Oculoplástica: um panorama das tecnologias disponíveis para o setor

A área de oculoplástica – ou plástica ocular – vem crescendo e ganhando cada vez mais espaço no Brasil, o que traz boas perspectivas de atuação para os profissionais da especialidade. Com uma crescente constante na demanda por cirurgias estéticas e reparadoras na região dos olhos nos últimos anos, impulsionada principalmente pelo envelhecimento da população brasileira e pela crescente preocupação com a aparência física, o mercado se mostra extremamente promissor não apenas para quem já atua, mas também para os profissionais que buscam se especializar nela.   

Mas a oculoplástica não se trata apenas de estética. Este tipo de cirurgia ocular também atua em diversas outras áreas, como na reparação das pálpebras, vias lacrimais, órbita e córnea, bem como no tratamento de doenças oculares e traumas faciais. Isso significa que há uma ampla gama de atuações e especialidades dentro da plástica ocular, o que torna essa área ainda mais versátil e com muitas possibilidades de atuação.  

Outro fator importante é a disponibilidade de tecnologias para oculoplástica e equipamentos oftalmológicos de última geração, que permitem procedimentos cada vez mais seguros, precisos e menos invasivos. É o caso de alguns dos aparelhos comercializados no Brasil pela Advance Vision, empresa parte do grupo JL Health, que atua no setor da saúde desde 2002. A empresa atua fortemente no setor da saúde, sendo líder na importação de aparelhos dermatológicos de tecnologia de ponta, que podem ser utilizados para diversas finalidades. Algumas das soluções disponíveis no portfólio da empresa para a oculoplástica são:  

 

  • Agnes: Aparelho cuja tecnologia performa eletrocirurgias de alta precisão em radiofrequência, permitindo o tratamento de diversas condições dermatológicas, incluindo as que afetam a região dos olhos. Pode ser utilizado para tratamento de xantelasma (depósitos de gordura na pele das pálpebras), siringoma (tumores benignos que surgem na pele, causados pelas glândulas sudoríparas), remoção de bolsas de gordura nas pálpebras inferiores e superiores, entre outras aplicações. 

 

  • Ultraformer III: Tecnologia de ultrassom focalizado de alta intensidade que pode ser utilizado para tratamentos de lifting facial não cirúrgicos, incluindo a região dos olhos. O aparelho atua estimulando a produção de colágeno na pele, ajudando a melhorar a flacidez e as rugas ao redor dos olhos, promovendo o tão desejado efeito “fox eyes”. 

 

  • Lavieen: Laser de thulium que estimula o colágeno e elastina na pele, podendo ser usado para tratar rugas, flacidez, olheiras e outros problemas de pele ao redor dos olhos. 

 

  • Endymed: Plataforma de radiofrequência que pode ser utilizado para tratamentos de rejuvenescimento facial e corporal. Na oculoplástica, o equipamento pode ser usado para tratar flacidez, rugas e linhas finas ao redor dos olhos, além de reduzir bolsas de gordura nas pálpebras. 

 

É importante ressaltar que essas tecnologias devem ser utilizadas por profissionais qualificados e com experiência em oculoplástica, a fim de garantir a segurança, eficácia e os resultados esperados e desejados pelos pacientes.  

Por se tratar de uma área altamente especializada, que exige uma formação acadêmica rigorosa e constante atualização profissional, os oculoplastas devem estar sempre atentos às novidades e tendências, visando oferecer os melhores tratamentos da forma mais segura e eficaz possível.   

As tecnologias citadas aqui podem ser adquiridas por meio do contato com a equipe comercial da Advance Vision. Para saber mais sobre cada uma delas, entre em contato pelo site 

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Oftalmologista: você conhece os direitos da pessoa com visão monocular?

Você sabe informar seus pacientes que possuem visão monocular da forma correta? 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) diz que este é um problema que merece atenção e se caracteriza por ser uma deficiência visual. 

É sabido que esta doença pode ser causada por diversos motivos e entre eles estão os acidentes, glaucomas e também as doenças congênitas, (como tumores e toxoplasmose). 

Realizando uma ultrassonografia diagnóstica você consegue descobrir se o seu paciente possui este problema ou não. É um procedimento não invasivo que pode ajudar na qualidade de vida das pessoas. 

Em 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) passou a considerar a visão monocular como deficiência.  por preencher a cota prevista em lei. 

Quais são os benefícios? 

As pessoas que entram nesta faixa devem receber alguns benefícios especiais, sendo eles:  

  • Sem desconto nos proventos da aposentadoria; 
  • Direito a um reembolso de valores recolhidos nos últimos cinco anos; 
  • Isenção de IPVA; 
  • Isenção de ICMS; 
  • Redução em compras de veículos; 
  • Participar de concursos públicos como portadores de necessidades especiais. 

Os benefícios podem ser modificados de acordo com a legislação de cada estado e por isso é importante ficar informado e se a lei não existir em determinado local, será necessário recorrer diretamente aos direitos judiciais. 

 O que diz a lei da monocular? 

Além disso, em março de 2021 a Lei n. 14.126/2021 entrou em vigor e agora é possível pedir o Benefício de Prestação Continuada (LOAS) no INSS. 

Também existem novas possibilidades, como a isenção do imposto de renda (referente a aposentadoria, pensão e até mesmo na reforma militar). 

Aposentadoria com visão monocular 

As aposentadorias para deficientes servem para pessoas com problemas físicos, mentais, intelectuais e também sensoriais. 

Como este problema de visão é considerado uma deficiência visual, todos os portadores conseguem solicitar uma aposentadoria para deficientes. 

A idade mínima para fazer a solicitação é de 60 anos para os homens, já as mulheres podem solicitar com 55 anos. 

Informações médicas são necessárias? 

Sim, é importante que o próprio médico saiba destes detalhes para que possa informar seus pacientes. 

O problema é que muitas pessoas ainda não sabem disso e não tratam isso como uma deficiência visual, e dessa forma não recebem seus benefícios providos pela lei. 

Por isso, não se esqueça de informar todos os seus clientes que possuírem visão monocular que eles fazem parte da cota de deficientes visuais que podem se beneficiar, de acordo com a lei.  

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Retinopatia diabética: saiba mais sobre essa doença silenciosa que pode ser evitada

A retinopatia diabética é uma das maiores e mais graves complicações para pessoas portadoras de diabetes. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, um milhão de diabéticos perdem a visão pela falta de informação dos riscos que a falta de tratamento adequado para a doença pode trazer.   

Por isso, é de extrema importância que pessoas diagnosticadas com diabetes, principalmente a tipo 2, façam exames oftalmológicos assim que recebem o diagnóstico, a fim de prevenir a deficiência visual e até mesmo a cegueira. A recomendação é que os pacientes tenham acompanhamento constante de um oftalmologista especialista na patologia e que façam os devidos exames, pelo menos, uma vez ao ano.   

E para que o médico esteja apto a diagnosticar e tratar adequadamente a doença, é fundamental que tenha em seu consultório os mais avançados equipamentos oftalmológicos, como o retinógrafo RetCam Envision, que faz fotografias de alta resolução dos olhos, e o facoemulsificador FAROS, plataforma de cirurgias oculares de alto nível. 

Tais ferramentas possibilitam até mesmo prevenção e cuidados da catarata, vitrectomia e glaucoma, doenças que podem ser aceleradas pela retinopatia diabética caso o acompanhamento não seja feito da forma correta e a tempo. Visitas recorrentes ao oftalmo e exames periódicos devem sempre estar no radar dos médicos e pacientes, porque até mesmo pessoas com o diabetes devidamente controlado podem sofrer com estes males.  

Retinopatia diabética: prevenção e tratamento 

Por se tratar de apenas uma das muitas complicações do diabetes, é fundamental que o paciente invista em um estilo de vida saudável por meio da prática de exercícios, alimentação equilibrada e visitas recorrentes aos médicos especialistas.

Dentre os tratamentos disponíveis, no caso de um estágio mais avançado da doença, é recomendada a fotocoagulação retiniana, também conhecida como laser de retina, que “destrói” a parte periférica da retina, mas preserva a região central onde fica o foco da visão. As injeções de anti-angiogênicos também têm demonstrado certa eficácia no tratamento da doença, mas devem ser aplicadas de forma vitalícia, uma vez que o medicamento dura somente um mês dentro do olho.

Dependendo do caso, até mesmo cirurgias devem ser feitas como forma de tratar a retinopatia diabética, mas é importante lembrar que a doença não tem cura. A melhor forma de retardar suas consequências é fazer acompanhamento recorrente com médicos especialistas em cuidados com a catarata, glaucoma e outras doenças, cujos consultórios contam com o auxílio dos melhores equipamentos oftalmológicos, como os da Advance Vision, empresa pertencente ao Grupo JL Health, que atua no setor da saúde desde 2002. 

 

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O que seus pacientes precisam saber sobre testes genéticos na área de oftalmologia

A tecnologia avança cada vez mais e, no que diz respeito aos exames oftalmológicos, não poderia ser diferente. Constantemente, novos processos estão sendo realizados para que a saúde do paciente seja sempre colocada em 1º lugar. Com isso, desde o nascimento, alguns exames são obrigatórios para detecção de doenças, como é o caso do teste do olhinho 

Mas e se for possível fazer um teste genético em oftalmologia? Este anularia os outros exames fundamentais para diagnóstico de doenças oculares? 

De acordo com as atualizações recentes, os testes genéticos atualmente disponíveis e que são a base dos estudos de DNA podem estabelecer a predisposição para uma doença genética específica décadas antes que o paciente tenha sintomas, o que é um ótimo aliado na luta contra doenças genéticas e hereditárias.  

Além disso, permite avaliar várias hipóteses ao mesmo tempo, ou seja, testar doenças de forma simultânea. A verdade é que cada situação exige uma análise detalhada do caso para que o melhor seja proporcionado, mas é fundamental que os médicos orientem os pacientes de nenhum teste genético substitui a necessidade de idas regulares ao oftalmologista, inclusive em crianças.  

Retinógrafo: veja mais sobre o teste digital do olhinho 

O retinógrafo é a tecnologia fundamental para diagnóstico precoce de possíveis doenças oculares do bebê, com o teste do olhinho também conhecido como teste do Reflexo Vermelho.   

Ao realizar este exame é possível detectar enfermidades oculares, ter um diagnóstico preciso, reduzir as chances de cegueiras nos recém-nascidos, tratar de maneira adequada qualquer doença e garantir a qualidade da visão do bebê.  

Contudo, recentemente, estudos apontaram um novo teste genético na área da oftalmologia, e como mencionado acima, ele não exclui a necessidade de outros exames fundamentais e de rotina. 

Quando o teste genético oftalmológico foi lançado? 

Os testes genéticos foram lançados na área de oftalmologia durante o 44° Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (SIMASP). O congresso foi impulsionado pelo departamento de oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e aconteceu entre os dias 14 e 18 de junho, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.  

Os estudiosos explicam que após o lançamento a meta é seguir com os testes, aprimorar as tecnologias em prol da melhoria e precisão dos diagnósticos: “Existem vários genes relacionados a quadros oculares, portanto, a identificação certeira se torna essencial para que o paciente possa receber um tratamento assertivo ou ser acompanhado à luz do conhecimento científico sobre seu problema”, afirma Juliana Sallumb especialista em genética clínica pela Sociedade Brasileira de Genética Clínica (SBGC), e professora do departamento de Oftalmologia e do programa de Pós-Graduação em Oftalmologia e Ciência Visual da Unifesp. 

Quais doenças ele consegue detectar? 

Com isso, diante de tantas inovações, confira algumas das principais doenças que o teste genético pode detectar: 

  • Segmento anterior: é um teste para avaliar a estrutura molecular de doenças da córnea e também genes relacionados às disgenesias mesodérmicas do segmento anterior, por exemplo, a síndrome de Rieger’s, Peter’s e aniridia; 
  • Retinoblastoma: o teste auxilia, e muito, para detectar mutações no RB1, o que previne tumores. Ademais, também dá suporte para investigar casos na família; 
  • Stargardt e diagnósticos diferenciais de doenças Flecks: diagnóstico para casos suspeitos de doença de Stargardt; 
  • Neuropatias incluindo doenças mitocondriais; 
  • Doenças oftalmológicas: sequencia e avalia a somatória de genes que estão em alguns dos painéis oftalmológicos anteriores, o que permite observar as alterações oculares de etiologia genética mais distantes. 

Como é possível constatar, o teste é muito indicado para os diagnósticos de adultos com histórico de doenças oculares graves na família.  

É essencial a ressalva de que nada elimina a necessidade do acompanhamento periódico das consultas no oftalmologista e dos exames que são pedidos desde o nascimento, como é o caso do teste do olhinho. 

Além disso, se não há recomendação de que o paciente realize o teste genético, a orientação é que siga normalmente com visitas ao oftalmologista durante toda a sua vida para manter sua saúde ocular em dia. E isso vale também para crianças e adolescentes.  

 Os resultados de um teste genético podem afetar os planos de um paciente, portanto, deve ser feito apenas com recomendação de um profissional, que deve conhecer bem todas suas implicações.  

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