Vacinação infantil: cegueira pode ser sequela de Sarampo

O Dia Nacional da Vacinação é celebrado no dia 17 de outubro e, infelizmente neste ano lembrou que temos que nos preocupar ainda mais com o tema.  

Conforme dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a taxa de vacinação infantil no Brasil vem sofrendo uma queda importante: de 93,1% para 71,49%. Realizada em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pesquisa destaca que o número posiciona o Brasil entre os dez países com menor cobertura vacinal do mundo. 

Tal cenário deixa a população infantil exposta a doenças que não eram mais uma preocupação no país, como o sarampo, que pode causar males como problema de visão infantil. Além dele, outras doenças que podem voltar são a poliomielite, meningite, rubéola e a difteria. 

A pandemia de Covid-19 é vista como um dos motivos que agravou as baixas coberturas. E mesmo passado o momento de pico da crise, tudo indica que as famílias não atualizaram a vacinação de suas crianças desde então, algo bastante preocupante. 

A volta do Sarampo 

Como citado, essa baixa vacinação traz consequências e uma delas é a volta de doenças até então eliminadas do país. O Sarampo, doença que pode causar cegueira infantil como sequela, é um dos casos alarmantes atualmente. 

Depois de ter recebido em 2016 a certificação de país livre do sarampo pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), o Brasil passou a registrar, nos últimos anos, sua disseminação em todo o território nacional. O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde mostra mais de 40 mil casos e 40 mortes causadas pela doença desde 2018, sendo mais da metade em crianças menores de 5 anos. 

E você, já vacinou sua criança? Ajude nosso país a eliminar o sarampo novamente!  

Apenas 47,08% dos pequenos receberam o imunizante em 2022, sendo que a meta de cobertura vacinal é de 95%. A proteção é feita com a vacina tríplice viral, que imuniza também contra a caxumba e a rubéola, e faz parte do calendário de vacinação. Ou seja, isso significa que não é apenas a proteção contra o sarampo que está faltando em grande parte de nossas crianças. 

Sarampo: os riscos para as crianças 

A doença causa mais complicações nos menores de 5 anos, e é ainda mais perigosa para bebês com menos de 1 ano. De acordo com o Ministério da Saúde, 1 em cada 20 crianças com sarampo pode desenvolver pneumonia, 1 em 10 pode ter otitemédia aguda e 1 a cada mil pode ter encefalite aguda por causa do vírus, uma complicação grave capaz de deixar sequelas, como cegueira infantil e transtornos neurológicos e respiratórios. Infelizmente, uma a cada mil crianças com sarampo vem a óbito. 

Cuide dos pequenos! 

Se você é pai, mãe ou responsável por algum pequeno, atente-se à caderneta de vacinação! Mantê-la em dia é fundamental para a saúde da criança e tantas outras que convivem com ela no caso das doenças transmissíveis. Evite problema de visão infantil e tantas outras sequelas. 

Não deixe que a falta de uma ação simples como a vacinação prejudique a saúde e a vida de quem você ama. 

Doenças infantis que não podem ser combatidas com vacina e alteram a visão

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A vida depois da cirurgia de correção de miopia com lentes EVO Visian ICL

A miopia é uma condição de visão comum, porém que traz vários empecilhos para a vida de uma pessoas. Principalmente em casos de pessoas com muito graus, um procedimento de correção de miopia pode mudar para sempre a vida e o cotidiano do paciente, abrindo a porta para várias oportunidades que antes eram impossíveis devido a esta limitação.

As lentes intraoculares EVO Visian ICL tornam a possibilidade da correção de miopia uma realidade. Mesmo em paciente com alto grau, onde a cirurgia a laser não é uma possibilidade, as lentes podem ser implantadas com segurança e eficácia.

Neste post iremos ver como as lentes EVO Visian ICL tiveram um impacto positivo na vida de pacientes que passaram pelo procedimento. Mas antes, vamos falar um pouco mais sobre as mesmas, e entender porque este implante pode ser a melhor lente para correção de miopia disponível no mercado atual.

Descobrindo as lentes EVO Visian ICL – Uma inovadora opção de correção de miopia

A EVO Visian ICL é uma lente intraocular desenvolvida para a correção de miopia e astigmatismo. As lentes são feitas de Collamer®, que é um material biocompatível, ou seja, com chances reduzidas de causar infecções, ou de ser rejeitado pelo corpo do paciente.

Uma das inovações das lentes EVO Visian ICL, é que elas são implantadas sem a necessidade de remoção de nenhum tecido córneo, diferente das lentes intraoculares para catarata, por exemplo.

Podendo tratar de casos leves a graves de miopia (até 18 graus), as lentes podem ser uma solução para uma grande variedade de pacientes. Mas o atrativo principal costuma ser para pacientes com alto grau. Isso porque a cirurgia a laser não é indicável para esses casos, pois a mesma “afina” as córneas do paciente, de acordo com o grau. Quanto maior é este grau, maior é o afinamento das córneas, o que também aumenta o risco de ocorrerem problemas decorrentes disto. Como explica a Dra. Adriana dos Santos Forseto, “Geralmente, a partir de 8, 10 graus de miopia (…) a gente já tem uma tendência de indicar um outro tipo de procedimento, que é o implante de uma lente intraocular”.

Com 69 médicos oficialmente autorizados e mais de 280 procedimentos realizados, as lentes EVO Visian ICL cresceram imensamente no mercado nacional de 2020 para cá, fato notável levando em conta todas as incertezas trazidas pela pandemia neste período. Este crescimento, mesmo em um cenário instável, é uma comprovação da alta qualidade do implante.

Para quem a cirurgia de correção de miopia por implante é indicada?

O implante das lentes EVO Visian ICL são indicados para pacientes acometidos por casos de miopia e/ou astigmatismo com idade entre 21 e 60 anos e que não tiveram nenhuma alteração de mais de 0,5D em sua prescrição no último ano. O implante é capaz de corrigir miopia de -6D a -18D, e astigmatismo cilíndrico de até 6D.
O procedimento é rápido, seguro, eficaz e não causa síndrome do olho seco. Além disso, a cirurgia é 100% reversível caso não seja atingido o resultado esperado.

Neste post falamos um pouco mais sobre para quem os implantes intraoculares são mais indicados.

Como as lentes EVO Visian ICL mudam a vida dos pacientes

O alto grau de miopia pode ter muitos impactos na vida de uma pessoa. Podem ser de autoestima, autoconfiança, e pode afetar até a vida profissional. Como era o caso da Ana Maria, que possuía 19 graus de miopia. “Eu sempre quis ser veterinária, sempre quis fazer faculdade de veterinária. Inclusive, eu consegui bolsa, mas eu não fui por isso. Porque eu fiquei pensando ‘E se eu estou fazendo uma cirurgia e na hora eu não enxergo (…) e eu faço alguma coisa errada?'” – relata Ana.

Para Ana Maria, a velocidade e eficácia do procedimento foram emocionantes. “Eu fiz a cirurgia no dia 14 de abril, no dia 15 foi o meu retorno. A hora que eu cheguei no consultório eu já estava enxergando praticamente perfeito. Tanto que a hora que eu fui fazer o teste de leitura eu até me emocionei, porque realmente eu nunca tinha conseguido ler daquele jeito.”

Também não foi diferente para Lucas Mateus, que sonhava em ser bombeiro, mas era impedido pelo seu alto grau de miopia:  “O limite para poder passar no exame médico é um grau e meio. E eu com meus 17, ali para 18 anos já estava usando 6 graus.”

A cirurgia mudou para sempre a vida do jovem, que passou a enxergar normalmente após o implante. “Todo mundo reparou que eu estava sem óculos, porque muda a feição da pessoa, muda o semblante da pessoa, a estética, então mudou muito na minha vida.” – conta Lucas, que agora pode seguir seu sonho de se tornar bombeiro e ajudar as pessoas. “Eu enxergo um novo futuro para mim, enxergo novas oportunidades para mim por causa dessa cirurgia. Essa é a liberdade que eu queria”.

Já para Reginaldo Braz, o incômodo estético dos óculos fundos na adolescência o levou para as lentes de contato. Segundo o rapaz, “Esteticamente, isso começou a pesar muito. Foi aí que eu tive acesso às lentes de contato”. O uso prolongado de lentes acabou causando alguns danos aos olhos do jovem, que eventualmente foi forçado a abandoná-las. Ele conta, “O meu olho já estava bem cansado. Pouco antes da cirurgia eu já não estava dando conta mais de ficar de lente”.

Assim como Lucas e Ana Maria, Reginaldo também tinha miopia acima de 8 graus, que já não é mais recomendável a correção com cirurgia a laser. Porém, as lentes intraoculares EVO Visian ICL tornaram realidade o sonho da correção de miopia.

Reginaldo relatou surpresa com o quão rápido é todo o processo. “É estranho até. Você sentou numa mesa de cirurgia por 10, 15 minutos e no outro dia você está enxergando muito bem com o olho que você operou”.

Todos também relataram um pós-operatório simples e livre de complicações. Após a correção de miopia com as lentes EVO Visian ICL, todos podem agora seguir suas vidas e seus planos normalmente.

“Ainda é estranho acordar no meio da madrugada para pegar um copo de água na geladeira e estar enxergando tudo” – conclui Reginaldo, de maneira bem humorada.

 

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Conjuntivite pode ser sintoma de crianças com Covid-19?

Recentemente, um estudo publicado na JAMA Ophtalmology causou burburinho na comunidade científica e muita confusão no público geral por associar a possibilidade do surgimento de conjuntivite como sintoma de Covid-19 em crianças hospitalizadas em Wuhan, na China. Algumas pessoas até buscaram teste da visão infantil para descobrir Covid.

Este estudo foi realizado de 26 de Janeiro a 18 de Março de 2020, no Hospital Infantil de Wuhan. Todas as crianças testadas positivas para Covid-19 foram incluídas no estudo.

Neste artigo, pretendemos resumir a publicação científica original do JAMA, com intenção de ajudar os profissionais da área da oftalmologia e outros a informarem melhor seus pacientes e o público geral. Vamos abordar os pontos principais, sem objetivo de fazer a discussão científica de fundo, pois como todos sabem, a Covid-19 é uma doença nova, que pegou a todos de surpresa.  Portanto, todos estudos que saem, por um lado são importantes, pois é por meio deles que começamos a conhecer melhor a doença.  Por outro lado, requer cautela ao analisar os resultados, já que no momento nada é muito definitivo. 

Qual foi o objetivo da pesquisa?

De acordo com a publicação dos pesquisadores chineses, o objetivo da pesquisa foi descobrir as diversas manifestações clínicas e características, principalmente em crianças, testadas positivas para COVID-19, e não averiguar especificamente a relação da conjuntivite com o vírus.

Resultados

O estudo revela que foram incluídos na pesquisa 216 crianças. Os sintomas mais recorrentes foram febre (37,5%) e tosse (36,6%). Sintomas oculares foram 22,7%. Os sintomas oculares melhoraram eventualmente. Outros sintomas incluem diarreia (5,1%), fadiga (4,6%), coriza nasal (3,2%), congestão nasal (2,8%), descarga conjuntival (2,3%) e congestão conjuntival (1,9%).

Outros fatores chaves

Respondendo à essa pergunta-chave foi descoberto que 22,7% dos pacientes neste caso tiveram alguma manifestação ocular, dentre elas, descarga conjuntival, coceira nos olhos e congestão conjuntival, com ocorrência de tipos diferentes de pruridos. A descoberta também registrou que crianças com sintomas sistemáticos ou tosse, tiveram mais probabilidade de ter sintomas oculares.

Discussão levantada pela pesquisa

O artigo em questão deixa claro que não é conclusivo sobre a correlação de conjuntivite e Covid-19 em crianças. Até então, não havia sido reportado grandes casos de conjuntivite em crianças com Covid-19. Ainda assim, na pesquisa,  verificou-se o número mencionado acima, o que corresponde a 49 pacientes (uma amostra pequena, portanto).

Segundo os pesquisadores, o vírus Sars-Cov-2 pode causar conjuntivite devido à relação fisiológica entre nariz e olhos. Contudo, não há evidências concretas de que tenha sido o vírus a causar a conjuntivite nos pacientes investigados. 

Conclusão

Não podemos estabelecer tal correlação entre Covid-19 e conjuntivite baseados neste artigo. Os próprios pesquisadores admitem limitações importantes, como por exemplo, falta de equipamentos de exames oculares no local para o teste da visão infantil (por se tratar de uma unidade Covid, em isolamento de outras), impossibilidade de realizar teste com o patógeno causador da conjuntivite e, por isso, basearam-se principalmente no relato subjetivo dos pacientes crianças.

Em caso de conjuntivite e sintomas oculares na criança, o mais correto é procurar atendimento médico para tratar do sintoma. Podem ser receitados colírios pelo médico oftalmologista, de acordo com o tipo de manifestação.

 

 

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Ptose adquirida: o que é e como tratá-la

A Ptose é uma condição em que a pálpebra superior fica mais baixa do que o normal, podendo afetar um ou ambos os olhos e deixando a aparência da pessoa com aspecto cansado ou de sonolência. Ela pode ser congênita (vinda desde o nascimento) ou surgir ao longo da vida, sendo chamada de Ptose adquirida, sobre a qual falaremos aqui. 

A Ptose adquirida pode ser causada por uma série de fatores, como o envelhecimento natural, lesões oculares, doenças neurológicas, uso prolongado de lentes de contato e até mesmo exposição a toxinas. O que muitas pessoas não sabem ao ver alguém com a condição é que ela vai muito além da estética.  

Atenção à funcionalidade dos olhos 

Não podemos negar que o impacto estético pode gerar incômodos para as pessoas acometidas pela condição. Mas é importante destacar um outro lado que muitas vezes é pouco conhecido pelas pessoas em geral: a funcionalidade dos olhos. 

Quando há a ptose, a pálpebra superior pode cobrir uma parte significativa da córnea e até mesmo da pupila, causando danos aos olhos. Assim, os principais sintomas da ptose também incluem visão embaçada e dificuldade em manter os olhos abertos. Em casos mais graves, pode afetar a visão causando estrabismo ou ambliopia, um problema de ligação entre olho e cérebro, onde o cérebro ignora a informação de um dos olhos e os músculos que os rodeiam não funcionam de forma correta, tornando o olho “fraco”. 

O tratamento da ptose adquirida 

A ptose adquirida pode ter níveis variados: leve, moderada ou severa. É necessário realizar um exame oftalmológico completo para identificar o nível de ptose, determinar as causas do problema e tratamento.  

Geralmente,o tratamento consiste em cirurgia, que pode ser realizada pelo oftalmologista estético (oculoplasta). Durante a cirurgia, o excesso de pele e gordura é removido da pálpebra, permitindo que ela se levante e abra corretamente. 

Esse tratamento com oculoplasta é um procedimento seguro e eficaz, que pode proporcionar uma melhoria significativa na aparência e na função das pálpebras. Após a cirurgia, o paciente pode sentir algum desconforto ou inchaço, mas esses sintomas desaparecem em alguns dias. 

Caso tenha qualquer sintoma relacionado à doença, lembre-se que a ptose adquirida pode afetar a qualidade de vida do paciente e, por isso, deve ser tratada o mais cedo possível. Se você está enfrentando esse problema, procure um oftalmologista especializado em ptose para avaliação e tratamento adequados.  

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