Entenda a relação da alta miopia com outros problemas oculares

Conviver com a miopia pode ser um verdadeiro desafio. Além das próprias dificuldades que a enfermidade ocasiona para o paciente, como dores de cabeça e o uso de lentes, assim como sua série de cuidados, o alto míope sofre também com a maior probabilidade de desenvolver uma série de doenças por conta do alongamento do globo ocular. Uma forma inovadora de solucionar essa dificuldade é a correção da miopia com lentes intraoculares ICL, que chegaram no mercado trazendo alto nível de satisfação.

Degenerações periféricas da retina

Responsável por captar e decifrar as imagens, a retina é uma camada fina que cobre todo o globo ocular, mas, a miopia é uma doença que está diretamente ligada com o alongamento dessa região. Principalmente para o alto míope, em que o alongamento é maior, a retina se torna mais frágil e fina.

Para evitar o surgimento dessa enfermidade, o ideal é focar na correção da miopia com lentes intraoculares, corrigindo o alongamento do globo e reduzindo a necessidade da retina se estirar. É necessário ressaltar que a degeneração periférica da retina ainda não há cura, entretanto o tratamento mais comum para esses casos é a fotocoagulação a laser.

Ruptura da retina

Assim como o alto míope tem maior probabilidade de desenvolver a degeneração periférica da retina, a sua ruptura também é algo que se dá diretamente pela necessidade do estiramento da membrana. Por ela tornar-se ainda mais frágil, fendas podem acontecer na retina. 

O sintoma mais comum dessa enfermidade é a visão de manchas escuras. É possível considerar que a ruptura seria como um agravamento das degenerações, tendo como uma boa forma de prevenção a correção de miopia com lentes e o mesmo tipo de tratamento indicado, a fotocoagulação a laser. 

Descolamento da retina regmatogênico

A falta de tratamento de rupturas na retina podem causar o descolamento do vítreo posterior, sendo uma enfermidade óptica grave e comum para o alto míope. 

Entre 40% e 55% dos pacientes com descolamento da retina são míopes e a consequência dessa doença é a morte celular que, em seu agravamento pode chegar até mesmo à cegueira.

Os sintomas são semelhantes ao de ruptura da retina, com manchas na visão ou flashes de luz, dessa forma, ao sentir os incômodos é necessário marcar com urgência uma consulta com o oftalmologista. 

Para a resolução do descolamento é necessária a realização de uma cirurgia de vitrectomia.

Degeneração Miópica

A degeneração miópica está diretamente relacionada ao grau do alto míope, isso porque com o alongamento do globo é possível que a retina passe por uma atrofia progressiva. O resultado desse processo é o de redução na visão, hemorragias e o desenvolvimento de membranas neovasculares na mácula.

O oftalmologista poderá prescrever o melhor tipo de tratamento para o seu caso e nível de progressão da degeneração a partir de um mapa de retina, entretanto a possibilidade mais comum são injeções intravítreas.

Glaucoma

Considerada uma doença comum, o glaucoma é uma enfermidade que precisa de um tratamento correto, pela sua capacidade de desenvolver um quadro perigoso causando até mesmo a cegueira do paciente.

O glaucoma é uma enfermidade que se dá a partir de lesões no nervo óptico, causadas pelo grande nível de pressão intraocular. Entretanto, ainda que durante muito tempo essa doença tenha sido diretamente vinculada com questões de idade, um estudo publicado na Ophthalmology afirma que míopes têm o dobro de chance de desenvolver a doença.

Para evitar o desenvolvimento dessas diferentes enfermidades, uma solução segura é a correção da miopia com lentes, como a EVO Visian ICL, que possui mais de 20 anos de pesquisas e traz a taxa de satisfação de 99,4% dos pacientes. Feita com um material biocompatível, está presente em 75 países e é uma grande aposta do mercado brasileiro. Para saber mais sobre, confira o post: Lentes de contato para alto míope: quando elas deixam de ser uma opção?

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Seu filho possui cílios tortos? Entenda porquê tratar esse problema o quanto antes

A presença de cílios tortos em crianças é algo inicialmente simples, mas que precisa de atenção por poder afetar a visão infantil. A condição, chamada de Triquíase, é causada pelo crescimento dos fios na direção errada, curvando-se para dentro, em direção aos olhos. Parece inofensivo, mas pode não ser. 

O ponto de alerta deve-se ao fato de que os cílios tortos podem irritar a córnea e a conjuntiva, causando vermelhidão, coceira e até mesmo dor nos olhos. Se não tratada, essa característica pode levar a problemas mais sérios, como úlceras corneanas, infecções e cicatrizes. 

O que pode causar esse problema ocular em crianças? 

As causas são variadas, podendo ser um fator congênito (herdados geneticamente e presentes desde o nascimento), fruto de um trauma (algumas lesões oculares podem fazer com que os cílios cresçam na direção errada) e até mesmo infecções oculares (como conjuntivite). 

Como identificar? 

Os sintomas dos cílios tortos que podem causar problema ocular em crianças incluem coceira e vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, dor ocular, sensação de corpo estranho e sensibilidade à luz.  

Vale mencionar que nem sempre a criança consegue definir ou sinalizar o incômodo que está sentindo, por isso é preciso atenção constante à região e ao comportamento de seus pequenos. 

Caso identifique que há cílios tortos, é importante levar a criança a um oftalmologista pediátrico o mais rápido possível. Além disso, aqui estão algumas recomendações para ajudar a prevenir ou minimizar os sintomas: 

  • Limpeza adequada dos olhos: limpe cuidadosamente os olhinhos com água limpa e sabão suave. 
  • Mantenha as unhas curtas: devido ao incômodo, é possível que a criança coce os olhos, o que se agrava caso as unhas não estejam curtas por causar mais irritação.  
  • Mantenha as mãos limpas: o contato com os olhos é inevitável, por isso certifique-se de lavar as mãos regularmente para evitar a propagação de germes e infecções. 

O tratamento para cílios tortos na visão infantil 

A boa notícia é que há tratamento para esse problema ocular em crianças. Os tratamentos podem variar dependendo da causa e da gravidade da condição. Seguem abaixo alguns tratamentos comuns que podem ser recomendados por um oftalmologista: 

  • Tratamento médico: o uso de colírios antibióticos e anti-inflamatórios pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir infecções. 
  • Terapia de calor: a aplicação de compressas quentes pode ajudar a suavizar e endireitar os cílios. 
  • Cirurgia: em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para corrigir a posição dos cílios. 

Quando o assunto é visão infantil, todo cuidado é pouco. Caso suspeite de cílios tortos (ou qualquer outro problema), não hesite em procurar um oftalmologista. Mesmo que seja preocupante, as chances de solução são sempre aumentadas com um diagnóstico e tratamento precoce. 

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Estudo revela que miopia também pode ter relação com alta escolaridade

Quanto mais a ciência evolui, mais descobrimos e aprendemos sobre o corpo humano e as doenças que o acometem. A miopia, uma das doenças dos olhos mais comuns,  é caracterizada pela dificuldade de enxergar à distância, que é também o sintoma mais evidente. Além deste, o míope também pode sentir fortes dores de cabeça e a necessidade de apertar as pálpebras para ver claramente.  

Devido à incidência elevada, a miopia segue sendo estudada pela comunidade médica. Fruto disso são as evoluções de tratamento – como o uso de lente intraocular para correção da miopia - e as descobertas sobre sua origem, que tem grande fator genético. 

Além do fator genético, recentemente um estudo identificou outras cinco variantes que aumentam o risco de miopia em adultos quando relacionadas a altos níveis de escolaridade, que implicam em mais tempo dedicado aos estudos e pouco tempo de ar livre. 

Saiba mais sobre o estudo que analisa o que causa miopia 

Realizado pela Universidade de Cardiff e publicado na revista Plos Genetics, ele teve como base as informações de mais de 340 mil pessoas do Reino Unido. Seus resultados mostraram que essas cinco variantes genéticas aumentam gradativamente o perigo de miopia conforme o grau de escolaridade da pessoa, principalmente as que possuem nível superior. Interessante, não? 

Dos cinco genes verificados, três nunca haviam sido identificados, enquanto os outros já haviam sido mapeados em levantamentos epidemiológicos do leste da Ásia, onde aproximadamente 80% das crianças desenvolvem a miopia, contra 30% dos ocidentais, segundo os autores.  

Segundo o principal autor do estudo, algumas pesquisas realizadas encontraram 450 genes que podem ser relacionados com a miopia. Mas, para seu estudo, um grande banco de dados genético e de saúde do Reino Unido foi utilizado, contemplando dados que vão além das condições médicas, como a escolaridade dos participantes. Assim, foi possível buscar variantes que, ao serem relacionadas com maiores níveis de escolaridade, teriam a chance de aumentar a suscetibilidade das pessoas à doença visual. 

O autor destaca que a pesquisa não foi determinante, reforçando a necessidade de novos estudos para entender com mais detalhes a conexão entre tais características genéticas e os hábitos de vida. Porém, vale destacar que isso não minimiza a importância das descobertas, que são inéditas. 

Como mencionado, o estudo foi realizado no Reino Unido e as variantes podem ser diferentes em outros locais do mundo. Há muito a se descobrir e aprender sobre o que causa miopia. 

Felizmente, o que se sabe atualmente já ajuda significativamente a melhora da qualidade de vida das pessoas que têm a condição, exemplo disso é a cirurgia de correção da miopia, que pode até mesmo solucionar casos de graus elevados com o uso de lentes intraoculares.  

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Entenda porquê fazer implante de lente intraocular antes dos 60 anos

Com a evolução da tecnologia, muitas técnicas e procedimentos foram modificados no ramo da oftalmologia. Mas em relação ao implante de lente intraocular para correção de alta miopia, pacientes com mais de 60 anos não apresentam indicação, isso porque a idade pode acrescentar outros problemas oftalmológicos, além da miopia e  com isso afetar o resultado do implante. 

A principal função das lentes intraoculares é restabelecer a visão do paciente, melhorando seu bem-estar e a qualidade com que ele enxerga a vida no seu dia a dia, e quanto antes ele puder se submeter a cirurgia, melhor. Com a chegada da lente intraocular ICL no mercado para a correção de alta miopia, ampliaram-se as opções de tratamentos, pela sua excelência e alta taxa de satisfação (99,4%) dos pacientes que possuem tanto visão de moderada a alta miopia quanto astigmatismo.

Atualmente, as lentes intraoculares não servem apenas para quadros de catarata, elas são indicadas inclusive para corrigir problemas de vista e graus de refração, como alta e moderada miopia e astigmatismo isoladamente ou em conjunto. Quanto antes o paciente puder realizar o procedimento, mais cedo ele terá uma melhor qualidade na visão. 

Quais as implicações para pacientes com mais de 60 anos?

Com o avanço da idade, é muito comum aparecerem sinais de que a visão já não está mais como antes: o esforço costuma ser maior para ler, a vista de longe pode começar a ficar embaçada, dentre tantos outros sintomas possíveis. E é justamente por essas questões que o implante de lente intraocular é contraindicado para pacientes com mais idade. 

Geralmente,  pessoas com mais de 50 anos apresentam outros problemas de visão que irão somar a alta miopia. Ou seja, a partir dessa idade é comum perder a acomodação visual, e as pessoas ficam présbicas. 

A presbiopia acontece com o avançar da idade: costuma ocorrer a partir dos 40 anos e se consolida aos 60. Ela se caracteriza por uma perda da sensibilidade visual em objetos que estejam próximos, ocasionando um desfoque na visão. Isso acontece porque, com o passar do tempo, a capacidade de contração do músculo ciliar do olho tende a ser reduzida, além de ocorrer um enrijecimento do cristalino. Como resultado, a acomodação da visão é afetada e a pessoa sente dificuldades de focalizar as imagens de perto.

Por essa causa, o implante de lente intraocular para correção de alta miopia, por exemplo, não é o mais indicado. Para esses pacientes com idade mais avançada, a indicação seria de lentes para outras patologias, como para tratar a presbiopia e para a catarata. Já que esse tipo de lente devolve uma visão nítida, clara e com foco ajustado para uma melhor acuidade visual do paciente.

Porém, antes de qualquer decisão, é necessário procurar um oftalmologista para realização de exames e um diagnóstico preciso. Só assim, será possível avaliar qual é a melhor opção de tratamento para cada caso e uma correta indicação cirúrgica.

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