Ptose adquirida: o que é e como tratá-la

A Ptose é uma condição em que a pálpebra superior fica mais baixa do que o normal, podendo afetar um ou ambos os olhos e deixando a aparência da pessoa com aspecto cansado ou de sonolência. Ela pode ser congênita (vinda desde o nascimento) ou surgir ao longo da vida, sendo chamada de Ptose adquirida, sobre a qual falaremos aqui. 

A Ptose adquirida pode ser causada por uma série de fatores, como o envelhecimento natural, lesões oculares, doenças neurológicas, uso prolongado de lentes de contato e até mesmo exposição a toxinas. O que muitas pessoas não sabem ao ver alguém com a condição é que ela vai muito além da estética.  

Atenção à funcionalidade dos olhos 

Não podemos negar que o impacto estético pode gerar incômodos para as pessoas acometidas pela condição. Mas é importante destacar um outro lado que muitas vezes é pouco conhecido pelas pessoas em geral: a funcionalidade dos olhos. 

Quando há a ptose, a pálpebra superior pode cobrir uma parte significativa da córnea e até mesmo da pupila, causando danos aos olhos. Assim, os principais sintomas da ptose também incluem visão embaçada e dificuldade em manter os olhos abertos. Em casos mais graves, pode afetar a visão causando estrabismo ou ambliopia, um problema de ligação entre olho e cérebro, onde o cérebro ignora a informação de um dos olhos e os músculos que os rodeiam não funcionam de forma correta, tornando o olho “fraco”. 

O tratamento da ptose adquirida 

A ptose adquirida pode ter níveis variados: leve, moderada ou severa. É necessário realizar um exame oftalmológico completo para identificar o nível de ptose, determinar as causas do problema e tratamento.  

Geralmente,o tratamento consiste em cirurgia, que pode ser realizada pelo oftalmologista estético (oculoplasta). Durante a cirurgia, o excesso de pele e gordura é removido da pálpebra, permitindo que ela se levante e abra corretamente. 

Esse tratamento com oculoplasta é um procedimento seguro e eficaz, que pode proporcionar uma melhoria significativa na aparência e na função das pálpebras. Após a cirurgia, o paciente pode sentir algum desconforto ou inchaço, mas esses sintomas desaparecem em alguns dias. 

Caso tenha qualquer sintoma relacionado à doença, lembre-se que a ptose adquirida pode afetar a qualidade de vida do paciente e, por isso, deve ser tratada o mais cedo possível. Se você está enfrentando esse problema, procure um oftalmologista especializado em ptose para avaliação e tratamento adequados.  

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Catarata: Uma ameaça silenciosa que afeta jovens

A catarata é uma patologia que atinge cerca de 25% da população com mais de 50 anos no Brasil, sendo uma das maiores causas de cegueira no mundo. Para além desse motivo, uma crescente preocupação vem chamando a atenção da comunidade oftalmológica: o aumento dos casos de catarata em jovens.  

 

Em entrevista recente ao portal Estado de Minas, o diretor do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO) de Pará de Minas, Dr. Leonardo Torquetti, explicou como a catarata tem surgido cada vez mais cedo e atingido um número considerável de jovens. “Fatores como mais exposição ao sol e maior tempo à frente de telas de computadores e celulares, obesidade, diabetes e certas doenças autoimunes podem estar ocasionando este aumento do número de casos, precocemente”, disse o especialista.  

 

Segundo ele, não existe uma idade mínima para o diagnóstico, mesmo que a doença seja mais comum em pessoas idosas, sendo uma das consequências do envelhecimento e causas de perda de visão. Por isso, Torquetti recomenda que, a qualquer sinal de visão embaçada, o paciente deve imediatamente procurar um especialista para fazer os devidos exames, e fazer da visita ao oftalmologista algo recorrente, de forma a prevenir o desenvolvimento da catarata.  

 

Essa tendência é preocupante por diversos motivos e exige atenção imediata. O impacto de uma catarata precoce na vida de uma pessoa pode ser muito significativo, não apenas no que diz respeito à qualidade de vida, mas também em termos de carga emocional e econômica para os indivíduos e suas famílias. 

 

Consequências de uma Catarata Precoce 

Antes da total perda de visão, a catarata vai evoluindo gradativamente, causando desconfortos no desempenho das atividades cotidianas e afetando drasticamente a rotina do paciente. Por isso, é importante entender as principais consequências da doença e seus impactos negativos na saúde: 

 

  • Limitações na qualidade de vida: A catarata causa visão turva e embaçada, tornando atividades diárias como leitura, direção e reconhecimento de rostos e formas ainda mais desafiadoras. Isso pode afetar não apenas a independência do paciente, como também seu bem-estar no geral. 

 

  • Impacto psicológico: A perda de visão devido à catarata pode levar à depressão, ansiedade e isolamento social. Quando isso ocorre em uma idade mais jovem, a adaptação pode ser particularmente difícil, tornando essencial o acompanhamento psicológico e, dependendo do caso, psiquiátrico.  

 

  • Consequências econômicas: Por se tratar de uma doença que demanda consultas constantes, tratamentos frequentes e até mesmo cirurgias, a catarata pode, inclusive, causar impactos financeiros na vida dos pacientes.  

 

Por isso, é fundamental que profissionais de oftalmologia estejam preparados para enfrentar essa nova realidade. Uma das abordagens mais efetivas no combate a essa tendência é o investimento em tecnologias avançadas para a realização de cirurgias de catarata, como, Faros, OS4 e Catarhex 3. Esses equipamentos são fabricados pela empresa suíça Oertli, com altíssimo padrão de qualidade, e comercializados no Brasil pela Advance Vision, empresa do Grupo JL Health que atua no setor da saúde desde 2002.  

 

Essas tecnologias não apenas tornam as cirurgias de catarata mais rápidas e precisas, como também oferecem um grau de segurança, conforto e eficácia essencial para o tratamento de pacientes mais jovens. Além disso, permitem realizar procedimentos cirúrgicos mais delicados, com menor tempo de recuperação e risco reduzido de complicações. É importante mencionar que a Advance Vision também comercializa opções de lentes intraoculares avançadas para tratamento da catarata, como a Triva e a linha Plus América, que podem proporcionar melhorias significativas na visão dos pacientes e, consequentemente, em sua qualidade de vida. 

 

Como profissionais comprometidos com a saúde ocular, é dever dos oftalmologistas de todas as especialidades buscar por soluções que atendam às necessidades em constante evolução de pacientes de todas as faixas etárias. Investir em equipamentos modernos e tecnológicos para cirurgia de catarata é um passo crucial na direção certa, e a Advance Vision está aqui para ajudar nessa jornada e garantir que os profissionais consigam proporcionar tratamentos eficazes e seguros para todos. Entre em contato com a equipe comercial para solicitar um orçamento! 

 

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Saiba como prevenir descolamento de retina em crianças

Você sabia que também existem doenças oculares em crianças, incluindo descolamento de retina? Pois é, a informação surpreende muita gente e deve ser disseminada o máximo possível para evitar danos maiores aos pequenos, caso aconteça. 

Então, vamos começar pela retina. Ela é uma membrana muito fina, flexível e delicada, que reveste a superfície interna da parte posterior do globo ocular. Seu deslocamento é uma alteração que se dá pelo desprendimento dessa estrutura da superfície interna do globo ocular. Isso faz com que o fornecimento de nutrientes para a região seja interrompido, acarretando a degeneração celular.  

É importante destacar que o deslocamento da retina – tanto em adultos quando em crianças - é uma urgência médica. Se não for tratado com agilidade e de forma correta pode evoluir para perda total da visão.  

Descolamento de retina em crianças 

O descolamento de retina não é comum, mas também afeta as crianças, podendo atingir até 3% delas. Algumas doenças, predisposições genéticas ou lesões podem causar o problema. Quando a criança tem uma condição que pode levar ao descolamento, como uma retinopatia da prematuridade ou doenças genéticas, o acompanhamento médico com exames periódicos é fundamental e possibilita um diagnóstico precoce. 

Sintomas do descolamento de retina em crianças 

Nem sempre é fácil detectar os sintomas dessa retinopatia infantil, o que pode tornar o diagnóstico tardio. Importante destacar, ainda, que o descolamento da retina não está associado a sentir dor. Os sintomas comprometem a capacidade de enxergar, como visão turva e embaçada, sombra central ou periférica (dependendo da região da retina afetada), flashes luminosos, a sensação de insetos voando diante dos olhos e, em casos mais graves, perda total da visão.  

Como tratar 

Uma cirurgia normalmente é suficiente para reverter a doença. Mas, há situações que requerem novos procedimentos ou a associação de mais de uma terapia. 

No pós-operatório, o paciente fica algum tempo com um curativo sobre o olho operado para deixá-lo em repouso. Deve também evitar movimentos bruscos, algo que pode ser desafiador quando se trata de uma criança, e a prática de esportes. Viagens de avião não são recomendadas. 

Dependendo da gravidade e da localização do deslocamento da retina, infelizmente, a visão pode não ser recuperada totalmente. 

Cuidados para evitar essa retinopatia infantil 

Não há algo específico que possa ser feito para evitar o descolamento de retina em crianças, mas o cuidado com os olhos deve ser algo permanente mesmo que estejam sem problema aparente.  

Assim, algumas medidas podem ser tomadas: proteger os olhos para prevenir traumas oculares, evitar movimentos bruscos com a cabeça, controlar a glicose em caso de diabetes (que é um fator de risco para a doença) e realizar consultas periódicas com um oftalmologista, pois algumas doenças oculares em crianças podem ser prevenidas ou tratadas se diagnosticadas precocemente.  

E nunca se esqueça: não aplique nenhum tipo de colírio sem prescrição médica e procure imediatamente um oftalmologista se notar qualquer tipo de alteração visual nos olhos de seu pequeno. 

Criança diagnosticada com alta miopia. Saiba o que fazer

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Criança diagnosticada com alta miopia. Saiba o que fazer.

Seu filho fez o teste do olhinho e todos os cuidados tão importantes com a visão infantil foram tomados, mas durante a infância foi diagnosticado com alta miopia. E agora? Não há razão para desespero. Uma das condições que mais atingem as crianças, quando falamos de visão infantil, é a miopia. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), chegam a 20% entre crianças em idade escolar, que possuem algum tipo de problema de visão. Já entre as crianças de até 5 anos, a miopia infantil atinge cerca de 1% da população, 8% aos 10 anos de idade e 15% aos 15.  

Vamos falar um pouco dela, portanto. Uma das primeiras causas da miopia, é a genética. Pais míopes grande probabilidade dos filhos também o serem. Mas não é o único fator que contribui para a condição. Já os casos de alta miopia, ou altas ametropias (mais de 6 graus) estão comumente relacionados a bebês prematuros. Esses casos devem, sim, ter um acompanhamento mais atencioso, pois têm maior probabilidade de apresentar problemas na retina, como deslocamento e membranas retinianas.

Os olhos falam: como identificar problemas de visão infantil

Primeiro de tudo, faça o teste do olhinho, além daquele obrigatório feito com a luz vermelha de forma manual pelo médico nas primeiras horas do bebê, existem exames mais completos que diagnosticam mais potenciais doenças e, tanto na miopia, quanto em outros casos, o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para evitar problemas mais graves, até mesmo a perda da visão. Por isso, as principais sociedades internacionais de oftalmologia recomendam o primeiro exame oftalmológico já no primeiro ano de vida (a partir dos 6 meses ou antes).

Os altos míopes vão comumente apertar os olhos para ver de longe, aproximar-se muito de objetos etc, são todos sinais que os pequenos dão aos quais devemos ter atenção. 

A miopia pode também progredir e ter incremento do grau ao longo da vida, em função do uso de aparelhos eletrônicos, por exemplo. Nesses casos, devemos apostar na prevenção. Equilibrar o uso e atividades ao ar livre estão cientificamente comprovadas como boas formas de prevenção da evolução para um alto grau.

Sem pânico: Correção de miopia infantil existe e funciona

Como já dito acima, antes de qualquer coisa é indispensável uma consulta no oftalmologista e acompanhamento para que se façam os devidos exames de acuidade visual. Com o exame em mãos, os óculos deverão ser confeccionados.

Em caso de disparidade de graus nos olhos, um mais baixo que o outro, o uso de óculos simultaneamente com o tampão pode ser indicado. As lentes de contato poderão ser introduzidas, conforme a criança já tenha idade suficiente para seguir os cuidados corretamente. 

Já a cirurgia de correção refrativa para correção de miopia infantil poderá ser realizada conforme se estabilize o grau. O acompanhamento com o oftalmologista indicará quando isto será possível.

Crianças alto míopes podem ter uma vida normal com cuidados corretos

Lembre-se que uma criança comum tem que brincar, estudar, interagir etc. E como o óculos a acompanhará provavelmente por muitos anos, lembre-se de escolher uma armação adequada às atividades de uma criança e que não a limite. No caso de bebês, existem hoje muitas opções no mercado que facilitam a adaptação. 

Como já mencionado, o diagnóstico precoce também vai permitir frear o incremento da miopia, evitar doenças graves decorrentes e até mesmo prevenir de atrasos no desenvolvimento psicossocial da criança. 

Criança diagnosticada com alta miopia. Saiba o que fazer

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