamento de alta performance, a tecnologia avançada de ultrassom micro e macrofocado do Ultraformer III proporciona a realização de procedimentos de rejuvenescimento e tratamento em diversas áreas do rosto e dos olhos, como:  

  • Rejuvenescimento da Pele: Estimula a produção de colágeno e elastina, minimizando rugas e resultando em uma pele mais firme e tonificada. Ideal para pacientes que desejam um aspecto mais jovem ao redor dos olhos e do rosto. 
  • Levantamento de Sobrancelhas: Para pacientes com sobrancelhas caídas ou flacidez na região frontal, o Ultraformer III realiza o lifting sem cirurgia, promovendo uma aparência mais elevada e rejuvenescida com aspecto natural. 
  • Redução de Bolsas e Olheiras: Por meio do ultrassom focalizado, é possível reduzir o acúmulo de gordura e a pigmentação indesejada ao redor dos olhos, melhorando significativamente a aparência das bolsas e olheiras, diminuindo a aparência de cansaço da qual alguns pacientes se queixam. 
  • Tratamento de Rugas Periorbitais: Com precisão milimétrica, o equipamento pode tratar rugas finas ao redor dos olhos, proporcionando uma aparência naturalmente mais suave e revitalizada. 

Divulgando o portfólio 

Para aproveitar ao máximo os benefícios do Ultraformer III em sua prática na oftalmologia estética, é essencial que haja uma comunicação constante e clara sobre as vantagens e possibilidades que essa tecnologia oferece aos seus pacientes, reforçando a eficácia dos tratamentos e comprovando os resultados esperados. Dentre as muitas estratégias de promoção de portfólio, as principais são: 

  • Campanhas de Marketing: Destaque os tratamentos faciais e oculares disponíveis com o Ultraformer III em suas campanhas de marketing digital e materiais impressos. Aqui, as redes sociais e e-mail marketing entram como um complemento essencial para informar e mostrar aos pacientes os procedimentos não invasivos que sua clínica oferece. 
  • Demonstração e Depoimentos: Os resultados são um dos atrativos mais importantes quando se fala em oftalmologia estética. Por isso, sempre que possível, realize demonstrações do equipamento para os pacientes interessados, e mostre os resultados alcançados em casos reais, além de depoimentos de outros pacientes.  
  • Parcerias Estratégicas: Ter uma carteira de parceiros é essencial para alcançar ainda mais pacientes. Estabelecer parcerias com outros profissionais da área da saúde estética e oftalmológica pode ajudar não apenas na expansão da sua rede de contatos, como amplia o alcance da divulgação dos seus serviços. 
  • Eventos e Workshops: Se mostrar especialista no assunto é um dos pontos mais importantes. Para isso, realize eventos e workshops em sua clínica para educar pacientes e colegas sobre o potencial do Ultraformer III em tratamentos faciais e oculares. Isso demonstra conhecimento não apenas da tecnologia oferecida, como também das tendências do setor. 

Retorno de Investimento 

O Ultraformer III pode ser um dos maiores investimentos para sua clínica oftalmológica, uma vez que a tecnologia de ponta do equipamento e as possibilidades de tratamento vêm atraindo cada vez mais clientes, o que gera um alto potencial de retorno financeiro.  

A diversificação de serviços oferecidos, como tratamentos estéticos não invasivos, pode atrair novos pacientes e fidelizar os já frequentes. Além disso, a satisfação com os resultados obtidos pelo aparelho pode levar a um aumento no número de indicações, contribuindo para o crescimento sustentável de sua prática médica. 

Por isso, comprar um Ultraformer III para sua clínica pode ser um fator decisivo para tornar a sua clínica uma referência na oculoplástica, aumentando não somente o portfólio de procedimentos estéticos, bem como a carteira de pacientes e o retorno do investimento. Para entender melhor os detalhes técnicos do equipamento e suas aplicabilidades, a equipe da Advance Vision está à disposição para ajudar e oferecer um orçamento. Entre em contato! 

 

 

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Tecnologia: excesso de exposição às telas cria novas doenças nos olhos

A miopia já é apontada como a epidemia do século pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A previsão é de que em 2020 cerca de 35% da população brasileira esteja sofrendo com essa doença nos olhos. Mais assustador ainda é pensar que até 2050 esse índice pode chegar a 52%.

A questão é que a saúde dos olhos deixou de ser prioritariamente baseada em fatores genéticos. Hoje, o excesso de exposição da visão das pessoas às telas de TV, smartphone e monitor de computador começam a disputar liderança nas causas de doenças oculares.

Duas novas doenças dos olhos muito comuns

Infelizmente, seja por conveniência, necessidade ou descuido, as crianças têm passado cada vez mais tempo diante das telas de TV, smartphone e monitor de computador. Os jovens e adultos, por sua vez, acabam recorrendo aos dispositivos para estudo, entretenimento, informação ou trabalho. Esse novo hábito criou duas novas doença nos olhos:

#1 – Falsa miopia

A miopia é caracterizada pela dificuldade que uma pessoa tem de enxergar objetos, pessoas ou elementos que estão longe do seu local de origem. Pensando no aspecto genético, esse erro de refração pode ser diagnosticado após constatar-se que o olho da pessoa é mais longo do que o normal, o que faz com que os raios solares e de luz sejam focados na retina e prejudiquem a visão de longe. Agora, considerando as questões de hábitos de vida, é possível que um ser humano adquira falsa miopia devido à contração da musculatura do olho, já que, na maior parte do tempo, prefere-se fixar os olhos em telas que estão ao alcance das mãos, no lugar de contemplar o que está mais distante. 

#2 – Síndrome da visão de computador

Essa doença nos olhos, que tem entre seus sintomas o embaçamento temporário da visão, é causada pela exposição às telas durante longos e ininterruptos períodos. Em geral, o incômodo ocular pode vir acompanhado por cansaço, secura nos olhos e dores de cabeça e no pescoço.

Bons hábitos para preservar a saúde dos olhos

Estamos na Era Digital, então não dá para pedir que os pacientes simplesmente se afastem dos recursos tecnológicos para não adquirirem doença nos olhos. Mas, é possível orientá-los a ter bom senso no tempo de contato com telas de TV, smartphones e computadores, além de adotar algumas boas práticas:

  •     Evitar a luz direta nos olhos com o uso de óculos ou telas protetoras;
  •     Manter o ambiente iluminado com luz natural ou artificial;
  •     Manter uma distância mínima de 50 centímetros da tela;
  •     A cada 1h30 fixar os olhos em objetos à distância; 
  •     Piscar com frequência para lubrificar os olhos.

Atenção especial à saúde dos olhos das crianças

A recomendação da Academia Americana de Pediatria para a saúde dos olhos é que as crianças menores de dois anos de idade não sejam expostas a aparelhos tecnológicos. Dos dois aos cinco anos, o tempo de uso diário de dispositivos não deve ultrapassar uma hora. Já crianças com mais de cinco anos e adolescentes devem ficar conectadas até, no máximo, duas horas por dia.

Os prejuízos vão além da doença nos olhos

É importante que, no momento da consulta, o oftalmologista explique ao paciente que os problemas relacionados ao excesso de contato com a tecnologia vai muito além da saúde dos olhos. O hábito pode causar, por exemplo, alterações posturais, hiperatividade, distúrbio social e déficit de atenção.

Agora que você já recebeu ou relembrou todas essas informações, empenhe-se em orientar os pacientes a desfrutarem de todos os benefícios gerados pela tecnologia, mas sem deixar de manter constante atenção ao que ela tira da nossa vida, seja em relação à saúde, qualidade de vida ou relação com as pessoas.

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