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Posts sobre: cegueira infantil

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Falta de Vitamina A pode causar cegueira em crianças

É comum ouvirmos comentários sobre a necessidade das Vitaminas. Elas são, de fato, nutrientes muitíssimo importantes para a nossa saúde e que podem ser obtidas a partir da nossa alimentação.  

A atenção a uma alimentação saudável é, por isso, fundamental para garantir, na maioria das vezes, que todas as vitaminas estejam disponíveis para o funcionamento adequado do nosso organismo. Basta uma pequena quantidade para atender a necessidade diária! Apesar disso, a ausência das vitaminas – chamada de hipovitaminose ou avitaminose – pode gerar problemas graves, veja só alguns deles:  

  • Anemia (deficiência de vitamina B6, B9, B12) 
  • Beribéri (deficiência de vitamina B1) 
  • Deformações ósseas (deficiência de vitamina D) 
  • Escorbuto (deficiência de vitamina C) 
  • Problemas de visão (deficiência de vitamina A) 
  • Problemas de coagulação sanguínea (deficiência de vitamina K) 

Deficiência de Vitamina A e cegueira infantil 

Hoje voltaremos nossa atenção à Vitamina A, fortemente vinculada a problemas de visão infantil. 

As principais causas de cegueira infantil variam conforme a região e estão relacionadas às condições de vida da população. Nos países de baixa renda, as principais causas são cicatrizes oculares devido ao sarampo, deficiência de Vitamina A (DVA), uso de remédios oculares tradicionais e nocivos e infecção ocular nos recém-nascidos.  

A deficiência de Vitamina A afeta as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, sendo os olhos os mais atingidos. Ela é essencial para o crescimento e o desenvolvimento do ser humano, atuando também na manutenção da visão, no funcionamento do sistema imunológico e na saúde das mucosas (estrutura que recobre órgãos como nariz, garganta, boca, olhos e estômago, também protegendo contra infecções). 

O nosso corpo não fabrica vitamina A, assim tudo o que necessitamos deve vir dos alimentos.  

 Tome nota e sabia em quais alimentos encontrar 

  • Fontes de origem animal: Retinol, como leite materno, fígado, gema de ovo e leite). 
  • Fontes de origem vegetal: provitamina A, encontrada em vegetais folhosos verdes (como espinafre, couve e mostarda), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas amarelo alaranjadas (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê e pequi) que são as mais ricas fontes de provitamina A.  

Vale destacar que todas as pessoas necessitam de vitamina A, mas alguns grupos precisam de atenção especial, como as crianças devido ao desenvolvimento, especialmente as que não se alimentam mais exclusivamente de leite materno.  

O leite materno fornece a quantidade de vitamina A que as crianças precisam nos seis primeiros meses de vida. A partir disso, deve ser feita a introdução de alimentação complementar e, sempre que possível, com frutas e alimentos ricos em vitamina A, que aliados ao leite materno fornecem a quantidade necessária do nutriente. 

Estimule a alimentação saudável  

Para evitar a falta de nutrientes e ocorrência de problemas de visão infantil – incluindo cegueira infantil, como vimos aqui – estimule o hábito da alimentação saudável em seus pequenos. Separamos algumas dicas para te ajudar nessa missão: 

  • Evite a presença de alimentos multiprocessados em casa e envolva a criança na escolha de alimentos saudáveis 
  • Monte pratos coloridos e incentive a variedade 
  • Crie o hábito de comer juntos  
  • Seja exemplo ao se alimentar optando por itens saudáveis 
  • Dê autonomia às crianças na hora de comer, sem forçar a quantidade ou quais itens deve consumir (dentre as opções saudáveis oferecidas).

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Vacinação infantil: cegueira pode ser sequela de Sarampo

O Dia Nacional da Vacinação é celebrado no dia 17 de outubro e, infelizmente neste ano lembrou que temos que nos preocupar ainda mais com o tema.  

Conforme dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a taxa de vacinação infantil no Brasil vem sofrendo uma queda importante: de 93,1% para 71,49%. Realizada em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pesquisa destaca que o número posiciona o Brasil entre os dez países com menor cobertura vacinal do mundo. 

Tal cenário deixa a população infantil exposta a doenças que não eram mais uma preocupação no país, como o sarampo, que pode causar males como problema de visão infantil. Além dele, outras doenças que podem voltar são a poliomielite, meningite, rubéola e a difteria. 

A pandemia de Covid-19 é vista como um dos motivos que agravou as baixas coberturas. E mesmo passado o momento de pico da crise, tudo indica que as famílias não atualizaram a vacinação de suas crianças desde então, algo bastante preocupante. 

A volta do Sarampo 

Como citado, essa baixa vacinação traz consequências e uma delas é a volta de doenças até então eliminadas do país. O Sarampo, doença que pode causar cegueira infantil como sequela, é um dos casos alarmantes atualmente. 

Depois de ter recebido em 2016 a certificação de país livre do sarampo pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), o Brasil passou a registrar, nos últimos anos, sua disseminação em todo o território nacional. O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde mostra mais de 40 mil casos e 40 mortes causadas pela doença desde 2018, sendo mais da metade em crianças menores de 5 anos. 

E você, já vacinou sua criança? Ajude nosso país a eliminar o sarampo novamente!  

Apenas 47,08% dos pequenos receberam o imunizante em 2022, sendo que a meta de cobertura vacinal é de 95%. A proteção é feita com a vacina tríplice viral, que imuniza também contra a caxumba e a rubéola, e faz parte do calendário de vacinação. Ou seja, isso significa que não é apenas a proteção contra o sarampo que está faltando em grande parte de nossas crianças. 

Sarampo: os riscos para as crianças 

A doença causa mais complicações nos menores de 5 anos, e é ainda mais perigosa para bebês com menos de 1 ano. De acordo com o Ministério da Saúde, 1 em cada 20 crianças com sarampo pode desenvolver pneumonia, 1 em 10 pode ter otitemédia aguda e 1 a cada mil pode ter encefalite aguda por causa do vírus, uma complicação grave capaz de deixar sequelas, como cegueira infantil e transtornos neurológicos e respiratórios. Infelizmente, uma a cada mil crianças com sarampo vem a óbito. 

Cuide dos pequenos! 

Se você é pai, mãe ou responsável por algum pequeno, atente-se à caderneta de vacinação! Mantê-la em dia é fundamental para a saúde da criança e tantas outras que convivem com ela no caso das doenças transmissíveis. Evite problema de visão infantil e tantas outras sequelas. 

Não deixe que a falta de uma ação simples como a vacinação prejudique a saúde e a vida de quem você ama. 

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Conjuntivite pode ser sintoma de crianças com Covid-19?

Recentemente, um estudo publicado na JAMA Ophtalmology causou burburinho na comunidade científica e muita confusão no público geral por associar a possibilidade do surgimento de conjuntivite como sintoma de Covid-19 em crianças hospitalizadas em Wuhan, na China. Algumas pessoas até buscaram teste da visão infantil para descobrir Covid.

Este estudo foi realizado de 26 de Janeiro a 18 de Março de 2020, no Hospital Infantil de Wuhan. Todas as crianças testadas positivas para Covid-19 foram incluídas no estudo.

Neste artigo, pretendemos resumir a publicação científica original do JAMA, com intenção de ajudar os profissionais da área da oftalmologia e outros a informarem melhor seus pacientes e o público geral. Vamos abordar os pontos principais, sem objetivo de fazer a discussão científica de fundo, pois como todos sabem, a Covid-19 é uma doença nova, que pegou a todos de surpresa.  Portanto, todos estudos que saem, por um lado são importantes, pois é por meio deles que começamos a conhecer melhor a doença.  Por outro lado, requer cautela ao analisar os resultados, já que no momento nada é muito definitivo. 

Qual foi o objetivo da pesquisa?

De acordo com a publicação dos pesquisadores chineses, o objetivo da pesquisa foi descobrir as diversas manifestações clínicas e características, principalmente em crianças, testadas positivas para COVID-19, e não averiguar especificamente a relação da conjuntivite com o vírus.

Resultados

O estudo revela que foram incluídos na pesquisa 216 crianças. Os sintomas mais recorrentes foram febre (37,5%) e tosse (36,6%). Sintomas oculares foram 22,7%. Os sintomas oculares melhoraram eventualmente. Outros sintomas incluem diarreia (5,1%), fadiga (4,6%), coriza nasal (3,2%), congestão nasal (2,8%), descarga conjuntival (2,3%) e congestão conjuntival (1,9%).

Outros fatores chaves

Respondendo à essa pergunta-chave foi descoberto que 22,7% dos pacientes neste caso tiveram alguma manifestação ocular, dentre elas, descarga conjuntival, coceira nos olhos e congestão conjuntival, com ocorrência de tipos diferentes de pruridos. A descoberta também registrou que crianças com sintomas sistemáticos ou tosse, tiveram mais probabilidade de ter sintomas oculares.

Discussão levantada pela pesquisa

O artigo em questão deixa claro que não é conclusivo sobre a correlação de conjuntivite e Covid-19 em crianças. Até então, não havia sido reportado grandes casos de conjuntivite em crianças com Covid-19. Ainda assim, na pesquisa,  verificou-se o número mencionado acima, o que corresponde a 49 pacientes (uma amostra pequena, portanto).

Segundo os pesquisadores, o vírus Sars-Cov-2 pode causar conjuntivite devido à relação fisiológica entre nariz e olhos. Contudo, não há evidências concretas de que tenha sido o vírus a causar a conjuntivite nos pacientes investigados. 

Conclusão

Não podemos estabelecer tal correlação entre Covid-19 e conjuntivite baseados neste artigo. Os próprios pesquisadores admitem limitações importantes, como por exemplo, falta de equipamentos de exames oculares no local para o teste da visão infantil (por se tratar de uma unidade Covid, em isolamento de outras), impossibilidade de realizar teste com o patógeno causador da conjuntivite e, por isso, basearam-se principalmente no relato subjetivo dos pacientes crianças.

Em caso de conjuntivite e sintomas oculares na criança, o mais correto é procurar atendimento médico para tratar do sintoma. Podem ser receitados colírios pelo médico oftalmologista, de acordo com o tipo de manifestação.

 

 

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Meu filho foi diagnosticado com catarata. E agora?

A maioria das pessoas acredita ser a catarata uma doença tipicamente de idosos. Contudo, a catarata infantil é real e uma das maiores causadoras de cegueira em crianças evitável

Quando pensamos na saúde dos nossos bebês, é normal nos preocuparmos um pouco mais com doenças que sabemos serem detectáveis por exames logo que o bebê nasce. Entretanto, nem sempre é possível realizar o teste do olhinho. Seja por falta de informação ou de estrutura disponível. Este teste, que já é obrigatório no Brasil há alguns anos, tem a mesma função de outro exame amplamente conhecido: o teste do pezinho. Ambos os testes têm como objetivo diagnosticar doenças no recém-nascido, sejam elas presentes ou mesmo condições congênitas que nem sequer se manifestaram ainda. 

A boa notícia é que a catarata infantil, também conhecida como catarata congênita, é totalmente tratável. Por congênita deve-se entender como algo transmitido pelos genes da família ao bebê já no nascimento. Por isso mesmo, ela é perfeitamente detectável com o teste do olhinho ou o teste digital do olhinho – este último com uma capacidade de diagnóstico até 10 vezes maior. 

Sem o tratamento, a criança poderá desenvolver a síndrome do “olho preguiçoso”, ambliopia, nistagmo e até levar a perda da visão. 

Mas, antes de falarmos no tratamento, vamos conhecer melhor o que é a doença.

Causas da catarata infantil, sintomas e características

As causas podem variar entre a própria hereditariedade (os pais têm) ou mesmo doenças do organismo que passam de geração em geração, como rubéola e toxoplasmose.

Assim como a catarata comum de idosos, que causa mais de 50% dos casos de cegueira no mundo, segundo a OMS, a catarata infantil ou congênita é uma doença que afeta o cristalino do olho, nossa lente natural, causando sua opacificação.

Os sintomas já podem aparecer logo na primeira semana de vida do bebê. O principal deles é a pupila esbranquiçada (o que indica opacificação). Podem surgir como pontos azuis nos olhos e costumam ser bastante distinguíveis.

A catarata costuma acometer ambos os olhos, embora possa acontecer de ocorrerem um só.

Existem vários tipos de catarata congênita, nem todos exigem intervenção cirúrgica.

Os tipos de catarata congênita são:

– Catarata polar interior: Catarata na parte frontal dos olhos;

– Catarata nuclear: Catarata na parte frontal dos olhos;

– Catarata polar posterior: Na parte posterior do cristalino;

– Catarata cerúlea: Nos dois olhos da criança;

Tratamento e cirurgia de catarata infantil

Diferente da catarata em adultos, que é uma doença muito comum, cujo tratamento se encontra bastante difundido, a infantil requer um cuidado especializado. O primeiro passo em caso de dúvida, é a consulta com o oftalmologista e a realização do teste do olhinho. Quanto mais precoce, mais eficaz o tratamento. Portanto procure o médico logo nos primeiros meses de vida do bebê e opte pelo teste digital do olhinho, se puder.

Tendo diagnóstico positivo, o primeiro passo é buscar um médico oftalmologista especialista no assunto. Isso é fundamental porque nesta fase o globo ocular está crescendo, ou seja, o foco ainda está se definindo e pode existir ainda outras condições e erros refrativos a se corrigirem, para cada situação haverá necessidade de um tipo de tratamento. 

Na maioria dos casos será necessária a remoção do cristalino. O procedimento é simples e feito com uma anestesia local. A recuperação é rápida e com base em uso de colírios para evitar infecções. Os equipamentos empregados são de alta-tecnologia, o que torna o procedimento pouco invasivo. Costuma-se dar um intervalo de 1 mês entre a operação de cada olho.

Uma vez realizada a cirurgia, a visão do bebê é recuperada, porém ainda assim é indicado que a criança mantenha um acompanhamento médico para garantir um desenvolvimento saudável da visão. Recomenda-se que os pais se informem sobre o teste do olhinho antes do nascimento da criança.

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Saiba até quando o teste do olhinho pode ser realizado em crianças

O teste do olhinho vem ganhando cada vez mais notoriedade sobre sua importância, tal como aconteceu com o teste do pezinho. Este é um exame realizado logo nos primeiros momentos de vida de um recém-nascido e garante que diagnósticos importantes sejam feitos para identificar possíveis problemas de visão em crianças.

Atualmente, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 80% dos casos de cegueira (inclusive a cegueira infantil) poderiam ser evitados com a realização de um diagnóstico precoce. Este é um dado assustador, mas que pode jogar uma luz sobre a real importância do teste do olhinho. 

Mas afinal de contas, até qual idade é recomendado que se faça o teste do olhinho?

Os cuidados no primeiro ano do bebê

É recomendado que o teste do olhinho seja realizado logo nos primeiros minutos de vida do bebê. Na maioria dos hospitais ele é oferecido através do teste do reflexo vermelho, feito de forma manual pelo médico pediatra. Porém, existe o exame do olhinho digital, feito por Retinógrafos de última geração, como o RETCAM, que pode diagnosticar um número muito mais expressivo de problemas de visão em crianças. 

Esse exame consiste em uma documentação fotográfica panorâmica da retina, do fundo de olho e do nervo óptico e, dentre as doenças diagnosticadas no exame do olhinho digital, estão a retinopatia diabética, o glaucoma, oclusões vasculares da retina, alterações e deformações retinianas  e até estudo de tumores oculares como o retinoblastoma que acomete principalmente as crianças.

Se seu bebê, porém, já saiu da maternidade e não realizou o teste do olhinho, saiba que até o primeiro ano completo é possível realizar o exame e garantir que tenham sido verificadas todas as probabilidades de problemas de visão em crianças, garantindo inclusive uma incidência muito menor de chance de uma cegueira infantil. 

Para crianças acima de um ano sem o exame do olhinho

Apesar do teste do olhinho ser um exame de suma importância, inclusive no diagnóstico do Retinoblastoma, caso a criança não passe por ele nos 12 primeiros meses, ainda assim são recomendados cuidados com a visão infantil na busca de evitar problemas de visão em crianças. Isso porque, após o primeiro ano, muitas das doenças diagnosticáveis no exame do olhinho já terão progredido a níveis não tratáveis, como é o caso do câncer ocular. Mas, mesmo após esse prazo, é recomendado que as crianças passem pelo mesmo exame com 3 ou 4 anos, e depois, com 6 ou 7 anos

O ideal é que a criança seja levada o mais rápido possível para sua primeira consulta no oftalmologista, pois além das doenças oculares já citadas, comumente crianças em idade escolar podem também apresentar outros problemas como o estrabismo, erros refrativos (como a miopia e o astigmatismo), conjuntivite sazonal e a ambliopia. Essas doenças oculares podem diminuir muito a qualidade de vida dos pequenos, atrapalhar o seu desenvolvimento e até levar a uma possível cegueira infantil

Por esses motivos, é importante que eles sejam acompanhados periodicamente por um médico oftalmologista. Fique sempre atento a sinais como falta de atenção extrema, dores de cabeça, dificuldade na leitura, reclamações constantes sobre incômodo nos olhos e outras características que podem sinalizar um possível sinal de problemas de visão em crianças.

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Triagem visual em crianças não deve ser ignorada

Quando se trata da saúde da criança, não há nada mais prudente do que focar na prevenção. Vacinas são tomadas, pediatras regularmente visitados, mas por que insistimos em ignorar os cuidados oftalmológicos? A triagem visual em crianças não deve ser negligenciada e, ainda que possa parecer assustadora a ideia de usar um aparelho para ver fundo de olho de uma criança, assim como o teste do olhinho, esse momento é muito simples e indolor.

Triagem visual

Sua importância

Todo cuidado é pouco quando se fala do bem-estar das crianças, mas ainda assim 80% delas nunca fizeram exames oftalmológicos, segundo a Agência Brasil. Ao mesmo tempo, elas passam a ter acesso a aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets, cada vez mais cedo, e o resultado disso é uma crescente no número de jovens com miopia. 

Durante a idade escolar, 25% das crianças sofrem alguma desordem visual. Não há como negar a necessidade de acompanhamento oftalmológico com aparelho para ver fundo de olho e assim evitar o desenvolvimento de enfermidades irreversíveis.

Quando bebê, o primeiro passo é o teste do olhinho, o qual detecta diversas doenças de forma precoce. Esse momento é primordial e é quando temos maiores chances tratar e evitar grandes lesões, ou até mesmo a cegueira.

A partir dos 6 meses, a melhor opção é a triagem visual feita a partir do Spot Vision Screener. Ele é um aparelho para ver fundo de olho da criança, capaz de detectar seis fatores de risco de ambliopia, sendo estes:

  • Miopia (dificuldade de enxergar de longe);
  • Hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto);
  • Astigmatismo (visão turva);
  • Anisometropia (poder de refração desigual);
  • Estrabismo (desalinhamento ocular);
  • Anisocoria (tamanho desigual de pupila).

Como funciona?

O processo de triagem visual feito pelo Spot Vision Screener é rápido e fácil, até mesmo em pacientes não cooperativos. Isso acontece porque ainda que ele seja um aparelho para ver fundo de olho, sua máquina pode estar à até um metro de distância da criança para fazer o exame.

Este aparelho faz a análise do fundo dos dois olhos da criança ao mesmo tempo em questão de segundos, de forma confortável e segura. 

A partir disso, o exame está feito, rápido e fácil. Os resultados são fornecidos de forma completa, objetiva e fácil de entender. 

A triagem visual baseada em instrumento é, ainda por cima, a recomendação das diretrizes políticas internacionais

A triagem visual em diferentes fases da juventude

Recém nascidos

É a etapa ideal para o diagnóstico precoce de diversas enfermidades. A cada 7 recém nascidos, 1 apresenta alguma patologia ocular, segundo um estudo feito pela médica Lihong Li do Hospital de Mulheres e Crianças Kunming, na China. 

Por isso, é imprescindível fazer a primeira triagem visual nessa fase com o teste do olhinho digital, para evitar a possibilidade de desenvolvimento de alguma doença ou até a cegueira infantil.

6 meses a 3 anos

Nesta fase, pré-verbal, é o momento para detectar precursores da ambliopia

4 a 8 anos

É a última fase que permite a correção de uma ambliopia através de medidas refrativas. Ou seja, a partir desse momento não é mais possível corrigir o problema com cirurgias de miopia, astigmatismo e hipermetropia.

9 a 15 anos

Com o crescimento da criança é comum a mudança na visão. Nesta fase, entretanto, os números passam a ser ainda mais perigosos, pois 1 em 42 crianças passam a ter algum problema de visão.

Não há dúvidas da importância da triagem visual em crianças para que elas possam se desenvolver de forma segura e natural, para atender aos pacientes de forma segura é imprescindível ter bons equipamentos oftalmológicos. Entenda como escolher e comprar os melhores para a sua clínica!

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Teste do olhinho alterado: cinco doenças que podem causar

Estima-se que anualmente 500 mil crianças ficam cegas no mundo, de acordo com dados do Programa Visão 2020 do IAPB. A informação reforça a necessidade de atenção de pais e responsáveis quanto à saúde ocular dos jovens, inclusive procurando orientação médica adequada  quanto à rotinas de prevenção e tratamento, principalmente em caso de teste do olhinho alterado.

O que é o teste do olhinho

O teste do olhinho é um exame que serve para diagnosticar precocemente doenças que prejudiquem a visão do bebê ou da criança. Ele pode ser realizado em duas versões:

1. Teste do Reflexo Vermelho

Realizado com o auxílio de uma lanterninha, no Teste do Reflexo Vermelho (TRV) o médico direciona um feixe de luz ao olho do bebê que indica o estado de saúde do olho da criança. Na rede pública, o exame é gratuito e obrigatório, enquanto na rede privada é possível garantir a gratuidade caso o paciente possua plano de saúde.

2. Teste Digital do Olhinho

Graças a um retinógrafo de última geração, o Teste Digital do Olhinho mapeia 130 graus do globo ocular por meio de uma sonda que é encostada no olho do bebê para fotografar sua retina, de maneira rápida, indolor e precisa. Alguns hospitais da rede pública e privada, parceiros da ação Juntos Pela Visão Infantil, já dispõem do aparelho.

Os principais problemas oftalmológicos detectados no nascimento

De acordo com o estudo As Condições de Saúde Ocular no Brasil 2019, a maioria das crianças cegas nascem com a deficiência ou a adquirem em seu primeiro ano de vida. As causas de cegueira na infância variam, mas, conforme mostra o relatório, as principais evitáveis são:

1. Retinoblastoma (RB) – Tumor maligno embrionário, originário de células da retina, a parte do olho responsável pela visão. Pode se apresentar no nascimento ou até os cinco anos de idade.

2. Zika Congênita – Bebês infectados pelo zika ainda no ventre materno pode, entre outras patologias e enfermidades, sofrer danos no desenvolvimento visual.

3. Distrofia retiniana – Alteração ocular que provoca a diminuição lenta e progressiva da visão. Trata-se de uma doença hereditária que manifesta-se após o nascimento em decorrência de uma alteração genética.

4. Toxoplasmose Congênita – doença que resulta da infecção do parasita Toxoplasma gondii. 

5. Retinopatia de prematuridade – Malformações dos vasos sanguíneos que nutrem a retina em decorrência de um parto prematuro.

O estudo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia estima que 40% das causas de cegueira infantil são evitáveis ou tratáveis. Então, antes de deixar a maternidade ou diante de qualquer alteração nos olhos da criança, pais e responsáveis devem procurar um especialista para checar a saúde ocular. Prevenção e tratamento estão entre os direitos básicos de qualquer cidadão!

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