Reconstrução de Pálpebras: Como restaurar a função e a estética após lesões e tumores

Por se tratar de um procedimento extremamente complexo, a reconstrução das pálpebras vai muito além do aspecto estético. Traumas oculares, lesões palpebrais e remoção de tumores são alguns dos casos que demandam esse tipo de intervenção a fim de restaurar não apenas a aparência da região das pálpebras, como também sua função para uma melhor qualidade de vida. 

Com isso, é de extrema importância que os oftalmologistas estejam devidamente capacitados e atualizados, além de estarem munidos dos equipamentos adequados para realizar o procedimento de forma segura, gerando os resultados esperados pelos pacientes. Além disso, é necessário ter conhecimento aprofundado de todas as tecnologias disponíveis para tratamento das pálpebras, bem como de todo o processo que envolve esse procedimento, considerando os cuidados a serem tomados no antes, durante e depois do procedimento. 

Avaliação Completa e Planejamento:

Antes de iniciar qualquer procedimento de reconstrução de pálpebras, é fundamental realizar uma avaliação completa da condição do paciente. Isso inclui avaliar a extensão da lesão ou remoção do tumor, se este for o caso, determinar a quantidade de tecido comprometido e avaliar a função e a estética da região. Com base nessa avaliação, um plano de reconstrução personalizado pode ser desenvolvido, levando em consideração a melhor abordagem para restaurar a função e a aparência natural das pálpebras. 

Enxertos de Pele: 

Esta é uma técnica bastante comum de reconstrução, feita quando há perda significativa de tecido. Neste procedimento, um enxerto de pele é removido de uma área doadora, geralmente próxima do local lesionado, como a dobra inguinal ou a região retroauricular, e é transplantado para a área afetada. Com isso, os enxertos são utilizados para cobrir áreas de perda de pele e fornecer suporte estrutural para a pálpebra reconstruída. 

Retalhos Locais: 

Esta é uma alternativa bem comum na reconstrução de pálpebras, que envolve o deslocamento de tecido vizinho à área afetada para cobrir a perda. Existem diferentes tipos de retalhos locais, como o retalho de avanço, o retalho de rotação e o retalho de transposição. A escolha do retalho dependerá da localização e da extensão da perda de tecido, bem como da preferência do cirurgião. 

Flaps: 

São técnicas mais complexas de reconstrução de pálpebras, que envolvem o deslocamento de tecido para cobrir a área afetada, mantendo a vascularização intacta. Esses procedimentos são realizados para casos de maior perda de tecido ou quando os vasos da região estão comprometidos. Podem ser utilizados os mais diferentes tipos de flaps – procedimentos cujo objetivo é criar uma barreira física para proteger a córnea –, como: o flap de Hughes, o de Mustardé e o de Tenzel, cada qual dependendo das necessidades do paciente e da experiência do cirurgião. 

Restauração da Função e Estética: 

Ao realizar a reconstrução de pálpebras, é fundamental não apenas restaurar a aparência, mas também preservar ou melhorar sua função. Isso inclui a reconstrução da anatomia, a correção de ptose associada e a garantia de uma adequada oclusão palpebral. Além disso, a simetria facial e a harmonia estética devem ser consideradas para proporcionar um resultado natural e satisfatório ao paciente. Para isso, existem disponíveis no mercado brasileiro algumas tecnologias para tratamento das pálpebras, que operam procedimentos muito mais seguros e garantem uma recuperação completa. É o caso do Agnes, uma plataforma de eletrocirurgia de alta precisão com radiofrequência, e do Plexr Plus, ​​uma máquina de plasma que utiliza energia ionizada para realizar procedimentos estéticos e médicos não cirúrgicos. 

Ambos os equipamentos são comercializados no Brasil pela Advance Vision, uma empresa do Grupo JL Health que atua no segmento da saúde desde 2002. Para maiores informações e orçamentos de ambas as tecnologias, não deixe de contatar a equipe comercial.  

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Celulite Ocular em Crianças: Causas, Sintomas e Cuidados Essenciais

A celulite ocular em crianças é uma condição rara e pouco conhecida, que consiste em uma infecção bacteriana nos tecidos ao redor dos olhos e requer atenção médica imediata. Por isso, é extremamente séria e precisa ser cada vez mais conhecida pela população em geral. 

Convidamos você hoje a saber mais sobre a celulite ocular em crianças e a ajudar a compartilhar essas informações. 

O que é a doença? 

Também conhecida como celulite periorbital ou pré-septal, a celulite ocular pode ocorrer quando as bactérias entram nos tecidos moles ao redor dos olhos da criança, causando uma infecção. Todos os problemas de visão infantil merecem atenção, mas a necessidade de cuidados imediatos torna essa doença bastante delicada.  

A principal causa da celulite ocular em crianças é, normalmente, a disseminação de uma infecção bacteriana de áreas próximas, como o nariz ou os seios da face. Essas bactérias podem entrar nos tecidos ao redor dos olhos por meio de pequenos cortes, feridas ou picadas de insetos. Em alguns casos, pode até mesmo se desenvolver a partir de uma infecção viral, como um resfriado ou uma sinusite. 

Os sintomas variam, mas geralmente incluem problemas de visão infantil como vermelhidão, inchaço e calor ao redor do olho afetado. A criança pode, ainda, reclamar de dor ou sensibilidade na área e a pálpebra pode ficar inchada. Já nos casos mais graves pode haver febre, mal-estar e proptose, que é um deslocamento do globo ocular para frente.  

Se você notar algum desses sintomas em seu filho, é importante procurar atendimento médico imediatamente. 

Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico da celulite ocular em crianças é feito por um médico, com base em uma análise detalhada e na avaliação dos sintomas. Exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, também podem ser solicitados para avaliar a extensão da infecção, conforme o médico julgar necessário. 

Como o tratamento? 

O tratamento da celulite ocular em crianças geralmente envolve o uso de antibióticos orais para combater a infecção bacteriana. Para os casos mais graves pode ser necessário fazer a administração de antibióticos intravenosos no hospital. É importante destacar que, para a solução desse e de outros problemas de visão infantil, é fundamental seguir rigorosamente as instruções médicas quanto à dosagem e à duração do tratamento. 

Paralelamente, algumas medidas podem ser recomendadas para aliviar os sintomas e ajudar na recuperação da criança, como: repouso, compressas mornas na área afetada, analgésicos para aliviar a dor, hidratação e boa alimentação.  

Prevenção! 

A prevenção é essencial quando se trata de celulite ocular em crianças. Assim, a educação sobre boas práticas de higiene pessoal ajuda a reduzir o risco de infecções que podem levar à doença. Oriente sempre seus pequenos a hábitos, como lavar as mãos regularmente. 

Além disso, é importante tratar adequadamente qualquer infecção próxima dos olhos, como no nariz ou nos seios da face, para evitar sua disseminação. E por último, mas não menos importante, atente-se a qualquer sintoma e busque informações sobre doenças que afetam as crianças, isso pode te ajudar no diagnóstico precoce e a evitar maiores problemas de visão infantil 

 

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Entenda quais são os desafios atuais da oftalmologia no Brasil

A oftalmologia brasileira é reconhecida mundialmente pela excelência de seus profissionais e pelos estudos avançados que lidera na área. Entretanto, a especialidade enfrenta, atualmente, um cenário bastante desafiador, que não se dá somente pela falta de acesso à assistência oftalmológica para muitas pessoas no país, como também à precária infraestrutura de algumas clínicas e hospitais em oferecer os equipamentos de oftalmologia necessários para que os profissionais desempenhem sua função com mais segurança e precisão. 

O desafio da falta de acesso, por exemplo, acaba refletindo no cenário de catarata no Brasil, uma vez que esta acaba sendo uma das maiores causas evitáveis de cegueira no país. O aumento dos casos se dá em função das barreiras geográficas e financeiras que impedem muitas pessoas de realizarem consultas preventivas e/ou os procedimentos necessários para curar ou reverter os casos.  

Com isso, é de extrema importância que os profissionais da área estejam constantemente se atualizando sobre as tendências e tecnologias da especialidade, investindo em equipamentos de oftalmologia que sejam eficazes, duradouros e de fácil transporte, podendo ser levados a qualquer lugar. Bons exemplos do que existe de melhor para a oftalmologia brasileira são os aparelhos comercializados pela Advance Vision, líder do segmento no país. As lentes intraoculares e trifocais Triva permitem a correção da catarata, possibilitando uma visão funcional e desempenho resiliente contra efeitos colaterais multifocais indesejáveis por meio da tecnologia LIO inteligente. Já o CataRhex 3 é uma plataforma compacta e portátil que permite que cirurgias oftalmológicas de alta precisão e segurança sejam feitas em qualquer lugar, enquanto o Faros também funciona como um dispositivo cirúrgico de tecnologia inovadora que preza pelo conforto do paciente durante o procedimento.  

Ainda assim, a falta de investimento em tecnologia oftalmológica de ponta em muitas clínicas e hospitais do país também é um desafio, uma vez que acaba limitando a capacidade de oferecer diagnósticos precisos e tratamentos avançados para os pacientes. É o caso do teste do reflexo vermelho em recém-nascidos, também conhecido como teste do olhinho, cujo equipamento para realização não está presente em muitas maternidades do Brasil. Isso pode ter um impacto negativo na saúde infantil, já que o procedimento pode ajudar a evitar problemas de visão, como retinoblastoma e até cegueira. Por isso, investir em um bom retinógrafo, como o Retcam Envision, é essencial para driblar este cenário de falta de infraestrutura e ajudar na prevenção de quaisquer problemas de visão desde cedo.  

A importância de manter o nível de conhecimento atualizado e o consultório bem equipado com tecnologias de ponta também coloca o profissional à frente da concorrência com outros profissionais de saúde que oferecem serviços oftalmológicos, como optometristas e oftalmologistas generalistas. Mas o diferencial não se limita apenas a investir em aparelhos novos, de fácil manutenção e longa duração. Ter uma postura ética, estar atualizado com as leis e regulamentações médicas e ter uma abordagem sensível e empática ao lidar com pacientes que podem estar passando por problemas de saúde graves e estressantes também são pontos essenciais que colocam um profissional à frente de tantos outros.  

Por fim, um outro desafio enfrentado é o fato de que muitas pessoas só procuram oftalmos quando já estão com alguns sintomas fortes, que podem ser indicativos de doenças mais graves. Por isso, é igualmente importante investir em campanhas de educação e conscientização dos pacientes, transmitindo a mensagem de que consultas e exames preventivos são essenciais para prevenir problemas no futuro.   

 E para garantir que seu consultório esteja sempre atualizado com equipamentos oftalmológicos de ponta, entre em contato com a equipe comercial da Advance Vision e solicite uma cotação dos aparelhos mencionados.  

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Aconselhamento correto sobre uso de telas ajuda pais a protegerem visão dos filhos

De acordo com o CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia, problemas da visão infantil, tais como a miopia infantil e outros, atingem 20% dessa população. O diagnóstico para o tratamento e a prevenção contra o agravamento de algumas dessas doenças são fundamentais, o teste do olhinho, ao nascimento é indispensável.

Contudo, o comportamento nosso e o dos nossos pequenos, também podem impactar negativamente na saúde da visão, em especial da visão infantil. O uso prolongado e contínuo de telas luminescentes, por exemplo, pode levar ao desenvolvimento de estrabismo em crianças e adolescentes.

Existe, até mesmo, um nome próprio para um tipo de doença ocular causada pelo uso prolongado de telas. Essa é a Síndrome Visual do Computador (SVC). Os problemas relacionados a essa síndrome são verificados em todas as idades. 

Na era da tecnologia que vivemos, em que temos que nos acostumar a passar longas horas com nossos olhos direcionados a estes dispositivos e, particularmente, neste momento de pandemia que estamos vivendo, em que temos ficado mais em casa, este tempo também tende a aumentar – e com ele, a ocorrência de problemas oculares.

Por isso, é importante entendermos como fazer o uso correto, bem como conhecer os riscos.

Problemas da SVC na visão infantil

A Síndrome Visual do Computador (SVC) engloba os sintomas que são relacionados ao uso contínuo prolongado de telas. Estima-se que os sinais podem surgir quando do uso contínuo de eletrônicos por mais de duas horas. Entre os sintomas, estão: sensação de olho seco; redução do número de piscadas; redução na produção lacrimal basal; vista embaçada, borrada ou duplicada; e alguns sinais que indicam presença de SVC são dor de cabeça; ardência; coceira; lacrimejamento e olhos avermelhados. 

Segundo especialistas, a SVC pode agravar ou ocasionar o surgimento de miopia, inclusive, miopia infantil. Tudo isso ocorre porque, além de piscarmos até 60% menos quando estamos diante de telas, há um esforço maior em focar de perto. A repetição desse esforço e a redução das piscadas pelas longas horas, todos os dias, estão na origem destes inconvenientes.

Prevenção da SVC e outros problemas na visão infantil

Além daquilo que já é o comum em termos de diagnóstico de doenças congênitas e prevenção de problemas oculares da visão infantil, como o Teste do Olhinho nas primeiras semanas de vida, devemos reforçar a importância de uma reavaliação entre 6 meses e 1 ano e, posteriormente, as visitas anuais ao oftalmologista. Exames mais completos, como o exame de fundo de olho, com Retinógrafo, também são recomendados para crianças. 

Para prevenção da SVC, em particular, a regra do 20-20-20 é aplicável. Ou seja, a cada 20 minutos de uso, fazer uma pausa de 20 minutos e olhar para um objeto  a cerca de 20 pés de distância (6 metros). O bom uso das telas também inclui intercalá-las com atividades ao ar livre. É recomendado piscar com mais frequência, para aumentar a lubrificação dos olhos.

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