CataRhex e Faros: entenda diferenças e vantagens dessas tecnologias para cirurgia de catarata

O CataRhex e o Faros são plataformas comercializadas pela Advance Vision que podem ser utilizadas, por exemplo, em cirurgias de catarata. Compacto e com peso de apenas cinco quilos, o CataRhex é uma plataforma oftalmológica que tem como sua principal característica a portabilidade. Ela foi desenvolvida para funcionar de maneira simples e eficiente, sendo um recurso precioso para oftalmologistas em situações inusitadas ou sob pressão de tempo.  

Já o Faros é um dispositivo multifuncional que apresenta uma visão geral clara e consistente, oferecendo máxima conveniência para o oftalmologista operar. Mesmo desenvolvida a partir de tecnologias complexas, a plataforma é de fácil utilização. O tempo entre o ligamento e estar pronta para operar é de sete segundos, o que acelera a preparação para a cirurgia e resulta em um desempenho claramente aprimorado e uma eficiência que economiza tempo e custos. 

Características 

As duas são fáceis de usar e dispensam navegação complicada no menu. Entre as principais vantagens das plataformas estão: um painel de controle intuitivo, bomba SPEEP exclusiva para controlar manualmente a capacidade de retenção, monitoramento apurado do fluxo com bomba peristáltica, tecnologia easyPhaco para emulsificação segura e eficiente, capsulorhexis simples por meio da Capsulotomia HF, plataforma que fica pronta para operação em apenas cinco segundos, e pedal multifuncional que exprime robustez e precisão.  

Iguais, mas diferentes 

Os dois equipamentos funcionam exatamente da mesma forma em uma cirurgia de catarata, ou seja outra, para a parte anterior da retina. Ambas as plataformas  possuem a mesma fluídica, a mesma dinâmica e as mesmas funções para os procedimentos deste tipo de cirurgia. 

O CataRhex, entretanto, não realiza cirurgias de vitrectomia, ou seja, cirurgias na parte posterior da retina. Já o Faros, tem essa configuração, podendo ser usado em cirurgias nas partes anterior, como as de catarata, e posterior da retina. Além disso, o CataRhex é uma plataforma portátil, que pode ser transportada com facilidade para realizar cirurgias fora do consultório, ideal para mutirões de catarata, diferentemente do Faros, que não foi desenvolvido com foco em portabilidade. 

Utilidades das duas plataformas 

É muito importante ressaltar que o Faros e o CataRhex, apesar de terem funções similares para alguns procedimentos, como a cirurgia de catarata, não são substituíveis um pelo outro. Cada um possui características específicas que podem ajudar o oftalmologista em momentos distintos. 

O Faros é um equipamento completo, que pode ser utilizado em mais de um tipo de cirurgia, ideal para consultórios, onde são realizadas variedades de cirurgia diferentes. Já o CataRhex tem como sua principal característica a portabilidade, que permite ao profissional realizar cirurgias de catarata, com a mesma eficácia e segurança, mantendo a qualidade do trabalho executado no consultório. 

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Teste do olhinho: o papel do médico na orientação dos pais onde o exame não é obrigatório

O teste do olhinho é obrigatório apenas em 16 dos 26 estados do Brasil. Em locais onde não há essa obrigatoriedade, muitos pais acabam nunca sabendo da importância deste exame para um desenvolvimento saudável da visão infantil. Nestes casos, cai sobre os médicos a responsabilidade de orientação sobre o teste.

O exame pode ser realizado através do TRV (Teste do Reflexo Vermelho) ou digitalmente com a ajuda de um retinógrafo. A seguir falaremos um pouco sobre o teste do olhinho, e por que é importante para o médico orientar os pais sobre o mesmo.

A importância do teste do olhinho

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que até 80% dos casos de cegueira infantil podem ser evitados. O descobrimento e tratamento precoce de doenças que podem levar à perda total da visão em uma criança são fatores decisivos para isso. E é justamente esta a função do teste do olhinho e o maior motivo da sua importância.

O teste do olhinho é um exame simples, rápido e indolor que pode acusar uma gama de doenças de visão em um bebê recém-nascido. Em lugares onde o exame é obrigatório, ele é realizado ainda na maternidade por um pediatra, sem necessariamente a presença de um oftalmologista.

Geralmente, o teste é feito utilizando luz vermelha direcionada ao olho do bebê e o observando o reflexo da luz no mesmo. Reflexos avermelhados indicam que a visão está saudável, enquanto que reflexos ausentes ou ofuscados podem significar a presença de alguma patologia. O bebê deve ser encaminhado a um médico especialista nesses casos.

O teste do olhinho pode detectar precocemente as seguintes doenças:

Visto que este exame simples pode detectar a presença de doenças gravíssimas – como o câncer – precocemente, é um primeiro passo importantíssimo para a saúde visual do bebê.

Além do método TRV, o teste do olhinho também pode ser realizado de maneira digital com a ajuda de um retinógrafo, um equipamento de exame oftalmológico que cria imagens em alta resolução do fundo do olho do paciente, mapeando até 130 graus do glóbulo ocular e possibilitando uma avaliação ampla do segmento posterior do olho.

Por que o médico deve orientar os pais sobre o teste do olhinho?

Na maior parte do território nacional, o teste do olhinho é obrigatório e é realizado por um pediatra logo no primeiro exame médico do recém-nascido, ainda na maternidade. Porém, ainda existem 10 estados brasileiros onde não há esta obrigatoriedade, e o exame pode acabar sendo negligenciado. Por isso, cabe ao médico orientar aos pais sobre a importância do exame.

Idealmente, o exame é feito dentro das primeiras semanas de vida do bebê, antes de receber alta da maternidade. Porém, ele pode ser realizado até os 24 primeiros meses de idade. O teste do olhinho também pode – e deve – ser repetido até 4 vezes dentro deste mesmo período.

Alertas precoces, mas não diagnósticos completos

O teste do olhinho é muito importante para apontar a possibilidade de doenças no olho da criança, mas ele sozinho não pode realizar diagnósticos completos de uma patologia, especialmente se não for realizado por um especialista da visão. O exame é apenas o primeiro passo para o cuidado da visão infantil, dando a vantagem da detecção precoce de doenças, o que aumenta dramaticamente a eficiência dos tratamentos.

Sendo assim, é importante para o médico ter acesso a equipamentos oftalmológicos eficientes para a realização deste e outros exames. Embora possa ser realizado com uma lanterna ou aparelho de luz vermelha, o uso de um retinógrafo como o Retcam garante um exame mais preciso, confiável e que também pode detectar ainda mais doenças do que o exame comum, e auxilia em diagnósticos mais precisos e completos.

 

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Saiba quando é preciso tratar a pálpebra caída em crianças

Saiba quando é preciso tratar a pálpebra caída em crianças 

​Você já deve ter se deparado com alguém com a pálpebra caída, mas provavelmente não sabe exatamente do que se trata, não é mesmo? 

A​​ ptose, condição em que a pálpebra superior fica mais baixa do que o normal, pode afetar um ou ambos os olhos e deixar a aparência da pessoa com aspecto cansado ou de sonolência. Ela pode ser congênita (vinda desde o nascimento) ou surgir ao longo da vida, sendo chamada de Ptose adquirida. 

Como nosso foco aqui são os pequenos e a visão infantil, hoje falaremos sobre a ptose congênita. E já vale destacar que seus efeitos vão além das questões estéticas, que por si só já podem abalar bastante as crianças nascidas com tal condição. 

Causas da pálpebra caída em crianças 

É geralmente causada por uma fraqueza ou falta de desenvolvimento nos músculos que controlam a pálpebra superior. Em alguns casos, a ptose congênita pode ser hereditária, mas muitas vezes a causa é desconhecida. Além disso, pode ser associada a outras condições, como síndrome de Down ou distrofia muscular. 

Os sintomas existem 

Os sintomas da ptose congênita podem variar de leve a grave, bem como afetar um ou ambos os olhos. É importante que os pais ou responsáveis mantenham-se atentos a qualquer alteração nos olhos e visão das crianças para identificar essa e demais enfermidades. 

Alguns sinais comuns da ptose congênita incluem: queda da pálpebra superior, podendo cobrir parcial ou totalmente a pupila; dificuldade para manter a pálpebra aberta e/ou esforço para levantá-la, especialmente quando cansado; dor de cabeça devido ao esforço para manter a pálpebra aberta; e problemas de visão, incluindo ambliopia (olho preguiçoso). 

Saiba mais: Ambliopia é um problema de ligação entre olho e cérebro, onde o 

cérebro ignora a informação de um dos olhos e os músculos que os rodeiam 

não funcionam de forma correta, tornando o olho “fraco”. 

Tratamento para pálpebra caída em crianças 

O tratamento da ptose congênita dependerá do grau de queda da pálpebra e da gravidade dos sintomas apresentados na visão infantil. Em casos leves, pode não ser necessário nenhum tratamento. Entretanto, se afetar a funcionalidade dos olhos ou a aparência da criança, podem ser recomendados óculos, lentes de contato ou cirurgia.  

Para que o melhor caminho de tratamento seja definido, é necessário realizar um exame oftalmológico completo para identificar o nível de ptose e determinar as causas do problema. 

Caso a cirurgia seja indicada, ela geralmente envolve o encurtamento do músculo levantador da pálpebra superior ou a colocação de um enxerto para elevá-la. Mas, assim como as demais opções de tratamento, o tipo de cirurgia irá variar conforme o grau da ptose e as características da criança. 

Cuide da visão infantil 

Se você notar qualquer sintoma de ptose congênita em seu filho (ou qualquer outra criança de seu convívio ou que esteja sob sua responsabilidade), é importante procurar ajuda médica de um oftalmologista o mais rápido possível.  

Com um diagnóstico e tratamento adequados, é possível ajudar seu filho a superar a ptose congênita e levar uma vida normal e saudável. Não deixe de levar seus pequenos a consultas e exames oftalmológicos com regularidade! 

 

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Cirurgias de correção de miopia vs presbiopia

As cirurgias refrativas para correção a laser, especialmente as que se popularizaram no mercado nos últimos anos, como a LASIK, têm algo em comum: a contraindicação para quem possui a córnea muito fina, condição mais comum em pacientes alto míopes. 

Mesmo para aqueles que são elegíveis para cirurgia refrativa corneana, como se sabe, por volta dos 50 anos ou até antes, pode haver surgimento da visão com presbiopia, ou conhecida como vista cansada. Então, qual melhor solução para seus pacientes?

Nova geração de lentes intraoculares implantáveis

As cirurgias a laser existentes para o tratamento de miopia, também são eficazes contra a presbiopia. O problema é que, a partir dos 40 anos, há uma natural e maior dificuldade de acomodação do cristalino, acarretando na dificuldade de correção da miopia, o que continuará a exigir uso de óculos.

Suprindo essa deficiência e também modernizando o mercado, especialmente para melhorar a visão do míope de alta graduação, gerando maior liberdade em relação a lentes de contato e óculos e maior qualidade de vida, surgiram as lentes implantáveis. A EVO Visian ICL®, uma lente intraocular fácica bio-compatível, dobrável, removível e a mais moderna tecnologia no mercado, corrige a miopia e pode ser feita em qualquer pessoa entre 21 e 60 anos, dispensando completamente o uso do óculos para alto-míopes e com uma recuperação rápida, em muitos casos, o paciente já sai enxergando logo após a cirurgia. 

Lentes fácicas, como a EVO Visian ICL® corrigem a visão com presbiopia?

Não. As lentes EVO Visian ICL® são implantadas atrás da íris e na frente da lente do cristalino, ou seja, mantendo o cristalino saudável do olho, o que continua permitido foco para perto e para longe, diferente da maioria das demais lentes implantáveis. Não obstante, elas não impedem o surgimento de presbiopia e não dispensam eventual necessidade de uso de óculos para leitura, em função da idade. Importante lembrar que a presbiopia costuma aparecer a partir dos 40 e o mais recomendado para se fazer o implante é bem antes disso, especialmente para pacientes alto míopes.

As lentes EVO Visian ICL são as únicas lentes intraoculares feitas de Collamer®, um material totalmente biocompatível, além de fácicas dobráveis minimamente invasivas certificadas pelo FDA (Agência reguladora de saúde norte-americana) como seguras e efetivas para todo tipo de miopia em adultos. Embora seja projetada para ser permanente, o procedimento é reversível. São ainda tais lentes passíveis de serem indicadas para todos que são e que não são candidatos para a cirurgia com método LASIK.

Levando ainda em consideração que a visão do míope se estabiliza em torno dos 21 anos de idade, data em que já poderá optar por uma EVO Visian ICL®, podemos considerar que os pacientes terão no mínimo 20 anos de independência total de óculos, o que é um benefício incalculável para um portador de ametropias graves.

Presbiopia em pacientes já implantados com EVO Visian ICL®

A vantagem dos pacientes já implantados com EVO Visian ICL®, que apresentem presbiopia, assim como nos casos de catarata, é que a  EVO Visian ICL® é uma lente removível. Isso significa que, seja por necessidade, ou opção do paciente, realizar cirurgia refrativa corneana ou mesmo o implante de lentes pseudo fácicas, que substitua integralmente o cristalino, isto ainda será possível. 

Deverá ser avaliado, no entanto, sempre qual o maior benefício, uma vez que muitos alto míopes não podem ser operados nas técnicas a laser e que, considerando o óculos para leitura como algo esporádico e que não limita em nada as atividades do paciente, verifique-se que o explante da EVO Visian ICL® não seria vantajoso. Notadamente, exceptuando-se os casos em que o cristalino não esteja acometido de catarata, em que se fará imperiosa a facoemulsificação. 

 

1 ano de EVO Visian ICL no Brasil

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