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Posts sobre: miopia em crianças

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Olhos amarelados podem ser sintomas de hepatite em crianças

Em abril de 2022, alguns países, dentre eles a Inglaterra, testemunharam um surto misterioso de casos de hepatite em crianças. Imediatamente especulou-se sobre a ligação com de Covid-19 em bebês. Isso, em função de que os principais afetados eram crianças com menos de 5 anos de idade, em geral, ainda não vacinadas contra o vírus. 

Contudo, nada de conclusivo no sentido de relação com a Covid-19 em bebês foi encontrado. Apesar que, em Israel, por exemplo, verificou-se que os casos de hepatite grave se deram em crianças que já tinham sido infectadas pelo novo coronavírus. Na Inglaterra, um dos epicentros, estes testes ainda não foram feitos. 

Por que os oftalmopediatras devem estar atentos? 

É claro que qualquer nova doença merece atenção de toda comunidade médica. No entanto, estamos falando de algo que atinge principalmente crianças de até 5 anos e cujo sintoma provável são olhos amarelados. Sendo assim, além da já comum miopia infantil, oftalmopediatras em todos lugares poderão estar vivenciando serem os primeiros a terem contato com a nova doença. 

Hepatite em crianças: oriente seus pacientes 

Importante destacar que poucos casos evoluem para um cenário grave e, embora tenha havido um surto, está longe de ser uma epidemia no Brasil ou mesmo uma pandemia.  

Ainda que a origem seja desconhecida, é suspeito que possa ser causada por um adenovírus. É algo relativamente comum de acontecer ser infectado por algum tipo de vírus depois do isolamento causado pela pandemia. 

Outras hipóteses ainda estão sendo investigadas por autoridades de saúde pelo mundo, no entanto, é provável que alguns exames de sangue ou testes deverão ser indicados, junto ao acompanhamento por um clínico geral ou hepatologista. Saiba mais sobre o tratamento de hepatite aqui. De toda forma, não há motivo para pânico, pois toda hepatite tem cura. 

Pandemia e os cuidados com os olhos 

A miopia infantil tem crescido no período de pandemia, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Um dos motivos indicados é certamente a ausência de atividades ao ar livre. Isso tudo dentro de um contexto de epidemia de miopia que já vem de antes da pandemia de Covid-19. 

Se não bastasse, há indicações de piora nos cuidados com a saúde dos olhos por parte da população. Tudo somado, deve elevar a vigilância dos profissionais da saúde, inclusive, para observação de manifestações desconhecidas da chamada Covid longa. 

A soma de pessoas infectadas pela Covid-19 e novos vírus que circulam mais depois do isolamento, também pode gerar sintomatologias fora do padrão de outras doenças e devemos estar atentos.   

Cresce a atenção no cuidado dos olhos 

O teste do reflexo vermelho tem se demonstrado extremamente importante ao longo do tempo para detecção de doenças oculares. Hoje, com a inovação tecnológica do retinógrafo, é possível fazer um exame muito mais completo e, levando em consideração o novo cenário que vivemos, se torna indispensável. 

O teste do reflexo vermelho, ou teste do olhinho, é obrigatório por lei no Brasil, porém, não é regulamentado nem fiscalizado. De tal forma que é necessário orientar os pais e a população em geral sobre sua importância na prevenção de doenças graves que podem levar à cegueira. Um dos dados mais importantes é o de que 80% dos casos de cegueira podem ser evitados com diagnóstico e tratamento precoces. 

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Cuidados com a saúde mental em crianças com problemas de visão

A principal forma de diagnóstico precoce e até mesmo de prevenção de problemas de visão em crianças é o Teste do Reflexo Vermelho (TRV), conhecido como o teste do olhinho. Sua versão ‘hi-tech’, o teste digital do olhinho, ainda pode identificar problemas como a miopia em crianças, retinoblastoma e outras doenças que, sem diagnóstico precoce, podem levar à cegueira. 

Quanto mais cedo diagnosticado o problema de visão, maiores são as chances de cura. Existem algumas condições, como a miopia em crianças, embora não seja única, que podem até a vida adulta. 

Nestes casos, é necessário adotar uma jornada de cuidados especiais, atenção e acompanhamento por parte pais, médicos e professores. Isso tudo porque a visão tem um papel central no desenvolvimento cognitivo-social da criança e papel importante na coordenação motora e o afetivo-emocional. 

Cuidados com a saúde emocional da criança

O primeiro deles e, portanto, a base de tudo é o acompanhamento com um oftalmologista ou oftalmopediatra. Desde 2007, está vigente no Brasil uma lei que determina a realização do Teste do Reflexo Vermelho ainda na maternidade. Atualmente, já podemos contar com tecnologia de ponta na realização do exame, com sua versão do teste digital do olhinho.

Além de prevenir casos que podem levar à cegueira, o que certamente teria um impacto negativo muito maior na vida da criança, o teste pode contribuir para impedir a progressão e até mesmo a correção de alta miopia em crianças, entre outros erros refrativos.

Além do teste do olhinho, é necessário que a criança se consulte periodicamente com um oftalmologista. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria, a primeira consulta deve ser já no primeiro ano de vida.

O papel dos pais no desenvolvimento da criança

O papel dos pais no desenvolvimento cognitivo das crianças é extremamente importante, ainda mais quando se leva em consideração a existência de algum problema de visão. Enquanto ainda for um bebê, o estímulo à visão da criança será chave para o desenvolvimento saudável. No caso em que existam limitações mais sérias, esse estímulo deve ser especificado junto a um especialista.

Em um artigo científico de pesquisadores da PUC-MG e da COMG, aponta-se que cerca de 20% das crianças que frequentam escolas apresentam baixa acuidade visual. É sabido como isso afeta o desenvolvimento escolar. Portanto, ao ter diagnóstico e tratamentos precoces, a criança poderá ter um desenvolvimento normal. É essencial que os professores que estejam em contato direto com a criança sejam informados e envolvidos em manter as orientações dos pais e profissionais para não comprometer seu aprendizado. 

Em entrevista ao portal do Centro Médico CM Martins, a Dra. Fernanda Petroni, especialista em oftalmopediatria, afirma que “é muito importante observar se a criança está tendo dificuldade na leitura e em assimilar as coisas. Muitas vezes, o porquê disso não é por falta de aprender, ou falta de conhecimento. E, sim, pela deficiência visual”.

Problema de visão em crianças e autoestima

A autoestima é parte fundamental durante a infância, ajudando na formação do caráter e inteligência emocional. A baixa autoestima em crianças ou adultos pode levar a quadros de ansiedade, síndrome do pânico e até mesmo depressão. Sendo assim, crianças com problemas de visão podem ser alvos fáceis para desenvolver problemas de autoestima. 

Sendo assim, além de contar com apoio dos pais, professores e acompanhamento de um oftalmologista, se a criança apresentar sinais de tristeza constante, irritabilidade e outras questões de comportamento, o acompanhamento psicológico pode ser necessário.

Muitos dos problemas de visão infantil podem ser evitados e tratados ainda nos primeiros anos de vida. Em casos muito específicos, como crianças com alta miopia, as soluções podem aparecer à medida que elas crescem ao adotar lentes de contato e até mesmo a cirurgia por implante de lente intraocular EVO Visian ICL. 

Procure manter a criança motivada. Incentive atividades ao ar livre que, além de ajudarem a prevenir progressão da miopia, desenvolvem mais capacidades motoras e psico-sociais da criança.

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O papel dos pais no desenvolvimento cognitivo da criança

O desenvolvimento cognitivo prescinde da formação das várias funções cerebrais, dos sentidos naturais e da combinação entre elas, como a coordenação motora e o aspecto afetivo-emocional. É também essencial que se deem as condições adequadas para tal, que envolve a saúde física e a psicoemocional. A reação ou não aos estímulos dados é um indicativo importante de como anda esse desenvolvimento.

A visão é o sentido mais importante no desenvolvimento cognitivo, sendo a miopia em crianças o potencial vilão mais perigoso nesse quesito. Por isso mesmo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado quanto à identificação precoce no surgimento desse tipo de risco. Recomenda-se aos pais que estejam atentos aos sinais. Um bom começo é na realização e acompanhamento do exame de vista infantil.

Miopia em crianças: o mal do século?

Em estudo recente publicado no JAMA Ophtalmology, demonstra que houve um aumento de 15,8% nos casos de miopia em crianças chinesas. O estudo relaciona o aumento com a pandemia do novo Coronavírus e o confinamento domiciliar, com queda brusca de atividades ao ar livre, esta que já é comprovadamente aliada no combate à miopia. O uso de telas em excesso também pode ser um complicador.

Sinais de miopia aos quais os pais devem estar atentos

Um dos primeiros sinais é a preferência por aparelhos eletrônicos a outros, já que estes podem ser olhados de muito perto. Este, inclusive, é um segundo sinal: Aproximar tudo para poder enxergar de muito perto. Embora, em crianças de até 2 anos de idade, seja comum, já que é só nessa idade que se dá o desenvolvimento total da visão do bebê. Por fim, o atraso da fala também pode ser um indicativo, já que a leitura labial é uma das ferramentas que os bebês têm para aprender a falar e não conseguir fazê-lo pode gerar uma demora maior.

Estímulos ao desenvolvimento cognitivo da criança

No caso do sentido da visão, é um consenso entre especialistas, de que objetos em movimento e de cores variadas estimulam o desenvolvimento destas. Alguns creem, inclusive, que o estímulo com luzes mesmo com o bebê ainda na barriga possa contribuir nesse sentido. 

De forma geral, o desenvolvimento cognitivo se dá em etapas e em cada uma delas, há maneiras de se estimular melhor e de maneira mais eficaz. Nos primeiros anos de vida, como o bebê ainda não desenvolveu a linguagem completamente, é importante desenvolver atividades lúdicas, ligadas aos sentidos básicos, como os já citados para a visão, mas também dos sons e texturas; como a utilização de músicas e efeitos sonoros em frequências agradáveis e brinquedos de materiais de sensação tátil contrastantes.

Já com a fala em desenvolvimento, é importante fazer os jogos de associação, de objetos à palavras e de palavras a sons. No desenvolvimento posterior, quando a criança já fala e lê o básico é interessante desenvolver o conhecimento, ou seja, dar o significado às coisas e contar sobre sua origem e conteúdo, tudo através de uma linguagem simples e acessível.

Por fim, não deixe de realizar sempre o exame de vista infantil para que se possa detectar eventuais condições que possam prejudicar o desenvolvimento cognitivo da criança.

Doenças infantis que não podem ser combatidas com vacina e alteram a visão

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Doenças infantis que não podem ser combatidas com vacina e alteram a visão

As vacinas estão na ordem do dia. Em função da pandemia de coronavírus que enfrentamos, este assunto tem ganhado destaque mundial. Vale ressaltar que as vacinas foram um avanço civilizatório fundamental. Só no Brasil, de acordo com Isabella Ballalai, Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), aumentou-se 30 anos na expectativa de vida, sobretudo, na diminuição de óbitos por doenças infecciosas preveníveis.

Com relação à saúde infantil, estima-se que a mortandade global seria 45% maior sem a existência de vacinas. Temos grandes aliados na prevenção de doenças infecciosas e outras que não são preveníveis com vacina, como é o caso do exame de vista infantil, o teste do olhinho, teste do pezinho, etc. Conheçamos algumas dessas doenças preveníveis com o teste do olhinho.

Quais doenças para as quais não existem vacinas, são preveníveis com o teste do olhinho?

O exame de vista infantil, como o teste do reflexo vermelho, ou o teste do olhinho digital, além de poder detectar questões mais simples de tratamento, podem também detectarem doenças graves, congênitas ou não, como o retinoblastoma.

Veja quais doenças são detectadas no teste digital do olhinho, sendo o mais completo:

Catarata;

– Coloboma Retinal;

– Doença de Coats;

– Familial Exudative Vitreoretinopatia (FEVR);

– Hemorragia de Retina e Macular;

– PHPV, Norrie & TORCH;

– Retinoblastoma (RB);

– Retinopatia da Prematuridade (ROP);

– Shaken Baby Syndrome;

– Síndromes Congênitas;

– Zika Congênita.

Quais são as vacinas do Plano Nacional de Imunização (PNI) e quais doenças elas previnem?

Ao nascer – BCG e Hepatite B, em uma e duas doses respectivamente, contra Formas Graves de Tuberculose e a Hepatite B;
2 meses – VORH, Pentavalente, VIP e VOP, Pneumocócica 10. Protege contra o Rotavírus, Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e meningite tipo b, Poliomelite, Pneumonia, otite, meningite (1a dose);
3 meses – Meningocócica C 1.ª dose;
4 meses – Rotavírus 2.ª dose, Pentavalente 2.ª dose, Poliomelite 2.ªdose VIP (1), Pneumocócica 10;
5 meses – Meningocócica 2.ª dose;
6 meses – Pentavalente 3.ª dose, VIP 2.ª dose;
9 meses – Febre amarela dose inicial;
12 meses – Pneumocócica 1.ºreforço, Meningocócica C 1.º reforço, Tríplice Viral 1a dose; 15 meses – DTP 1.ºreforço, 1.º reforço VOPb (1), Tetra Viral, Hepatite A;
4 anos – DTP 2.º reforço, VOPb 2.º reforço (1), Febre Amarela reforço 3, Varicela 2.ª dose;
9 anos – Febre Amarela uma dose, HPV duas doses.

Não nos esqueçamos de manter a vacinação e o exame de vista infantil em dia.

Doenças infantis que não podem ser combatidas com vacina e alteram a visão

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Os riscos de testes caseiros no cuidado com a visão infantil

De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), cerca de 30% das doenças que causam perda de visão infantil podem ser evitadas se diagnosticadas precocemente. O exame mais comum e que pode diagnosticar boa parte dessas doenças, é o “teste do reflexo vermelho”, popularmente conhecido como “teste do olhinho”. A importância do teste para a visão infantil tem se popularizado nos últimos anos, tendo inclusive se tornado obrigatório por lei a realização em recém-nascidos. Porém, com esta popularização, se difundem constantemente receitas caseiras para o teste e mitos sobre sua eficácia. Aqui vamos buscar esclarecer alguns pontos.

Como é feito o teste do reflexo vermelho e quais doenças da visão infantil ele detecta?

Logo que o bebê nasce, o médico pediatra ou oftalmologista, direciona um feixe de luz no olho do bebê, para identificar a presença do reflexo vermelho, para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. A presença do reflexo vermelho bilateral, significa que a criança não tem nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão.

O exame pode detectar a presença de doenças como a catarata, o glaucoma congênito ou outra patologia ocular que cause opacidade de meios, como opacidades congênitas de córnea, tumores intraoculares grandes, inflamações intraoculares importantes ou hemorragias intra-vítreas. São essas doenças congênitas, portanto, detectáveis imediatamente após o nascimento e são responsáveis por 70% dos casos de perda da visão infantil.

Além do “teste do olhinho”, contudo, existem outros exames, que contam com alta tecnologia e são realizados com equipamentos específicos, que auxiliam  diagnósticos mais precisos, capazes de detectar uma gama ainda maior de doenças. Um destes equipamentos é o Retinógrafo, RetCam, padrão ouro, para imagens pediátricas de retina, cuja venda é exclusiva no Brasil.

Teste digital do olhinho

Com o Retinógrafo, é possível fazer o “teste do olhinho digital”. O -+exame é rápido, indolor e leva apenas alguns minutos. O aparelho é capaz de fazer um mapeamento de até 130 graus do globo ocular, o que torna possível detectar doenças, localizadas, principalmente na periferia de fundo do olho, segmento posterior do olho, dentre elas, várias que afetam a visão infantil.

Doenças detectáveis no teste do olhinho digital:

– Coloboma Retinal;

– Doença de Coats;

– Familial Exudative Vitreoretinopatia (FEVR);

– Hemorragia de Retina e Macular;

– PHPV, Norrie & TORCH; Retinoblastoma (RB);

– Retinopatia da Prematuridade (ROP);

– Shaken Baby Syndrome;

– Síndromes Congênitas;

– Zika Congênita.

Teste caseiro é seguro?

Muito tem se difundido sobre a prática do teste do olhinho caseiro, que consiste em tirar uma foto com flash do olhinho do bebê e enviá-la ao médico. Embora um especialista possa ser capaz de detectar uma doença, baseado nessa imagem gerada, seu diagnóstico não é 100% confiável por si só, podendo servir, no máximo, como triagem. De tal modo, não é garantia de uma prevenção completa, pois algumas doenças graves da visão infantil, que levam à perda da visão e até do olho, como o Retinoblastoma, não são possíveis de se detectar somente com esta técnica. O ideal é sempre recorrer a um oftalmologista que conte com todas as tecnologias disponíveis para um diagnóstico completo e seguro.

 

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O que toda gestante deve saber sobre a visão infantil

Apesar de os olhinhos do bebê já funcionarem no ambiente uterino, a visão infantil só vai amadurecer por volta dos 2 anos. Isso faz com que o bebê ainda não tenha aquilo que na visão infantil chamamos de “foco”, ou em termos médicos, a visão central. Isto pode dificultar a nossa percepção de prejuízos no seu desenvolvimento. Contudo, existem técnicas que permitem a detecção de maneira muito precoce. Uma delas, é o teste do olhinho. Assim como o teste do pezinho detecta doenças congênitas, o teste do olhinho pode flagrar deficiências visuais e, com tratamento precoce, tratá-las com sucesso.

Como se forma a visão infantil durante a gestação e depois?

Como o interior do útero é um ambiente com quase nenhuma penetração de luz, o feto não carece de visão apurada nesse período. Os olhos do feto começam a se desenvolver já na 4a semana de gestação, porém, é só na 16a semana que o mesmo desenvolve a capacidade de detectar a presença de luz. Na 26a semana é que o bebê vai conseguir abrir os olhinhos pela primeira vez.

Na 30a semana, provavelmente o bebê vai poder distinguir claro de escuro e até reagir às mudanças de luminosidade. Alguns especialistas acreditam ser este um estímulo importante para seu desenvolvimento.

No primeiro mês de vida, o bebê ainda enxerga em preto-e-branco e vê apenas vultos, não podendo diferenciar muitas coisas. No 2o mês, já enxergará sua primeira cor, o vermelho. É só no 3o mês de vida que o bebê conseguirá discernir melhor as coisas e enxergar bem numa distância de aproximadamente 10 cm. É aí também que sua visão começa a se estabilizar e adquirir foco.

Conforme passam os meses e os anos, a visão do bebê vai se desenvolvendo para enxergar com mais profundidade, discernindo cada vez melhor os objetos, a cada vez maiores distâncias e com mais riqueza de detalhes e contornos – até que amadureça completamente, por volta dos 2 anos. Ainda neste período, um fato bem notado por todos nós ocorre: A mudança de cor dos olhos.

Veja aqui uma animação que simula a evolução da visão do recém-nascido.

O teste do olhinho é obrigatório e fundamental

Logo após o parto, o pediatra já deve fazer o teste do olhinho. É obrigatório e permitirá um desenvolvimento saudável da visão infantil, mesmo caso haja detecção de doenças congênitas, em que o tratamento precoce permite até mesmo a recuperação completa da visão.

Para se ter ideia da importância da detecção precoce de enfermidades oftálmicas em recém-nascidos, a cada dez casos de perda de visão, oito poderiam ser detectados precocemente no teste do olhinho.

O que a mãe pode fazer pela visão do bebê?

Além do pré-natal bem conduzido e todas as recomendações já conhecidas para gestantes em geral, para a visão, existem alguns hábitos e práticas particularmente benéficos para o bom desenvolvimento da visão infantil. São algumas delas:

• Alimentação rica em ácido fólico e vitaminas do complexo B;
• Para prematuros, um acompanhamento especial é indispensável;
• Para estimular a visão, coloque objetos coloridos e variados ao alcance da visão do bebê;
• Não fume ou ingira álcool durante a gestação, ou na presença de bebês e crianças (no caso do cigarro).

Veja aqui alguns sinais que podem indicar problemas de visão em bebês e crianças.

 

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As principais preocupações dos pais com a saúde dos filhos na volta às aulas presenciais

Depois de tanto tempo de homeschooling – termo em inglês para ‘ensino em casa’ – a expectativa de voltar às atividades escolares está causando um misto de alívio e preocupação em muitos pais, já que a rotina na escola deixa a criança muito mais exposta ao contágio da Covid-19. 

Apesar de o retorno ainda estar em aberto, obedecendo aos critérios de segurança estabelecidos pelo Centro de Contingência do Coronavírus, é essencial orientar seu filho sobre os cuidados que ele deve ter no dia a dia, reforçar os bons hábitos de higiene e observar o comportamento da criança na próxima retomada das aulas para garantir que todo esse processo ocorra de forma segura e sem prejudicar a saúde do pequeno.

O retorno escolar

Mesmo antes da pandemia, a propagação de doenças infecciosas, como gripe, conjuntivite, sarampo entre outras, em crianças no período escolar já era grande por conta do  compartilhamento de objetos com os amiguinhos. Por isso, essa fase de reencontro e da volta do contato social com outras crianças pede muito cuidado e atenção para evitar as doenças infantis típicas dos ambientes escolares, da visão infantil e a Covid-19. Veja algumas dicas para orientar seu filho e garantir segurança na volta às atividades escolares:

  • Máscara deve fazer parte do uniforme!

O cuidado e fiscalização com o uso de máscara durante o período escolar devem ser redobrados. Ensinar seu filho sobre o manuseio e uso do acessório é fundamental para ter uma volta às aulas mais segura. Além disso, também é importante enviar algumas máscaras extras em suas mochilas e lancheiras, para que a criança possa mudar para uma nova se a primeira ficar suada após o intervalo ou depois de ter se alimentado. 

  • Mãos limpinhas

Outra dica importante é orientar seu pequeno sobre os benefícios de lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia e pendurar um potinho de álcool em gel 70% na mochila para que fique visível e a professora faça a higienização regular das mãos da criança também. 

  • Distanciamento 

Esse é o maior desafio quando se trata de criança. Manter uma frequência de conversas com a escola sobre como as regras de distanciamento estão sendo aplicadas e explicar ao seu filho sobre não abraçar e beijar os coleguinhas nesse período delicado de pandemia também é essencial para proteger dos riscos de contágio.


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O momento de isolamento social e homeschooling fez com que os pais se aproximassem ainda mais dos filhos e observassem alguns comportamentos, principalmente em relação à visão infantil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, houve um aumento de 39% de diagnósticos de miopia em crianças durante a pandemia. Esse aumento não se deu somente pelo uso excessivo de telas, mas também pela proximidade dos pais que puderam perceber certas dificuldades dos pequenos.

Não deixar essa “observação” de lado com a volta às aulas é ideal para assegurar de que não há nada de errado com a saúde da criança. Além disso, mesmo que ela não apresente nenhum sintoma de miopia infantil ou outros probleminhas de visão, as consultas regulares ao oftalmologista e exames de vista são imprescindíveis para se certificar de que seu filho possa se desenvolver de forma segura. 

Cuidados com a visão infantil

Os pais também devem orientar as crianças a não coçar, não colocar a mão, não esfregar e nem apertar os olhos. Esse ato, além de evitar a contaminação da Covid-19, também mantém a  visão infantil saudável, pois o hábito de coçar os olhos, quando repetitivo, pode levar à diminuição da visão, secreção, olho vermelho e lacrimejamento.

Um motivo para que a criança não consiga tirar as mãos dos olhos, coçando e esfregando de maneira contínua, é a tentativa de “consertar” a visão que fica embaçada. A miopia em crianças, por exemplo, pode deixar os olhos constantemente irritados ou avermelhados, como se tivessem chorado ou sofrido algum tipo de impacto físico. Novamente, o sintoma pode ser confundido e o que muitos acham se tratar de sono ou irritação natural do olho é, na verdade, um problema de  visão infantil. Por isso, é essencial sempre acompanhar o comportamento do seu filho e investigar caso algo saia do normal. 

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Fadiga ocular em crianças pode causar miopia infantil

Você já ouviu falar em fadiga ocular? Com o crescimento no tempo de acesso à telas azuis como celulares, computadores e tablets, ela se tornou um assunto constante que tem sido uma das causas do grande crescimento nos casos de miopia infantil. Isso porque, para manter a visão focada na tela, os olhos passam por uma série de ajustes imperceptíveis ao humano. 

Os sintomas da fadiga são diversos, como sensibilidade à luz, olhos secos e dor de cabeça e, é possível que você mesmo, pai e mãe, já tenha sofrido as consequências das horas em frente ao computador. Então, imagina os pequenos, que ainda estão passando por uma série de transformações visuais e são ainda mais sensíveis a esses estímulos. 

De acordo com um estudo realizado pelo IBOPE Online em 2012, as crianças brasileiras, com faixa etária entre 2 e 11 anos, passam em média 17 horas diárias conectadas ao computador. 

Fadiga ocular e miopia infantil: Como os pais podem agir para evitar esse quadro?

Com rotinas agitadas, estar atento a cada passo das crianças pode ser um verdadeiro desafio e, por muitas vezes, deixá-las assistirem seus desenhos animados favoritos e até mesmo acompanharem seus youtubers favoritos pode ser uma solução para apaziguar a casa. Mas, o resultado de toda essa exposição pode ser a miopia infantil, uma doença que atrapalha a qualidade de vida e até mesmo o aprendizado da criança.

É importante que os pais conversem com as crianças e dêem a elas outras opções de lazer, estando presente na hora da brincadeira e até mesmo incentivando o desenvolvimento de outros hobbies.

Não há verdades absolutas na hora de educar um filho e, cada vez mais se torna uma tarefa difícil manter os pequenos longe das telas. Mas, é necessário estipular uma média de horas saudável para o uso de computadores, celulares e televisão. Além disso, pausas durante o tempo em tela são essenciais para manter a saúde ocular da criança.

Como o oftalmopediatra pode te ajudar nessa missão?

Consultas regulares ao oftalmologista são imprescindíveis para manter os exames em dia e assegurar que a criança possa se desenvolver de forma segura. 83% do aprendizado se dá através da visão, o que mostra a extrema necessidade de prestar atenção nas pequenas queixas da criança.

Eles estão se sentindo muito irritados após longas horas em frente à televisão? Seus olhos tem ficado avermelhados? Todos os detalhes importam, e é de grande necessidade estar alerta a estes sintomas.

Caso o pequeno apresente algum sintoma de miopia infantil, é necessário marcar uma consulta para checar a saúde ocular da criança. Nela, o oftalmopediatra poderá te indicar colírios que possam melhorar a sensação de fadiga e até mesmo sobre pausas maiores no tempo de tela.

O que fazer caso meu filho tenha desenvolvido miopia infantil?

Imaginar que os pequenos possam estar com miopia pode ser até mesmo assustador, afinal, como aconselhá-los ao uso correto de óculos de grau?

O primeiro passo é não se desesperar e se preparar para uma nova fase de cuidados e auxílio. O aprendizado é algo que acontece de forma gradual e você poderá ajudar a criança com pequenas atitudes diárias, explicando a necessidade do uso do óculos para que ele se adapte bem e até mesmo mostrando a naturalidade do uso da peça. 

Encontre um modelo divertido, que se adapte ao que a criança goste. Isso pode parecer até mesmo uma dica básica, mas faz com que os pequenos tenham mais vontade e se sintam confortáveis com os óculos.

Compreender todas as nuances do desenvolvimento oftalmológico da criança pode ser um verdadeiro desafio, mas tudo isso pode se transformar em algo mais simples com consultas regulares a especialistas e exames em dia. Para entender mais confira o post: Teste de visão infantil: como é feito.

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