Correção de catarata: saiba quais são as lentes indicadas

A catarata é um dos problemas de visão mais comuns entre os idosos, e a incidência da condição tem aumentado muito nos últimos anos. Segundo o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), o número de cirurgias realizadas pelo SUS para catarata dobrou no período entre 2009 e 2019. A cirurgia para corrigir a visão afetada pela catarata é atualmente o único método de tratamento efetivo para esta condição. Dado o aumento de procura deste procedimento, é importante ter um entendimento sobre cada tipo de lente intraocular que será usada na cirurgia para corrigir a visão.

Como funciona a cirurgia para corrigir a visão em um paciente com catarata?

A catarata é uma doença que afeta o cristalino do olho, tornando-o opaco. Isso faz com que o paciente tenha a visão embaçada, sem contraste e, conforme a doença progride, pode chegar a causar a perda total da visão.

A cirurgia para corrigir a visão afetada pela catarata consiste justamente em substituir o cristalino do olho opacificado por uma prótese artificial, chamada de lente intraocular. Essa lente passa a desenvolver o trabalho que o cristalino desenvolvia no olho, podendo reverter até casos de cegueira causados pela catarata.

Antes da realização do procedimento, o oftalmologista deve informar ao paciente que existem alguns tipos diferentes de lentes intraoculares, com características e benefícios distintos. Essas características são importantes de serem consideradas, pois lentes diferentes também tratarão problemas diferentes de visão além da catarata. Deve ser realizado um exame oftalmológico com o paciente para orientar qual a melhor opção para o seu caso, de acordo com quais outras condições podem estar presentes. Listamos a seguir os tipos de lentes, com uma breve descrição de suas características particulares.

Tipos de lente intraocular

Lentes Monofocais Esféricas: essa é a tecnologia mais comum tanto no setor privado quanto no público. Essas lentes possuem apenas um foco, por isso podem tratar apenas a miopia ou a hipermetropia.
Lentes Monofocais Asféricas: essas lentes são de uma tecnologia superior, capaz de corrigir aberrações ópticas oculares de alta ordem, além da miopia e da hipermetropia.

Lentes Multifocais: lentes de tecnologia premium, capazes de corrigir a visão de longe, intermediária e de perto. Essa versatilidade permite que essa lente dê uma independência visual maior ao paciente.
Lentes Monofocais Tóricas: também são lentes de tecnologia premium. Essas lentes podem corrigir eficientemente o astigmatismo acima de 1,0 grau.

Lentes Multifocais Tóricas: combinando ambas as tecnologias, essa lente tem uma eficácia maior contra o astigmatismo, visto que as lentes multifocais normais não são tão eficientes nesses casos. É ideal para pacientes que buscam a multifocalidade e que possuam astigmatismo corneal maior que 0.75.

E quanto às lentes ICL?

As lentes intraoculares ICL não são indicadas para o tratamento de catarata. Isso se deve ao fato de que a cirurgia para corrigir a visão com lentes ICL não remove o cristalino do olho. Miopia e astigmatismo, que são as principais condições corrigidas pela ICL, são erros refrativos no olho, o que torna desnecessário qualquer alteração do cristalino. Dito isso, pacientes que já foram operados, ou vão operar a catarata, também podem fazer implantes ICL sem problemas.

Clique aqui para conhecer mais sobre as lentes ICL, e a gama de condições visuais corrigíveis pela mesma.

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Oculoplástica no Brasil: Um mercado de oportunidades crescentes

O mercado de oculoplástica no Brasil está experimentando um crescimento notável, oferecendo grandes oportunidades para médicos que desejam se especializar nesse campo em expansão. A subespecialidade, que envolve procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos relacionados às pálpebras, vias lacrimais e órbita, tem se destacado como uma área extremamente importante da oftalmologia. 

 

Oportunidades para médicos 

Médicos que optam por se especializar em plástica ocular encontram um cenário promissor no Brasil. A demanda por procedimentos estéticos e reconstrutivos nas áreas perioculares está em ascensão, impulsionada pelo crescente interesse estético da população e pela busca de soluções inovadoras para problemas oculares. Além disso, a especialização em oculoplástica permite que os médicos ofereçam uma gama mais ampla de serviços, aumentando sua competitividade no mercado de cuidados com os olhos. 

 

Um fato interessante é que, apesar do crescimento no contexto atual, a cirurgia plástica ocular já tem anos de história. A prática ganhou destaque durante as Guerras Mundiais, quando a reconstrução cirúrgica dos anexos oculares se tornou essencial em função dos ferimentos e acidentes de guerra. Desde então, a área tem evoluído e se especializado, ganhando notoriedade com tecnologias e profissionais que se dedicam a melhorar a função e a estética dos olhos e das áreas circundantes. Nesse contexto, oculoplástica e qualidade de vida andam juntas, para além do aspecto estético. 

 

O papel da tecnologia 

A tecnologia desempenha um papel fundamental no avanço da oculoplástica no Brasil. Procedimentos cada vez mais precisos e menos invasivos são possíveis graças a inovações como a cirurgia a laser e técnicas de imagem avançadas. Essas tecnologias não apenas melhoram a eficácia dos tratamentos, mas também contribuem para uma recuperação mais rápida e confortável para os pacientes. Médicos que abraçam essas inovações encontram-se na vanguarda da prática médica, oferecendo aos pacientes soluções de última geração. 

 

No Brasil, uma das pioneiras na comercialização de equipamentos oftalmológicos é a Advance Vision, que disponibiliza um extenso portfólio de produtos para os médicos que buscam atualizar seus procedimentos com o que existe de melhor em termos de tecnologia. Um dos mais importantes para especialistas que buscam iniciar uma carreira na oculoplástica é o Plexr Plus, uma plataforma que utiliza energia ionizada para realizar procedimentos estéticos e médicos não cirúrgicos. É o caso da blefaroplastia por plasma, feita de forma minimamente invasiva e garantindo resultados naturais.  

 

Crescimento do setor no país 

O mercado de oculoplástica está em constante expansão no Brasil, impulsionado pela crescente conscientização sobre a importância da saúde ocular e estética. A população brasileira, cada vez mais informada e exigente, busca soluções de alta qualidade para suas necessidades oftalmológicas.  

 

No Brasil, a oculoplástica também já tem um histórico extenso, uma vez que começou a ganhar destaque na segunda metade da década de 60, com a fundação do primeiro serviço universitário dedicado exclusivamente a essa especialidade, no Hospital São Geraldo (UFMG).  

 

É importante mencionar que, embora procedimentos estéticos já sejam uma realidade comum no país, a formação de um cirurgião de plástica ocular é rigorosa e abrangente. Após os seis anos de estudos da medicina, esses profissionais passam aproximadamente três anos em residência médica em oftalmologia, onde adquirem todo o conhecimento necessário sobre o funcionamento dos olhos, a preservação da visão e o diagnóstico e tratamento de diversas doenças oculares. 

 

Somente após essa base sólida, vem o estudo da cirurgia oculoplástica, que dura em torno de dois a três anos. Isso reforça o compromisso da oftalmologia brasileira, uma das mais conceituadas do mundo, com a saúde ocular. Além disso, as sociedades de cirurgia plástica ocular ao redor do mundo certificam cirurgiões que se especializaram nesse campo, garantindo um padrão de qualidade quando o assunto é expertise.  

 

Para os que desejam se aprofundar nesse campo, é possível verificar se um cirurgião possui um alto grau de especialização em cirurgia oculoplástica no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular. É também recomendável conhecer as sociedades correspondentes nos Estados Unidos e na Europa para estar atualizado com os padrões internacionais, tendências e novos procedimentos. 

 

Em conclusão, a oculoplástica representa uma ótima oportunidade para médicos que desejam se especializar em uma área em crescimento no Brasil. Com o apoio da tecnologia e a crescente demanda da população, a área não apenas oferece perspectivas promissoras para os profissionais de saúde, mas também desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Para entender melhor sobre os equipamentos e tecnologias disponíveis, entre em contato com a equipe da Advance Vision e solicite um orçamento! 

 

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Conjuntivite e outros problemas oculares associados à Varíola dos Macacos

Com mais de 70 mil casos registrados em mais de 100 países, a varíola dos macacos tem se espalhado cada vez mais e acendido um alerta para infectologistas. Mas, assim como a Covid-19, estudos mostram que a doença também pode ser identificada a partir do diagnóstico oftalmológico, por ter a conjuntivite como sintoma possível.  

Esses estudos são um ponto de atenção para oftalmologistas sobre a possibilidade de uma doença relativamente comum, como a conjuntivite, ser um sinal da varíola dos macacos. Para identificar, é importante que especialistas incluam a doença no diagnóstico diferencial para garantir que o tratamento orientado abranja não só o cuidado com os olhos, mas também com os sinais restantes da doença.  

Conjuntivite como sintoma 

A conjuntivite precisa ser considerada como possível sintoma de varíola do macaco, principalmente, pela necessidade de identificar uma doença com alto grau de gravidade – que segue com alerta máximo da Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto no tratamento da conjuntivite manifestada isoladamente é indicado o distanciamento outras pessoas por uma ou duas semanas, a varíola dos macacos exige o isolamento total por, no mínimo, 21 dias.  

Apesar dos diferentes períodos e medicamentos indicados para a conjuntivite isoladamente e para a conjuntivite como sintoma da varíola dos macacos, os cuidados a serem indicados aos pacientes são os mesmos: além de se manter em isolamento/afastamento, evitar o compartilhamento de objetos de pessoais, como toalhas, talheres, fronhas e travesseiros; não tocar os olhos com as mãos – e, se o fizer, que esteja com as mão totalmente limpas e as limpe novamente na sequência; não compartilhar medicamentos ou fazer auto-medicação. 

Além dos sinais de conjuntivite, outras alterações oculares podem ser identificadas em casos de varíola dos macacos, como a formação de vesículas na região periocular, inchaço dos gânglios linfáticos perioculares, blefarite, ceratite e ulceração de córnea. 

 Covid-19 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a conjuntivite foi identificada como um dos principais sintomas oculares da Covid-19. Das pessoas contaminadas e com sintomas oculares, a condição afeta quase 90% dos casos.  

Como a Covid-19 não possui tratamento específico, o tratamento para a conjuntivite como sintoma deve seguir as indicações tradicionais, como lavagem dos olhos com soro fisiológico e manter as mãos limpas. 

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Casos de sucesso de implementação de lentes intraoculares ICL no Brasil

Desde 2020, o Brasil já conta com uma tecnologia de ponta em cirurgia para correção de miopia, em sua modalidade de implementação de lentes intraoculares ICL. Trata-se da moderna EVO Visian ICL™, que é uma lente implantável biocompatível, que não remove tecido corneano, macia, flexível e com um procedimento operatório rápido e, muitas vezes, indolor.

A implementação de lentes intraoculares ICL no país tem ganhado destaque, em função da alta procura. Isto se dá devido aos inúmeros relatos de um pós-operatório rápido, que garante ao paciente, na maioria das vezes, retorno às suas atividades em apenas alguns dias.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o pós-operatório?

Como é o pós-operatório da implementação de lentes intraoculares ICL:

Na maioria dos pacientes, a recuperação é muito rápida. Há relatos de pacientes que até mesmo em poucas horas depois do implante de lentes corretivas de miopia já puderam enxergar com mais nitidez; embora seja normal que até por 18 horas a visão permaneça ligeiramente turva.

Nos dias definidos para o pós-operatório, os cuidados se resumem em uso de colírios antibióticos e anti-inflamatórios.

A EVO Visian ICL® foi desenvolvida para ficar posicionada nos olhos, sem a necessidade de manutenção, portanto, não será necessário nenhum procedimento adicional. Contudo, não deixe de seguir as recomendações do seu médico e faça as visitas de acompanhamento recomendadas.

Um enorme mercado potencial para se trabalhar

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que a miopia está entre 23 e 74 milhões de pessoas, enquanto a miopia degenerativa atinge entre 2 e 7 milhões.

Com mais de 20 anos de história e mais de 1 Milhão de implantes ao redor do mundo, no Brasil, as lentes implantáveis intraoculares EVO Visian ICL®, tem também ganhado o mercado, tanto em função da confiabilidade do procedimento (só médicos cirurgiões certificados podem utilizar a tecnologia), quanto da qualidade dos insumos e excepcional satisfação dos resultados.

Relatos de sucesso no Brasil:

Os primeiros procedimentos feitos no Brasil já demonstram uma alta satisfação por parte dos pacientes, que relatam ter suas vidas transformadas em função da liberdade adquirida após a cirurgia para correção de miopia com a implementação de lentes intraoculares ICL.

Ana Maria dos Santos Dias, de Conchal/SP conta como foi sua operação e ressalta a qualidade da equipe médica certificada: “Minha operação, foi bem tranquila, a equipe médica é extremamente qualificada. (…) não foi uma cirurgia demorada apesar de ser delicada”. Sobre o pós-operatório em que ainda se encontra, Ana afirma que tem de tomar alguns cuidados básicos, mas se mostra animada “ainda preciso tomar alguns cuidados (…) cuidados básicos mesmo (…) mas minha vida já mudou muito, consigo ler até as menores letras, tenho mais segurança em fazer tudo, antes eu era insegura até em sair de casa, com certeza tudo mudou pra melhor”.

A sra. Franciscleide relata a liberdade com relação aos óculos: “Mudou muito minha vida, principalmente porque hoje  não sou dependente de óculos. (…) Hoje levo uma vida tranquila sem óculos de 10 graus que eram os que eu usava”.

O paciente Lucas de Fernandópolis/SP, destaca a mudança repentina em sua vida promovida pela lente “em um dia eu precisava de óculos para tomar banho e fazer as coisas básicas do dia, já no outro, consegui liberdade total sobre as tarefas diárias.” Sobre o pós-operatório, frisa a recuperação tranquila e totalmente indolor: “até hoje não senti nenhuma dor; incômodo ou se quer qualquer sintoma, ainda comento com os meus familiares que se eu tivesse feito a cirurgia dormindo, nem saberia que teria passado por um procedimento cirúrgico nos olhos (…)”. E conclui, motivado: “realmente posso afirmar que as lente ICL Visian mudaram totalmente minha vida e a maneira que vejo o mundo”.

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