Por que algumas pessoas enxergam halos ao redor da luz?

Halos de luz são círculos brilhantes que algumas pessoas enxergam em volta de fontes de luz, notados normalmente à noite ou em ambientes escuros. Vê-los pode ser algo normal, pois é possível que sejam uma resposta à difração da luz na córnea. 

Muitas vezes, os halos ao redor das luzes podem ser causados por óculos e lentes de contato. Mas, caso surjam, é importante investigar sua origem, pois também podem indicar o efeito colateral de alguma doença, como: Catarata, Síndrome do olho seco, Distrofia de Fuchs (inchaço da córnea), Miopia e hipermetropia, Astigmatismo, Glaucoma, Ceratocone (condição em que a córnea se afina e se projeta como um cone), Síndrome de dispersão do pigmento (o material que dá cor ao olho sai da parte de trás da íris e flutua para outras partes do olho, podendo obstruir o ângulo de drenagem), Fotoqueratire (quando há exposição excessiva do olho aos raios ultravioletas), Diabetes e Retinite Pigmentosa (doença genética rara que causa uma degradação e perda de células na retina). 

Outra causa comum é o surgimento como efeito colateral da cirurgia refrativa a laser para correção de miopia.  

Como tratar os halos ao redor das luzes? 

Não há como tratar senão solucionar a causa do problema. Mas, se for algo leve, é possível amenizar a visualização dos halos de luzes com o uso de óculos escuros de tons polarizados. E consultar um oftalmologista é, sem dúvida, uma medida de extrema importância para apoiar a identificar as causas e amenizar seus efeitos. 

Previna-se 

É relevante saber que é possível prevenir a formação dos halos ao redor das luzes mantendo os olhos saudáveis. Assim, separamos aqui algumas dicas do que fazer: proteger os olhos da radiação ultravioleta (UV), controlar os níveis de açúcar em caso de diabetes, manter uma dieta rica em vitamina C, evitar o excesso de álcool, parar de fumar e manter um peso saudável. 

Para as pessoas que desejam realizar a cirurgia de correção de miopia e querem evitar o risco de passar a enxergar os halos de luz, a opção adequada é o implante de lente intraocular para miopia. Além desse, traz inúmeros outros benefícios, como a redução do risco de regressão da doença.  

Vamos saber mais sobre isso! 

Implante de lente para miopia 

A cirurgia com lente intraoculartrata uma ampla gama de erros refrativos com resultados de longo prazo comprovados. Ainda, apresenta menos riscos devido às suas características. Exemplo disso é a lente Evo Visian ICL, que garante eficácia por conta da excelente biocompatibilidade com os tecidos do olho humano e qualidade superior de visão.  

Um outro grande diferencial do implante de lente intraocular para miopia é que os olhos tratados com a cirurgia a laser têm em média três vezes mais aberrações esféricas do que os olhos tratados com ela, resultando em uma visão de alta definição. Isso porque a cirurgia a laser gera alterações na estrutura da córnea, mudando, muitas vezes, o comportamento dos raios luminosos, sua refração e difração, causando assim distorção na nitidez da imagem e a formação de halos ao redor das luzes.  

A cirurgia para implante de lente intraocular para miopia pode ser feita por pessoas que possuem cristalino, com idade de 21 a 60 anos. Ela pode corrigir a visão de pacientes com grau de dioptria entre -6 e -18 e, assim como qualquer outra cirurgia, há pré-requisitos para que pacientes possam passar pelo procedimento.  

Consulte um cirurgião certificado, que fará uma avaliação detalhada e solicitará os exames necessários.É possível evitar a progressão do Ceratocone?

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Lente de contato rígida x implante intraocular: conheça as diferenças

Você tem ou já ouviu falar de ceratocone? Apesar de pouco conhecida, essa doença oftalmológica afeta a córnea, evoluindo com afinamento central ou paracentral, geralmente inferior. A deformidade causada pela ceratocone ocorre quando a córnea afina e gradualmente se projeta para fora, em forma de um cone. Com a doença, a estrutura da córnea fica tão comprometida, que diminui a nitidez na projeção das imagens na retina. Com isso, a pessoa pode desenvolver graus elevados de astigmatismo irregular e miopia.

Os principais sintomas de quem tem a doença – que é hereditária – são: visão embaçada ou distorcida tanto para longe quanto para perto, coceira nos olhos, sensibilidade à luz e visão dupla. Se não tratada, pode causar deficiência visual.

Até pouco tempo, a principal recomendação do mercado oftalmológico para pacientes de ceratocone era o uso das lentes de contato rígidas, conhecidas por RGP (Rígidas de Gás Permeável), que são mais duras e fabricadas com silicone e flúor. Por serem rígidas, elas são moldadas conforme a curvatura da córnea dos olhos, melhorando a acuidade visual do paciente e proporcionando uma condição saudável à córnea. Porém, além do alto custo das lentes de contato rígidas, elas têm uma taxa de rejeição muito grande no mercado pelos usuários por causa do alto desconforto gerado na utilização.

Por essa grande rejeição e insatisfação, outros métodos mais modernos estão ganhando força e tornando-se mais eficazes nos casos de ceratocone. Confira: 

Implante intraocular com lentes ICL: técnica segura e com alta taxa de satisfação

Evolução em correção visual, o implante de lente intraocular EVO Visian ICL é uma técnica minimamente invasiva e rápida, que corrige diversos problemas de visão, até mesmo em quem tem a córnea fina. 

Eficaz para diferentes erros refrativos e considerado um procedimento rápido, seguro e reversível, a Evo Visian ICL apresenta 99,4% de satisfação dos pacientes, não remove o tecido corneano e gera uma qualidade de visão com resultado final superior ao tratamento a laser, por exemplo. Além disso, é indicada para tratar córnea fina causada por ceratocone e é considerada a alternativa mais moderna e interessante para quem não quer ter reações adversas após o procedimento e busca ótimos resultados no longo prazo. 

Com tecnologia avançada, feita de Collamer®, um material de lente biocompatível exclusivo da STAAR® Surgical que contém colágeno, o implante de lente intraocular ICL também é uma excelente opção quando comparado à lente de contato, pois a lente ICL é altamente flexível e seu material Collamer se assemelha ao corpo humano, evitando assim rejeição e promovendo, uma liberdade visual, ou seja, a harmonia da lente com os olhos impede a síndrome do olho seco; melhora a qualidade de vida do usuário; não causa desconforto e ainda  possui baixíssimo índice de rejeição.

Feita somente por médicos certificados, sua indicação é para pessoas entre a faixa etária de 21 a 60 anos e, por ser uma lente fácica, ela deve ser usada apenas por pacientes que possuem cristalino e grau estabilizado.

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Oculoplástica no Brasil: Um mercado de oportunidades crescentes

O mercado de oculoplástica no Brasil está experimentando um crescimento notável, oferecendo grandes oportunidades para médicos que desejam se especializar nesse campo em expansão. A subespecialidade, que envolve procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos relacionados às pálpebras, vias lacrimais e órbita, tem se destacado como uma área extremamente importante da oftalmologia. 

 

Oportunidades para médicos 

Médicos que optam por se especializar em plástica ocular encontram um cenário promissor no Brasil. A demanda por procedimentos estéticos e reconstrutivos nas áreas perioculares está em ascensão, impulsionada pelo crescente interesse estético da população e pela busca de soluções inovadoras para problemas oculares. Além disso, a especialização em oculoplástica permite que os médicos ofereçam uma gama mais ampla de serviços, aumentando sua competitividade no mercado de cuidados com os olhos. 

 

Um fato interessante é que, apesar do crescimento no contexto atual, a cirurgia plástica ocular já tem anos de história. A prática ganhou destaque durante as Guerras Mundiais, quando a reconstrução cirúrgica dos anexos oculares se tornou essencial em função dos ferimentos e acidentes de guerra. Desde então, a área tem evoluído e se especializado, ganhando notoriedade com tecnologias e profissionais que se dedicam a melhorar a função e a estética dos olhos e das áreas circundantes. Nesse contexto, oculoplástica e qualidade de vida andam juntas, para além do aspecto estético. 

 

O papel da tecnologia 

A tecnologia desempenha um papel fundamental no avanço da oculoplástica no Brasil. Procedimentos cada vez mais precisos e menos invasivos são possíveis graças a inovações como a cirurgia a laser e técnicas de imagem avançadas. Essas tecnologias não apenas melhoram a eficácia dos tratamentos, mas também contribuem para uma recuperação mais rápida e confortável para os pacientes. Médicos que abraçam essas inovações encontram-se na vanguarda da prática médica, oferecendo aos pacientes soluções de última geração. 

 

No Brasil, uma das pioneiras na comercialização de equipamentos oftalmológicos é a Advance Vision, que disponibiliza um extenso portfólio de produtos para os médicos que buscam atualizar seus procedimentos com o que existe de melhor em termos de tecnologia. Um dos mais importantes para especialistas que buscam iniciar uma carreira na oculoplástica é o Plexr Plus, uma plataforma que utiliza energia ionizada para realizar procedimentos estéticos e médicos não cirúrgicos. É o caso da blefaroplastia por plasma, feita de forma minimamente invasiva e garantindo resultados naturais.  

 

Crescimento do setor no país 

O mercado de oculoplástica está em constante expansão no Brasil, impulsionado pela crescente conscientização sobre a importância da saúde ocular e estética. A população brasileira, cada vez mais informada e exigente, busca soluções de alta qualidade para suas necessidades oftalmológicas.  

 

No Brasil, a oculoplástica também já tem um histórico extenso, uma vez que começou a ganhar destaque na segunda metade da década de 60, com a fundação do primeiro serviço universitário dedicado exclusivamente a essa especialidade, no Hospital São Geraldo (UFMG).  

 

É importante mencionar que, embora procedimentos estéticos já sejam uma realidade comum no país, a formação de um cirurgião de plástica ocular é rigorosa e abrangente. Após os seis anos de estudos da medicina, esses profissionais passam aproximadamente três anos em residência médica em oftalmologia, onde adquirem todo o conhecimento necessário sobre o funcionamento dos olhos, a preservação da visão e o diagnóstico e tratamento de diversas doenças oculares. 

 

Somente após essa base sólida, vem o estudo da cirurgia oculoplástica, que dura em torno de dois a três anos. Isso reforça o compromisso da oftalmologia brasileira, uma das mais conceituadas do mundo, com a saúde ocular. Além disso, as sociedades de cirurgia plástica ocular ao redor do mundo certificam cirurgiões que se especializaram nesse campo, garantindo um padrão de qualidade quando o assunto é expertise.  

 

Para os que desejam se aprofundar nesse campo, é possível verificar se um cirurgião possui um alto grau de especialização em cirurgia oculoplástica no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular. É também recomendável conhecer as sociedades correspondentes nos Estados Unidos e na Europa para estar atualizado com os padrões internacionais, tendências e novos procedimentos. 

 

Em conclusão, a oculoplástica representa uma ótima oportunidade para médicos que desejam se especializar em uma área em crescimento no Brasil. Com o apoio da tecnologia e a crescente demanda da população, a área não apenas oferece perspectivas promissoras para os profissionais de saúde, mas também desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Para entender melhor sobre os equipamentos e tecnologias disponíveis, entre em contato com a equipe da Advance Vision e solicite um orçamento! 

 

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Miopia, hipermetropia e astigmatismo: saiba o que é possível corrigir

Os problemas de visão, como o erro de refração, são uma realidade muito comum entre as pessoas hoje em dia e as cirurgias de correção com lente intraocular estão ganhando cada vez mais espaço no mercado e alto nível de satisfação, já que é difícil conhecer alguém que não tenha algum desses distúrbios. Cada vez mais a população sofre com miopia, hipermetropia e astigmatismo. Porém, apesar de muito comum, ainda existem muitas dúvidas em relação às diferenças entre eles e ao melhor método de correção. 

A seguir, confira as características de cada um e como a cirurgia com lente intraocular ICL pode corrigi-los. 

Miopia

A miopia é um problema caracterizado pela dificuldade de enxergar tudo que está longe dos olhos. O erro refrativo ocorre quando o globo ocular é um pouco mais comprido do que o normal. Este alongamento provoca a formação da imagem antes que a luz chegue até a retina e causa o efeito de visão “nublada” para objetos à distância. 

As causas para essa doença podem ser genéticas ou ambientais. No caso do fator ambiental, os principais hábitos para desenvolvimento da miopia são: muito tempo em frente às telas, trabalhar por horas em ambientes fechados, traumas oculares ou realizar leituras por longos períodos, sem muito descanso. 

A miopia não tem cura mas pode ser tratada de diversas formas, o que garante que as pessoas convivam com o problema. As maneiras de fazer isso, geralmente, são indicadas por um especialista em miopia e vão desde usar óculos, lentes e até investir em cirurgias. Para quem é alto míope, ou seja, possui grau acima de 6, a cirurgia para corrigir a miopia com lente intraocular costuma ser bastante indicada. 

Como funciona? 

Embora todo procedimento cirúrgico represente um certo risco, o implante com lente intraocular ICL é um dos mais seguros. O procedimento geralmente dura entre 20 e 30 minutos. A ICL é posicionada atrás da íris e na frente do cristalino. Em poucos dias o paciente está apto a retomar as atividades cotidianas. 

A principal indicação é para o alto míope com ou sem astigmatismo, principalmente para graus acima de 6 a 7. A cirurgia é simples, reversível e leva cerca de 5 minutos para cada olho, com baixo índice de complicações.

Hipermetropia

A hipermetropia é o oposto da miopia, ou seja, o olho é mais “curto” do que o normal, o que faz com que a imagem se forme depois da retina. É a dificuldade de ver os objetos quando eles estão mais perto dos olhos. 

O tratamento para a hipermetropia é feito através do uso de lentes convergentes ou convexas, que têm a função de direcionar a luz para a retina, onde a imagem deve se formar. O procedimento para a correção do problema, principalmente para pacientes de altas hipermetropias, também é a cirurgia refrativa com lente intraocular. 

Como funciona?

Por ser localizada na parte posterior do olho, ela preserva a córnea e mantém a fisiologia ocular natural, permitindo o fluxo de humor aquoso e evitando a síndrome do olho seco. 

A cirurgia com lente intraocular ICL para ambos os tratamentos (miopia, hipermetropia e astigmatismo) é uma opção segura pois só é realizada por médicos certificados e é uma lente feita de Collamer, um material biocompatível exclusivo da STAAR® Surgical, que contém colágeno; isso significa que a lente foi projetada para estar em harmonia com os olhos. Além disso, as propriedades do Collamer minimizam inflamações, halos e reações celulares. 

Astigmatismo

O astigmatismo é o problema refrativo que apresenta a dificuldade de enxergar tanto de perto, quanto de longe. Ele é derivado de uma córnea que se estendeu para um formato irregular. Em vez de terem uma forma redonda, as córneas das pessoas com astigmatismo apresentam um formato oval. Isso provoca um erro refrativo, distorcendo a luz quando esta entra nos olhos. Como resultado disto as imagens ficam desfocadas. 

Entre a principal causa do problema, a hereditariedade segue como a campeã. Mas, nem sempre ele é herdado! Um trauma no olho, por exemplo, também pode desencadeá-lo, assim como o  ceratocone, um problema que faz com que a córnea fique em forma de cone. A cirurgia com lente intraocular EVO Visian ICL também pode corrigir a visão com astigmatismo.

Como funciona? 

Em todos os casos citados acima, a indicação da cirurgia com lente intraocular ICL é para pessoas entre a faixa etária de 21 a 60 anos e, por ser uma lente fácica, ela deve ser usada apenas por pacientes que possuem cristalino.

Considerada rápida, segura e reversível, a técnica é minimamente invasiva e o implante com lente intraocular ICL pode ser a solução para pacientes que não conseguem fazer cirurgia corretiva a laser. Tudo isso, sem modificar o tecido natural da córnea. 

ICL: a melhor escolha!

A cirurgia com lente intraocular ICL, além de ser uma opção mais segura, também é a mais completa já que corrige diversos erros refrativos, inclusive até 20 graus de miopia, 10 de hipermetropia e seis de astigmatismo. As vantagens incluem a melhor qualidade e clareza de visão, resultados previsíveis, rápida recuperação, ausência de olho seco, proteção contra UV e o uso em córneas mais finas. 

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