O que seus pacientes precisam saber sobre testes genéticos na área de oftalmologia

A tecnologia avança cada vez mais e, no que diz respeito aos exames oftalmológicos, não poderia ser diferente. Constantemente, novos processos estão sendo realizados para que a saúde do paciente seja sempre colocada em 1º lugar. Com isso, desde o nascimento, alguns exames são obrigatórios para detecção de doenças, como é o caso do teste do olhinho 

Mas e se for possível fazer um teste genético em oftalmologia? Este anularia os outros exames fundamentais para diagnóstico de doenças oculares? 

De acordo com as atualizações recentes, os testes genéticos atualmente disponíveis e que são a base dos estudos de DNA podem estabelecer a predisposição para uma doença genética específica décadas antes que o paciente tenha sintomas, o que é um ótimo aliado na luta contra doenças genéticas e hereditárias.  

Além disso, permite avaliar várias hipóteses ao mesmo tempo, ou seja, testar doenças de forma simultânea. A verdade é que cada situação exige uma análise detalhada do caso para que o melhor seja proporcionado, mas é fundamental que os médicos orientem os pacientes de nenhum teste genético substitui a necessidade de idas regulares ao oftalmologista, inclusive em crianças.  

Retinógrafo: veja mais sobre o teste digital do olhinho 

O retinógrafo é a tecnologia fundamental para diagnóstico precoce de possíveis doenças oculares do bebê, com o teste do olhinho também conhecido como teste do Reflexo Vermelho.   

Ao realizar este exame é possível detectar enfermidades oculares, ter um diagnóstico preciso, reduzir as chances de cegueiras nos recém-nascidos, tratar de maneira adequada qualquer doença e garantir a qualidade da visão do bebê.  

Contudo, recentemente, estudos apontaram um novo teste genético na área da oftalmologia, e como mencionado acima, ele não exclui a necessidade de outros exames fundamentais e de rotina. 

Quando o teste genético oftalmológico foi lançado? 

Os testes genéticos foram lançados na área de oftalmologia durante o 44° Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (SIMASP). O congresso foi impulsionado pelo departamento de oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e aconteceu entre os dias 14 e 18 de junho, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.  

Os estudiosos explicam que após o lançamento a meta é seguir com os testes, aprimorar as tecnologias em prol da melhoria e precisão dos diagnósticos: “Existem vários genes relacionados a quadros oculares, portanto, a identificação certeira se torna essencial para que o paciente possa receber um tratamento assertivo ou ser acompanhado à luz do conhecimento científico sobre seu problema”, afirma Juliana Sallumb especialista em genética clínica pela Sociedade Brasileira de Genética Clínica (SBGC), e professora do departamento de Oftalmologia e do programa de Pós-Graduação em Oftalmologia e Ciência Visual da Unifesp. 

Quais doenças ele consegue detectar? 

Com isso, diante de tantas inovações, confira algumas das principais doenças que o teste genético pode detectar: 

  • Segmento anterior: é um teste para avaliar a estrutura molecular de doenças da córnea e também genes relacionados às disgenesias mesodérmicas do segmento anterior, por exemplo, a síndrome de Rieger’s, Peter’s e aniridia; 
  • Retinoblastoma: o teste auxilia, e muito, para detectar mutações no RB1, o que previne tumores. Ademais, também dá suporte para investigar casos na família; 
  • Stargardt e diagnósticos diferenciais de doenças Flecks: diagnóstico para casos suspeitos de doença de Stargardt; 
  • Neuropatias incluindo doenças mitocondriais; 
  • Doenças oftalmológicas: sequencia e avalia a somatória de genes que estão em alguns dos painéis oftalmológicos anteriores, o que permite observar as alterações oculares de etiologia genética mais distantes. 

Como é possível constatar, o teste é muito indicado para os diagnósticos de adultos com histórico de doenças oculares graves na família.  

É essencial a ressalva de que nada elimina a necessidade do acompanhamento periódico das consultas no oftalmologista e dos exames que são pedidos desde o nascimento, como é o caso do teste do olhinho. 

Além disso, se não há recomendação de que o paciente realize o teste genético, a orientação é que siga normalmente com visitas ao oftalmologista durante toda a sua vida para manter sua saúde ocular em dia. E isso vale também para crianças e adolescentes.  

 Os resultados de um teste genético podem afetar os planos de um paciente, portanto, deve ser feito apenas com recomendação de um profissional, que deve conhecer bem todas suas implicações.  

Posts Relacionados

Capa do artigo
5 dicas para escolher a melhor empresa de equipamentos oftalmológicos

Chegou a hora de renovar a tecnologia da sua clínica oftalmológica, mas você está em dúvida sobre qual é a melhor empresa de equipamentos oftalmológicos e o melhor custo benefício. Afinal, a oferta das empresas parece similar e o que muitas vezes acaba sendo decisivo é o valor investido, não é?

Se este é seu caso, antes de mais nada é fundamental saber que se basear apenas no fator preço para tomar a decisão é um erro. A aquisição estratégica de um produto para o seu consultório de oftalmologia deve estar relacionada ao valor que ele agregará à saúde ocular dos seus pacientes e à sua imagem como profissional no mercado. E ao selecionar um fornecedor com base no preço, você corre o risco de lidar empresas que não sejam idôneas, o que vai lhe trazer dores de cabeça.

Então, na hora de escolher a melhor empresa de equipamentos oftalmológicos, faça uma avaliação mais ampla.

Para auxiliar, listamos a seguir cinco pontos a serem observados no fornecedor:

1. Representação

Prefira sempre adquirir produtos nacionais ou importados diretamente de representantes das marcas. Essa precaução tende a garantir mais segurança na comercialização do item ou em caso de troca ou conserto do aparelho. Aliás, é importante que o vendedor sinalize para você quais são os trâmites necessários em caso de defeito do produto.

2. Conhecimento

Quando a empresa é especializada em equipamentos oftalmológicos, por exemplo, ela mantém a equipe atualizada quanto às melhores tecnologias existentes no mercado mundial e soluções obsoletas, comercialmente frágeis ou arriscadas. Essa expertise é excelente para médicos que se preocupam em sempre oferecer a melhor opção para o seu paciente.

3. Venda consultiva

Fuja de vendedores que apenas emitem pedidos e desaparecem após a efetivação da compra. Prefira os que saibam te oferecer o que você precisa e não apenas o que você quer, sempre pensando no bem do seu paciente e do seu negócio. É fundamental, ainda, que ele saiba esclarecer dúvidas sobre a operação dos itens comercializados, disponibilize materiais de orientação e demonstre verdadeira disposição para entender os seus dilemas e auxiliar na resolução deles. Seja no momento da venda ou após a efetivação do negócio.

4. Nível de satisfação no mercado

Hoje, com uma rápida busca em sites de reclamação, é possível verificar qual é o nível de satisfação dos clientes com uma empresa, além de ter uma noção sobre qual é o comprometimento da companhia com relação à resolução da dor dos clientes. Tenha em mente que bom fornecedor é aquele que é honesto, transparente e cumpre o que promete.

5. Aprovação dos produtos

A natureza do seu trabalho como oftalmologista é zelar pela saúde ocular dos pacientes, então, não arrisque no momento de equipar o seu consultório. Só faça negócio com empresas que comercializem produtos aprovados por institutos de regulamentação, como Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade de Tecnologia) e FDA (Food and Drug Administration), por exemplo.

Agora que você já sabe como escolher a melhor empresa de equipamentos oftalmológicos, é hora de partir para a etapa de finalização da avaliação do custo benefício, lembrando que a decisão final não deve ter como base apenas questões financeiras.

Dessa forma, peça para que o vendedor explique a você quais custos estão por trás do equipamento oftalmológico, como o operacional e de manutenção, insumos, peças, consumo de energia e treinamento, além daqueles relacionados a instalação, frete e impostos. Tenha atenção ainda a descontos e condições de pagamento.

Leve todos estes pontos em consideração na hora de avaliar a melhor empresa de equipamentos oftalmológicos e garanta um atendimento de referência a seus pacientes.

Leia o artigo
Capa do artigo
Alerta: glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no país

O glaucoma é uma das maiores causas de cegueira no Brasil, e a pior parte é que muitas pessoas não têm consciência disso. De acordo com um recente levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), cerca de 2,5 milhões de pessoas acima de 40 anos sofrem com a patologia no Brasil, sendo que 70% não sabe disso, uma vez que esta é uma doença silenciosa.  

Dados de uma pesquisa feita pela Clínica de Oftalmologia Integrada (COI) mostraram que 47% dos brasileiros só vão ao oftalmo uma vez ao ano e 30% apenas marcam consulta quando estão com algum problema – o que torna este cenário ainda mais preocupante, considerando que o glaucoma pode ser tratado, desde que detectado precocemente.  

Além do desafio de conscientizar pacientes sobre a importância de consultas e exames preventivos, os oftalmologistas ainda enfrentam contratempos no tratamento, como aspectos regionais, considerando que em determinados lugares do país, um tratamento a laser seja o mais indicado, enquanto em outros o melhor é o colírio. Eles ajudam a diminuir a pressão ocular e mantê-la estável.  

Inovações para tratamento de glaucoma

Em quadros mais graves da doença, quando 60% do nervo óptico já está comprometido, o mais indicado para esses casos são intervenções cirúrgicas para reverter o glaucoma antes que ele cause cegueira total. A Advance Vision traz ao mercado brasileiro diversos equipamentos oftalmológicos com tecnologia de ponta que performam com segurança cirurgias não apenas de glaucoma, como catarata e vitrectomia. É o caso dos facoemulsificadores Faros e CataRhex 3, plataformas cirúrgicas de fácil manuseio que oferecem eficácia nas cirurgias oculares.  

No caso do Faros, é possível operar uma cirurgia microinvasiva do glaucoma (MIGS) com excelentes resultados a longo prazo e baixa taxa de complicações. Já o CataRhex 3 possibilita ainda maior segurança e eficiência no procedimento, por meio do HFDS, que cria um acesso direto da câmara anterior ao canal de Schlemm.  

Para entender no detalhe como cada aparelho pode ajudar no tratamento cirúrgico do glaucoma e qual o mais adequado para sua rotina clínica, acesse o site ou entre em contato com a equipe comercial da Advance Vision. 

 

 

 

Leia o artigo
Capa do artigo
RetCam: saiba como escolher a lente ideal para um diagnóstico rápido e preciso

Conscientizar os adultos a se preocuparem com a visão das crianças desde cedo é fundamental para evitar problemas oculares que podem levar a danos irreversíveis. A primeira avaliação com equipamentos oftalmológicos é feita nas primeiras horas de vida do bebê, ainda na maternidade. Muito comum, esse primeiro exame de visão dos recém-nascidos é conhecido como teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho (TRV)

Resumidamente, com o auxílio de um aparelho com fonte de luz é realizada a primeira triagem ocular para verificar se o reflexo vermelho está presente nos olhos. Caso esteja ausente ou diferente de um olho para outro, uma avaliação oftalmológica mais completa deve ser realizada prontamente para o diagnóstico precoce de doenças como Retinopatia da Prematuridade  e o Retinoblastoma.

Porém, o teste do olhinho tradicional não detecta problemas de fundo de olho. O complemento do mapeamento do globo ocular por meio do Teste Digital do Olhinho, realizado com o retinógrafo RetCam, é mais eficaz e fundamental para auxiliar identificar patologias mais graves na visão dos recém-nascidos. Uma avaliação completa do olho e a escolha da lente correta na realização do exame pode, inclusive, predizer e encaminhar para um diagnóstico precoce de doenças neurológicas. 

Considerada a tecnologia mais avançada do mercado em mapeamento e avaliação de retina, o Retcam garante alta resolução nas imagens e um diagnóstico rápido e preciso. Conheça as lentes disponíveis e as diferenças entre elas. 

 

Precisão no diagnóstico!

O conjunto de lentes que acompanha o sistema RetCam torna o exame mais fácil e tem diversas aplicações na detecção precoce das enfermidades oftalmológicas, tanto na visão dos recém-nascidos, quanto em crianças e adultos. Escolher a lente certa de acordo com cada paciente permite a melhor imagem anatômica e facilita o diagnóstico. 

O : 130 graus, lente de maior campo de visão, possibilita a visualização ampla de periferia; 120 graus, lente muito próxima a de 130 graus, possui um contraste maior em relação a de 130; 80 graus e 30 graus, possui um campo menor, mas excelentes para identificar estruturas, devido aproximação/zoom e lente panorâmica para  retrato de estruturas externas. O equipamento oftalmológico possui uma família de lentes intercambiáveis ​​que fornecem uma ampla gama de opções de imagem e que permitem ao médico visualizar a patologia ocular anterior e posterior. São elas:

Lente D1300

Campo de visão: 130°

Aplicações: pediátrica

Benefícios: ponta pequena e ângulo de iluminação para bebês – triagem para a ROP, Retinoblastoma e Shaken Baby Syndrome

Lente B1200

Campo de visão: 120°

Aplicações: pediátrica

Benefícios: triagem e documentação de Retinoblastoma & Shaken Baby Syndrome. Possui um maior contraste, em comparação com a de 130º

Lente E800

Campo de visão: 80°

Aplicações: pediátrica e adulto

Benefícios: contraste de imagem em 80º para crianças e adultos. Excelente para olhos mais escuros, Retinoblastoma, Shaken Baby Syndrome e adulto pólo posterior.

Lente C300

Campo de visão: 30°

Aplicações: pediátrica e adulto

Benefícios: visualização de imagem de disco óptico e mácula em crianças e adultos. Visualização de 30º. Sem contato de imagem de segmento anterior em crianças e adultos.

Lente Panorâmica

Aplicações: pediátricas e adulto

Benefícios: visualização de estruturas externas, cílios pálpebras.

Dupla certa!

Unir a expertise do médico oftalmologista com o uso correto das lentes do Retcam é essencial para garantir um diagnóstico precoce na visão dos recém nascidos, controle e prevenção de doenças oculares, incluindo as severas e progressivas, como retinoblastoma, retinopatia da prematuridade, coloboma íris, entre outras. 

Leia o artigo