Conheça a Triva: lente intraocular para catarata

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 28,7% dos brasileiros com mais de 60 anos sofrem de catarata. Esta estatística pode estar na base da procura, cada vez maior, para lente intraocular para catarata.

Há no mercado lente nacional ou importada para catarata, no entanto, embora seja uma opção viável e eficaz para o tratamento da catarata, nem sempre as lentes implantáveis resolvem a visão para perto, intermediário e à distância simultaneamente, especialmente a monofocal.

Recentemente lançada no Brasil, a lente intraocular trifocal TRIVA, promete, entre outras coisas, excelência na visão à distância e ótimos resultados no intermediário e para perto. Vamos buscar conhecer um pouco mais dos atributos, se comparado com a comumente usada em lentes similares.

Tipos de lente em comparação com a TRIVA

Existem vários tipos de lentes intraoculares. Estas podem ser lentes nacionais ou importadas para catarata. Os tipos variam, sendo monofocais, trifocais, e podem ser combinadas com atributos como as de foco estendido, asféricas, entre outras. 

As monofocais, como o nome diz, são aquelas que têm apenas um foco, para perto ou para longe. Estas não corrigem a presbiopia, por exemplo. A desvantagem é quando o paciente tem uma intercorrência de erros refrativos, sendo que um ou alguns deles podem permanecer, depois de removida a catarata.

As de foco estendido, por sua vez, buscam um melhor ajuste no foco à distância e intermediário, porém com uma tecnologia que busca melhor adaptação aos dispositivos eletrônicos. O paciente continuará usando óculos neste caso, não corrigindo presbiopia, por exemplo.

Alguns tipos de lentes monofocais são as chamadas asféricas, o que significa que sua face é ligeiramente mais plana. Isso supostamente permite uma melhor performance de definição visual, diminuindo distorções do campo visual e efeitos indesejados (como halo e glare).

A lente intraocular para catarata trifocal TRIVA trabalha com acuidade visual contínua em todas as distâncias, com melhor ajuste para longas distâncias, ou seja, se adapta a qualquer distância (longe, perto ou intermediária) sem perder excelência. A LIO trifocal TRIVA também tem um alto nível de correção para a presbiopia relacionada a catarata. 

A revolução visual que representa a TRIVA está no fato de que esta combina as ações de uma lente trifocal com os recursos de uma lente de foco estendido e até mesmo as vantagens de uma lente monofocal asférica. Vamos conhecer alguns.

Lente para catarata desenhada para estilo de vida atual

De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), apontam que mais de 3/4 das pessoas com idade entre 65 e 75 anos usam dispositivos digitais e que, no Brasil, 97% dos idosos usam computadores. Isto impõe que os pacientes mais comuns de catarata precisam de uma vida independente de óculos e menos ocorrência de efeitos luminosos. 

O design inteligente da LIO trifocal TRIVA busca atender a esta realidade, conquistando independência dos óculos para a maioria dos pacientes e com alta resiliência aos efeitos colaterais comuns das lentes multifocais hoje existentes no mercado. 

Um de seus atributos é ser otimizada para ambientes digitais. Com platô focal estendido de 36 cm até uma distância de 80 cm, torna a experiência de telas mais confortável.

Lente trifocal sem efeitos luminosos

A tecnologia da lente intraocular para catarata trifocal TRIVA, está associada a menos efeitos luminosos, como halo, glare, anéis difrativos, com alta tolerância a efeitos adversos, como a descentralização. Também há menos impacto do ângulo Kappa, menos dependência da aberração esférica da córnea. Seu material fisiológico permite uma performance Glistening-free, com baixo índice de refração para menos dispersão de luz.

Onde encontrar a lente trifocal TRIVA?

Se você é oftalmo e busca trabalhar com a lente trifocal TRIVA, entre em contato através do site oficial.

 

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Saiba como prevenir descolamento de retina em crianças

Você sabia que também existem doenças oculares em crianças, incluindo descolamento de retina? Pois é, a informação surpreende muita gente e deve ser disseminada o máximo possível para evitar danos maiores aos pequenos, caso aconteça. 

Então, vamos começar pela retina. Ela é uma membrana muito fina, flexível e delicada, que reveste a superfície interna da parte posterior do globo ocular. Seu deslocamento é uma alteração que se dá pelo desprendimento dessa estrutura da superfície interna do globo ocular. Isso faz com que o fornecimento de nutrientes para a região seja interrompido, acarretando a degeneração celular.  

É importante destacar que o deslocamento da retina – tanto em adultos quando em crianças - é uma urgência médica. Se não for tratado com agilidade e de forma correta pode evoluir para perda total da visão.  

Descolamento de retina em crianças 

O descolamento de retina não é comum, mas também afeta as crianças, podendo atingir até 3% delas. Algumas doenças, predisposições genéticas ou lesões podem causar o problema. Quando a criança tem uma condição que pode levar ao descolamento, como uma retinopatia da prematuridade ou doenças genéticas, o acompanhamento médico com exames periódicos é fundamental e possibilita um diagnóstico precoce. 

Sintomas do descolamento de retina em crianças 

Nem sempre é fácil detectar os sintomas dessa retinopatia infantil, o que pode tornar o diagnóstico tardio. Importante destacar, ainda, que o descolamento da retina não está associado a sentir dor. Os sintomas comprometem a capacidade de enxergar, como visão turva e embaçada, sombra central ou periférica (dependendo da região da retina afetada), flashes luminosos, a sensação de insetos voando diante dos olhos e, em casos mais graves, perda total da visão.  

Como tratar 

Uma cirurgia normalmente é suficiente para reverter a doença. Mas, há situações que requerem novos procedimentos ou a associação de mais de uma terapia. 

No pós-operatório, o paciente fica algum tempo com um curativo sobre o olho operado para deixá-lo em repouso. Deve também evitar movimentos bruscos, algo que pode ser desafiador quando se trata de uma criança, e a prática de esportes. Viagens de avião não são recomendadas. 

Dependendo da gravidade e da localização do deslocamento da retina, infelizmente, a visão pode não ser recuperada totalmente. 

Cuidados para evitar essa retinopatia infantil 

Não há algo específico que possa ser feito para evitar o descolamento de retina em crianças, mas o cuidado com os olhos deve ser algo permanente mesmo que estejam sem problema aparente.  

Assim, algumas medidas podem ser tomadas: proteger os olhos para prevenir traumas oculares, evitar movimentos bruscos com a cabeça, controlar a glicose em caso de diabetes (que é um fator de risco para a doença) e realizar consultas periódicas com um oftalmologista, pois algumas doenças oculares em crianças podem ser prevenidas ou tratadas se diagnosticadas precocemente.  

E nunca se esqueça: não aplique nenhum tipo de colírio sem prescrição médica e procure imediatamente um oftalmologista se notar qualquer tipo de alteração visual nos olhos de seu pequeno. 

Criança diagnosticada com alta miopia. Saiba o que fazer

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Coloboma aparece ainda na infância. Saiba o que é e como tratar

Existe um tipo de problema da visão ocular infantil que causa a deformação geralmente da íris do olho, mas que também pode ocorrer na pálpebra, retina e nervo óptico, que causa muito espanto aos pais num primeiro momento. Esta é a coloboma, ou popularmente conhecida como síndrome do olho de gato.

Este artigo será endereçado a esclarecer e orientar pais de crianças com coloboma, que buscam mais informações sobre o problema.

O que é e quais as causas da doença?

O coloboma é uma doença congênita, ou seja, transmitida pelo nosso DNA, por gerações, que pode aparecer na íris, retina, pálpebras ou nervo óptico ainda nos primeiros meses de vida (no caso de hereditariedade). Em alguns casos, pode ser resultado de trauma.

A doença atinge a visão ocular infantil através da má formação da íris ou de outras partes do olho. Isto se dá por uma falha cromossômica, ou seja, no DNA, ou pode ocorrer como um mal desenvolvimento na fase embrionária, ou que conhecemos popularmente como “má formação” do feto, durante a gestação.

A criança pode nascer sem um pedaço ou mesmo sem a pálpebra, por exemplo. Já na que afeta a íris também ocorrem deformações na pupila (a parte preta do olho), que pode adquirir um formato de “fechadura” ou de “olho de gato”. Por isso, é também conhecida como “síndrome do olho de gato”.

Geralmente, ocorre em apenas um dos olhos, mas também pode aparecer em ambos.

Os tipos de coloboma existentes são:

  • Coloboma palpebral: Caso mencionado de faltar partes da pálpebra ou ela toda;
  • Coloboma do nervo óptico: Faltam partes do nervo óptico;
  • Coloboma da retina: Retina subdesenvolvida ou muito fina;
  • Coloboma macular: Parte central da retina subdesenvolvida.

Quais são os riscos e consequências do coloboma?

A primeira grave consequência é em como pode afetar a visão ocular infantil. Em alguns tipos da doença, tais como a da retina e do nervo óptico, pode haver problemas na visão, como manchas e comprometimento parcial, descolamento da retina e até mesmo a cegueira.

Outras consequências mais comuns à visão ocular infantil, felizmente, não comprometem a visão e geralmente estão associadas à ocorrência de olho seco e sensibilidade à luz.

Há ainda possibilidade de ser associada à má formação de outros órgãos ou partes do corpo, quando se trata de uma falha cromossômica, por exemplo. Nestes casos, o coloboma pode concorrer com problemas cardíacos, anomalias no sistema nervoso, ouvido, trato urinário, genitais e mesmo com síndromes como as de Duane (nos músculos do olho) e Treacher-Collins (mandíbula e pálpebras).

Como é o tratamento?

O principal é o diagnóstico precoce, possível através da visita ao oftalmologista logo nos primeiros meses de vida e, a partir daí, o acompanhamento da evolução da doença é recomendado a cada 6 meses, até os 7 anos de idade.

Quando há dificuldade de enxergar, o tratamento cirúrgico pode ser indicado. A cirurgia também pode ser recomendada pelo médico para reconstrução da pálpebra.

O uso de lentes coloridas podem corrigir superficialmente a deformação da pupila.

Ainda pode ser indicado uso de óculos especiais ou de sol, para fotossensibilidade ou ainda como solução estética.

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Ptose adquirida: o que é e como tratá-la

A Ptose é uma condição em que a pálpebra superior fica mais baixa do que o normal, podendo afetar um ou ambos os olhos e deixando a aparência da pessoa com aspecto cansado ou de sonolência. Ela pode ser congênita (vinda desde o nascimento) ou surgir ao longo da vida, sendo chamada de Ptose adquirida, sobre a qual falaremos aqui. 

A Ptose adquirida pode ser causada por uma série de fatores, como o envelhecimento natural, lesões oculares, doenças neurológicas, uso prolongado de lentes de contato e até mesmo exposição a toxinas. O que muitas pessoas não sabem ao ver alguém com a condição é que ela vai muito além da estética.  

Atenção à funcionalidade dos olhos 

Não podemos negar que o impacto estético pode gerar incômodos para as pessoas acometidas pela condição. Mas é importante destacar um outro lado que muitas vezes é pouco conhecido pelas pessoas em geral: a funcionalidade dos olhos. 

Quando há a ptose, a pálpebra superior pode cobrir uma parte significativa da córnea e até mesmo da pupila, causando danos aos olhos. Assim, os principais sintomas da ptose também incluem visão embaçada e dificuldade em manter os olhos abertos. Em casos mais graves, pode afetar a visão causando estrabismo ou ambliopia, um problema de ligação entre olho e cérebro, onde o cérebro ignora a informação de um dos olhos e os músculos que os rodeiam não funcionam de forma correta, tornando o olho “fraco”. 

O tratamento da ptose adquirida 

A ptose adquirida pode ter níveis variados: leve, moderada ou severa. É necessário realizar um exame oftalmológico completo para identificar o nível de ptose, determinar as causas do problema e tratamento.  

Geralmente,o tratamento consiste em cirurgia, que pode ser realizada pelo oftalmologista estético (oculoplasta). Durante a cirurgia, o excesso de pele e gordura é removido da pálpebra, permitindo que ela se levante e abra corretamente. 

Esse tratamento com oculoplasta é um procedimento seguro e eficaz, que pode proporcionar uma melhoria significativa na aparência e na função das pálpebras. Após a cirurgia, o paciente pode sentir algum desconforto ou inchaço, mas esses sintomas desaparecem em alguns dias. 

Caso tenha qualquer sintoma relacionado à doença, lembre-se que a ptose adquirida pode afetar a qualidade de vida do paciente e, por isso, deve ser tratada o mais cedo possível. Se você está enfrentando esse problema, procure um oftalmologista especializado em ptose para avaliação e tratamento adequados.  

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