Miopia, hipermetropia e astigmatismo: saiba o que é possível corrigir

Os problemas de visão, como o erro de refração, são uma realidade muito comum entre as pessoas hoje em dia e as cirurgias de correção com lente intraocular estão ganhando cada vez mais espaço no mercado e alto nível de satisfação, já que é difícil conhecer alguém que não tenha algum desses distúrbios. Cada vez mais a população sofre com miopia, hipermetropia e astigmatismo. Porém, apesar de muito comum, ainda existem muitas dúvidas em relação às diferenças entre eles e ao melhor método de correção. 

A seguir, confira as características de cada um e como a cirurgia com lente intraocular ICL pode corrigi-los. 

Miopia

A miopia é um problema caracterizado pela dificuldade de enxergar tudo que está longe dos olhos. O erro refrativo ocorre quando o globo ocular é um pouco mais comprido do que o normal. Este alongamento provoca a formação da imagem antes que a luz chegue até a retina e causa o efeito de visão “nublada” para objetos à distância. 

As causas para essa doença podem ser genéticas ou ambientais. No caso do fator ambiental, os principais hábitos para desenvolvimento da miopia são: muito tempo em frente às telas, trabalhar por horas em ambientes fechados, traumas oculares ou realizar leituras por longos períodos, sem muito descanso. 

A miopia não tem cura mas pode ser tratada de diversas formas, o que garante que as pessoas convivam com o problema. As maneiras de fazer isso, geralmente, são indicadas por um especialista em miopia e vão desde usar óculos, lentes e até investir em cirurgias. Para quem é alto míope, ou seja, possui grau acima de 6, a cirurgia para corrigir a miopia com lente intraocular costuma ser bastante indicada. 

Como funciona? 

Embora todo procedimento cirúrgico represente um certo risco, o implante com lente intraocular ICL é um dos mais seguros. O procedimento geralmente dura entre 20 e 30 minutos. A ICL é posicionada atrás da íris e na frente do cristalino. Em poucos dias o paciente está apto a retomar as atividades cotidianas. 

A principal indicação é para o alto míope com ou sem astigmatismo, principalmente para graus acima de 6 a 7. A cirurgia é simples, reversível e leva cerca de 5 minutos para cada olho, com baixo índice de complicações.

Hipermetropia

A hipermetropia é o oposto da miopia, ou seja, o olho é mais “curto” do que o normal, o que faz com que a imagem se forme depois da retina. É a dificuldade de ver os objetos quando eles estão mais perto dos olhos. 

O tratamento para a hipermetropia é feito através do uso de lentes convergentes ou convexas, que têm a função de direcionar a luz para a retina, onde a imagem deve se formar. O procedimento para a correção do problema, principalmente para pacientes de altas hipermetropias, também é a cirurgia refrativa com lente intraocular. 

Como funciona?

Por ser localizada na parte posterior do olho, ela preserva a córnea e mantém a fisiologia ocular natural, permitindo o fluxo de humor aquoso e evitando a síndrome do olho seco. 

A cirurgia com lente intraocular ICL para ambos os tratamentos (miopia, hipermetropia e astigmatismo) é uma opção segura pois só é realizada por médicos certificados e é uma lente feita de Collamer, um material biocompatível exclusivo da STAAR® Surgical, que contém colágeno; isso significa que a lente foi projetada para estar em harmonia com os olhos. Além disso, as propriedades do Collamer minimizam inflamações, halos e reações celulares. 

Astigmatismo

O astigmatismo é o problema refrativo que apresenta a dificuldade de enxergar tanto de perto, quanto de longe. Ele é derivado de uma córnea que se estendeu para um formato irregular. Em vez de terem uma forma redonda, as córneas das pessoas com astigmatismo apresentam um formato oval. Isso provoca um erro refrativo, distorcendo a luz quando esta entra nos olhos. Como resultado disto as imagens ficam desfocadas. 

Entre a principal causa do problema, a hereditariedade segue como a campeã. Mas, nem sempre ele é herdado! Um trauma no olho, por exemplo, também pode desencadeá-lo, assim como o  ceratocone, um problema que faz com que a córnea fique em forma de cone. A cirurgia com lente intraocular EVO Visian ICL também pode corrigir a visão com astigmatismo.

Como funciona? 

Em todos os casos citados acima, a indicação da cirurgia com lente intraocular ICL é para pessoas entre a faixa etária de 21 a 60 anos e, por ser uma lente fácica, ela deve ser usada apenas por pacientes que possuem cristalino.

Considerada rápida, segura e reversível, a técnica é minimamente invasiva e o implante com lente intraocular ICL pode ser a solução para pacientes que não conseguem fazer cirurgia corretiva a laser. Tudo isso, sem modificar o tecido natural da córnea. 

ICL: a melhor escolha!

A cirurgia com lente intraocular ICL, além de ser uma opção mais segura, também é a mais completa já que corrige diversos erros refrativos, inclusive até 20 graus de miopia, 10 de hipermetropia e seis de astigmatismo. As vantagens incluem a melhor qualidade e clareza de visão, resultados previsíveis, rápida recuperação, ausência de olho seco, proteção contra UV e o uso em córneas mais finas. 

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Entenda a relação de miopia e catarata precoce

A catarata é comumente conhecida por aparecer na visão dos idosos, e por isso, é uma doença relacionada à idade avançada. Mas, estudos recentes mostraram que existe uma relação entre a alta miopia e catarata.

Antes de abordarmos essa relação, vamos entender um pouco mais sobre essas doenças que podem prejudicar a sua visão e, até mesmo, levar à cegueira. 

O que é Catarata?

 A catarata ocorre quando o cristalino, que é a lente natural dos olhos, começa a ficar opaca. Essa opacificação pode acontecer por diversos motivos e o mais comum é a idade. Porém, a alta exposição ao sol ao longo da vida, doenças como glaucoma e diabetes, uso de medicamentos corticosteróides ou mióticos e até intercorrências de cirurgias intraoculares podem acelerar ou ocasionar uma catarata. 

Apesar de ser uma das grandes responsáveis pela cegueira no passado, o tratamento é simples e muito comum, feito através da cirurgia para catarata, que implanta uma nova lente no lugar do cristalino que ficou opaco. 

Dentre os sintomas mais comuns em quem tem catarata, podemos elencar os seguintes:

– Visão prejudicada, turva ou “embaçada”;

– Perda da sensibilidade às cores e ao contraste;

– Diplopia monocular, ou seja, visão dupla num olho;

– Aumento da sensibilidade à lu;

– Alteração dos erros refrativos, ocasionando frequente mudança de óculos;

– Visão noturna muito prejudicada.

– Opacificação e esbranquiçamento no fundo do olho.

Miopia e alta miopia

Para compreender porque a alta miopia e a catarata estão relacionadas, é importante também diferenciar o que seria a alta miopia e quais os seus riscos. 

É considerado um alto-míope aquele que possui grau maior que -6.00 D (“6 graus de Miopia”), chegando a níveis extremos de quase impossibilidade de enxergar. A miopia afeta a própria anatomia dos olhos, que ficam mais longos como se fosse uma bola achatada. Também pode ocorrer porque a córnea é mais curva. Quando os graus são muito elevados, a miopia pode acarretar problemas graves como glaucoma e descolamento de retina. 

A vida atual, com excesso de telas, leituras e pouca exposição ao sol e ambientes externos também aumentam a chance de se desenvolver miopia. 

Cuidados como os listados abaixo podem ajudar a conter o avanço ou o desenvolvimento da miopia:

– Fazer pausas a cada 1h30, aproximadamente e olhar para o horizonte;

– Manter uma distância de dois palmos entre o olho e a tela do celular. A cabeça não deve ficar muito inclinada para frente, pendurada;

– Ficar mais tempo ao ar livre;

– Crianças a partir dos dois anos devem ir ao oftalmologista;

– Não ler no escuro ou forçar muito a vista.

Relação entre alta miopia e a catarata

Apesar de existirem algumas cirurgias de lentes intraoculares para correção de erros refrativos que podem ocasionar catarata, as lentes mais modernas como as EVO Visian ICLs preservam o cristalino e ainda protegem os olhos contra os raios UV, o que retarda o aparecimento de catarata. 

Porém, um estudo realizado em 2011 mostrou que é quase 2x mais provável que uma pessoa com grau alto de miopia apresente catarata precoce, ou seja, antes do que um indivíduo sem alta miopia. A causa seria pelo formato achatado do globo ocular que, possivelmente, acelere o processo de catarata. 

A boa notícia é que a  cirurgia para catarata pode corrigir também o problema derivado nos alto-míopes, tal como existem diversas cirurgias refrativas disponíveis para a correção antecipada de altos graus de miopia, diminuindo o risco entre alta miopia e a catarata. 

É importante lembrar que, a correção da miopia ou da catarata são feitas em procedimentos distintos e podem sim interferir nos seus resultados possuindo as duas condições simultaneamente. Procure sempre o seu médico oftalmologista para cuidar da saúde dos seus olhos e tratar de forma precoce os problemas do futuro.

É possível evitar a progressão do Ceratocone?

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Conheça os benefícios da cirurgia de catarata e saiba como se preparar

A catarata é uma lesão ocular que deixa opaco o cristalino (lente localizada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem), o que compromete a visão, deixando-a embaçada.  

Ela pode ser congênita (o que é raro) ou adquirida com o passar dos anos, uma vez que sua principal causa é o envelhecimento. E sua evolução tende a ser lenta, podendo afetar primeiro um dos olhos e o outro depois de algum tempo. Assim, a dificuldade de enxergar aumenta progressivamente, evoluindo, às vezes, até a cegueira. Outros sintomas possíveis são visão dupla, sensibilidade à luz e imagens distorcidas.  

Com isso, quem tem catarata pode enfrentar dificuldade para dirigir, ler, andar e até mesmo relatar quedas frequentes e que as cores estão desbotadas.  

Cirurgia de catarata 

Felizmente há tratamento para a catarata, mas sua solução é apenas cirúrgica. O procedimento é simples, rápido e feito sob anestesia local, visando substituir o cristalino danificado por uma lente para catarata que recupera a função perdida.  

Essa lente artificial pode ser de vários tipos e corrigir diferentes problemas de visão, como implantar lentes especiais que permitem corrigir a miopia e eliminar o uso de óculos. A Evo Visian ICL, por exemplo, garante eficácia por conta da excelente biocompatibilidade com os tecidos do olho humano e qualidade superior de visão.  

O cristalino pode ser retirado inteiro ou por uma técnica chamada facoemulsificação (um aparelho tritura e aspira o cristalino), que tem a vantagem de exigir um corte menor e, em geral, sem suturas. 

Aliada contra a demência 

Além de retomar a visão, a cirurgia de catarata é uma aliada para diminuir as chances do desenvolvimento de demência em idosos. Segundo estudo publicado no JAMA Internal Medicine, idosos submetidos à cirurgia de catarata para melhorar a visão têm 30% a menos de probabilidade de desenvolver a doença. 

Isso pode acontecer, pois as pessoas que perdem a visão geralmente ficam menos ativas e, portanto, recebem menos estimulação mental. Ou, ainda, pode ser devido a um efeito que a catarata tem nas cores que atingem a retina na parte posterior do olho. 

Você tem catarata e se interessou pela cirurgia? Prepare-se! 

Antes de tudo, é imprescindível consultar um oftalmologista de confiança para uma avaliação e realização de todos os exames necessários para a cirurgia e implantar uma lente para catarata. Ao considerar uma cirurgia, pesquise bastante sobre o assunto e tire todas as suas dúvidas com o profissional escolhido.  

Outra dica relevante é conversar com quem já passou pelo procedimento, afinal é uma cirurgia que requer cuidados no pré e pós-operatório. Além disso, conhecer a experiência de outras pessoas passará segurança sobre o impacto positivo que causará em sua qualidade de vida.  

Ao partir para a ação, os preparativos serão indicados por seu cirurgião. Alguns deles são: garantir dois dias de folga antes da cirurgia e outro para a recuperação, não consumir bebidas alcoólicas 24h antes, realizar jejum de oito horas e utilizar roupas limpas e confortáveis. 

Após um breve período de observação na clínica, você poderá retornar para casa. Lá deverá descansar e não levantar pesos, evitando que a pressão ocular aumente. É comum se sentir atordoado devido à anestesia e enxergar halos e brilhos. Com o tempo, esses sintomas irão desaparecer. 

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Oculoplástica no Brasil: Um mercado de oportunidades crescentes

O mercado de oculoplástica no Brasil está experimentando um crescimento notável, oferecendo grandes oportunidades para médicos que desejam se especializar nesse campo em expansão. A subespecialidade, que envolve procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos relacionados às pálpebras, vias lacrimais e órbita, tem se destacado como uma área extremamente importante da oftalmologia. 

 

Oportunidades para médicos 

Médicos que optam por se especializar em plástica ocular encontram um cenário promissor no Brasil. A demanda por procedimentos estéticos e reconstrutivos nas áreas perioculares está em ascensão, impulsionada pelo crescente interesse estético da população e pela busca de soluções inovadoras para problemas oculares. Além disso, a especialização em oculoplástica permite que os médicos ofereçam uma gama mais ampla de serviços, aumentando sua competitividade no mercado de cuidados com os olhos. 

 

Um fato interessante é que, apesar do crescimento no contexto atual, a cirurgia plástica ocular já tem anos de história. A prática ganhou destaque durante as Guerras Mundiais, quando a reconstrução cirúrgica dos anexos oculares se tornou essencial em função dos ferimentos e acidentes de guerra. Desde então, a área tem evoluído e se especializado, ganhando notoriedade com tecnologias e profissionais que se dedicam a melhorar a função e a estética dos olhos e das áreas circundantes. Nesse contexto, oculoplástica e qualidade de vida andam juntas, para além do aspecto estético. 

 

O papel da tecnologia 

A tecnologia desempenha um papel fundamental no avanço da oculoplástica no Brasil. Procedimentos cada vez mais precisos e menos invasivos são possíveis graças a inovações como a cirurgia a laser e técnicas de imagem avançadas. Essas tecnologias não apenas melhoram a eficácia dos tratamentos, mas também contribuem para uma recuperação mais rápida e confortável para os pacientes. Médicos que abraçam essas inovações encontram-se na vanguarda da prática médica, oferecendo aos pacientes soluções de última geração. 

 

No Brasil, uma das pioneiras na comercialização de equipamentos oftalmológicos é a Advance Vision, que disponibiliza um extenso portfólio de produtos para os médicos que buscam atualizar seus procedimentos com o que existe de melhor em termos de tecnologia. Um dos mais importantes para especialistas que buscam iniciar uma carreira na oculoplástica é o Plexr Plus, uma plataforma que utiliza energia ionizada para realizar procedimentos estéticos e médicos não cirúrgicos. É o caso da blefaroplastia por plasma, feita de forma minimamente invasiva e garantindo resultados naturais.  

 

Crescimento do setor no país 

O mercado de oculoplástica está em constante expansão no Brasil, impulsionado pela crescente conscientização sobre a importância da saúde ocular e estética. A população brasileira, cada vez mais informada e exigente, busca soluções de alta qualidade para suas necessidades oftalmológicas.  

 

No Brasil, a oculoplástica também já tem um histórico extenso, uma vez que começou a ganhar destaque na segunda metade da década de 60, com a fundação do primeiro serviço universitário dedicado exclusivamente a essa especialidade, no Hospital São Geraldo (UFMG).  

 

É importante mencionar que, embora procedimentos estéticos já sejam uma realidade comum no país, a formação de um cirurgião de plástica ocular é rigorosa e abrangente. Após os seis anos de estudos da medicina, esses profissionais passam aproximadamente três anos em residência médica em oftalmologia, onde adquirem todo o conhecimento necessário sobre o funcionamento dos olhos, a preservação da visão e o diagnóstico e tratamento de diversas doenças oculares. 

 

Somente após essa base sólida, vem o estudo da cirurgia oculoplástica, que dura em torno de dois a três anos. Isso reforça o compromisso da oftalmologia brasileira, uma das mais conceituadas do mundo, com a saúde ocular. Além disso, as sociedades de cirurgia plástica ocular ao redor do mundo certificam cirurgiões que se especializaram nesse campo, garantindo um padrão de qualidade quando o assunto é expertise.  

 

Para os que desejam se aprofundar nesse campo, é possível verificar se um cirurgião possui um alto grau de especialização em cirurgia oculoplástica no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular. É também recomendável conhecer as sociedades correspondentes nos Estados Unidos e na Europa para estar atualizado com os padrões internacionais, tendências e novos procedimentos. 

 

Em conclusão, a oculoplástica representa uma ótima oportunidade para médicos que desejam se especializar em uma área em crescimento no Brasil. Com o apoio da tecnologia e a crescente demanda da população, a área não apenas oferece perspectivas promissoras para os profissionais de saúde, mas também desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Para entender melhor sobre os equipamentos e tecnologias disponíveis, entre em contato com a equipe da Advance Vision e solicite um orçamento! 

 

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