Obstrução do canal lacrimal do bebê: saiba o que fazer

Se você pai ou mãe já notou o olho do bebê lacrimejando ou então com secreção e achou que tinha algo estranho, saiba que existe uma condição que afeta a visão infantil em quase 70% dos bebês recém-nascidos principalmente e que pode ser a causa disso. Contudo, cerca de 2 a 3% apenas apresentaram lacrimação em excesso. 

Chama-se obstrução do canal lacrimal, ou apenas canal lacrimal obstruído / entupido. Já ouviu falar? Se não, então vamos conhecer melhor, saber se é pra se preocupar e o que fazer quando identificar os sintomas. 

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_3vQaHVpzcI 

Olho do bebê lacrimejando é normal?

Primeiro, vamos entender como funciona. A lágrima é muito importante para nossos olhos, pois é responsável por manter a hidratação da nossa película ocular, além de ser um ótimo bactericida e auxiliar a nossa visão de várias outras formas. 

O que acontece depois que produzimos a lágrima, é que uma parte deve evaporar e a outra é absorvida pelo canal lacrimal no canto do olho, indo para o nariz e outras vias. Quando isso não acontece corretamente, haverá acúmulo de lágrima e secreção na superfície ocular. É o que ocorre quando há obstrução do canal lacrimal.

Obstrução do canal lacrimal na visão infantil: O que é?

A dacrioestenose é o nome científico dado para o entupimento total ou parcial do canal lacrimal, que pode ser causada por fatores externos, tais como lesões na face ou, como é na maioria dos casos, uma condição de má formação congênita.

Congênito significa que nascemos com essa condição, seja ela uma má formação do crânio ou da face. Sua ocorrência também tem relação com a prematuridade. Como explica o Dr. Rodrigo Beraldi, em matéria na Gazeta do Povo, o canal lacrimonasal é um dos últimos a se desenvolverem, por isso, bebês prematuros tendem a desenvolver dacrioestenose.

A obstrução normalmente desaparece até o 1 ano de idade, de maneira espontânea. 

A condição pode acometer apenas um olho e já poderá ser percebida desde a terceira semana de vida, sendo possível ser identificada com um exame de vista infantil de rotina. É importante enfatizar a necessidade de acompanhamento com oftalmo e pediatra. 

Alguns sintomas de obstrução do canal lacrimal:

– Olhos lacrimejantes;

– Olhos vermelhos;

– Secreção (remela) em excesso;

– Crostas na pálpebra;

– Inchaço do canto interno do olho;

É grave? Qual é o tratamento correto para obstrução do canal lacrimal?

Na grande maioria dos casos, não é algo para se preocupar. Ainda assim, o diagnóstico deverá ser feito por um médico através de um exame de vista infantil e o acompanhamento pelo pediatra não se deve dispensar. Uma vez orientado aos pais, os cuidados são principalmente em casa, até que o problema desapareça, o que envolverá cuidados de higiene e manobras que os pais devem estar habilitados a fazer.

Para uma boa saúde da visão infantil, os cuidados são a higiene correta dos olhinhos do bebê, dentre os quais, lavagem com água morna e soro fisiológico; massagem para desobstruir o canal e também a higiene do nariz, já que a secreção nasal pode contribuir no aumento da obstrução.

O que fazer quando a obstrução do canal lacrimal persiste

Se depois de 12 meses não houver a cura espontânea, o que é o mais esperado nestes casos, pode ser necessária uma pequena cirurgia. No entanto, é um procedimento simples, que não envolve cortes ou pontos e uma anestesia simples.

Isso, todavia, deverá ser avaliado por um médico capacitado. Importante destacar que quanto mais demorar para resolver, mais complexo relativamente será o procedimento, mesmo que não chegue a ser algo de grande complexidade, por exemplo, usando sondas para abrir o canal.

É necessário resolver o quanto antes, pois o excesso de lágrimas e secreção pode favorecer proliferação de vírus e bactérias.

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Por que as crianças também devem dilatar a pupila no teste de visão?

Há sempre muita dúvida e muita preocupação dos pais quando se trata do teste de visão infantil. Uma das dúvidas e preocupações mais frequentes é a que está relacionada com a famosa dilatação da pupila. Para responder a estas dúvidas, vamos esclarecer alguns pontos, portanto. 

Teste do olhinho dilata a pupila?

Logo quando o bebê nasce, ele já deve passar pelo seu primeiro exame oftalmológico, que é o teste do Reflexo Vermelho, ou conhecido como teste do olhinho, que é obrigatório e é um teste rápido que busca identificar precocemente doenças graves, tais como  leucocorias, catarata congênita, retinoblastoma e retinopatia da prematuridade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, neste teste não se faz necessária a dilatação da pupila, bastando a sala escurecida.

Contudo, longe de ser o único teste de visão infantil que a criança fará durante a vida, o teste do olhinho também pode ser feito de maneira mais completa e com ainda maior possibilidade de detectar doenças raras e tratá-las precocemente. Há também tipos diversos de exames de acuidade visual que se devem fazer em diferentes idades.

Por isso, a Associação Americana de Oftalmopediatria e Estrabismo recomenda já uma outra avaliação oftalmológica dentro do primeiro ano de vida.

Dilatação no teste digital do olhinho

No Brasil, existe um exame mais completo, chamado teste digital do olhinho, feito com um equipamento retinógrafo de última geração, chamado Retcam. Neste exame, o oftalmologista responsável que acompanha, de forma segura, indica a dosagem e tipo de colírio, de acordo com a faixa etária. O teste é rápido e indolor.

Teste de visão infantil em que se dilatam as pupilas

Nos exames de vista em que se busca diagnosticar e tratar doenças oculares, tais como a miopia em criança e outras, identificando a medida do grau para óculos, de maneira geral, é imprescindível a dilatação da pupila. Mas por quê? 

Primeiro porque isso permite a visualização das estruturas de dentro do olho, tais como, retina, nervo óptico, etc. Em segundo lugar, é necessário o relaxamento dos músculos internos responsáveis pelo foco na imagem, para se obter as medidas de maneira mais precisa. Especialmente nas crianças, os músculos são muito ativos, daí uma necessidade maior.

Quais são os colírios utilizados?

Os colírios para dilatar e para relaxar podem ser diferentes e geralmente têm seu uso combinado. Os mais comuns são a Fenilefrina e o Ciclopentolato. 

No Brasil, o colírio mais utilizado para dilatar a pupila durante o teste digital do olhinho é a Tropicamida 1% e Fenilefrina 2,5%.

Contudo, outros colírios podem ser utilizados para tratamento de outras doenças oculares, como ambliopia (olho preguiçoso) e processo inflamatório ocular.

Quais são os efeitos dos colírios nas crianças?

Em geral, os efeitos duram de 4 a 24 horas e tem efeito mais prolongado, geralmente, em crianças com olhos mais claros. Em recém-nascidos, uma dose ou tipo mais fracos são usados. É normal causar ardência e incômodo, mas os colírios não costumam causar dor.

Importante ressaltar que todos colírios são seguros e aplicados conforme a faixa etária, sempre por profissionais.

 

 

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Sinais de problemas na visão das crianças: como os educadores podem ajudar?

No dia a dia e na rotina agitada das salas de aula, pode ser difícil para os educadores perceber rapidamente que a criança está com algum problema de visão e orientar os pais a procurarem um especialista para fazer o exame de vista infantil

Porém, ficar atento aos gestos, sinais, rendimento escolar e comportamento, é essencial para detectar se a criança consegue enxergar bem os objetos e não deixar algum problema de visão passar despercebido. Afinal, quando a visão está comprometida na infância, além de causar baixo desempenho acadêmico, pode prejudicar o desenvolvimento motor, dificultar a conexão da criança com o mundo e diminuir sua capacidade de comunicação. Por isso, é importante saber reconhecer e lidar com isso em sala de aula para, se necessário, alertar os pais a realizarem um teste de visão infantil nos pequenos. A seguir, veja algumas sinalizações que podem indicar que algo está errado: 

 

  1. Apertar ou esfregar os olhos com frequência, o que faz com que eles fiquem avermelhados, irritados ou lacrimejando.
  2. Perder-se ao ler ou usar o dedo para guiar os olhos durante a leitura.
  3. Franzir a testa o tempo todo. 
  4. Queixar-se constantemente de dor de cabeça e enjoos. 
  5. Ter uma queda brusca no desempenho escolar e nas notas.
  6. Colocar o livro e o caderno muito próximos ao rosto. 

Hora de orientar os pais

Constatado um ou mais sinais, é importante alertar os pais para levarem seus filhos a um oftalmologista para realizar o teste de visão infantil, pois, assim, poderá ser diagnosticada alguma alteração visual. 

Esse diagnóstico precoce é importante porque uma das principais causas de cegueira ou problemas irreversíveis na visão é a dificuldade de detectar e iniciar um tratamento rápido. Ao realizar o exame de vista infantil com o retinógrafo de última geração no Teste de Olhinho Digital, o oftalmologista consegue avaliar 130° do globo ocular e, assim, detectar precocemente inúmeros possíveis problemas na visão, como: Catarata, Glaucoma, Retinoblastoma, Miopia, Astigmatismo, Hipermetropia, Anisometropia, Estrabismo entre outros. Esse diagnóstico rápido possibilita a realização de tratamentos precoces e adequados das doenças oculares.

Como funciona o exame?

O teste de visão infantil é feito por meio do RetCam, um equipamento de última geração, que realiza um mapeamento e avaliação da retina baseado em imagens fotográficas digitais de alta resolução com avaliação de fundo de olho mais profundo e detalhado, que permitem detectar precocemente inúmeros problemas na visão, incluindo casos de ROP (Retinopatia da Prematuridade e do Retinoblastoma) e outras anomalias de caráter oftalmológico.

O exame de vista infantil com o RetCam é totalmente seguro e indolor. O teste funciona basicamente assim: primeiro a pupila da criança é dilatada e, em seguida, é adicionado um gel de interface, entre o olho e a lente acoplada da câmera. Feito isso, as imagens da retina são feitas e ampliadas em um monitor, onde é possível ajustar brilho, contraste e equilíbrio de cores, permitindo que o diagnóstico oftalmológico seja feito de forma rápida e com precisão.

O ideal é que a criança em idade escolar consulte o oftalmologista antes de entrar na escola, e, depois, a cada dois anos, se ela não tiver nenhum problema de visão. Caso contrário, ela deve ver o médico especialista anualmente. 

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Os fatores que os oftalmologistas levam em conta para escolher lentes para catarata

Como já vimos aqui no blog, a catarata é uma lesão ocular que deixa opaco o cristalino (lente localizada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem), o que compromete a visão, deixando-a embaçada. 

A solução para essa condição é cirúrgica, com um procedimento oftalmológico simples, rápido e feito sob anestesia local, que visa substituir o cristalino danificado por uma lente para catarata que recupera a função perdida. É algo altamente eficaz que permite recuperar a visão do paciente.  

A questão das lentes para catarata costuma gerar bastante curiosidade, uma vez que são modelos distintos dos usados no dia a dia para a correção de grau, ficando permanentemente nos olhos dos pacientes.  

Saiba mais sobre lentes para catarata 

Entre as opções de lentes de cirurgia para catara disponíveis no mercado, destacam-se a Triva e a linha de lentes Plus America. Para te ajudar a entender mais sobre esse universo, abaixo apresentaremos mais informações sobre elas. Vale destacar que a escolha do modelo mais adequado é uma decisão que cabe ao oftalmologista, tema que também será explorado mais à frente.  

Triva e as Lentes Plus America 

Tecnologia e Qualidade 

  • Triva: fabricada com tecnologia de ponta de origem alemã e materiais de alta qualidade, garantindo excelente performance óptica e durabilidade. Ela pode oferecer benefícios como correção de astigmatismo e redução do brilho noturno. 
  • Linha Plus America: também são desenvolvidas com tecnologia avançada e são produzidas com insumos norte-americanos, garantindo um alto padrão de qualidade e resultados confiáveis. Há, ainda, estudos a médio e longo prazo que comprovam que não ficam opacas com o passar do tempo, evitando assim a necessidade de uma nova cirurgia para troca de lentes. 

Variedade de Opções 

  • Triva: oferece o modelo de lente intraocular Trifocal, que corrige a visão para três distâncias de foco diferentes: a visão de perto, a visão de distância intermediária (comprimento do braço) e a visão de longe. 
  • Linha Plus America: oferece um catálogo completo de lentes intraoculares, com diversas opções que se adequam às necessidades individuais dos pacientes e às preferências dos oftalmologistas. 

Reputação e Suporte Técnico 

  • Triva: é reconhecida por sua reputação no mercado oftalmológico, contando com suporte técnico e capacitação para oftalmologistas. 
  • Linha Plus America: também é bem-conceituada, com suporte técnico especializado e foco no aprimoramento contínuo de seus produtos. 

Avaliação profissional é fundamental 

Informação nunca é demais e é a maior aliada de um paciente ao tratar de questões relacionadas a sua saúde. Por isso, é importante buscar dados confiáveis sobre doenças, procedimentos, medicamentos e demais itens que farão parte de um tratamento.  

Dito isso, ressaltamos que decisões importantes devem ser tomadas e guiadas por profissionais capacitados. No caso da cirurgia para catarata, o oftalmologista é o profissional indicado para avaliar as condições oculares do paciente, determinar o tipo de lente que proporcionará os melhores resultados visuais e a satisfação geral do paciente, bem como até mesmo indicar onde fazer cirurgia para catarata 

A definição do tipo de lente se dará com base em um exame oftalmológico completo, além de avaliar a indicação em função do estilo de vida e das necessidades do paciente, como suas queixas e planos futuros.  

Portanto, é crucial confiar na expertise do oftalmologista para a escolha da lente intraocular mais apropriada, garantindo que o procedimento seja seguro e bem-sucedido. 

 

 

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