8 equipamentos oftalmológicos essenciais para o seu consultório

A tecnologia transformou para sempre a forma como nos relacionamos com o outro e com o mundo. Na área da saúde, ela tem gerado inúmeros benefícios para médicos e pacientes. Mas, falando especificamente dos profissionais, existe o desafio de manter constante atenção para as tendências em aparelhos, equipamentos oftalmológicos e procedimentos de exames, análises e tratamentos.  

Pensando em você, médico responsável pela saúde dos olhos, listamos a seguir os equipamentos oftalmológicos essenciais para o bom funcionamento do seu consultório.  

Aparelhos que todo oftalmologista deve ter: 

  1. Biomicroscópio ou lâmpada de fenda

Trata-se de um equipamento que alia um microscópio a uma fenda de luz de alta intensidade e é utilizado para avaliar as seguintes estruturas do olho: pálpebra, esclera, conjuntiva, íris, cristalino e córnea. No momento do exame, o paciente, que fica sentado em uma cadeira, repousa o queixo e a testa em um suporte para garantir que a cabeça fique imóvel. 

  1. Lensômetro

Utilizado para conferir o grau das lentes de óculos ou contato. É comum vermos esses aparelho em óticas, mas ele também é bastante útil no consultório.  Dê preferência à versão digital, que tem um resultado mais preciso, reduzindo as chances de eventuais erros humanos. 

  1. Negatoscópio

A estrutura deste aparelho conta com um vidro leitoso, quadrado ou retangular, à frente de uma lâmpada fluorescente por trás. À frente dele, coloca-se a radiografia para que a imagem seja observada com mais clareza pelo oftalmologista. 

  1. Oftalmoscópio

Equipado com um feixe de luz vermelha para o fundamental Teste do Olhinho (Teste do Reflexo Vermelho), permite mapear 30 graus do globo ocular, detectando sinais de doenças importantes, como glaucoma e catarata, além de lesões e tumores na retina. 

  1. Refrator

Este, sem dúvida, é o equipamento de primeira necessidade de um consultório de oftalmologia, tendo em vista que serve para detectar o grau que o paciente precisa na utilização de óculos ou lentes de contato. 

  1. Retinógrafo

O retinógrafo é um dos equipamentos oftalmológicos mais modernos e com sistema avançado de mapeamento e avaliação da retina, baseado em imagens digitais de alta resolução. O Retcam Envision é um modelo de alta tecnologia. Além de possuir alta capacidade de diagnóstico de Retinopatia Prematura e o Retinoblastoma, este equipamento possui Angiografia, com possibilidade de imagens detalhadas em alto contraste das estruturas internas do olho.  

É também integrado com sistema de telemedicina, conectado a uma rede de diagnóstico online. 

O RetCam Envision fornece ainda integração PACS contínua e recursos de rede aprimorados com total segurança no armazenamento das imagens 

  1. Tonômetro

Utilizado para medir a pressão interna do globo ocular, o tonômetro é muito útil quando há pacientes com suspeita de glaucoma. No mercado, existe a versão portátil, que se destaca pela facilidade na operação, pelo design ergonômico, pelo display ambidestro e pela bateria de longa duração. 

  1. FAROS

A plataforma cirúrgica Faros permite a cirurgia ocular de mais alto nível, permanecendo facilmente operável e controlável. O Faros compacto está disponível como um dispositivo para cirurgia do segmento anterior ou como um sistema combinado para cirurgia do segmento anterior e posterior. A bomba SPEEP exclusiva torna o fluxo e o vácuo facilmente controláveis, resultando em fluídica insuperável. O controle de fluxo preciso da bomba peristáltica torna o trabalho do cirurgião mais fácil e seguro do que antes. A tecnologia easyPhaco resulta em estabilidade de câmara sem precedentes. A ponta de capsulotomia HF fornece uma capsulorrexe incrivelmente simples. O inovador cortador de fluxo contínuo garante a remoção do corpo vítreo sem tração, enquanto a nova fonte de luz Power LED fornece 45% mais energia de luz no segmento posterior. Além disso, o Faros também contém um aplicativo HFDS integrado para cirurgia de glaucoma. 

Invista em diferencial para sua clínica 

O Brasil conta com mais de 16 mil oftalmologistas, sendo que mais da metade deste grupo (57%) se concentra na região Sudeste do País, de acordo com o último censo realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 

Para se diferenciar entre os demais profissionais, o ideal é que o médico invista constantemente na própria especialização e na qualificação do seu time de profissionais, além de oferecer em seu consultório o que há de melhor em tecnologia, tratamento e procedimento. Tudo isso agrega valor à saúde do paciente, ao seu negócio e à sua imagem profissional. 

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Cirurgias de correção de miopia vs presbiopia

As cirurgias refrativas para correção a laser, especialmente as que se popularizaram no mercado nos últimos anos, como a LASIK, têm algo em comum: a contraindicação para quem possui a córnea muito fina, condição mais comum em pacientes alto míopes. 

Mesmo para aqueles que são elegíveis para cirurgia refrativa corneana, como se sabe, por volta dos 50 anos ou até antes, pode haver surgimento da visão com presbiopia, ou conhecida como vista cansada. Então, qual melhor solução para seus pacientes?

Nova geração de lentes intraoculares implantáveis

As cirurgias a laser existentes para o tratamento de miopia, também são eficazes contra a presbiopia. O problema é que, a partir dos 40 anos, há uma natural e maior dificuldade de acomodação do cristalino, acarretando na dificuldade de correção da miopia, o que continuará a exigir uso de óculos.

Suprindo essa deficiência e também modernizando o mercado, especialmente para melhorar a visão do míope de alta graduação, gerando maior liberdade em relação a lentes de contato e óculos e maior qualidade de vida, surgiram as lentes implantáveis. A EVO Visian ICL®, uma lente intraocular fácica bio-compatível, dobrável, removível e a mais moderna tecnologia no mercado, corrige a miopia e pode ser feita em qualquer pessoa entre 21 e 60 anos, dispensando completamente o uso do óculos para alto-míopes e com uma recuperação rápida, em muitos casos, o paciente já sai enxergando logo após a cirurgia. 

Lentes fácicas, como a EVO Visian ICL® corrigem a visão com presbiopia?

Não. As lentes EVO Visian ICL® são implantadas atrás da íris e na frente da lente do cristalino, ou seja, mantendo o cristalino saudável do olho, o que continua permitido foco para perto e para longe, diferente da maioria das demais lentes implantáveis. Não obstante, elas não impedem o surgimento de presbiopia e não dispensam eventual necessidade de uso de óculos para leitura, em função da idade. Importante lembrar que a presbiopia costuma aparecer a partir dos 40 e o mais recomendado para se fazer o implante é bem antes disso, especialmente para pacientes alto míopes.

As lentes EVO Visian ICL são as únicas lentes intraoculares feitas de Collamer®, um material totalmente biocompatível, além de fácicas dobráveis minimamente invasivas certificadas pelo FDA (Agência reguladora de saúde norte-americana) como seguras e efetivas para todo tipo de miopia em adultos. Embora seja projetada para ser permanente, o procedimento é reversível. São ainda tais lentes passíveis de serem indicadas para todos que são e que não são candidatos para a cirurgia com método LASIK.

Levando ainda em consideração que a visão do míope se estabiliza em torno dos 21 anos de idade, data em que já poderá optar por uma EVO Visian ICL®, podemos considerar que os pacientes terão no mínimo 20 anos de independência total de óculos, o que é um benefício incalculável para um portador de ametropias graves.

Presbiopia em pacientes já implantados com EVO Visian ICL®

A vantagem dos pacientes já implantados com EVO Visian ICL®, que apresentem presbiopia, assim como nos casos de catarata, é que a  EVO Visian ICL® é uma lente removível. Isso significa que, seja por necessidade, ou opção do paciente, realizar cirurgia refrativa corneana ou mesmo o implante de lentes pseudo fácicas, que substitua integralmente o cristalino, isto ainda será possível. 

Deverá ser avaliado, no entanto, sempre qual o maior benefício, uma vez que muitos alto míopes não podem ser operados nas técnicas a laser e que, considerando o óculos para leitura como algo esporádico e que não limita em nada as atividades do paciente, verifique-se que o explante da EVO Visian ICL® não seria vantajoso. Notadamente, exceptuando-se os casos em que o cristalino não esteja acometido de catarata, em que se fará imperiosa a facoemulsificação. 

 

1 ano de EVO Visian ICL no Brasil

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Teste do olhinho: o papel do médico na orientação dos pais onde o exame não é obrigatório

O teste do olhinho é obrigatório apenas em 16 dos 26 estados do Brasil. Em locais onde não há essa obrigatoriedade, muitos pais acabam nunca sabendo da importância deste exame para um desenvolvimento saudável da visão infantil. Nestes casos, cai sobre os médicos a responsabilidade de orientação sobre o teste.

O exame pode ser realizado através do TRV (Teste do Reflexo Vermelho) ou digitalmente com a ajuda de um retinógrafo. A seguir falaremos um pouco sobre o teste do olhinho, e por que é importante para o médico orientar os pais sobre o mesmo.

A importância do teste do olhinho

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que até 80% dos casos de cegueira infantil podem ser evitados. O descobrimento e tratamento precoce de doenças que podem levar à perda total da visão em uma criança são fatores decisivos para isso. E é justamente esta a função do teste do olhinho e o maior motivo da sua importância.

O teste do olhinho é um exame simples, rápido e indolor que pode acusar uma gama de doenças de visão em um bebê recém-nascido. Em lugares onde o exame é obrigatório, ele é realizado ainda na maternidade por um pediatra, sem necessariamente a presença de um oftalmologista.

Geralmente, o teste é feito utilizando luz vermelha direcionada ao olho do bebê e o observando o reflexo da luz no mesmo. Reflexos avermelhados indicam que a visão está saudável, enquanto que reflexos ausentes ou ofuscados podem significar a presença de alguma patologia. O bebê deve ser encaminhado a um médico especialista nesses casos.

O teste do olhinho pode detectar precocemente as seguintes doenças:

Visto que este exame simples pode detectar a presença de doenças gravíssimas – como o câncer – precocemente, é um primeiro passo importantíssimo para a saúde visual do bebê.

Além do método TRV, o teste do olhinho também pode ser realizado de maneira digital com a ajuda de um retinógrafo, um equipamento de exame oftalmológico que cria imagens em alta resolução do fundo do olho do paciente, mapeando até 130 graus do glóbulo ocular e possibilitando uma avaliação ampla do segmento posterior do olho.

Por que o médico deve orientar os pais sobre o teste do olhinho?

Na maior parte do território nacional, o teste do olhinho é obrigatório e é realizado por um pediatra logo no primeiro exame médico do recém-nascido, ainda na maternidade. Porém, ainda existem 10 estados brasileiros onde não há esta obrigatoriedade, e o exame pode acabar sendo negligenciado. Por isso, cabe ao médico orientar aos pais sobre a importância do exame.

Idealmente, o exame é feito dentro das primeiras semanas de vida do bebê, antes de receber alta da maternidade. Porém, ele pode ser realizado até os 24 primeiros meses de idade. O teste do olhinho também pode – e deve – ser repetido até 4 vezes dentro deste mesmo período.

Alertas precoces, mas não diagnósticos completos

O teste do olhinho é muito importante para apontar a possibilidade de doenças no olho da criança, mas ele sozinho não pode realizar diagnósticos completos de uma patologia, especialmente se não for realizado por um especialista da visão. O exame é apenas o primeiro passo para o cuidado da visão infantil, dando a vantagem da detecção precoce de doenças, o que aumenta dramaticamente a eficiência dos tratamentos.

Sendo assim, é importante para o médico ter acesso a equipamentos oftalmológicos eficientes para a realização deste e outros exames. Embora possa ser realizado com uma lanterna ou aparelho de luz vermelha, o uso de um retinógrafo como o Retcam garante um exame mais preciso, confiável e que também pode detectar ainda mais doenças do que o exame comum, e auxilia em diagnósticos mais precisos e completos.

 

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Reconstrução de Pálpebras: Como restaurar a função e a estética após lesões e tumores

Por se tratar de um procedimento extremamente complexo, a reconstrução das pálpebras vai muito além do aspecto estético. Traumas oculares, lesões palpebrais e remoção de tumores são alguns dos casos que demandam esse tipo de intervenção a fim de restaurar não apenas a aparência da região das pálpebras, como também sua função para uma melhor qualidade de vida. 

Com isso, é de extrema importância que os oftalmologistas estejam devidamente capacitados e atualizados, além de estarem munidos dos equipamentos adequados para realizar o procedimento de forma segura, gerando os resultados esperados pelos pacientes. Além disso, é necessário ter conhecimento aprofundado de todas as tecnologias disponíveis para tratamento das pálpebras, bem como de todo o processo que envolve esse procedimento, considerando os cuidados a serem tomados no antes, durante e depois do procedimento. 

Avaliação Completa e Planejamento:

Antes de iniciar qualquer procedimento de reconstrução de pálpebras, é fundamental realizar uma avaliação completa da condição do paciente. Isso inclui avaliar a extensão da lesão ou remoção do tumor, se este for o caso, determinar a quantidade de tecido comprometido e avaliar a função e a estética da região. Com base nessa avaliação, um plano de reconstrução personalizado pode ser desenvolvido, levando em consideração a melhor abordagem para restaurar a função e a aparência natural das pálpebras. 

Enxertos de Pele: 

Esta é uma técnica bastante comum de reconstrução, feita quando há perda significativa de tecido. Neste procedimento, um enxerto de pele é removido de uma área doadora, geralmente próxima do local lesionado, como a dobra inguinal ou a região retroauricular, e é transplantado para a área afetada. Com isso, os enxertos são utilizados para cobrir áreas de perda de pele e fornecer suporte estrutural para a pálpebra reconstruída. 

Retalhos Locais: 

Esta é uma alternativa bem comum na reconstrução de pálpebras, que envolve o deslocamento de tecido vizinho à área afetada para cobrir a perda. Existem diferentes tipos de retalhos locais, como o retalho de avanço, o retalho de rotação e o retalho de transposição. A escolha do retalho dependerá da localização e da extensão da perda de tecido, bem como da preferência do cirurgião. 

Flaps: 

São técnicas mais complexas de reconstrução de pálpebras, que envolvem o deslocamento de tecido para cobrir a área afetada, mantendo a vascularização intacta. Esses procedimentos são realizados para casos de maior perda de tecido ou quando os vasos da região estão comprometidos. Podem ser utilizados os mais diferentes tipos de flaps – procedimentos cujo objetivo é criar uma barreira física para proteger a córnea –, como: o flap de Hughes, o de Mustardé e o de Tenzel, cada qual dependendo das necessidades do paciente e da experiência do cirurgião. 

Restauração da Função e Estética: 

Ao realizar a reconstrução de pálpebras, é fundamental não apenas restaurar a aparência, mas também preservar ou melhorar sua função. Isso inclui a reconstrução da anatomia, a correção de ptose associada e a garantia de uma adequada oclusão palpebral. Além disso, a simetria facial e a harmonia estética devem ser consideradas para proporcionar um resultado natural e satisfatório ao paciente. Para isso, existem disponíveis no mercado brasileiro algumas tecnologias para tratamento das pálpebras, que operam procedimentos muito mais seguros e garantem uma recuperação completa. É o caso do Agnes, uma plataforma de eletrocirurgia de alta precisão com radiofrequência, e do Plexr Plus, ​​uma máquina de plasma que utiliza energia ionizada para realizar procedimentos estéticos e médicos não cirúrgicos. 

Ambos os equipamentos são comercializados no Brasil pela Advance Vision, uma empresa do Grupo JL Health que atua no segmento da saúde desde 2002. Para maiores informações e orçamentos de ambas as tecnologias, não deixe de contatar a equipe comercial.  

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