Pressão intraocular: entenda porquê você precisa ficar de olho nela!

Que a pressão sanguínea é muito importante, isso quase todos sabem. A pressão intraocular, no entanto, é tão relevante quanto a pressão alta sanguínea, pois pode ocasionar glaucoma e levar à cegueira. Saiba como evitar a pressão alta nos olhos e como é o tratamento de glaucoma neste texto!  

O que é pressão intraocular? 

Pressão intraocular é a medida que se dá para a pressão dentro dos olhos. Ela é medida em milímetros de mercúrio e é importante para avaliar o risco e determinar o tratamento de glaucoma 

Tanto a alta (hipertensão) como a baixa (hipotonia) podem ser indícios de problemas. A melhor forma de verificar a pressão é num exame completo, com um tonômetro. 

O que pode elevar a pressão intraocular? 

A alteração na pressão dos olhos pode ser causada por excesso ou drenagem lenta de “humor aquoso”, que é um líquido produzido e eliminado ainda nas câmaras anterior e posterior dos olhos. Também pode ser causada por uso de medicamentos, que tanto podem alterar a pressão sanguínea e ocular.  

Existe ainda uma discussão sobre como evitar pressão alta nos olhos e sua relação com alimentação, como consumo excessivo de café. 

Quais são os sintomas da pressão alta nos olhos? 

Frequentemente, a pressão alta nos olhos não apresenta sintomas. Por ser silenciosa, o que a torna ainda mais perigosa e necessita atenção. A única maneira de poder verificar se a pressão intraocular está normal é a visita regular a um oftalmologista. 

 No entanto, podem existir alguns sinais, tais como: 

  • Redução da visão periférica; 
  • Dor intensa nos olhos; 
  • Dificuldades para enxergar. 

Como tratar a pressão intraocular alta? 

A alimentação equilibrada e hábitos saudáveis podem ajudar na diminuição da pressão ocular. Em casos mais graves, é o mesmo que o tratamento de glaucoma. Este que, embora não tenha cura, deve ser controlado por meio de medicações, tais como colírios e outros. Em alguns casos, pode ser necessário procedimento cirúrgico. O melhor tratamento deve ser definido por um médico oftalmologista. Por isso, o acompanhamento regular é indispensável! 

A partir de qual idade a pressão intraocular alta é mais comum? 

Em artigo publicado na Revista Brasileira de Oftalmologia, verificou-se que não há relação direta entre a idade, de forma isolada, à ocorrência de alta pressão intraocular (PIO). Contudo, quando esta evolui para glaucoma, aí há tal relação, que é mais frequente a partir dos 40 anos de idade. 

Quem está mais propenso a ter pressão intraocular alta? 

Existe de fato um grupo de risco associado ao aparecimento de glaucoma e, segundo alguns especialistas, também se aplica à alta pressão intraocular (PIO). Estas pessoas devem estar atentas ao aparecimento de sinais e sintomas de pressão alta nos olhos. São estas: 

  • Diabéticos (diabetes tipo 2); 
  • Casos de glaucoma na família; 
  • Pessoas de pele negra; 
  • Pacientes que fazem tratamento com corticosteróides; 
  • Alto-míopes; 
  • Histórico de lesões oculares. 

Por que a pressão intraocular pode causar glaucoma? 

 A PIO alta pode levar a causar lesões no nervo óptico, comprometendo a visão do paciente e contribuindo no aparecimento de glaucoma, embora não seja sua única causa. Em casos graves, pode levar à cegueira. Como já mencionado, o PIO e o glaucoma silenciosos, que não apresentam sintomas muito claros a princípio. 

 Por isso, é importante consultar frequentemente o oftalmologista para evitar e, caso já tenha surgido, fazer um acompanhamento e consultas para definição do melhor tratamento. 

É possível evitar a progressão do Ceratocone?

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Alta miopia pode causar cegueira? Entenda tudo

A miopia é um problema nos olhos que causa a dificuldade para enxergar de longe. Quem tem o problema possui um formato de globo ocular mais longo do que o comum e, com isso, os raios de luz são absorvidos antes de chegar na retina. Isso faz com que os olhos distorçam as imagens, o que consequentemente provoca um impasse na visão.

Esse fenômeno também é chamado de alongamento axial e atinge cerca de 45,7 milhões de brasileiros, sendo que pelo menos 6 milhões possuem o que se chama de alta miopia, aquela com mais de 6 graus. Apesar de comum, esse é um dos principais fatores que causam a cegueira. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a alta miopia é a terceira causa de cegueira no mundo.

Como tratar a alta miopia?

O risco de perda da visão causado da alta miopia está relacionado ao aumento do comprimento axial do olho. Pode provocar o descolamento da retina, edema na mácula (porção central da retina), catarata e problemas de circulação que podem levar à degeneração da retina e ao glaucoma. Por isso, muitas pessoas investem na correção da miopia com o implante de lente intraocular ICL. A cirurgia é indicada para miopia entre 6 e 23 graus, mas não pode ser feita em gestantes, pessoas com glaucoma, doenças na retina ou estabilidade do grau menor que um ano.

Apesar da correção ser efetiva e trazer benefícios à saúde ocular, os cuidados oftalmológicos não devem ser descartados. Isso porque o implante corrige a visão, mas não altera o comprimento do globo ocular. Por isso, o risco de contrair as doenças ainda vão existir e, para preveni-los, é necessário que os pacientes continuem o acompanhamento com um especialista em miopia e estejam em dia com seus exames.

Quais são as causas?

A miopia é, no geral, causada pela hereditariedade. Quando um dos pais ou ambos são míopes, as chances de os filhos apresentarem o problema são altas.

Além disso, estudos também demonstram que a miopia pode estar relacionada ao excesso de esforço visual que fazemos quando dedicamos horas em frente às telas, sejam elas de computador, celular ou televisão. Nesse caso, fala-se da miopia acomodativa, que é uma dificuldade temporária de enxergar à distância. Ela pode se tornar permanente caso o hábito persista ou não seja tratado. Justamente por esse motivo, alguns especialistas recomendam que crianças descansem os olhos após o contato com telas.

Outros estudos ainda apontam que a falta de atividade ao ar livre pode danificar a saúde ocular e causar miopia, já que a maior iluminação dos ambientes externos faz a pupila contrair e ajuda aprofundar o foco.

Como prevenir?

As principais formas de prevenir e melhorar a saúde ocular são simples: é preciso estar em dia com o acompanhamento médico para analisar possíveis chances de desenvolver o problema e investir em métodos como as atividades ao ar livre e alimentação adequada.

 

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Por que algumas pessoas têm córnea do olho mais fina?

Rara, silenciosa e pouco conhecida pela população. Essa é a Ceratocone, uma doença ocular que faz com que a córnea do olho se projete para a frente, formando uma deformidade parecida com um cone.

Caracterizada pelo afinamento da córnea do olho, a enfermidade se manifesta mais entre 10 e 25 anos, mas pode progredir ou estabilizar-se com o tempo. Além disso, ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, o Ceratocone atinge cerca de 150 mil pessoas por ano no Brasil e pode atingir os dois olhos de maneira assimétrica.

A causa exata da doença ainda é desconhecida, mas acredita-se que a Ceratocone ocorre por uma combinação de múltiplos fatores, incluindo herança genética e ambientais. Outros fatores de risco, como coçar os olhos, também podem fazer a doença se desenvolver. Por esse motivo, o índice de Ceratocone é maior nos pacientes alérgicos.

Principais sintomas da Ceratocone

Nos estágios iniciais, os principais sintomas são: sensibilidade à luz e desfoque leve da visão. Porém, à medida que a córnea se torna mais irregular, a enfermidade impede a projeção de imagens nítidas na retina e pode promover o desenvolvimento de miopia progressiva e um astigmatismo irregular, criando problemas adicionais como a visão completamente distorcida e embaçada.

Vale lembrar que o diagnóstico pode levar tempo para ser alcançado em alguns casos, porque Ceratocone demora até a córnea ficar visivelmente em formato de “cone”. Porém, é importante sempre procurar o oftalmologista e fazer exames regulares, pois, quando não tratada a córnea do olho, pode levar à cegueira, e seu diagnóstico só pode ser identificado por um médico oftalmologista especializado, após uma rotina de exames.

Principais formas de tratamento

O uso de óculos geralmente é a primeira indicação dos oftalmologistas, principalmente nas fases iniciais da Ceratocone, quando a deformação da córnea ainda não é tão grave. No entanto, à medida que a doença evolui, os óculos precisam ser substituídos por lentes de contato, que ajudam a ajustar a superfície anterior da córnea e a corrigir o astigmatismo irregular provocado pela deformidade. A melhor e mais moderna indicação, nesse caso, é o implante de lente intraocular ICL, bem diferente de uma lente comum que estamos acostumados a usar. Uma opção mais confortável e segura às lentes rígidas, por exemplo, que causam desconforto e baixo índice de aceitação entre os pacientes. 

O implante de lente intraocular EVO Visian ICL é uma técnica eficaz para corrigir erros de refração como miopia e astigmatismo, e é minimamente invasiva e rápida. Sendo indicada para quem tem a córnea fina. 

Além disso, o procedimento traz a taxa de satisfação de 99,4% dos pacientes. Ele se caracteriza pela inserção de uma lente feita de material biocompatível (Collamer®) entre a íris e o cristalino do olho, ou seja, não há a possibilidade de ocorrer rejeição do corpo e nem desconforto. Outro ponto fundamental, é que o implante de lente intraocular é totalmente reversível. A cirurgia dura cerca de 30 minutos e traz excelentes resultados refrativos.  

 

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Ceratocone tem cura?

Um diagnóstico de ceratocone após uma visita ao oftalmologista pode ser assustador num primeiro momento. Ainda mais quando nos deparamos que, além de ser uma doença progressiva, ou seja, que aumenta ou se agrava com o tempo, ela não tem cura. Mas, não se assuste, pois graças aos avanços tecnológicos, assim como existe tratamento para diversos graus de miopia, com novos e diversos tipos de lente para correção da visão, o ceratocone é igualmente tratável. Mas, antes, vamos conhecer melhor o que é a doença.

Ceratocone: Formato cônico da córnea

A doença leva esse nome pois sua ocorrência faz com que a córnea, distorcida, adquira um formato de cone, ou seja, com uma “ponta” mais protuberante, ao contrário do formato arredondado normal. Isso gera distorção na imagem formada, em função do erro de refração no interior do olho. Se você está pensando que isso pode ter a ver com astigmatismo, pensou certo. O ceratocone pode ser diagnosticado como astigmatismo irregular, já que não gera um padrão de erro de refração, enquanto no astigmatismo regular, a córnea continua arredondada, porém com um grau de curvatura alterado.

A doença também pode estar associada a elevados graus de miopia

Doença relativamente rara

Estima-se que uma em cada 20 mil pessoas no Brasil, sejam atingidas pela condição. Normalmente, o problema surge na adolescência e progride com a idade.

Dentre os sintomas, podem surgir fotofobia e dor de cabeça. Desconfie se você consegue ler as letras no oftalmologista, porém não consegue uma precisão na visão. Geralmente, se acomete ambos os olhos. 

Os exames que detectam ceratocone podem ser topografia da córne

a (estudo da superfície), tomografia de córnea (estudo 3D), acuidade visual e refração (avaliação da óptica ocular).

Tratamentos eficazes

Embora não haja cura, como mencionado, os tratamentos existem e são muito eficazes. De forma geral, as opções dadas para tratamento pelo médico responsável variam de acordo com o grau e intensidade da doença. Que vai desde os simples óculos, lentes de contato (os tipos de lente para correção da vis

ão variam) e cirurgias. 

Dentre as cirurgias, temos as opções mais eficazes, seja para impedir a progressão –  aliada ao uso de óculos, promover uma quase impercepção da doença — ou mesmo para uma correção completa do erro de refração causado pelo ceratocone.

Os procedimentos vão desde o Implante de Segmento(s) de Anel intracorneano, Crosslinking, Implante de Lente Intraocular e Transplante de Córnea.

ICL: Última tecnologia em lentes implantáveis

As lentes ICL trabalham com uma tecnologia exclusiva, implantada por um procedimento não-invasivo, que não remove o cristalino do olho, além de ser feita de material biocompatível, sendo totalmente livre de rejeição. 

O implante só pode ser indicado por um médico certificado. A cirurgia corrige a visão de portadores de ceratocone entre 21 e 45 anos, com até 18 graus de miopia. A lente ICL pode ser removida a qualquer momento, mas também fica por tempo indeterminado implantada. Pode, inclusive, 

ser implantada em quem sofre de olho seco.

Mantenha suas consultas em dia e diagnostique precocemente. 

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