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A relação da Covid-19 e parto prematuro e os cuidados com a visão do bebê

No fim de 2019, foi detectado na China o vírus Sars-Cov-2, causador da doença da covid-19. Em 11 de março de 2020, a OMS decretou uma pandemia do novo Coronavírus

 

Orientar sobre todos os cuidados para evitar a infecção por Covid-19 e conscientizar seus pacientes sobre as particularidades da visão do bebê e da visão do prematuro é extremamente importante para prevenir problemas futuros mais graves.

Dentre os sintomas mais comuns de Covid-19 na variante ômicron, a mais frequente hoje, estão:

  • Febre e calafrio;
  • Tosse;
  • Dificuldade para respirar;
  • Cansaço;
  • Dor muscular ou no corpo;
  • Perda de olfato e paladar;
  • Dor de cabeça;
  • Coriza e congestão nasal;
  • Vômito;
  • Diarreia;

Os últimos e traumáticos anos de pandemia de Covid-19 no mundo demonstraram que a doença, especialmente nas variantes anteriores, era imprevisível quanto à sua gravidade. Entretanto, hoje em dia, com o avanço da vacinação e a chegada de uma variante dominante menos agressiva, sabemos que os riscos são maiores para os não vacinados, dentre estes, especialmente aqueles em grupos de risco, como portadores de comorbidades, idosos, grávidas e puérperas.

Nas mulheres gestantes, existe ainda um risco do parto prematuro relacionado à infecção, o que é algo grave, já que a prematuridade é a maior causa de mortalidade infantil em crianças de até 5 anos, segundo a OMS.

A prematuridade também pode prejudicar diretamente a visão do bebê, uma vez que uma das consequências em potencial do parto prematuro são problemas de visão associados a este. Também os bebês nascidos prematuros podem ter problemas de saúde de curto e longo prazo, que tendem a ser mais graves quanto mais cedo o bebê nasce. 

Por isso, é preciso algumas assistências e cuidados especiais para cuidar da visão do prematuro. A importância do teste do olhinho e outros cuidados são essenciais logo em suas primeiras horas de vida.

Covid e Prematuridade

Além de causar preocupação generalizada na população por conta dos números assombrosos de mortes por pessoas que contraíram o coronavírus, a doença também está causando preocupações por agravar outras situações que já eram bem complexas antes da pandemia. Um exemplo é a prematuridade como um todo, que envolve, entre outros pontos, a prevenção durante a gestação, o tratamento de bebês prematuros, os cuidados com a visão do bebê e o acolhimento à família.

De acordo com um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, contrair o Coronavírus durante a gravidez aumenta o risco de parto prematuro. O relatório da instituição é baseado na análise de 4.442 gestantes, diagnosticadas com Covid-19. Durante o estudo, mais de 3.900 bebês tiveram a idade gestacional relatada. Dentro desse grupo, 13% dos bebês (cerca de 500) nasceram prematuros. Já em relação aos bebês, que foram testados para a Covid-19, metade que teve teste positivo era prematuro.

O grupo de grávidas acometido pela Covid-19 tinha mais chances de ter má perfusão placentária, um conjunto de alterações na circulação de sangue do órgão, como lesões ou entupimentos nos vasos sanguíneos, que prejudica o fornecimento de oxigênio ao bebê e está ligado a problemas como parto prematuro, sofrimento fetal e interrupções precoces de gravidez.

Essas descobertas destacam a importância de prevenir a Covid-19 em mulheres grávidas. Hoje, a forma indiscutivelmente mais eficaz de prevenir a Covid-19 é a vacinação.

Tenha medo da doença, não da vacina

É importante conscientizar sobre a necessidade da vacinação e de como seus eventuais riscos e efeitos adversos são infinitamente menores que seus benefícios.

Um estudo feito nos EUA pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) publicado pelo New England Journal of Medicine  mostrou que as vacinas da Pfizer, são seguras para as gestantes. Igualmente as demais vacinas, até a presente data, em que não se registrou nenhum evento adverso grave em grávidas e puérperas.

Já a doença em si, esta sim, é de grande preocupação para grávidas não vacinadas. Em 2021, enquanto a taxa média de letalidade do vírus era de algo em torno de 2%, entre grávidas e puérperas era de 11%, ou seja, quase 6 vezes maior.

Uma das fake news, que mais se difundiu foi a de que as vacinas poderiam causar trombose. Porém, a realidade é que a Covid-19, esta sim, causa trombose em 16% daqueles que obtiveram o quadro grave da doença, segundo estudo. Segundo a Agência Europeia de Medicamentos,  0,0004% das vacinações com a AstraZeneca poderiam hipoteticamente causar a trombose. Para a Janssen, que usa uma tecnologia semelhante à da AstraZeneca: a chance de trombose é de 0,0001%. Para efeito de comparação, o risco de trombose por tomar pílula anticoncepcional, por exemplo, é  de 0,05%. Da covid, significa um risco 41 mil vezes maior do que a da vacina.

Visão do prematuro

Orientar seus pacientes sobre os cuidados com a visão do bebê prematuro é fundamental para evitar problemas mais graves ou, até mesmo, irreversíveis com o passar dos anos. É recomendado que o teste digital do olhinho seja feito logo após o nascimento para mapear 130 graus do globo ocular, e complementar a avaliação do olhinho do bebê, realizado na maternidade, através do teste do reflexo vermelho.

O teste digital do olhinho ajuda a detectar qualquer possível alteração na visão infantil e enfermidades que não costumam apresentar sintomas imediatos, mas comprometem a visão do recém-nascido já nos primeiros meses de vida.

O exame é realizado por um retinógrafo de última geração, RetCam, e consiste em dilatar a pupila do bebê com um colírio recomendado e com a lente de amplo ângulo avaliar por completo a saúde ocular através de imagens fotográficas de alta resolução. Considerado a tecnologia mais avançada atualmente para avaliação de retina, ele detecta diversas enfermidades como retinopatia da prematuridade, retinoblastoma, síndromes congênitas e entre outras.

Além disso, o retinógrafo também pode detectar doenças infecciosas contraídas pelas mães e que causam alterações no fundo do olho, afetando a visão infantil, como sífilis, toxoplasmose, zika.

Para conscientizar ainda mais os seus pacientes, o programa Juntos Pela Visão Infantil, idealizado pela Advance Vision, já tem alguns hospitais públicos e particulares que dispõem de um retinógrafo de última geração para fazer o Teste Digital do Olhinho. Confira no site: https://juntospelavisaoinfantil.com.br/rede/.

 

 

 

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Coronavírus e gestantes: surto desvia a atenção dos casos de Dengue e Zika Vírus

Em tempos de pandemia, campanhas contra o coronavírus (COVID-19) ganharam mais espaço, tanto na mídia quanto no boca a boca e redes sociais. Porém, outras doenças acabaram ficando de lado pela população. Doenças que são nossas inimigas conhecidas e que continuam crescendo Brasil a fora. Doenças essas como a dengue e o zika vírus, que são letais. 

E as mamães, como ficam? O coronavírus (COVID-19) também pode atingi-las? Quais os riscos para gestantes, lactantes e recém-nascidos? Os estudos realizados até o momento não encontraram nenhuma advertência ou risco de vida em relação ao coronavírus.

Mas o inimigo neste momento continua sendo a dengue e o zika vírus em gestantes. Muitos estão com o foco na pandemia, mas negligenciaram campanhas contra doenças como essas, que são graves para as gestantes e recém-nascidos.

– O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde registra 61 mil notificações de casos de dengue no estado de São Paulo, desde o início do ano;

– Até fevereiro, ocorreram 5.980 casos de chikungunya, ante 7.257 em igual período do ano passado. Já os casos de zika foram 579;

– Em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde atualizou os casos de febre chikungunya e zika vírus no Estado. A febre teve 73 novos registros esta semana, totalizando 480 casos prováveis em 2020, sendo cinco em gestantes. Já o vírus teve 38 novos casos esta semana, totalizando 168 no ano, sendo 36 em gestantes.

Exame para detectar zika congênita

Hoje, no Brasil, existem alguns exames para detectar zika congênita em recém-nascidos, como o teste digital do olhinho, que podem ser feitos em retinógrafos de última geração. A microcefalia pode ser diagnosticada pela avaliação clínica de rotina que os recém-nascidos são submetidos nas primeiras 24 horas de vida. 

Bebês infectados pelo zika antes do nascimento podem ter problemas que afetam seu desenvolvimento visual. Por isso, a importância do teste digital do olhinho logo em suas primeiras horas de vida. É recomendado que o teste do olhinho seja feito em um retinógrafo de última geração, como o RetCam, capaz de mapear 130 graus do globo ocular.

“O DOT – Digital Ocular Test, exame mais detalhado feito com o equipamento RetCam, que apresenta um sistema de mapeamento e avaliação da retina baseado em imagens fotográficas digitais de alta resolução que permitem diagnóstico preciso de diversas patologias. Conta com a Angiografia (FA – Fluorescein Angiography) como opcional, que possibilita um elevado contraste para a visualização detalhada das estruturas do fundo do olho e outras anomalias”, a Dra. Márcia Beatriz Tarantella, oftalmologista pediátrica, de São Paulo.

Com o teste do olhinho digital, é possível detectar diversas doenças como:

  • Catarata
  • Cicatriz Corneal
  • Coloboma Íris
  • Coloboma Retinal
  • Córnea Opaca
  • Doença de Coats
  • Familial Exudative Vitreoretinopatia (FEVR)
  • Glaucoma
  • Hemorragia de Retina e Macular
  • Infecções das pálpebras
  • PHPV, Norrie & TORCH
  • Posição do olhar
  • Ptosis e condições inflamatórias e infecciosas
  • Retinoblastoma (RB)
  • Retinopatia da Prematuridade (ROP)
  • Shaken Baby Syndrome
  • Síndromes Congênitas
  • Zika Congênita

O programa Juntos Pela Visão Infantil, idealizado pela Advance Vision, já tem alguns hospitais públicos e particulares que dispõem de um retinógrafo de última geração para fazer o Teste Digital do Olhinho. Você pode conferir os parceiros no site: https://juntospelavisaoinfantil.com.br/rede/

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