Lente de contato rígida x implante intraocular: conheça as diferenças

Você tem ou já ouviu falar de ceratocone? Apesar de pouco conhecida, essa doença oftalmológica afeta a córnea, evoluindo com afinamento central ou paracentral, geralmente inferior. A deformidade causada pela ceratocone ocorre quando a córnea afina e gradualmente se projeta para fora, em forma de um cone. Com a doença, a estrutura da córnea fica tão comprometida, que diminui a nitidez na projeção das imagens na retina. Com isso, a pessoa pode desenvolver graus elevados de astigmatismo irregular e miopia.

Os principais sintomas de quem tem a doença – que é hereditária – são: visão embaçada ou distorcida tanto para longe quanto para perto, coceira nos olhos, sensibilidade à luz e visão dupla. Se não tratada, pode causar deficiência visual.

Até pouco tempo, a principal recomendação do mercado oftalmológico para pacientes de ceratocone era o uso das lentes de contato rígidas, conhecidas por RGP (Rígidas de Gás Permeável), que são mais duras e fabricadas com silicone e flúor. Por serem rígidas, elas são moldadas conforme a curvatura da córnea dos olhos, melhorando a acuidade visual do paciente e proporcionando uma condição saudável à córnea. Porém, além do alto custo das lentes de contato rígidas, elas têm uma taxa de rejeição muito grande no mercado pelos usuários por causa do alto desconforto gerado na utilização.

Por essa grande rejeição e insatisfação, outros métodos mais modernos estão ganhando força e tornando-se mais eficazes nos casos de ceratocone. Confira: 

Implante intraocular com lentes ICL: técnica segura e com alta taxa de satisfação

Evolução em correção visual, o implante de lente intraocular EVO Visian ICL é uma técnica minimamente invasiva e rápida, que corrige diversos problemas de visão, até mesmo em quem tem a córnea fina. 

Eficaz para diferentes erros refrativos e considerado um procedimento rápido, seguro e reversível, a Evo Visian ICL apresenta 99,4% de satisfação dos pacientes, não remove o tecido corneano e gera uma qualidade de visão com resultado final superior ao tratamento a laser, por exemplo. Além disso, é indicada para tratar córnea fina causada por ceratocone e é considerada a alternativa mais moderna e interessante para quem não quer ter reações adversas após o procedimento e busca ótimos resultados no longo prazo. 

Com tecnologia avançada, feita de Collamer®, um material de lente biocompatível exclusivo da STAAR® Surgical que contém colágeno, o implante de lente intraocular ICL também é uma excelente opção quando comparado à lente de contato, pois a lente ICL é altamente flexível e seu material Collamer se assemelha ao corpo humano, evitando assim rejeição e promovendo, uma liberdade visual, ou seja, a harmonia da lente com os olhos impede a síndrome do olho seco; melhora a qualidade de vida do usuário; não causa desconforto e ainda  possui baixíssimo índice de rejeição.

Feita somente por médicos certificados, sua indicação é para pessoas entre a faixa etária de 21 a 60 anos e, por ser uma lente fácica, ela deve ser usada apenas por pacientes que possuem cristalino e grau estabilizado.

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Estudo revela que miopia também pode ter relação com alta escolaridade

Quanto mais a ciência evolui, mais descobrimos e aprendemos sobre o corpo humano e as doenças que o acometem. A miopia, uma das doenças dos olhos mais comuns,  é caracterizada pela dificuldade de enxergar à distância, que é também o sintoma mais evidente. Além deste, o míope também pode sentir fortes dores de cabeça e a necessidade de apertar as pálpebras para ver claramente.  

Devido à incidência elevada, a miopia segue sendo estudada pela comunidade médica. Fruto disso são as evoluções de tratamento – como o uso de lente intraocular para correção da miopia - e as descobertas sobre sua origem, que tem grande fator genético. 

Além do fator genético, recentemente um estudo identificou outras cinco variantes que aumentam o risco de miopia em adultos quando relacionadas a altos níveis de escolaridade, que implicam em mais tempo dedicado aos estudos e pouco tempo de ar livre. 

Saiba mais sobre o estudo que analisa o que causa miopia 

Realizado pela Universidade de Cardiff e publicado na revista Plos Genetics, ele teve como base as informações de mais de 340 mil pessoas do Reino Unido. Seus resultados mostraram que essas cinco variantes genéticas aumentam gradativamente o perigo de miopia conforme o grau de escolaridade da pessoa, principalmente as que possuem nível superior. Interessante, não? 

Dos cinco genes verificados, três nunca haviam sido identificados, enquanto os outros já haviam sido mapeados em levantamentos epidemiológicos do leste da Ásia, onde aproximadamente 80% das crianças desenvolvem a miopia, contra 30% dos ocidentais, segundo os autores.  

Segundo o principal autor do estudo, algumas pesquisas realizadas encontraram 450 genes que podem ser relacionados com a miopia. Mas, para seu estudo, um grande banco de dados genético e de saúde do Reino Unido foi utilizado, contemplando dados que vão além das condições médicas, como a escolaridade dos participantes. Assim, foi possível buscar variantes que, ao serem relacionadas com maiores níveis de escolaridade, teriam a chance de aumentar a suscetibilidade das pessoas à doença visual. 

O autor destaca que a pesquisa não foi determinante, reforçando a necessidade de novos estudos para entender com mais detalhes a conexão entre tais características genéticas e os hábitos de vida. Porém, vale destacar que isso não minimiza a importância das descobertas, que são inéditas. 

Como mencionado, o estudo foi realizado no Reino Unido e as variantes podem ser diferentes em outros locais do mundo. Há muito a se descobrir e aprender sobre o que causa miopia. 

Felizmente, o que se sabe atualmente já ajuda significativamente a melhora da qualidade de vida das pessoas que têm a condição, exemplo disso é a cirurgia de correção da miopia, que pode até mesmo solucionar casos de graus elevados com o uso de lentes intraoculares.  

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5 hábitos que podem acelerar problemas de visão

Um hábito é uma rotina de comportamento, algo que aprendemos e, por fazer repetidas vezes, acaba se tornando de execução automática. Muito se fala sobre hábitos saudáveis e como desenvolvê-los para beneficiar a saúde, a produtividade e o dia a dia em geral. Quem nunca viu uma dica nas redes sociais sobre isso, não é mesmo?  

Mas você sabia que um hábito também pode ser algo negativo? 

Hábitos negativos 

É isso mesmo, existem hábitos que podem prejudicar a saúde ocular, como fumar. Pode parecer óbvio, mas vale ser destacado. A parte mais surpreendente dos hábitos negativos está na dificuldade de deixá-los de lado e, principalmente, nos que não sabemos que fazem mal. Alguns deles impactam diretamente na saúde dos olhos, prejudicando a visão e causando doenças como mudanças de níveis de miopia, catarata precoce e alteração da pressão intraocular. Saiba quais são.  

1.Uso de telas por muitas horas 

Celulares, computadores e tantas outras ferramentas viraram praticamente uma extensão de nosso corpo. Mas o uso excessivo desses dispositivos demanda muito de nossa visão de perto, deixando a de longe sem uso. Isso traz consequências, como o desenvolvimento da miopia, cada vez mais comum em crianças e adolescentes. Além de estimular o desenvolvimento da doença, o hábito das telas pode alterar os níveis de miopia, aumentando o grau do paciente. 

Outros danos são causados pelo uso das telas, como o risco aumentado para o desenvolvimento da síndrome do olho seco, que é uma anomalia na produção ou na qualidade das lágrimas. Entre os principais sintomas estão ressecamento da superfície do olho, vermelhidão, ardor e coceira. 

Se não pode minimizar o uso das telas, para evitar esses problemas, descanse os olhos a cada 20 minutos (olhe para o horizonte, por exemplo) e pisque mais vezes para lubrificar a superfície ocular. 

2. Levar as mãos aos olhos e coçá-los de forma frequente 

Você já deve ter notado alguém que vive com as mãos nos olhos, certo? Fazer isso e coçar os olhos de forma frequente são um dos piores hábitos para a saúde ocular. As mãos estão em contato com muitas superfícies e objetos e, por isso, há grande risco de levar para os olhos vírus, bactérias, protozoários e partículas que podem causar doenças oculares e sistêmicas. 

Além disso, ao coçar os olhos o atrito pode causar ceratocone, doença que afeta a córnea e pode alterar a acuidade visual, entre outras consequências. Há também o risco do desenvolvimento de uma ptose palpebral, lesão no músculo responsável pelo movimento de abrir e fechar os olhos, fazendo com que a pálpebra sofra uma queda, recobrindo uma parte maior da córnea.  

Em caso de coceira frequente, é importante consultar um oftalmologista para entender a causa. E mantenha sempre as mãos higienizadas. 

3. Usar produtos vencidos ou de má qualidade 

Qualquer produto que for aplicado na face, principalmente nos olhos, precisa ter uma boa procedência. A região é porta de entrada para nosso corpo, além de ser um órgão sensível. Isso vale para maquiagens, cremes e qualquer outro item de beleza ou higiene. O uso de produtos vencidos, estragados ou de má qualidade podem gerar consequências sérias, como irritação ou alergia, descamação da pálpebra, conjuntivite e blefarite, doença ocular causada por bactérias que provoca vermelhidão, ardência, coceira e sensação arenosa na vista. 

4. Usar colírios sem prescrição médica 

O hábito da automedicação é bastante presente no Brasil e os colírios são uns dos preferidos para isso, o que é muito perigoso. Um dos principais usos é para diminuir a vermelhidão dos olhos, com os colírios descongestionantes. Eles atuam por meio da contração dos vasos sanguíneos do globo ocular, fazendo com que a vermelhidão melhore. Porém, o uso frequente desses fármacos leva a um efeito rebote, fazendo com que sejam necessárias doses cada vez maiores. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos perdem a elasticidade. 

Há, ainda, aqueles que contêm corticoide na fórmula, por exemplo, e podem até mesmo levar a um episódio agudo de glaucoma e provocar catarata precoce. 

Caso você apresente qualquer sintoma, como vermelhidão ocular de forma frequente, procure um oftalmologista. Os colírios não são inofensivos e devem ser usados sob recomendação médica. 

5. Não passar por consulta oftalmológica anualmente 

Por último, mas não menos importante, está o hábito de não procurar um médico de forma recorrente, nesse caso o oftalmologista. Costumamos buscar um especialista apenas em caso de sinais de doença ou desconfortos, mas é fundamental fazer consultas e exames de rotina. Quando o assunto é com os olhos, a falta de disciplina é ainda maior em relação a isso, principalmente quando a pessoa não tem problemas de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo. 

Fazer avaliações oftalmológicas frequentemente é importante para acompanhar fatores como a pressão intraocular, identificar problemas como a catarata precoce e monitorar os níveis de miopia, que podem surgir ou sofrer alterações no caso de quem já identificou a doença.  

Reveja seus hábitos para evitar ou retardar o aparecimento de problemas oculares. 

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Exercícios para descansar a vista

As telas têm se tornado onipresentes nas nossas vidas. Seja por trabalho ou por lazer, grande parte das tarefas que realizamos no dia a dia são feitas em frente a um computador ou celular. Isso sem contar o tempo que já passávamos na frente da TV. Um estudo realizado nos Estados Unidos em 2017 descobriu que 78% dos adultos passam mais de 9 horas por dia na frente de telas.

Muitos mitos antigos sobre os males que as telas causam aos nossos olhos foram derrubados pela ciência, mas isso não significa que o hábito seja 100% seguro. Principalmente para pessoas que possuem alguma ametropia (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), existem sim problemas de visão associados ao uso excessivo de telas.

A Síndrome do Olho Seco é uma das condições mais comumente associadas às telas. Quando estamos olhando para as telas, a média de piscadas por minuto dos nossos olhos é até 4 vezes menos que o normal. Visto que o piscar dos olhos é responsável pela lubrificação deles, a diminuição prolongada desta média causa a síndrome.

Existe também a CVS (COMPUTER VISION SYNDROME) – Síndrome Visual associada ao uso do Computador. Esta é uma condição reconhecida pela Organização Mundial da Saúde direcionada especificamente ao conjunto de sintomas decorrentes do uso de telas de computador. Acredita-se que qualquer pessoa que passe mais de duas horas por dia usando o computador está suscetível a apresentar a CVS.

Pessoas com miopia, hipermetropia e/ou astigmatismo também são especialmente sensíveis aos perigos das telas. Quando essas pessoas assistem televisão, ou olham a tela do computador ou celular sem óculos, ocorre um esforço muito grande do músculo ocular, o que causa fadiga visual antecipada e o agravamento dos sintomas da miopia e da hipermetropia.

Então as telas devem ser evitadas?

Não necessariamente. Embora a diminuição de horas na frente de telas traga alguns benefícios não só para saúde dos olhos, mas do corpo em geral, a realidade é que em uma sociedade cada vez mais digitalizada, fugir das telas pode ser uma tarefa surpreendentemente difícil. Ainda mais para aqueles que trabalham na frente de computadores.

A boa notícia é que existem exercícios e práticas que você pode fazer para ajudar a preservar a saúde dos seus olhos caso você passe muito tempo na frente de telas. Estes exercícios se demonstraram efetivos na mitigação dos problemas de visão decorrente do uso de telas. Neste infográfico iremos ensinar e explicar estes exercícios para ajudá-lo a cuidar melhor da saúde dos seus olhos.

1 – A regra dos 20

Este é, talvez, o exercício mais conhecido e mais importante para os usuários de telas. É muito simples: Para cada 20 minutos que você passar na frente de uma tela, faça uma pausa e passe 20 segundos olhando para algum objeto mais distante. A distância ideal para este objeto é de cerca de 6 metros.

2 – Pausas para descanso

Além da regra dos 20, também é recomendado fazer uma pausa de cerca de 15 minutos para cada 2 horas que você passar olhando para uma tela. Esta pausa ajuda a descansar os olhos e evita a fadiga visual.

3 – Lembre-se de piscar!

Como dito anteriormente, a diminuição da média de piscadas por minuto é um dos motivos pelo qual o uso de telas causa danos à visão. Faça uma nota mental de piscar conscientemente enquanto usa telas. Coloque um post-it no monitor do seu computador como lembrete se for preciso. Uma ótima alternativa é também piscar mais durante as pausas dos outros exercícios explicados aqui.

4 – Mantenha a tela a uma distância saudável

Médicos recomendam que uma tela deve estar a pelo menos 35 ou 40 cm de distância dos seus olhos, pois assim há uma tensão menor do músculo ocular.

5 – Abrir e fechar os olhos

Este é um exercício básico de fisioterapia ocular que ajuda a melhorar o foco da visão. Feche os olhos por 5 segundos, em seguida abra-os e mantenha-os abertos por outros 5 segundos. Repita o processo 8 vezes.

6 – Olhe para todas as direções

Sem mover a cabeça, olhe para todas as direções: laterais, verticais e para frente. Repita cada movimento 10 vezes.

7 – Alterne o foco da visão

Parecido com a regra dos 20 minutos, neste exercício você alternar o foco da sua visão entre um objeto que esteja próximo a você e outro que esteja mais distante. Fixe a visão em cada um dos objetos por alguns segundos, e vá alternando entre um e outro. Repita o processo 10 vezes

Para pessoas com alguma ametropia!

Lembre-se de usar sempre o seu óculos ou lentes de contato quando estiver olhando para telas, para evitar o esforço excessivo do seu olho. Caso não tenha uma prescrição, procure um oftalmologista o mais rápido possível.

Considere também a possibilidade de um implante de lentes intraoculares EVO Visian ICL para a correção de miopia, principalmente caso você seja alto míope.

 

É possível evitar a progressão do Ceratocone?

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