Casos de sucesso de implementação de lentes intraoculares ICL no Brasil

Desde 2020, o Brasil já conta com uma tecnologia de ponta em cirurgia para correção de miopia, em sua modalidade de implementação de lentes intraoculares ICL. Trata-se da moderna EVO Visian ICL™, que é uma lente implantável biocompatível, que não remove tecido corneano, macia, flexível e com um procedimento operatório rápido e, muitas vezes, indolor.

A implementação de lentes intraoculares ICL no país tem ganhado destaque, em função da alta procura. Isto se dá devido aos inúmeros relatos de um pós-operatório rápido, que garante ao paciente, na maioria das vezes, retorno às suas atividades em apenas alguns dias.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o pós-operatório?

Como é o pós-operatório da implementação de lentes intraoculares ICL:

Na maioria dos pacientes, a recuperação é muito rápida. Há relatos de pacientes que até mesmo em poucas horas depois do implante de lentes corretivas de miopia já puderam enxergar com mais nitidez; embora seja normal que até por 18 horas a visão permaneça ligeiramente turva.

Nos dias definidos para o pós-operatório, os cuidados se resumem em uso de colírios antibióticos e anti-inflamatórios.

A EVO Visian ICL® foi desenvolvida para ficar posicionada nos olhos, sem a necessidade de manutenção, portanto, não será necessário nenhum procedimento adicional. Contudo, não deixe de seguir as recomendações do seu médico e faça as visitas de acompanhamento recomendadas.

Um enorme mercado potencial para se trabalhar

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que a miopia está entre 23 e 74 milhões de pessoas, enquanto a miopia degenerativa atinge entre 2 e 7 milhões.

Com mais de 20 anos de história e mais de 1 Milhão de implantes ao redor do mundo, no Brasil, as lentes implantáveis intraoculares EVO Visian ICL®, tem também ganhado o mercado, tanto em função da confiabilidade do procedimento (só médicos cirurgiões certificados podem utilizar a tecnologia), quanto da qualidade dos insumos e excepcional satisfação dos resultados.

Relatos de sucesso no Brasil:

Os primeiros procedimentos feitos no Brasil já demonstram uma alta satisfação por parte dos pacientes, que relatam ter suas vidas transformadas em função da liberdade adquirida após a cirurgia para correção de miopia com a implementação de lentes intraoculares ICL.

Ana Maria dos Santos Dias, de Conchal/SP conta como foi sua operação e ressalta a qualidade da equipe médica certificada: “Minha operação, foi bem tranquila, a equipe médica é extremamente qualificada. (…) não foi uma cirurgia demorada apesar de ser delicada”. Sobre o pós-operatório em que ainda se encontra, Ana afirma que tem de tomar alguns cuidados básicos, mas se mostra animada “ainda preciso tomar alguns cuidados (…) cuidados básicos mesmo (…) mas minha vida já mudou muito, consigo ler até as menores letras, tenho mais segurança em fazer tudo, antes eu era insegura até em sair de casa, com certeza tudo mudou pra melhor”.

A sra. Franciscleide relata a liberdade com relação aos óculos: “Mudou muito minha vida, principalmente porque hoje  não sou dependente de óculos. (…) Hoje levo uma vida tranquila sem óculos de 10 graus que eram os que eu usava”.

O paciente Lucas de Fernandópolis/SP, destaca a mudança repentina em sua vida promovida pela lente “em um dia eu precisava de óculos para tomar banho e fazer as coisas básicas do dia, já no outro, consegui liberdade total sobre as tarefas diárias.” Sobre o pós-operatório, frisa a recuperação tranquila e totalmente indolor: “até hoje não senti nenhuma dor; incômodo ou se quer qualquer sintoma, ainda comento com os meus familiares que se eu tivesse feito a cirurgia dormindo, nem saberia que teria passado por um procedimento cirúrgico nos olhos (…)”. E conclui, motivado: “realmente posso afirmar que as lente ICL Visian mudaram totalmente minha vida e a maneira que vejo o mundo”.

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Oclusão da veia central por Covid-19. Entenda mais sobre o problema

Desde que o mundo conheceu a pandemia do novo Coronavírus, uma das sequelas relatadas estão relacionadas a problemas oculares, tais como olho seco. 

Por ser uma doença ainda muito nova e amplamente desconhecida, a Covid-19 gera muitas inquietações. Nesse sentido, houve um aumento nos últimos 6 meses de incidências de buscas no Google relacionadas a “visão e Covid”. Você que é oftalmologista pode estar notando o mesmo movimento no seu consultório. 

Oclusão da veia central do olho por Covid-19 

Estudos recentes chamam atenção: 65 pacientes apresentaram “oclusão da veia central” após serem infectados com a variante ômicron. O estudo conduzido pela Universidade do Michigan e publicado pela renomada “JAMA” (Associação Médica Americana) analisou 432.512 pacientes e demonstrou ocorrência de 65 casos de oclusão da veia central, relacionados à Covid-19.  

Contudo, o problema, segundo o estudo, a oclusão venosa retiniana se apresentou seis meses depois, ou seja, como sequela da infecção pelo novo coronavírus. 

Segundo a Universidade de Navarra, esta doença é a segunda principal causa de cegueira por causa de patologia vascular ocular na Espanha, ficando atrás da retinopatia diabética. Igualmente, hipertensão arterial e diabetes descontrolada podem propiciar o surgimento da doença. 

Cuidados com nossos olhos e Covid-19 no Brasil 

O Brasil foi um dos países mais afetados pela Covid-19 em todo o mundo. O país fechou 2021 com a marca de 22 milhões de casos confirmados e mais de 600 mil mortes. As chances de que tenha havido muitos casos de doenças oculares como decorrência direta ou sequelas de forma ainda não-identificada, portanto, são grandes. Daí a importância dos médicos da área estarem atentos aos novos estudos conduzidos que relacionam Covid-19 e doenças oculares. 

As causas indiretas também preocupam. Segundo a própria OMS, a pandemia e o isolamento social afetaram os cuidados com os olhos, uma vez que obrigou muitas pessoas a desmarcarem cirurgias de catarata e miopia, interromperem tratamentos e também as idas mais regulares ao médico. Tudo isso fez aumentar casos de doenças oculares e até mesmo o aumento da epidemia de miopia. 

 É hora de ter mais atenção a pacientes com possíveis sequelas 

Levando todo este cenário em consideração, é importante que o médico esteja capacitado e seu consultório equipado para poder tratar possíveis situações e condições até pouco tempo inexistentes. Vivemos numa época de novidades e as tecnologias, bem como nosso conhecimento, devem acompanhar no intuito de cuidar sempre melhor das pessoas.  

O Faros, por exemplo, é um dispositivo cirúrgico eficiente e poderoso para cirurgia de catarata, vitrectomia e glaucoma. O aparelho possui versatilidade e tecnologia inovadora, além de alto conforto para o usuário e permite a realização de cirurgia ocular no mais alto nível. 

O aparelho Faros para catarata dispõe da easyPhoto, a facoemulsificação com estabilidade insuperável da câmara e aspiração eficiente de fragmentos. Já para glaucoma, a esclerectomia profunda de alta frequência (HFDS) garante excelentes resultados a longo prazo e tem uma taxa de complicações extremamente baixa e um curto tempo de intervenção. Por fim, no tratamento de vitrectomia, os sistemas Caliburn Trocar criam um acesso ideal ao segmento posterior e permitem cortes suaves e excelente tensão da ferida. 

A plataforma Faros é comercializada pela Advance Vision. Entre em contato conosco para saber mais! 

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Estudo revela que sintoma de olho seco aumentou em pacientes com Covid-19

A Síndrome do Olho Seco é uma patologia que afeta cerca de 12,8% da população Brasileira. Embora muitos cidadãos considerem a doença como uma condição amena (principalmente aqueles com quadros assintomáticos), a mesma pode levar a condições mais sérias, devido ao fato de as lágrimas agirem como protetores naturais do corpo contra agentes externos. A Síndrome do Olho Seco também pode causar danos irreversíveis à visão.

Estudos recentes afirmam que pacientes infectados pelo novo coronavírus têm uma incidência maior da doença. A seguir discutiremos um pouco sobre a pesquisa e a Síndrome do Olho Seco, e observar algumas opções de tratamento, e também o que isso significa para pacientes com lentes intraoculares ICL.

A relação entre COVID-19 e a Síndrome do Olho Seco

Em pesquisa realizada na China com 54 pacientes infectados pela COVID-19, foi observado que casos de Síndrome do Olho Seco são 35% mais comuns do que em pessoas não afetadas pelo vírus. A pesquisa mostra que a incidência da síndrome saltou de 20 para 27% nos participantes após a infecção.

Embora este dado por si só não seja conclusivo, os pesquisadores notam que encontraram receptores ACE2 do coronavírus na córnea, na lente externa do olho e na conjuntiva. A presença destes receptores nestas áreas aponta para a ideia de que a doença pode de fato contribuir para o aumento de incidência observado.

Pessoas que passaram por cirurgia têm maior risco?

A Síndrome do Olho Seco já é uma preocupação comum em pessoas que passaram ou vão passar por algum tipo de cirurgia para corrigir a visão. Mas o que dizer aos pacientes, e como orientá-los melhor sobre a doença?

Primeiramente, vamos falar da cirurgia refrativa (ou à laser, como é popularmente conhecida). Sabe-se que este tipo de procedimento pode vir a causar casos de Olho Seco no período pós-operatório. Sabe-se, por exemplo, que este é um efeito colateral muito comum do LASIK.

Já quanto a pacientes com implantes como as lentes intraoculares ICL não apresentam um aumento deste risco, pois o tratamento não envolve remoção do tecido corneano.

Como tratar a Síndrome do Olho Seco

O tratamento desta doença varia de acordo com a gravidade do quadro apresentado pelo paciente.  Em casos leves, costuma-se prescrever lágrimas artificiais, medicamento, adição de fontes de ômega 3 na dieta, massagem e higienização das pálpebras com shampoo infantil de pH neutro.

Em casos moderados, recomenda-se a oclusão dos pontos lacrimais com plugs, óculos de câmera úmida, anti-inflamatórios e também a adição de ômega 3.

Já para casos graves, o mais indicado é o tratamento de luzes pulsadas, aplicado em sessões de 5 minutos. Costuma-se realizar de 3 a 4 sessões, com um espaçamento médio de 15 a 30 dias entre cada sessão.

 

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Câncer ocular infantil: do diagnóstico ao tratamento

O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum na infância. Um tumor que aparece no fundo do olho e acomete cerca de 1 criança em cada 30 mil nascimentos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, esse câncer é responsável por atingir somente cerca de 400 crianças por ano, o que o torna uma doença rara e, portanto, desconhecida por boa parte da população.

Apesar de raro, o retinoblastoma é um tumor grave que pode provocar a perda total da visão, podendo inclusive levar o paciente a óbito. A detecção da doença pelo teste do olhinho com o retinógrafo deve ser rápida para não ocorrer um tratamento tardio, já que o quadro pode se agravar.

Diagnóstico completo da saúde ocular

A orientação do médico para os pais sobre a doença, como ela se dá e seus principais sintomas é o primeiro passo para criar uma rotina mais frequente de idas ao oftalmologista com a criança e prestar atenção em alguns sinais que podem ser um alerta como: a leucocoria, uma manifestação da doença caracterizada por um reflexo branco na pupila, conhecido como reflexo do olho de gato, presente em 90% dos casos diagnosticados. Muitas vezes, esse sinal é observado em fotos com flashes.

Outro sintoma é que a criança também pode apresentar estrabismo, nistagmo (discretos movimentos involuntários dos olhos), olhos vermelhos, dor ocular, inchaço no olho e redução da acuidade visual. Porém, apesar de todos esses fatores serem um alerta para indicar retinoblastoma, somente o médico poderá fazer essa avaliação e dar o diagnóstico definitivo.

Como é feito o exame?

A forma correta de diagnosticar a doença é através do teste do olhinho digital. Realizado com o retinógrafo RetCam, o exame avalia o segmento posterior, através de imagens fotográficas de alta resolução. Considerado a tecnologia mais avançada atualmente, ele mapeia 130 graus do globo ocular e detecta diversas enfermidades que podem prejudicar a saúde ocular da criança, sendo uma delas o retinoblastoma.

O teste com o retinógrafo RetCam é rápido e indolor. A pupila da criança é dilatada com um colírio e, depois é adicionado um gel de interface entre o olho do bebê e a lente do Retcam. Em seguida, as imagens da retina são feitas com câmeras de alta resolução e ampliadas em um monitor com os ajustes necessários para que o time de oftalmopediatria tenha uma imagem de excelente qualidade e fácil diagnóstico.

A detecção rápida da doença é fundamental. Por isso, explicar aos pais sobre a importância do bebê passar pelo teste do olhinho após o nascimento e repeti-lo com frequência até os 5 anos é imprescindível.

O resultado deu positivo. E agora? 

Existem algumas formas de tratar o retinoblastoma, e nos casos diagnosticados precocemente as chances de cura são grandes. Por isso, é importante orientar os pais do paciente também que com acompanhamento através do teste do olhinho e tratamento adequado, o retinoblastoma tem cura em 90% dos casos. Porém, o principal objetivo dos métodos utilizados é eliminar o tumor e salvar a vida da criança, buscando preservar o olho e o máximo da visão, além de prevenir a volta do câncer futuramente. Algumas formas de tratamento são:

 

  • Laserterapia: utilizada, principalmente, em casos de estágio inicial da doença, que atinge somente a retina e não está espalhado para outros locais do globo ocular.

 

  • Crioterapia: técnica pouco invasiva que utiliza substâncias para congelar o tumor e destruí-lo.

 

  • Termoterapia transpupilar (TTT): trata-se do uso de uma radiação infravermelha para queimar e eliminar o tecido do tumor.

 

  • Quimioterapia: serve para reduzir o tamanho do tumor e controlar a sua multiplicação. Também ajuda outros tratamentos a serem mais efetivos, como laserterapia e crioterapia.

 

  • Radioterapia: são colocadas pequenas placas com semestes radioativas próximo ao tumor, fora do olho, para ajudar a reduzi-lo.

 

É importante ressaltar que o melhor tratamento varia de acordo com cada caso e nível de avanço da doença. Além disso, após o diagnóstico, o médico deverá fazer os exames e acompanhamento frequente na criança para avaliar a saúde ocular e os resultados do tratamento realizado.

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