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Posts sobre: como fazer teste do olhinho

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Uso excessivo de telas por crianças pode causar miopia, ansiedade e depressão

A utilização da tecnologia está cada vez mais precoce. Desde muito cedo, as crianças têm acesso aos celulares, tablets, computadores e videogames. Apesar de o mundo digital ser fantástico para o aprendizado e um ótimo aliado para manter os pequenos entretidos (principalmente na pandemia), em excesso, o uso de telas pode causar miopia infantil, alterações na coluna, ansiedade, sedentarismo, depressão entre outros malefícios.

Além de provocar a miopia infantil, a tecnologia utilizada de forma excessiva ainda dificulta o desenvolvimento da empatia e do autocontrole. De acordo com a Academia Americana de Pediatria, para prevenção, é necessário limitar o tempo de uso dos dispositivos e a recomendação para manter a saúde dos olhos é que as crianças menores de dois anos de idade não sejam expostas a aparelhos tecnológicos. Dos dois aos cinco anos, o tempo de uso diário de dispositivos não deve ultrapassar uma hora. Já crianças com mais de cinco anos e adolescentes devem ficar conectadas até, no máximo, duas horas por dia.

Restringir 100% o uso é quase impossível nos dias de hoje, então, para evitar os impactos negativos, alguns métodos de prevenção, como mudanças de hábitos na rotina das crianças e exame de vista infantil periodicamente são indispensáveis. 

Por que a tela prejudica a visão?

A miopia infantil cresceu significativamente nos últimos anos e essa tendência coincide com o aumento do uso frequente de aparelhos eletrônicos por crianças. Isso porque ficar muito tempo em frente a uma tela contribui para um esforço excessivo de acomodação ocular, já que o músculo dos nossos olhos, que trabalha como uma espécie de ‘zoom’ para a captura da imagem, precisa fazer esse trabalho de maneira repetitiva, o que pode proporcionar o início da miopia infantil.

Além disso, a luz azul emitida pelos aparelhos causa ressecamento nos olhos; afeta o momento de descanso e pode causar dificuldade para dormir, pois ela inibe a produção de melatonina, o hormônio responsável por nos induzir ao sono.

Todos esses impactos que a luz azul causa, no longo prazo, prejudica o desenvolvimento cognitivo, humor e bem-estar da criança. 

Bons hábitos de prevenção

Impor limites é fundamental para possibilitarmos uma vida mais saudável e produtiva aos pequenos. A principal dica é incluir outras atividades na rotina e usar as telas somente como um recurso, e não como um hábito. Uma das maneiras de atrair as crianças para atividades diferentes é estimulá-las a fazer exercícios ao ar livre, determinar horários para leituras e estudos, e incentivar a prática de atividades físicas diárias.  

Além disso, também é importante dedicar tempo a fortalecer os laços familiar, com brincadeiras e atividades que reforcem a união.

Exame de Vista Infantil

É muito comum os pais só levarem seus filhos para realizar o exame de vista infantil quando já estão com dificuldade de enxergar, porém os olhos das crianças devem ser examinados regularmente como forma de prevenção a alguns distúrbios visuais, como a miopia infantil – que afeta a visão à distância.

O primeiro exame de vista infantil deve ser realizado ainda na maternidade, o chamado teste do Olhinho Digital. Se estiver tudo normal, deve ser feito novos exames oftalmológicos com 1 ano de idade, depois aos 3 anos e a seguir, na idade pré-escolar. A partir daí, o intervalo das idas ao oftalmologista vai depender de cada caso e da orientação dada pelo médico.

Dicas para diminuir o risco das telas na saúde das crianças

Fiscalize o tempo que o seu filho fica em frente ao tablet, celular ou computador.

Incentive atividades ao ar livre. Um hábito que evita o sedentarismo e que pode ajudar a evitar a miopia infantil, pois a luz externa faz a pupila contrair e ajuda a aprofundar o foco.

Leve seu filho regularmente para fazer exame de vista infantil

Estipule pausas. Se a criança precisa usar o computador por uma hora para as aulas online, por exemplo, determine 10 minutos para descansar a vista, olhar para o horizonte ou mesmo fechar os olhos por alguns instantes. 

Monitore como está a postura do seu filho. Isso é fundamental para evitar dores nas costas ou problemas mais graves de coluna.

 

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Como é a visão de um recém-nascido: entenda a evolução ocular

Você já parou para se perguntar como é a visão de um recém-nascido? Muitos não sabem, entretanto a forma que um bebê enxerga é bem diferente do que a de uma criança ou um adulto.

Ao longo do primeiro ano de vida, o olhar do bebê tem uma grande transformação, que varia entre o ver turvo até a completa distinção de cores e traços. 

Ainda que seja muito comum que os pais não conheçam esse processo, entender como é a visão de um recém-nascido é um grande passo para compreender seus comportamentos, principalmente porque este sentido é responsável por 83% do aprendizado.

Como é a visão de um recém-nascido: as fases da evolução ocular

Recém-nascido

Se você tem um bebê em casa, já deve ter parado para imaginar como é a visão de um recém-nascido. Afinal, hoje as crianças já nascem de olhos abertos, parecem curiosas e espertas, mas será que eles enxergam tudo?

Nessa fase, o bebê tem uma visão turva. O recém-nascido não consegue distinguir formas nem cores, enxergando apenas preto e branco, de forma muito embaçada.

Isso acontece por uma série de fatores, como o ajuste da visão à luz, mas nessa fase há um componente além do ocular, o psicológico.

Assim que o bebê nasce, ele ainda não tem a compreensão de como coordenar seu olhar de forma que seja fácil decifrar a quantidade de informação obtida. Dessa forma, ao longo dos primeiros meses há grandes mudanças em sua forma de entender toda essa chuva de novidades trazidas pela visão.

2 a 5 meses de idade

Entre os 2 e 5 meses, o bebê já começa a identificar algumas cores, como o vermelho, ainda que de forma opaca.

Essa é uma etapa onde ele já começa a entender como coordenar o olhar, e com isso passa a decifrar melhor os traços, principalmente se estiverem próximos a eles. Assim, a melhor maneira dos pais se comunicarem com a criança é estarem perto de seu rosto.

5 a 8 meses

A criança já começa a entender melhor a profundidade e, ainda que sua visão de cores não esteja completamente desenvolvida, o olhar já passa a se adaptar melhor para diversas tonalidades. Nessa fase o bebê já consegue identificar bem rostos conhecidos, como o dos pais.

8 a 12 meses

Entre os 8 e 12 meses, a visão do bebê já está bem evoluída, tanto que é nessa mesma etapa quando as crianças começam a engatinhar e tentar andar, isso porque já tem uma noção de profundidade e distância

Os bebês ainda não tem a visão completamente formada, durante os próximos meses eles ainda irão aperfeiçoar o entendimento de cores. Entretanto, já é possível considerar que grande parte de seu processo de evolução está completo.

Como saber se a visão de meu filho está se desenvolvendo bem?

Para entender o desenvolvimento ocular de seu filho, é necessário mais do que a compreensão de como é a visão de um recém-nascido. O acompanhamento de um oftalmologista é essencial. 

Ainda nos primeiros meses de vida é possível a realização do teste digital do olhinho, uma triagem visual rápida e indolor feita com um retinógrafo de última geração, chamado RetCam. 

Ela é uma ótima opção de auxílio de diagnóstico de uma série de enfermidades oculares como Retinopatia da Prematuridade, Retinoblastoma, Catarata Congênita, por ter o alcance de até 130º do globo ocular.

O teste digital do olhinho é uma ótima opção para entender como é a visão do recém-nascido e auxiliar o diagnóstico de uma série de patologias de forma precoce, oferecendo assim o tratamento adequado para o bebê. Para entender mais sobre essa triagem leia também Teste digital do olhinho: tudo que você precisa saber antes de fazer.

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Teste digital do olhinho: tudo que você precisa saber antes de fazer

Quando uma criança nasce, não há nada mais normal que sua família se preocupe em fazer um diagnóstico de sua saúde. A cada minuto uma criança fica cega no mundo e, ainda que seja um verdadeiro choque descobrir um fato tão alarmante, 80% desses casos poderiam ser prevenidos ou tratados com um diagnóstico precoce. 

O teste digital do olhinho é rápido e indolor, podendo ser feito em crianças, recém-nascidos e até em bebês prematuros. Entenda detalhes sobre ele e descubra a sua importância.

Para que serve o teste digital do olhinho

Segundo estudo a cada 7 recém-nascidos, 1 apresenta alguma patologia ocular. O teste digital do olhinho chega exatamente para auxiliar a detectar esses diferentes problemas.

Ele é capaz de auxiliar o diagnóstico de diversas diferentes enfermidades, como:

– ROP (retinopatia da prematuridade)

– Retinoblastoma

– Doença de coats

– Shaken baby syndrome

– Coloboma retinal e de íris

– Hemorragia na retina e macular

– Catarata

– Cicatriz Corneal

– PHPV, Norrie & TORCH

O teste ainda é capaz de mostrar lesões causadas pelo Zika Vírus, Sífilis e Toxoplasmose, o que permite tratamentos e menores impactos no desenvolvimento da criança, considerando que 83% do aprendizado se dá através da visão.

Como funciona?

Ele é um exame seguro e indolor. O teste digital do olhinho funciona basicamente assim: a pupila da criança é dilatada e em seguida é adicionado um gel de interface, entre o olho do bebê e a lente do Retcam. A partir disso, as imagens da retina são feitas e ampliadas em um monitor.

Diversos ajustes podem ser feitos a partir disso, como luz, contraste e equilíbrio de cores, para que assim seja possível ter uma imagem de excelente qualidade.

Essas imagens são armazenadas e podem ser impressas.

Teste digital do olhinho ou Teste do Reflexo Vermelho?

No Brasil, a forma mais comum de fazer o primeiro exame oftalmológico é conhecida como “teste do reflexo vermelho”. Por mais que seja uma opção conhecida e segura, comparada ao teste digital do olhinho ele possui um diagnóstico primário.

O teste do reflexo vermelho consiste na emissão de luz direto no olho e o resultado disso se baseia na cor reproduzida nos olhos. Caso a luz seja vermelha e contínua, significa que o bebê está saudável.

Porém, caso o paciente tenha alguma alteração que impeça a luz em ser refletida, a cor reproduzida pode ser esbranquiçada ou heterogênea. 

O exame é uma boa forma para diagnosticar problemas no segmento frontal do olho, mas não é possível alcançar a retina e desvendar outras diversas doenças existentes.

Já o teste digital do olhinho consegue avaliar 130º do globo ocular, realizado por um retinógrafo de última geração, o RetCam, possui certificado FDA e  Anvisa.

Ainda que o teste do reflexo vermelho seja o teste de visão infantil mais famoso no Brasil, o teste digital do olhinho é uma excelente forma e opção de completar a avaliação ocular no bebê e assim auxiliar a prevenção, de forma precoce, de diversas enfermidades, permitindo um tratamento adequado. Descubra onde fazer o teste digital do olhinho no Brasil.

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5 exemplos da importância do teste do olhinho

Com quatro dias de vida, João Pedro foi diagnosticado com retinoblastoma, que é o câncer da retina. A detecção precoce da doença neste bebê e os benefícios que essa precaução trouxe à criança reforça a importância do teste do olhinho. É de extrema importância que ele seja realizado antes que a criança deixe a maternidade e, no máximo, até que ela complete um ano de idade. Neste post, você encontrará muitos outros motivos prestar mais atenção à saúde ocular dos pequenos.

Qual teste do olhinho realizar?

Tradicionalmente, antes de deixar a maternido ocular. O exame é gratuito na rede pública, enquanto na rede privada só garante gratuidade no procedimento a criança que possui planade, as crianças realizam o Teste do Reflexo Vermelho (TRV), realizado por meio do oftalmoscópio, que mapeia 30 graus do globo de saúde.

No caso do João Pedro, a detecção precoce e precisa do retinoblastoma só foi possível graças à realização do Teste Digital do Olhinho, com o apoio de um retinógrafo de última geração que mapeia 130 graus do globo ocular. Alguns hospitais públicos e privados, parceiros do Programa Juntos Pela Visão Infantil, já dispõem do aparelho.

Dados que exemplificam a importância do teste do olhinho

Muitas pessoas não sabem, mas as doenças oculares em recém-nascidos são mais comuns do que imaginamos. Para se ter uma ideia, basta saber que, de acordo com pesquisas, a cada minuto uma criança fica cega no mundo.

Veja outros números muito importantes que exemplificam a importância do teste do olhinho:

75% – Essa é a porcentagem de casos de cegueira em crianças que poderiam ser tratados ou prevenidos com diagnóstico precoce

83% – Porcentagem do aprendizado de um bebê no primeiro ano de vida por meio da visão 

33 mil – Essa é a estimativa anual e mundial do número de crianças que deixam de enxergar por conta de doenças oculares evitáveis

15 milhões – Esse é o número de crianças em idade escolar que apresentam algum erro de refração capaz de gerar problemas de aprendizado, baixa autoestima e dificuldade de inserção social

8 entre 10 – Estima-se que 8 em cada 10 casos de perda de visão em humanos poderiam ser evitados se detectados precocemente

Motivos para aderir ao Teste Digital do Olhinho

O Teste do Reflexo Vermelho, também conhecido como Teste do Olhinho, é muito importante para uma triagem inicial da saúde da visão da criança, mas ele não é suficiente porque patologias mais graves localizam-se na retina e o TRV só mapeia 30 graus do globo ocular. Dessa forma, complementar a investigação com o Teste Digital do Olhinho é importante para que, por meio do retinógrafo, seja possível:

  • Realizar o procedimento de forma minimamente invasiva, indolor e sem contraindicação;
  • Reduzir drasticamente as chances de cegueira em recém-nascidos;
  • Detectar mais de 29 patologias de leves a severas;
  • Identificar 67% das doenças genéticas;
  •     Ter um resultado rápido e preciso.

A falta de diagnóstico precoce é uma das principais causas de doenças crônicas em várias partes do corpo, inclusive nos olhos. Por isso, é preciso atenção dos responsáveis pela criança e dos médicos estejam cientes da importância do teste do olhinho para garantir a saúde ocular dos pequenos.

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Teste do olhinho alterado: cinco doenças que podem causar

Estima-se que anualmente 500 mil crianças ficam cegas no mundo, de acordo com dados do Programa Visão 2020 do IAPB. A informação reforça a necessidade de atenção de pais e responsáveis quanto à saúde ocular dos jovens, inclusive procurando orientação médica adequada  quanto à rotinas de prevenção e tratamento, principalmente em caso de teste do olhinho alterado.

O que é o teste do olhinho

O teste do olhinho é um exame que serve para diagnosticar precocemente doenças que prejudiquem a visão do bebê ou da criança. Ele pode ser realizado em duas versões:

1. Teste do Reflexo Vermelho

Realizado com o auxílio de uma lanterninha, no Teste do Reflexo Vermelho (TRV) o médico direciona um feixe de luz ao olho do bebê que indica o estado de saúde do olho da criança. Na rede pública, o exame é gratuito e obrigatório, enquanto na rede privada é possível garantir a gratuidade caso o paciente possua plano de saúde.

2. Teste Digital do Olhinho

Graças a um retinógrafo de última geração, o Teste Digital do Olhinho mapeia 130 graus do globo ocular por meio de uma sonda que é encostada no olho do bebê para fotografar sua retina, de maneira rápida, indolor e precisa. Alguns hospitais da rede pública e privada, parceiros da ação Juntos Pela Visão Infantil, já dispõem do aparelho.

Os principais problemas oftalmológicos detectados no nascimento

De acordo com o estudo As Condições de Saúde Ocular no Brasil 2019, a maioria das crianças cegas nascem com a deficiência ou a adquirem em seu primeiro ano de vida. As causas de cegueira na infância variam, mas, conforme mostra o relatório, as principais evitáveis são:

1. Retinoblastoma (RB) – Tumor maligno embrionário, originário de células da retina, a parte do olho responsável pela visão. Pode se apresentar no nascimento ou até os cinco anos de idade.

2. Zika Congênita – Bebês infectados pelo zika ainda no ventre materno pode, entre outras patologias e enfermidades, sofrer danos no desenvolvimento visual.

3. Distrofia retiniana – Alteração ocular que provoca a diminuição lenta e progressiva da visão. Trata-se de uma doença hereditária que manifesta-se após o nascimento em decorrência de uma alteração genética.

4. Toxoplasmose Congênita – doença que resulta da infecção do parasita Toxoplasma gondii. 

5. Retinopatia de prematuridade – Malformações dos vasos sanguíneos que nutrem a retina em decorrência de um parto prematuro.

O estudo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia estima que 40% das causas de cegueira infantil são evitáveis ou tratáveis. Então, antes de deixar a maternidade ou diante de qualquer alteração nos olhos da criança, pais e responsáveis devem procurar um especialista para checar a saúde ocular. Prevenção e tratamento estão entre os direitos básicos de qualquer cidadão!

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11 doenças oftalmológicas que o teste digital do olhinho detecta

Todo ano 33 mil crianças deixam de enxergar por conta de doenças oftalmológicas evitáveis, de acordo com informações da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira. O dado é um alerta para que pais e responsáveis de a devida atenção à saúde ocular dos pequenos, começando pelo teste do olhinho, nas versões tradicional e digital, já no nascimento. 

Por que fazer o teste digital do olhinho

Na versão tradicional, o teste do olhinho ou Teste do Reflexo Vermelho  é realizado por meio de uma lanterninha de luz vermelha que é apontada para o olho do bebê, revelando algum sinal de doença oftalmológica por meio de características apresentadas no reflexo dessa luz. A questão é que, esse exame não tem capacidade para detectar com clareza sinais de doenças de fundo de olho, o teste digital do olhinho faz um rastreamento de 130 graus, complementando assim, o teste do olhinho.

Tipo de doenças oftalmológicas detectadas pelo teste digital do olhinho

Por rastrear 130 graus do globo ocular e ser realizado por meio de um equipamento de alta tecnologia, o teste digital do olhinho detecta diversas patologias que não são possíveis de serem identificadas com o teste tradicional.  Entre elas estão:

1 – Coloboma – Malformação de estruturas do olho, como íris, coróide, pálpebra, retina e nervo óptico. Pode ser congênita, hereditária ou resultado da ação de drogas ou agentes infecciosos.

2 – Doença de Coats – Doença crónica e progressiva muito rara que afeta o desenvolvimento dos vasos sanguíneos da retina, podendo, inclusive, em alguns casos provocar o descolamento da retina.

3 – Familial Exudative Vitreoretinopatia (FEVR) – Trata-se do desenvolvimento anormal da vasculatura da retina.

4 – Hemorragia de Retina e Macular – Essa doença inicia-se como Retinopatia Diabética Não Proliferativa (RDNP), sendo detectada quando os vasos do fundo do olho estão danificados, causando hemorragia e vazamento de líquido na retina. O quadro resulta no Edema de Mácula Diabético.

5 – Retinoblastoma (RB) – Tumor maligno embrionário, originário de células da retina, a parte do olho responsável pela visão. Pode se apresentar no nascimento ou até os cinco anos de idade.

6 – Retinopatia da Prematuridade (ROP) – Malformação dos vasos sanguíneos que nutrem a retina em decorrência de um parto prematuro.

7 – Zika Congênita – Bebês infectados pelo zika ainda no ventre materno pode, entre outras enfermidades, sofrer danos no desenvolvimento visual.

8 – Toxoplasmose Congênita- doença que resulta da infecção do parasita Toxoplasma gondii. 

9 – Síndrome da Rubéola Congênita- Doença que afeta os bebês cuja mãe contraiu o vírus da rubéola durante a gravidez. Principais manifestações oculares: retinopatia, catarata e microfitlamia.

10 – Síndrome Shaken Baby- Conhecida também como síndrome do bebê sacudido; Lesão cerebral grave resultante do balanço agressivo de um bebê ou de uma criança pequena, é composta por uma tríade clássica de achados clínicos: encefalopatia aguda, hematoma subdural e hemorragia retiniana.

11 – Hipoplasia do Nervo Óptico é um transtorno de desenvolvimento congênito no qual os nervos ópticos não se desenvolveram adequadamente

Converse com o oftalmologista e cuide da saúde ocular das crianças

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Sinais no olho do bebê que podem indicar doença oftalmológica

A retinopatia da prematuridade vem se apresentando como uma das principais causas de cegueira nas crianças nos países da América Latina e da Europa Oriental, conforme apontam estudos do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Porém, considerando que mais da metade das crianças cegas do mundo atingiram o estágio de deficiência por causas evitáveis, fazer exames de prevenção no olho do bebê é o melhor caminho para que ele não sofra as consequências no futuro.

Principais causas de cegueira infantil

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia mapeou as principais causas de cegueira infantil no mundo. Descobriu-se que por hereditariedade é possível que a criança desenvolva distrofia retiniana, catarata, aniridia e albinismo. Já no período perinatal, ou seja, após o nascimento, os maiores riscos são de retinopatia da prematuridade, oftalmia neonatal e alteração cortical.

Atenção redobrada aos sinais do olho do bebê

Nem toda alteração no olho do bebê é sinal de doença grave. Porém, é importante que o sintoma seja imediatamente reportado ao oftalmologista para avaliação e indicação de um tratamento adequado. Afinal, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, de cada 10 casos de perda de visão, oito poderiam ser evitados, se detectados precocemente.

Dessa forma, como medida de prevenção, a recomendação é que os responsáveis pelas crianças fiquem atentos quando virem o olho do bebê inchado, vermelho ou lacrimejando. Também é preciso consultar o oftalmologista diante de sinais de brotoeja, pus, remela, secreção amarela ou de outra coloração qualquer, sangue, mancha branca ou herpes[1] . Isso, apenas para citar alguns dos muitos sintomas existentes.

Por onde começar os cuidados com o olho do bebê

Os cuidados com os olhos de uma pessoa é importante em qualquer faixa etária. Quando focamos o assunto em crianças é pelo fato de saber que até completar um ano de idade, 85% do aprendizado de um ser humano se dá por meio da visão. Dessa forma, a recomendação é de cuidados:

No útero da mãe

É fundamental que a mãe esteja atenta ao correto tratamento de doenças genitais, como gonorréia, por exemplo, que podem contaminar o globo ocular da criança no momento do parto.

Nos primeiros dias de vida do bebê

O bebê não deve deixar a maternidade sem realizar o Teste do Reflexo Vermelho (TRV), também conhecido como teste do olhinho, que é oferecido gratuitamente pela rede pública e conta com cobertura dos planos de saúde na rede particular. Porém, como o TRV mapeia apenas 30 graus do globo ocular, muitos médicos e responsáveis por crianças têm complementado o diagnóstico com o Teste Digital do Olhinho, capaz de fazer a avaliação de 130 graus do globo ocular, com capacidade para detectar 67% das doenças genéticas e mais de 20 patologias, entre leves e severas.

Infelizmente, nota-se que ainda falta conhecimento de responsáveis por crianças sobre medidas de prevenção, tratamentos e processos de reabilitação da visão dos pequenos. Porém, com o esforço de profissionais de saúde qualificados e de iniciativas como a do Programa Juntos Pela Visão Infantil, a expectativa é de queda dos índices de cegueira em crianças por causas evitáveis.

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