Retinoblastoma: saiba qual o potencial de cura da doença

Não é a primeira vez que falamos sobre o Retinoblastoma aqui no blog e provavelmente não será a última. Afinal, não há limites para a informação, não é mesmo? Principalmente quando isso pode ser fundamental para salvar vidas.

Esse é o caso do Retinoblastoma, tipo mais comum de câncer ocular em crianças e que se origina na retina (falamos mais sobre a doença e seus tipos aqui). Ele tem como sintomas mais frequentes o reflexo pupilar branco e o estrabismo, e uma de suas principais características é que, se detectado precocemente, tem altas chances de cura. Vamos saber mais!

O retinoblastoma tem cura

Apesar de raro, é o tumor ocular mais comum na infância, com cerca de 400 novos casos no Brasil anualmente, sendo 90% em crianças de até quatro anos. E o número de diagnósticos realizados no Brasil em estágio avançado é elevado, infelizmente, representando cerca de 50% dos casos.

Essa descoberta tardia reduz as chances de sucesso do tratamento, com danos à visão dos pequenos e até mesmo com risco à sobrevivência. Mas, se diagnosticado precocemente, a cura acontece em 90% dos casos, de acordo com a TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer).

Por isso, insistimos tanto em informar sobre a importância da atenção à visão das crianças!

Atenção à visão infantil

Desde o nascimento, o acompanhamento oftalmológico é fundamental para observar o desenvolvimento da visão. Consultas precisam ser feitas regularmente com um médico especialista e existem exames que devem ser realizados idealmente até os três meses de vida. Infelizmente, nem todos são obrigatórios e acabam ficando de lado. Para descobrir quais são eles e assim solicitar que sejam feitos em seus pequenos, preparamos um checklist.

Baixe aqui o checklist com exames que todo recém-nascido deve fazer.

Em casa, também é possível se atentar a sinais de alerta. Confira abaixo alguns sintomas do retinoblastoma:

· Leucocoria, que é um reflexo pupilar branco que pode ser observado em fotos tiradas com flash (identificado também em exames de rotina, como o teste do olhinho)

· Estrabismo

· Queixa de dor nos olhos

· Vermelhidão da parte branca do olho

· Sangramento na parte inferior do olho

· Abaulamento dos olhos

· A pupila não se contrai quando exposta à luz

· Cor diferente de cada íris

O tratamento do Retinoblastoma

Cada caso tem suas particularidades conforme as características e estágio da doença. De modo geral, os tumores pequenos podem ser tratados com métodos especiais que viabilizam que a criança continue a enxergar normalmente. Na fase inicial do retinoblastoma, o tratamento costuma ser feito com protocolos semelhantes ao laser e à radioterapia, sem cirurgia.

Para os diagnósticos mais avançados, há possibilidades como a cirurgia de enucleação (técnica cirúrgica para remoção de massa sem dissecação do globo ocular), tratamentos locais (como laserterapia e crioterapia) combinados com quimioterapia, quimioterapias intravítrea e intra-arterial, quimioterapia intravenosa, radioterapia e transplante autólogo de medula óssea.

Infelizmente, não há como prevenir a doença. Porém, é possível atenção para diagnosticá-la brevemente, o que se dá por meio da observação da presença de sintomas do retinoblastoma e acompanhamento médico, como mencionado anteriormente.

As Sociedades Nacionais e Internacionais de Oftalmologia recomendam que a primeira consulta aconteça entre os seis e doze meses de vida. No primeiro exame, a dilatação pupilar é fundamental para o diagnóstico precoce de retinoblastoma. E o teste do olhinho deve fazer parte da rotina médica até os cinco anos de idade.

Fique de olho e lembre-se: o retinoblastoma tem cura!

Criança diagnosticada com alta miopia. Saiba o que fazer

Posts Relacionados

Capa do artigo
As principais preocupações dos pais com a saúde dos filhos na volta às aulas presenciais

Depois de tanto tempo de homeschooling – termo em inglês para ‘ensino em casa’ – a expectativa de voltar às atividades escolares está causando um misto de alívio e preocupação em muitos pais, já que a rotina na escola deixa a criança muito mais exposta ao contágio da Covid-19. 

Apesar de o retorno ainda estar em aberto, obedecendo aos critérios de segurança estabelecidos pelo Centro de Contingência do Coronavírus, é essencial orientar seu filho sobre os cuidados que ele deve ter no dia a dia, reforçar os bons hábitos de higiene e observar o comportamento da criança na próxima retomada das aulas para garantir que todo esse processo ocorra de forma segura e sem prejudicar a saúde do pequeno.

O retorno escolar

Mesmo antes da pandemia, a propagação de doenças infecciosas, como gripe, conjuntivite, sarampo entre outras, em crianças no período escolar já era grande por conta do  compartilhamento de objetos com os amiguinhos. Por isso, essa fase de reencontro e da volta do contato social com outras crianças pede muito cuidado e atenção para evitar as doenças infantis típicas dos ambientes escolares, da visão infantil e a Covid-19. Veja algumas dicas para orientar seu filho e garantir segurança na volta às atividades escolares:

  • Máscara deve fazer parte do uniforme!

O cuidado e fiscalização com o uso de máscara durante o período escolar devem ser redobrados. Ensinar seu filho sobre o manuseio e uso do acessório é fundamental para ter uma volta às aulas mais segura. Além disso, também é importante enviar algumas máscaras extras em suas mochilas e lancheiras, para que a criança possa mudar para uma nova se a primeira ficar suada após o intervalo ou depois de ter se alimentado. 

  • Mãos limpinhas

Outra dica importante é orientar seu pequeno sobre os benefícios de lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia e pendurar um potinho de álcool em gel 70% na mochila para que fique visível e a professora faça a higienização regular das mãos da criança também. 

  • Distanciamento 

Esse é o maior desafio quando se trata de criança. Manter uma frequência de conversas com a escola sobre como as regras de distanciamento estão sendo aplicadas e explicar ao seu filho sobre não abraçar e beijar os coleguinhas nesse período delicado de pandemia também é essencial para proteger dos riscos de contágio.


Continue de olho


O momento de isolamento social e homeschooling fez com que os pais se aproximassem ainda mais dos filhos e observassem alguns comportamentos, principalmente em relação à visão infantil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, houve um aumento de 39% de diagnósticos de miopia em crianças durante a pandemia. Esse aumento não se deu somente pelo uso excessivo de telas, mas também pela proximidade dos pais que puderam perceber certas dificuldades dos pequenos.

Não deixar essa “observação” de lado com a volta às aulas é ideal para assegurar de que não há nada de errado com a saúde da criança. Além disso, mesmo que ela não apresente nenhum sintoma de miopia infantil ou outros probleminhas de visão, as consultas regulares ao oftalmologista e exames de vista são imprescindíveis para se certificar de que seu filho possa se desenvolver de forma segura. 

Cuidados com a visão infantil

Os pais também devem orientar as crianças a não coçar, não colocar a mão, não esfregar e nem apertar os olhos. Esse ato, além de evitar a contaminação da Covid-19, também mantém a  visão infantil saudável, pois o hábito de coçar os olhos, quando repetitivo, pode levar à diminuição da visão, secreção, olho vermelho e lacrimejamento.

Um motivo para que a criança não consiga tirar as mãos dos olhos, coçando e esfregando de maneira contínua, é a tentativa de “consertar” a visão que fica embaçada. A miopia em crianças, por exemplo, pode deixar os olhos constantemente irritados ou avermelhados, como se tivessem chorado ou sofrido algum tipo de impacto físico. Novamente, o sintoma pode ser confundido e o que muitos acham se tratar de sono ou irritação natural do olho é, na verdade, um problema de  visão infantil. Por isso, é essencial sempre acompanhar o comportamento do seu filho e investigar caso algo saia do normal. 

Leia o artigo
Capa do artigo
Teste do olhinho: o exame oftalmológico mais importante!

O constante acompanhamento médico é fator preponderante quando se fala de prevenção e longevidade. Investigar, desde cedo, potenciais patologias que uma criança pode desenvolver na vida adulta – ou até mesmo antes disso – pode ditar a qualidade de vida que este indivíduo vai ter ao longo dos anos. Por isso, o teste do olhinho desempenha papel fundamental na detecção e prevenção das principais doenças oculares em crianças.  

Detecção precoce de problemas oculares  

O Teste do Olhinho, também conhecido como Teste do Reflexo Vermelho (TRV), é um exame simples, rápido e não invasivo, que deve ser realizado em recém-nascidos e bebês com até seis meses de idade. Seu principal objetivo é detectar alterações oculares que podem comprometer a visão das crianças caso não sejam tratadas precocemente.  

Por meio dele, é possível analisar se há qualquer anomalia ou assimetria nos olhos da criança, detectadas pelos reflexos das luzes que, quando avermelhados ou alaranjados, não indicam grandes problemas. Entretanto, caso estes sejam esbranquiçados ou inexistentes, é de extrema importância encaminhar a criança imediatamente a um especialista.  

Dentre as doenças que podem ser identificadas, destaca-se o retinoblastoma, um tipo raro de câncer na retina que pode ser mortal se não for diagnosticado a tempo. O diagnóstico precoce possibilita o início imediato do tratamento, aumentando significativamente as chances de cura e minimizando possíveis complicações decorrentes das doenças oculares. 

É importante ressaltar que, no Brasil, o teste do olhinho é obrigatório por lei em todas as maternidades e hospitais que realizam partos, e que o exame está regulamentado pela Lei nº 4.090-A, de 2015. Este é um avanço importante e significativo, que proporciona o tratamento adequado diante de um diagnóstico precoce, trazendo mais qualidade de vida às crianças que precisam de acompanhamento especial. 

“De olho nos olhinhos”  

A campanha, cujo foco é conscientizar sobre a importância do teste do olhinho, ganhou notoriedade quando o apresentador Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin tornaram-se grandes apoiadores após passarem por uma experiência desafiadora com a doença ocular de sua filha. 

Ao compartilharem sua história, Tiago e Daiana reforçam que a conscientização e a divulgação sobre a importância do exame podem impactar positivamente a vida de inúmeras famílias. Expandir este conhecimento a nível nacional garante que nenhum recém-nascido ou criança fique desprovido de uma avaliação oftalmológica precoce, e dos devidos tratamentos, quando necessários.  

Prevenir é sempre o melhor caminho! 

O teste do olhinho é um procedimento essencial para a detecção precoce de doenças oculares em crianças, incluindo o retinoblastoma, câncer ocular que pode ser fatal se não for tratado logo que descoberto. Por isso, é importante que oftalmologistas e pediatras estejam sempre preparados e atualizados com as melhores e mais eficazes tecnologias disponíveis no mercado. A Advance Vision comercializa, no Brasil, equipamentos oftalmológicos de ponta, como é o caso do retinógrafo, aparelho que faz uma fotografia em profundidade da retina e ajuda no tratamento e prevenção de doenças. 

 

Para saber mais sobre este e outros produtos comercializados pela Advance Vision, entre em contato. 

Leia o artigo
Capa do artigo
Como a dificuldade ao enxergar pode atrapalhar o desenvolvimento da coordenação motora das crianças

Cuidar da visão na infância, fazer o teste do olhinho e realizar os exames de vista infantil necessários, também é cuidar do desenvolvimento e do processo de aprendizado da criança. Isso porque os primeiros anos de vida são de muitas aquisições motoras dos pequenos, o que permite certa independência funcional cada vez maior para explorar o ambiente que o rodeia, exploração esta que é fundamental para o seu desenvolvimento físico, psíquico e cognitivo.

A visão também é um dos sistemas sensoriais mais importantes na locomoção pois fornece informação tanto do ambiente quanto da postura e dos movimentos corporais. O desenvolvimento da experiência motora propicia o grande desenvolvi­mento dos vários outros componentes, como coordenação e equilíbrio, além das habilidades motoras básicas como andar, pular, correr, arremessar entre outras. 

Por isso, o cuidado ocular e exames de vista infantil devem acontecer desde o nascimento da criança, já que um prejuízo no desenvolvimento visual pode dificultar outras habilidades no momento da aprendizagem. 

Com a realização do teste digital do olhinho nas crianças, por exemplo, é possível detectar e garantir o diagnóstico precoce de alguma possível patologia, como a retinopatia de prematuridade ou algum problema refrativo como a miopia infantil. Quando diagnosticadas precocemente há a possibilidade de realizar um tratamento adequado, evitar a cegueira e diminuir as sequelas que a criança poderia ter caso a doença só fosse percebida após alguns anos. 

 

O que o teste digital do olhinho faz?

O Teste Digital do Olhinho é um complemento do TRV (Teste do Reflexo Vermelho). Ele permite avaliar a câmara posterior do olho do bebê com mais precisão. O exame é realizado após dilatação ocular, permitindo, assim, a avaliação do olho por completo. Com ele, é possível detectar doenças oculares  como: catarata, glaucoma, retinoblastoma (RB), retinopatia da Prematuridade (ROP), cicatriz corneal entre outras. 

Quanto antes, melhor!

A visão é um sentido fundamental para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança. Gestos e condutas são aprendidos quando ela observa as pessoas ao seu redor e, caso a visão esteja prejudicada, isso pode afetar inclusive a coordenação motora e influenciar em outras áreas da vida do pequeno. 

Um dado da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostra que oito em cada dez casos de problemas oculares, incluindo a miopia infantil, poderiam ser evitados caso houvesse um diagnóstico precoce. Por isso, levar seu filho ao oftalmologista para realizar exames de vista infantil é importante para garantir o diagnóstico precoce, e evitar o agravamento de alguns casos ou danos futuros. 

 

Seu filho precisa de óculos?

Se ele tem dificuldade para reconhecer objetos de longe, não é muito bom nos esportes e atividades que exijam coordenação motora, cai toda hora ou fecha um pouco os olhos para conseguir ver. A resposta para a pergunta é: provavelmente SIM. 

Caso você já tenha percebido alguma dificuldade da criança em enxergar ou algo parecido com as situações citadas acima, também é primordial levar o seu pequeno a uma consulta médica com um oftalmologista. Dessa forma, ele indicará quais exames de vista infantil são ideais para o diagnóstico e prescrição correta do grau de correção.

Se o médico confirmar a necessidade do uso dos óculos, não é o fim do mundo. Hoje já existem modelos especiais para crianças à disposição no mercado. Já é possível encontrar opções com armação que contorna toda a lente e que são mais maleáveis e resistentes, para permitir que a criança possa correr e brincar sem preocupações. 

Para crianças com miopia infantil ou outros problemas de visão, o acessório facilita o processo de aprendizado, realizações de atividades esportivas e melhora na qualidade de vida. 

Leia o artigo