Uso Consciente de Colírios: Protegendo a Saúde dos Seus Olhos

 

Os olhos são órgãos sensíveis e que estão constantemente expostos a elementos que podem irritá-los, como poeira e poluição. Por isso, é comum que muitos de nós, em algum momento da vida, enfrentemos desconfortos na região, como c oceira, vermelhidão, ardência ou irritação. 

Nessas horas, a tentação de usar colírios sem orientação médica pode ser grande, não é mesmo? No entanto, é crucial entender que os colírios são medicamentos e seu uso incorreto pode causar sérias consequências para a saúde ocular. Para evitar danos, vamos saber mais sobre como e quando usá-los com segurança. 

Uso correto de colírio: consulte um médico Oftalmologista 

 

Problemas de visão em adultos podem acontecer a qualquer momento. Então, tenha em mente que a primeira regra para o uso correto de colírio é simples: apenas utilize-os quando prescritos por um médico oftalmologista.  

 

Quando sentir algum desconforto nos olhos, seu primeiro passo deve ser buscar por orientação médica. Existem vários tipos de colírios, que são medicamentos destinados ao tratamento de inflamações e infecções oculares, e seu uso deve ser exclusivamente direcionado por um profissional de saúde. Assim você saberá qual e como usar para tratar seu problema em segurança. 

Os tipos de colírios 

Como mencionado, há variações nos tipos desse medicamento e cada composição tem suas indicações e cuidados. Saiba mais sobre alguns dos mais comuns: 

 

  • Corticoides: colírios que contêm corticoides são eficazes no tratamento de algumas condições oculares, mas seu uso deve ser estritamente monitorado por um especialista. A aplicação inadequada e sem supervisão médica pode levar ao desenvolvimento de glaucoma secundário e catarata. Portanto, nunca use colírios com corticoides sem a devida orientação de um oftalmologista. 

 

  • Vasoconstritores: colírios vasoconstritores são comumente usados para aliviar o desconforto ocular, proporcionando uma sensação de frescor e reduzindo a vermelhidão. No entanto, é importante observar que podem cortar os efeitos de medicamentos utilizados no controle da pressão arterial. Se você está enfrentando desconforto nos olhos, a opção mais segura é usar lágrimas artificiais para aliviar a irritação. 

 

  • Betabloqueadores: os colírios betabloqueadores são frequentemente prescritos para o tratamento do glaucoma. No entanto, é fundamental ter cuidado ao usá-los em conjunto com medicamentos broncodilatadores, que são usados para tratar condições como tosse, bronquite e asma. A combinação desses medicamentos pode causar falta de ar e outros problemas de saúde. Sempre informe seu oftalmologista sobre todos os medicamentos que você está tomando. 

Práticas Seguras ao Usar Colírios 

Para garantir o uso correto de colírio e com segurança, é fundamental seguir algumas práticas essenciais: 

 

  • Lave as mãos antes da aplicação do medicamento. 
  • Siga estritamente a dose recomendada e as instruções de uso do medicamento 
  • Se você usa lentes de contato, siga cuidadosamente as orientações do fabricante e do oftalmologista e redobre os cuidados. 
  • Aplique apenas uma gota de cada vez e não toque os olhos para evitar a contaminação. 
  • Lembre-se de que o frasco de colírio é de uso individual, nunca compartilhe com outra pessoa. 
  • Nunca encoste a ponta do aplicador nos olhos, pois seu contato pode transferir bactérias e outros agentes contaminantes para o interior dos olhos. 
  • Se você usa mais de um colírio, aguarde cerca de 15 minutos entre as aplicações. 
  • Em caso de qualquer irritação, vermelhidão ou desconforto, informe imediatamente seu médico. 

Consequências do uso indiscriminado de colírios 

O uso indiscriminado de colírios para tratar problemas de visão em adultos, e sem a devida supervisão médica, pode desencadear sérias consequências para a saúde ocular e geral. Alguns dos riscos incluem: 

 

  • Contaminação: os frascos de colírios são projetados para uso pessoal e, se compartilhados, podem se tornar vetores de doenças, mesmo que a outra pessoa esteja tratando a mesma condição. Cada organismo responde de maneira única ao tratamento e compartilhar colírios pode causar contaminação cruzada.  

 

  • Efeitos indesejados da automedicação: o uso inadequado de colírios pode piorar o quadro clínico. Um diagnóstico preciso deve ser feito por um médico, que pode exigir exames adicionais para determinar o tratamento adequado. 

 

  • Doenças graves: o uso incorreto de colírios pode resultar em condições graves, como úlceras na córnea, catarata e glaucoma, que, se não forem tratadas a tempo, podem levar à cegueira. 

 

  • Problemas cardíacos: colírios vasoconstritores, se usados de maneira incorreta, podem causar doenças cardiovasculares. Embora possa parecer improvável, os efeitos colaterais desses colírios podem afetar o sistema cardiovascular. 

 

Pode parecer algo simples, mas o uso correto de colírio inclui medidas básicas e muitas vezes esquecidas. Colírios são medicamentos, devendo ser usados com responsabilidade e somente sob a orientação de um oftalmologista.  

 

Em caso de desconforto ocular, não hesite em procurar ajuda profissional para obter um diagnóstico preciso e o tratamento adequado. Sua visão e saúde ocular são preciosas, e o uso correto de colírio é fundamental para mantê-las protegidas. 

 

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Glaucoma infantil: uma condição rara, mas grave, que pode levar a danos permanentes na visão se não for tratada precocemente

 

 Ouvir falar em glaucoma pode não ser uma novidade para você. Mas e glaucoma infantil, já escutou algo sobre isso? Apesar de ser mais popular por acometer adultos, o glaucoma é uma doença ocular que também pode afetar as crianças. 

Embora raro, o glaucoma infantil é uma condição séria que pode levar a danos permanentes na visão caso não seja tratada precocemente. Assim, é de suma importância que pais ou responsáveis estejam cientes de seus sintomas e causas para garantir um diagnóstico e tratamento o quanto antes. 

Conheça as causas 

Quando nenhuma causa específica para o Glaucoma é identificada, a condição é denominada como “glaucoma primário.” Já quando é resultado de um trauma ocular ou de uma doença sistêmica, é chamado de “glaucoma secundário.”  

O glaucoma infantil, especificamente, pode ser causado por um aumento na pressão intraocular, que é a pressão dentro do olho. Esse fato pode ser causado por um bloqueio no sistema de drenagem do olho, o que pode levar a danos no nervo óptico e perda de visão. A doença também pode ser congênita, o que significa que a criança nasce com a condição, ou se desenvolver mais tarde na infância.  

A maioria dos casos de glaucoma na infância é primário, congênito (presente desde o nascimento) ou infantil (desenvolvido entre 1 e 24 meses de idade). É mais comum que as crianças sejam diagnosticadas nos três primeiros anos de vida. Ainda, alguns casos de glaucoma primário podem ter um componente genético, mas a maioria ocorre em famílias sem histórico de glaucoma congênito. 

Sintomas 

Os sintomas do glaucoma infantil podem ser difíceis de detectar, especialmente em crianças pequenas. Por isso, conhecer os sintomas é bastante relevante para verificar o sinal de alerta. Alguns deles são: 

  • Olhos inchados ou lacrimejantes 
  • Sensibilidade à luz (fotofobia) 
  • Dificuldade para acompanhar objetos em movimento 
  • Dificuldade em ver objetos à distância 
  • Mudanças na aparência do olho, como aumento do tamanho ou embaçamento da córnea 

Tratamento do glaucoma infantil 

O tratamento do glaucoma infantil dependerá da causa subjacente e da gravidade da condição. Em alguns casos, pode ser necessário usar colírios ou outros medicamentos para diminuir a pressão intraocular. Em situações mais graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia para criar um novo sistema de drenagem para o olho. A análise de um oftalmologista indicará o melhor caminho a ser seguido. 

Se o glaucoma infantil não for tratado precocemente, pode levar a danos permanentes na visão. É importante que pais e responsáveis levem seus pequenos a exames oftalmológicos de forma regular para evitar casos mais graves dessa e tantas outras doenças. 

Quanto mais cedo for diagnosticado e tratado, maiores são as chances de preservar a visão da criança. Atente-se a possíveis sinais e não deixe de consultar um médico oftalmologista sempre que preciso. 

 

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Correção de catarata: saiba quais são as lentes indicadas

A catarata é um dos problemas de visão mais comuns entre os idosos, e a incidência da condição tem aumentado muito nos últimos anos. Segundo o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), o número de cirurgias realizadas pelo SUS para catarata dobrou no período entre 2009 e 2019. A cirurgia para corrigir a visão afetada pela catarata é atualmente o único método de tratamento efetivo para esta condição. Dado o aumento de procura deste procedimento, é importante ter um entendimento sobre cada tipo de lente intraocular que será usada na cirurgia para corrigir a visão.

Como funciona a cirurgia para corrigir a visão em um paciente com catarata?

A catarata é uma doença que afeta o cristalino do olho, tornando-o opaco. Isso faz com que o paciente tenha a visão embaçada, sem contraste e, conforme a doença progride, pode chegar a causar a perda total da visão.

A cirurgia para corrigir a visão afetada pela catarata consiste justamente em substituir o cristalino do olho opacificado por uma prótese artificial, chamada de lente intraocular. Essa lente passa a desenvolver o trabalho que o cristalino desenvolvia no olho, podendo reverter até casos de cegueira causados pela catarata.

Antes da realização do procedimento, o oftalmologista deve informar ao paciente que existem alguns tipos diferentes de lentes intraoculares, com características e benefícios distintos. Essas características são importantes de serem consideradas, pois lentes diferentes também tratarão problemas diferentes de visão além da catarata. Deve ser realizado um exame oftalmológico com o paciente para orientar qual a melhor opção para o seu caso, de acordo com quais outras condições podem estar presentes. Listamos a seguir os tipos de lentes, com uma breve descrição de suas características particulares.

Tipos de lente intraocular

Lentes Monofocais Esféricas: essa é a tecnologia mais comum tanto no setor privado quanto no público. Essas lentes possuem apenas um foco, por isso podem tratar apenas a miopia ou a hipermetropia.
Lentes Monofocais Asféricas: essas lentes são de uma tecnologia superior, capaz de corrigir aberrações ópticas oculares de alta ordem, além da miopia e da hipermetropia.

Lentes Multifocais: lentes de tecnologia premium, capazes de corrigir a visão de longe, intermediária e de perto. Essa versatilidade permite que essa lente dê uma independência visual maior ao paciente.
Lentes Monofocais Tóricas: também são lentes de tecnologia premium. Essas lentes podem corrigir eficientemente o astigmatismo acima de 1,0 grau.

Lentes Multifocais Tóricas: combinando ambas as tecnologias, essa lente tem uma eficácia maior contra o astigmatismo, visto que as lentes multifocais normais não são tão eficientes nesses casos. É ideal para pacientes que buscam a multifocalidade e que possuam astigmatismo corneal maior que 0.75.

E quanto às lentes ICL?

As lentes intraoculares ICL não são indicadas para o tratamento de catarata. Isso se deve ao fato de que a cirurgia para corrigir a visão com lentes ICL não remove o cristalino do olho. Miopia e astigmatismo, que são as principais condições corrigidas pela ICL, são erros refrativos no olho, o que torna desnecessário qualquer alteração do cristalino. Dito isso, pacientes que já foram operados, ou vão operar a catarata, também podem fazer implantes ICL sem problemas.

Clique aqui para conhecer mais sobre as lentes ICL, e a gama de condições visuais corrigíveis pela mesma.

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Catarata: Uma ameaça silenciosa que afeta jovens

A catarata é uma patologia que atinge cerca de 25% da população com mais de 50 anos no Brasil, sendo uma das maiores causas de cegueira no mundo. Para além desse motivo, uma crescente preocupação vem chamando a atenção da comunidade oftalmológica: o aumento dos casos de catarata em jovens.  

 

Em entrevista recente ao portal Estado de Minas, o diretor do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO) de Pará de Minas, Dr. Leonardo Torquetti, explicou como a catarata tem surgido cada vez mais cedo e atingido um número considerável de jovens. “Fatores como mais exposição ao sol e maior tempo à frente de telas de computadores e celulares, obesidade, diabetes e certas doenças autoimunes podem estar ocasionando este aumento do número de casos, precocemente”, disse o especialista.  

 

Segundo ele, não existe uma idade mínima para o diagnóstico, mesmo que a doença seja mais comum em pessoas idosas, sendo uma das consequências do envelhecimento e causas de perda de visão. Por isso, Torquetti recomenda que, a qualquer sinal de visão embaçada, o paciente deve imediatamente procurar um especialista para fazer os devidos exames, e fazer da visita ao oftalmologista algo recorrente, de forma a prevenir o desenvolvimento da catarata.  

 

Essa tendência é preocupante por diversos motivos e exige atenção imediata. O impacto de uma catarata precoce na vida de uma pessoa pode ser muito significativo, não apenas no que diz respeito à qualidade de vida, mas também em termos de carga emocional e econômica para os indivíduos e suas famílias. 

 

Consequências de uma Catarata Precoce 

Antes da total perda de visão, a catarata vai evoluindo gradativamente, causando desconfortos no desempenho das atividades cotidianas e afetando drasticamente a rotina do paciente. Por isso, é importante entender as principais consequências da doença e seus impactos negativos na saúde: 

 

  • Limitações na qualidade de vida: A catarata causa visão turva e embaçada, tornando atividades diárias como leitura, direção e reconhecimento de rostos e formas ainda mais desafiadoras. Isso pode afetar não apenas a independência do paciente, como também seu bem-estar no geral. 

 

  • Impacto psicológico: A perda de visão devido à catarata pode levar à depressão, ansiedade e isolamento social. Quando isso ocorre em uma idade mais jovem, a adaptação pode ser particularmente difícil, tornando essencial o acompanhamento psicológico e, dependendo do caso, psiquiátrico.  

 

  • Consequências econômicas: Por se tratar de uma doença que demanda consultas constantes, tratamentos frequentes e até mesmo cirurgias, a catarata pode, inclusive, causar impactos financeiros na vida dos pacientes.  

 

Por isso, é fundamental que profissionais de oftalmologia estejam preparados para enfrentar essa nova realidade. Uma das abordagens mais efetivas no combate a essa tendência é o investimento em tecnologias avançadas para a realização de cirurgias de catarata, como, Faros, OS4 e Catarhex 3. Esses equipamentos são fabricados pela empresa suíça Oertli, com altíssimo padrão de qualidade, e comercializados no Brasil pela Advance Vision, empresa do Grupo JL Health que atua no setor da saúde desde 2002.  

 

Essas tecnologias não apenas tornam as cirurgias de catarata mais rápidas e precisas, como também oferecem um grau de segurança, conforto e eficácia essencial para o tratamento de pacientes mais jovens. Além disso, permitem realizar procedimentos cirúrgicos mais delicados, com menor tempo de recuperação e risco reduzido de complicações. É importante mencionar que a Advance Vision também comercializa opções de lentes intraoculares avançadas para tratamento da catarata, como a Triva e a linha Plus América, que podem proporcionar melhorias significativas na visão dos pacientes e, consequentemente, em sua qualidade de vida. 

 

Como profissionais comprometidos com a saúde ocular, é dever dos oftalmologistas de todas as especialidades buscar por soluções que atendam às necessidades em constante evolução de pacientes de todas as faixas etárias. Investir em equipamentos modernos e tecnológicos para cirurgia de catarata é um passo crucial na direção certa, e a Advance Vision está aqui para ajudar nessa jornada e garantir que os profissionais consigam proporcionar tratamentos eficazes e seguros para todos. Entre em contato com a equipe comercial para solicitar um orçamento! 

 

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