Você sabe o que é um retinógrafo?

Dizem que os olhos são as janelas da alma. Mas, infelizmente, algumas pessoas não dão a devida importância a esse acesso ao nosso interior e a todas as leituras que podem ser feitas na parte mais profunda desse órgão. A boa notícia é que a tecnologia, por meio do retinógrafo, já nos permite fazer esse mapeamento. Mas, o que é um retinógrafo?

Neste post, você terá mais detalhes sobre esse aparelho desenvolvido para realizar um exame bastante simples e que pode detectar doenças muito graves.

O que é um retinógrafo

Muitos se questionam sobre o que é um retinógrafo. É um equipamento de exame oftalmológico criado para fazer fotografias em alta resolução da área do fundo do olho, onde ficam retina, artérias, veias e nervos.

Qual é a indicação

Em geral, a retinografia é indicada para doenças na retina, segmento posterior do olho e também doenças que afetam o nervo óptico, dentre elas podemos destacar Retinoblastoma, ROP. (Porém, o exame pode ser feito sempre que o oftalmologista julgar necessário, tendo em vista a eficiência do procedimento e o fato de que não há contraindicação para sua realização.

Quando fazer o exame de retinografia

A retinografia deve fazer parte dos exames oftalmológicos de rotina, principalmente para pessoas com diabetes, glaucoma ou outras doenças oculares. Porém, é preciso atenção para três momentos da vida em que um mapeamento mais amplo do olho se faz necessário:

  • Ao nascer – por meio do teste digital do olhinho que mapeia 130 graus do globo ocular, e permite assim uma avaliação ampla do segmento posterior do olho.
  • Aos 4 anos de idade – para detectar possíveis problemas de visão que possam comprometer o desempenho escolar da criança; e
  • Após os 40 anos – principalmente quando o paciente tem histórico familiar de doenças oculares.

Doenças que o exame do fundo do olho detecta

É importante ressaltar que as avaliações do retinógrafo não se limitam à detecção de problemas oculares. O resultado pode revelar indícios de enfermidades sistêmicas e genéticas. Veja abaixo as mais comuns:

  • Doenças vitreorretinianas ou que afetam o nervo óptico;
  • Pressão arterial alta;
  • Citomegalovirus;
  • Tumor na retina;
  • Glaucoma;
  • Diabetes;
  • Parasita;
  • Lupus;
  • Sífilis.

Como a retinografia é feita

A retinografia é um exame rápido e indolor. Exige apenas que o paciente posicione o rosto em frente ao aparelho para que o profissional faça a captação das imagens. Como o procedimento exige a dilatação da pupila, o paciente deve comparecer ao consultório ou laboratório acompanhado por um adulto que possa auxiliar na sua locomoção após o exame.

No Brasil, há o RetCam, equipamento exclusivo, padrão ouro para imagens pediátricas. Único liberado na Anvisa, para realizar o mapeamento dos bebês.

 

Para precisão no diagnóstico neonatal: RetCam Envision

Este é um modelo de alta tecnologia de retinógrafo, preparado para grandes hospitais e maternidades. Além de possuir alta capacidade de diagnóstico de Retinopatia Prematura e o Retinoblastoma, este equipamento possui Angiografia, com possibilidade de visão detalhada em alto contraste das estruturas internas do olho. 

É também integrado com sistema de telemedicina, conectado a uma rede de diagnóstico online.

O RetCam Envision fornece ainda integração PACS contínua e recursos de rede aprimorados com total segurança no armazenamento das imagens.

Não se automedique

Busque orientação de um oftalmologista sempre que sentir que algo não vai bem com os seus olhos ou a sua visão. Às vezes, por exemplo, olhos vermelhos pode ser uma simples irritação pela baixa umidade do ar. Mas também pode indicar sinal de infecção ou outra patologia qualquer. Independentemente da causa, é preciso detectar para tratar de maneira adequada, pois algumas doenças mal curadas podem levar à cegueira.

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8 equipamentos oftalmológicos essenciais para o seu consultório

A tecnologia transformou para sempre a forma como nos relacionamos com o outro e com o mundo. Na área da saúde, ela tem gerado inúmeros benefícios para médicos e pacientes. Mas, falando especificamente dos profissionais, existe o desafio de manter constante atenção para as tendências em aparelhos, equipamentos oftalmológicos e procedimentos de exames, análises e tratamentos.  

Pensando em você, médico responsável pela saúde dos olhos, listamos a seguir os equipamentos oftalmológicos essenciais para o bom funcionamento do seu consultório.  

Aparelhos que todo oftalmologista deve ter: 

  1. Biomicroscópio ou lâmpada de fenda

Trata-se de um equipamento que alia um microscópio a uma fenda de luz de alta intensidade e é utilizado para avaliar as seguintes estruturas do olho: pálpebra, esclera, conjuntiva, íris, cristalino e córnea. No momento do exame, o paciente, que fica sentado em uma cadeira, repousa o queixo e a testa em um suporte para garantir que a cabeça fique imóvel. 

  1. Lensômetro

Utilizado para conferir o grau das lentes de óculos ou contato. É comum vermos esses aparelho em óticas, mas ele também é bastante útil no consultório.  Dê preferência à versão digital, que tem um resultado mais preciso, reduzindo as chances de eventuais erros humanos. 

  1. Negatoscópio

A estrutura deste aparelho conta com um vidro leitoso, quadrado ou retangular, à frente de uma lâmpada fluorescente por trás. À frente dele, coloca-se a radiografia para que a imagem seja observada com mais clareza pelo oftalmologista. 

  1. Oftalmoscópio

Equipado com um feixe de luz vermelha para o fundamental Teste do Olhinho (Teste do Reflexo Vermelho), permite mapear 30 graus do globo ocular, detectando sinais de doenças importantes, como glaucoma e catarata, além de lesões e tumores na retina. 

  1. Refrator

Este, sem dúvida, é o equipamento de primeira necessidade de um consultório de oftalmologia, tendo em vista que serve para detectar o grau que o paciente precisa na utilização de óculos ou lentes de contato. 

  1. Retinógrafo

O retinógrafo é um dos equipamentos oftalmológicos mais modernos e com sistema avançado de mapeamento e avaliação da retina, baseado em imagens digitais de alta resolução. O Retcam Envision é um modelo de alta tecnologia. Além de possuir alta capacidade de diagnóstico de Retinopatia Prematura e o Retinoblastoma, este equipamento possui Angiografia, com possibilidade de imagens detalhadas em alto contraste das estruturas internas do olho.  

É também integrado com sistema de telemedicina, conectado a uma rede de diagnóstico online. 

O RetCam Envision fornece ainda integração PACS contínua e recursos de rede aprimorados com total segurança no armazenamento das imagens 

  1. Tonômetro

Utilizado para medir a pressão interna do globo ocular, o tonômetro é muito útil quando há pacientes com suspeita de glaucoma. No mercado, existe a versão portátil, que se destaca pela facilidade na operação, pelo design ergonômico, pelo display ambidestro e pela bateria de longa duração. 

  1. FAROS

A plataforma cirúrgica Faros permite a cirurgia ocular de mais alto nível, permanecendo facilmente operável e controlável. O Faros compacto está disponível como um dispositivo para cirurgia do segmento anterior ou como um sistema combinado para cirurgia do segmento anterior e posterior. A bomba SPEEP exclusiva torna o fluxo e o vácuo facilmente controláveis, resultando em fluídica insuperável. O controle de fluxo preciso da bomba peristáltica torna o trabalho do cirurgião mais fácil e seguro do que antes. A tecnologia easyPhaco resulta em estabilidade de câmara sem precedentes. A ponta de capsulotomia HF fornece uma capsulorrexe incrivelmente simples. O inovador cortador de fluxo contínuo garante a remoção do corpo vítreo sem tração, enquanto a nova fonte de luz Power LED fornece 45% mais energia de luz no segmento posterior. Além disso, o Faros também contém um aplicativo HFDS integrado para cirurgia de glaucoma. 

Invista em diferencial para sua clínica 

O Brasil conta com mais de 16 mil oftalmologistas, sendo que mais da metade deste grupo (57%) se concentra na região Sudeste do País, de acordo com o último censo realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 

Para se diferenciar entre os demais profissionais, o ideal é que o médico invista constantemente na própria especialização e na qualificação do seu time de profissionais, além de oferecer em seu consultório o que há de melhor em tecnologia, tratamento e procedimento. Tudo isso agrega valor à saúde do paciente, ao seu negócio e à sua imagem profissional. 

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Você sabe o que é um retinógrafo?

Dizem que os olhos são as janelas da alma. Mas, infelizmente, algumas pessoas não dão a devida importância a esse acesso ao nosso interior e a todas as leituras que podem ser feitas na parte mais profunda desse órgão. A boa notícia é que a tecnologia, por meio do retinógrafo, já nos permite fazer esse mapeamento. Mas, o que é um retinógrafo?

Neste post, você terá mais detalhes sobre esse aparelho desenvolvido para realizar um exame bastante simples e que pode detectar doenças muito graves.

O que é um retinógrafo

Muitos se questionam sobre o que é um retinógrafo. É um equipamento de exame oftalmológico criado para fazer fotografias em alta resolução da área do fundo do olho, onde ficam retina, artérias, veias e nervos.

Qual é a indicação

Em geral, a retinografia é indicada para doenças na retina, segmento posterior do olho e também doenças que afetam o nervo óptico, dentre elas podemos destacar Retinoblastoma, ROP. (Porém, o exame pode ser feito sempre que o oftalmologista julgar necessário, tendo em vista a eficiência do procedimento e o fato de que não há contraindicação para sua realização.

Quando fazer o exame de retinografia

A retinografia deve fazer parte dos exames oftalmológicos de rotina, principalmente para pessoas com diabetes, glaucoma ou outras doenças oculares. Porém, é preciso atenção para três momentos da vida em que um mapeamento mais amplo do olho se faz necessário:

  • Ao nascer – por meio do teste digital do olhinho que mapeia 130 graus do globo ocular, e permite assim uma avaliação ampla do segmento posterior do olho.
  • Aos 4 anos de idade – para detectar possíveis problemas de visão que possam comprometer o desempenho escolar da criança; e
  • Após os 40 anos – principalmente quando o paciente tem histórico familiar de doenças oculares.

Doenças que o exame do fundo do olho detecta

É importante ressaltar que as avaliações do retinógrafo não se limitam à detecção de problemas oculares. O resultado pode revelar indícios de enfermidades sistêmicas e genéticas. Veja abaixo as mais comuns:

  • Doenças vitreorretinianas ou que afetam o nervo óptico;
  • Pressão arterial alta;
  • Citomegalovirus;
  • Tumor na retina;
  • Glaucoma;
  • Diabetes;
  • Parasita;
  • Lupus;
  • Sífilis.

Como a retinografia é feita

A retinografia é um exame rápido e indolor. Exige apenas que o paciente posicione o rosto em frente ao aparelho para que o profissional faça a captação das imagens. Como o procedimento exige a dilatação da pupila, o paciente deve comparecer ao consultório ou laboratório acompanhado por um adulto que possa auxiliar na sua locomoção após o exame.

No Brasil, há o RetCam, equipamento exclusivo, padrão ouro para imagens pediátricas. Único liberado na Anvisa, para realizar o mapeamento dos bebês.

 

Para precisão no diagnóstico neonatal: RetCam Envision

Este é um modelo de alta tecnologia de retinógrafo, preparado para grandes hospitais e maternidades. Além de possuir alta capacidade de diagnóstico de Retinopatia Prematura e o Retinoblastoma, este equipamento possui Angiografia, com possibilidade de visão detalhada em alto contraste das estruturas internas do olho. 

É também integrado com sistema de telemedicina, conectado a uma rede de diagnóstico online.

O RetCam Envision fornece ainda integração PACS contínua e recursos de rede aprimorados com total segurança no armazenamento das imagens.

Não se automedique

Busque orientação de um oftalmologista sempre que sentir que algo não vai bem com os seus olhos ou a sua visão. Às vezes, por exemplo, olhos vermelhos pode ser uma simples irritação pela baixa umidade do ar. Mas também pode indicar sinal de infecção ou outra patologia qualquer. Independentemente da causa, é preciso detectar para tratar de maneira adequada, pois algumas doenças mal curadas podem levar à cegueira.

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CataRhex e Faros: entenda diferenças e vantagens dessas tecnologias para cirurgia de catarata

O CataRhex e o Faros são plataformas comercializadas pela Advance Vision que podem ser utilizadas, por exemplo, em cirurgias de catarata. Compacto e com peso de apenas cinco quilos, o CataRhex é uma plataforma oftalmológica que tem como sua principal característica a portabilidade. Ela foi desenvolvida para funcionar de maneira simples e eficiente, sendo um recurso precioso para oftalmologistas em situações inusitadas ou sob pressão de tempo.  

Já o Faros é um dispositivo multifuncional que apresenta uma visão geral clara e consistente, oferecendo máxima conveniência para o oftalmologista operar. Mesmo desenvolvida a partir de tecnologias complexas, a plataforma é de fácil utilização. O tempo entre o ligamento e estar pronta para operar é de sete segundos, o que acelera a preparação para a cirurgia e resulta em um desempenho claramente aprimorado e uma eficiência que economiza tempo e custos. 

Características 

As duas são fáceis de usar e dispensam navegação complicada no menu. Entre as principais vantagens das plataformas estão: um painel de controle intuitivo, bomba SPEEP exclusiva para controlar manualmente a capacidade de retenção, monitoramento apurado do fluxo com bomba peristáltica, tecnologia easyPhaco para emulsificação segura e eficiente, capsulorhexis simples por meio da Capsulotomia HF, plataforma que fica pronta para operação em apenas cinco segundos, e pedal multifuncional que exprime robustez e precisão.  

Iguais, mas diferentes 

Os dois equipamentos funcionam exatamente da mesma forma em uma cirurgia de catarata, ou seja outra, para a parte anterior da retina. Ambas as plataformas  possuem a mesma fluídica, a mesma dinâmica e as mesmas funções para os procedimentos deste tipo de cirurgia. 

O CataRhex, entretanto, não realiza cirurgias de vitrectomia, ou seja, cirurgias na parte posterior da retina. Já o Faros, tem essa configuração, podendo ser usado em cirurgias nas partes anterior, como as de catarata, e posterior da retina. Além disso, o CataRhex é uma plataforma portátil, que pode ser transportada com facilidade para realizar cirurgias fora do consultório, ideal para mutirões de catarata, diferentemente do Faros, que não foi desenvolvido com foco em portabilidade. 

Utilidades das duas plataformas 

É muito importante ressaltar que o Faros e o CataRhex, apesar de terem funções similares para alguns procedimentos, como a cirurgia de catarata, não são substituíveis um pelo outro. Cada um possui características específicas que podem ajudar o oftalmologista em momentos distintos. 

O Faros é um equipamento completo, que pode ser utilizado em mais de um tipo de cirurgia, ideal para consultórios, onde são realizadas variedades de cirurgia diferentes. Já o CataRhex tem como sua principal característica a portabilidade, que permite ao profissional realizar cirurgias de catarata, com a mesma eficácia e segurança, mantendo a qualidade do trabalho executado no consultório. 

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