Regressão de miopia: por que acontece?

É difícil alguém que não conheça ao menos uma pessoa míope, não é mesmo? Mas você sabe o que é a miopia?  

A Miopia é uma doença que causa alterações nas estruturas dos olhos, resultando em dificuldade para enxergar de longe. Ela pode atingir crianças e adultos, em um ou os dois olhos e sua incidência tem aumentado muito nas últimas décadas. 50 anos atrás, apenas 10 a 15% da população era míope, enquanto atualmente de 20 a 30%. Para o futuro a expectativa é de aumento, chegando a 50% da população até 2050. 

As causas da doença ainda são pouco conhecidas, mas estudos apontam fatores genéticos como principal razão para sua ocorrência. A formação de um olho mais comprido do que o normal tem forte componente hereditário, principalmente nos casos de miopia com graus elevados. Pessoas míopes costumam ter pelo menos um dos pais com a mesma característica e provavelmente seus filhos também terão. Para ter uma ideia, quando ambos os pais são míopes, o risco de o filho ser é em torno de 60%. 

 Alta Miopia 

Falando em graus elevados de miopia, saiba que ela pode ser classificada como leve, moderada ou alta. O diagnóstico de alta miopia é feito quando a alteração de visão é superior aos 6 graus. 

Apesar de 6 graus serem considerados já bem elevados, algumas pessoas podem chegar a apresentar problemas de refração ainda maiores, chegando a 15-20 graus. Isso reduz as possibilidades de tratamento (mas não impede, felizmente). 

Correção da miopia e regressão da doença 

O procedimento mais comum para a correção da miopia atualmente é a cirurgia a laser, porém não é indicada para casos de alta miopia.  

Para sua realização – ou de qualquer outro procedimento que vise esse objetivo – é recomendável esperar o grau estabilizar, o que acontece mais ou menos aos 21 anos. No entanto, só o acompanhamento regular com um oftalmologista pode dizer se o grau está estabilizado e pode ser corrigido com cirurgia a laser. 

A durabilidade desse procedimento pode variar e é possível que aconteça a regressão da doença. Isso se dá, pois a estrutura ocular de uma pessoa sofre variações com o passar da idade, o que pode impactar o ajuste feito para a correção de miopia. E nem sempre essa cirurgia corrige o grau completo, fazendo com que seja necessário um novo procedimento.  

Há, ainda, um ponto de atenção. A regressão pode ser algo natural, como mencionado acima, mas também pode ser fruto de erro de diagnóstico ou mascarar alguma mudança no organismo, como diabetes ou gravidez. Assim, é de suma importância consultar um oftalmologista, que avaliará se houve a regressão e indicar os passos que devem ser tomados para verificar sua causa. 

Diante disso, você deve estar se perguntando se há, então, alguma alternativa para corrigir a miopia de forma definitiva, incluindo a alta miopia, certo?  

A boa notícia é que sim! 

Implante de lente para miopia 

A cirurgia com lente intraocular reduz a necessidade de novos procedimentos no futuro e trata uma ampla gama de erros refrativos, como a miopia – incluindo a alta miopia – e o astigmatismo, com resultados de longo prazo comprovados. Ainda, apresenta menos riscos devido às suas características. A lente Evo Visian ICL, por exemplo, garante eficácia por conta da excelente biocompatibilidade com os tecidos do olho humano e qualidade superior de visão.  

Um grande diferencial do implante de lente para miopia é que os olhos tratados com a cirurgia a laser têm em média três vezes mais aberrações esféricas do que os olhos tratados com ela, resultando em uma visão de alta definição. Isso porque a cirurgia a laser gera alterações na estrutura da córnea, mudando, muitas vezes, o comportamento dos raios luminosos, sua refração e difração, causando assim distorção na nitidez da imagem.  

Por manter a estrutura ocular intacta, a cirurgia com lente intraocular também evita a Síndrome dos Olhos Secos e distorções na visão. 

Consulte seu oftalmologista 

A cirurgia para correção de miopia com lente intraocular pode ser feita por pessoas de 21 a 60 anos que possuem cristalino. Sua aplicação pode corrigir a visão de pacientes com grau de dioptria entre -6 e -18. Assim como qualquer outra cirurgia, há uma série de pré-requisitos para que pacientes possam passar pelo procedimento.   

Consulte um cirurgião certificado, que fará uma avaliação detalhada e solicitará os exames necessários.

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5 hábitos que podem acelerar problemas de visão

Um hábito é uma rotina de comportamento, algo que aprendemos e, por fazer repetidas vezes, acaba se tornando de execução automática. Muito se fala sobre hábitos saudáveis e como desenvolvê-los para beneficiar a saúde, a produtividade e o dia a dia em geral. Quem nunca viu uma dica nas redes sociais sobre isso, não é mesmo?  

Mas você sabia que um hábito também pode ser algo negativo? 

Hábitos negativos 

É isso mesmo, existem hábitos que podem prejudicar a saúde ocular, como fumar. Pode parecer óbvio, mas vale ser destacado. A parte mais surpreendente dos hábitos negativos está na dificuldade de deixá-los de lado e, principalmente, nos que não sabemos que fazem mal. Alguns deles impactam diretamente na saúde dos olhos, prejudicando a visão e causando doenças como mudanças de níveis de miopia, catarata precoce e alteração da pressão intraocular. Saiba quais são.  

1.Uso de telas por muitas horas 

Celulares, computadores e tantas outras ferramentas viraram praticamente uma extensão de nosso corpo. Mas o uso excessivo desses dispositivos demanda muito de nossa visão de perto, deixando a de longe sem uso. Isso traz consequências, como o desenvolvimento da miopia, cada vez mais comum em crianças e adolescentes. Além de estimular o desenvolvimento da doença, o hábito das telas pode alterar os níveis de miopia, aumentando o grau do paciente. 

Outros danos são causados pelo uso das telas, como o risco aumentado para o desenvolvimento da síndrome do olho seco, que é uma anomalia na produção ou na qualidade das lágrimas. Entre os principais sintomas estão ressecamento da superfície do olho, vermelhidão, ardor e coceira. 

Se não pode minimizar o uso das telas, para evitar esses problemas, descanse os olhos a cada 20 minutos (olhe para o horizonte, por exemplo) e pisque mais vezes para lubrificar a superfície ocular. 

2. Levar as mãos aos olhos e coçá-los de forma frequente 

Você já deve ter notado alguém que vive com as mãos nos olhos, certo? Fazer isso e coçar os olhos de forma frequente são um dos piores hábitos para a saúde ocular. As mãos estão em contato com muitas superfícies e objetos e, por isso, há grande risco de levar para os olhos vírus, bactérias, protozoários e partículas que podem causar doenças oculares e sistêmicas. 

Além disso, ao coçar os olhos o atrito pode causar ceratocone, doença que afeta a córnea e pode alterar a acuidade visual, entre outras consequências. Há também o risco do desenvolvimento de uma ptose palpebral, lesão no músculo responsável pelo movimento de abrir e fechar os olhos, fazendo com que a pálpebra sofra uma queda, recobrindo uma parte maior da córnea.  

Em caso de coceira frequente, é importante consultar um oftalmologista para entender a causa. E mantenha sempre as mãos higienizadas. 

3. Usar produtos vencidos ou de má qualidade 

Qualquer produto que for aplicado na face, principalmente nos olhos, precisa ter uma boa procedência. A região é porta de entrada para nosso corpo, além de ser um órgão sensível. Isso vale para maquiagens, cremes e qualquer outro item de beleza ou higiene. O uso de produtos vencidos, estragados ou de má qualidade podem gerar consequências sérias, como irritação ou alergia, descamação da pálpebra, conjuntivite e blefarite, doença ocular causada por bactérias que provoca vermelhidão, ardência, coceira e sensação arenosa na vista. 

4. Usar colírios sem prescrição médica 

O hábito da automedicação é bastante presente no Brasil e os colírios são uns dos preferidos para isso, o que é muito perigoso. Um dos principais usos é para diminuir a vermelhidão dos olhos, com os colírios descongestionantes. Eles atuam por meio da contração dos vasos sanguíneos do globo ocular, fazendo com que a vermelhidão melhore. Porém, o uso frequente desses fármacos leva a um efeito rebote, fazendo com que sejam necessárias doses cada vez maiores. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos perdem a elasticidade. 

Há, ainda, aqueles que contêm corticoide na fórmula, por exemplo, e podem até mesmo levar a um episódio agudo de glaucoma e provocar catarata precoce. 

Caso você apresente qualquer sintoma, como vermelhidão ocular de forma frequente, procure um oftalmologista. Os colírios não são inofensivos e devem ser usados sob recomendação médica. 

5. Não passar por consulta oftalmológica anualmente 

Por último, mas não menos importante, está o hábito de não procurar um médico de forma recorrente, nesse caso o oftalmologista. Costumamos buscar um especialista apenas em caso de sinais de doença ou desconfortos, mas é fundamental fazer consultas e exames de rotina. Quando o assunto é com os olhos, a falta de disciplina é ainda maior em relação a isso, principalmente quando a pessoa não tem problemas de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo. 

Fazer avaliações oftalmológicas frequentemente é importante para acompanhar fatores como a pressão intraocular, identificar problemas como a catarata precoce e monitorar os níveis de miopia, que podem surgir ou sofrer alterações no caso de quem já identificou a doença.  

Reveja seus hábitos para evitar ou retardar o aparecimento de problemas oculares. 

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Oculoplástica no Brasil: Um mercado de oportunidades crescentes

O mercado de oculoplástica no Brasil está experimentando um crescimento notável, oferecendo grandes oportunidades para médicos que desejam se especializar nesse campo em expansão. A subespecialidade, que envolve procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos relacionados às pálpebras, vias lacrimais e órbita, tem se destacado como uma área extremamente importante da oftalmologia. 

 

Oportunidades para médicos 

Médicos que optam por se especializar em plástica ocular encontram um cenário promissor no Brasil. A demanda por procedimentos estéticos e reconstrutivos nas áreas perioculares está em ascensão, impulsionada pelo crescente interesse estético da população e pela busca de soluções inovadoras para problemas oculares. Além disso, a especialização em oculoplástica permite que os médicos ofereçam uma gama mais ampla de serviços, aumentando sua competitividade no mercado de cuidados com os olhos. 

 

Um fato interessante é que, apesar do crescimento no contexto atual, a cirurgia plástica ocular já tem anos de história. A prática ganhou destaque durante as Guerras Mundiais, quando a reconstrução cirúrgica dos anexos oculares se tornou essencial em função dos ferimentos e acidentes de guerra. Desde então, a área tem evoluído e se especializado, ganhando notoriedade com tecnologias e profissionais que se dedicam a melhorar a função e a estética dos olhos e das áreas circundantes. Nesse contexto, oculoplástica e qualidade de vida andam juntas, para além do aspecto estético. 

 

O papel da tecnologia 

A tecnologia desempenha um papel fundamental no avanço da oculoplástica no Brasil. Procedimentos cada vez mais precisos e menos invasivos são possíveis graças a inovações como a cirurgia a laser e técnicas de imagem avançadas. Essas tecnologias não apenas melhoram a eficácia dos tratamentos, mas também contribuem para uma recuperação mais rápida e confortável para os pacientes. Médicos que abraçam essas inovações encontram-se na vanguarda da prática médica, oferecendo aos pacientes soluções de última geração. 

 

No Brasil, uma das pioneiras na comercialização de equipamentos oftalmológicos é a Advance Vision, que disponibiliza um extenso portfólio de produtos para os médicos que buscam atualizar seus procedimentos com o que existe de melhor em termos de tecnologia. Um dos mais importantes para especialistas que buscam iniciar uma carreira na oculoplástica é o Plexr Plus, uma plataforma que utiliza energia ionizada para realizar procedimentos estéticos e médicos não cirúrgicos. É o caso da blefaroplastia por plasma, feita de forma minimamente invasiva e garantindo resultados naturais.  

 

Crescimento do setor no país 

O mercado de oculoplástica está em constante expansão no Brasil, impulsionado pela crescente conscientização sobre a importância da saúde ocular e estética. A população brasileira, cada vez mais informada e exigente, busca soluções de alta qualidade para suas necessidades oftalmológicas.  

 

No Brasil, a oculoplástica também já tem um histórico extenso, uma vez que começou a ganhar destaque na segunda metade da década de 60, com a fundação do primeiro serviço universitário dedicado exclusivamente a essa especialidade, no Hospital São Geraldo (UFMG).  

 

É importante mencionar que, embora procedimentos estéticos já sejam uma realidade comum no país, a formação de um cirurgião de plástica ocular é rigorosa e abrangente. Após os seis anos de estudos da medicina, esses profissionais passam aproximadamente três anos em residência médica em oftalmologia, onde adquirem todo o conhecimento necessário sobre o funcionamento dos olhos, a preservação da visão e o diagnóstico e tratamento de diversas doenças oculares. 

 

Somente após essa base sólida, vem o estudo da cirurgia oculoplástica, que dura em torno de dois a três anos. Isso reforça o compromisso da oftalmologia brasileira, uma das mais conceituadas do mundo, com a saúde ocular. Além disso, as sociedades de cirurgia plástica ocular ao redor do mundo certificam cirurgiões que se especializaram nesse campo, garantindo um padrão de qualidade quando o assunto é expertise.  

 

Para os que desejam se aprofundar nesse campo, é possível verificar se um cirurgião possui um alto grau de especialização em cirurgia oculoplástica no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular. É também recomendável conhecer as sociedades correspondentes nos Estados Unidos e na Europa para estar atualizado com os padrões internacionais, tendências e novos procedimentos. 

 

Em conclusão, a oculoplástica representa uma ótima oportunidade para médicos que desejam se especializar em uma área em crescimento no Brasil. Com o apoio da tecnologia e a crescente demanda da população, a área não apenas oferece perspectivas promissoras para os profissionais de saúde, mas também desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Para entender melhor sobre os equipamentos e tecnologias disponíveis, entre em contato com a equipe da Advance Vision e solicite um orçamento! 

 

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Mitos sobre a Miopia

A miopia é um dos problemas refrativos mais comuns e que mais cresce no mundo. A estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que entre 2020 e 2050 a miopia cresça 89% no Brasil e 49% no restante do mundo. Atualmente, ainda segundo dados da OMS, pelo menos 6 milhões de pessoas são o que se chama de alto míope, com mais de 6 graus. Apesar de comum, a alta miopia é a terceira causa de cegueira no mundo.

Essa alteração refracional que prejudica a visão de longe era vista até pouco tempo como um problema de causa exclusivamente hereditária, mas hoje a comunidade científica já pode afirmar que o nosso estilo de vida também contribui (e muito!) para espalhar esse mal. Quando não diagnosticada precocemente e tratada, a miopia pode causar danos diretos à retina, aumentar o risco de catarata e glaucoma – e, em casos extremos, levar à cegueira.

Apesar de ser uma doença comum hoje em dia e que afeta diversas pessoas, ainda existem mitos que insistem em ficar no imaginário popular. A seguir, vamos desvendar alguns deles! 

 

1- Não usar óculos piora a miopia

MITO. Não usar óculos de grau não piora a miopia, mas piora a qualidade de vida da pessoa, já que a função do óculos é somente para corrigir a dificuldade que o míope/ alto míope tem para enxergar os objetos de longe e não para tratar o problema. O grau pode aumentar independentemente do uso ou não dos óculos, pois não são eles os responsáveis pela mudança da refração ocular. 

2- Existem exercícios para reduzir a miopia

MITO. Não existem nem exercícios, nem óculos. A miopia é um erro de visão ocasionado pelo tamanho do globo ocular, que, por ser maior, forma a imagem antes da retina e o principal sintoma é a dificuldade de enxergar de longe. Logo, não existe exercício para diminuir o tamanho do globo ocular.

3- Cirurgia de correção da miopia com lentes é para todo tipo de paciente

MITO. Assim como qualquer outra cirurgia, há uma série de pré-requisitos para que pacientes possam corrigir sua visão utilizando a lente intraocular ICL. Sua indicação é para pessoas entre a faixa etária de 21 a 60 anos e, por ser uma lente fácica, ela deve ser usada apenas por pacientes que possuem cristalino. A aplicação dessa lente também pode corrigir a visão de pacientes alto míope.

4- Olhos claros podem ter mais problemas de visão do que os escuros

MITO. Pessoas com olhos claros e escuros devem ter basicamente os mesmos cuidados quando o assunto é a saúde ocular e ambas estão sujeitas aos mesmos problemas.  A única diferença, é que olhos claros têm menos pigmentação em uma camada da íris do que os escuros, podendo ser um pouco mais sensíveis a uma maior intensidade de luz, mas isso não é doença. 

5- Mesmo depois da cirurgia de correção com lentes a miopia acaba voltando!

MITO. A cirurgia para corrigir miopia com o implante de lente intraocular (procedimento com excelentes resultados refrativos e menos invasivo) é extremamente eficaz, porém só é indicada para pacientes que já têm o grau de miopia estabilizado. Isso porque a correção da miopia com lente intraocular ICL é recomendada para corrigir o grau que você tem hoje, ou seja, ela e nenhuma outra cirurgia com a finalidade de correção refrativa, é a cura definitiva para o seu problema visual.

6- O uso de lente de contato ou de óculos estabiliza o grau?

MITO. A correção do grau com óculos ou lentes de contato não estabiliza o grau, que pode alterar até os 25 anos ou mais, independente do uso de óculos. Eles só ajudam a enxergar, mas não tratam e nem curam o problema. O que melhora o problema após o grau estar estabilizado por pelo menos um ano, é a cirurgia de correção da miopia com lente intraocular

7 – Colírios podem ser usados sem receita médica?

MITO. Colírios são medicamentos e só devem ser usados com prescrição. Essa regrinha vale, inclusive, para os que aparentemente são inofensivos, indicados para lubrificar os olhos. O uso indiscriminado de colírios pode causar sérios danos à sua saúde ocular.

É possível evitar a progressão do Ceratocone?

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