Mutirões de Catarata pelo Brasil exigem cuidados adequados

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia vem alertando para o risco do contágio da bactéria pseudomonas em mutirões para cirurgia de catarata. No início de 2022, em Porto Velho, o Mutirão da Catarata atendeu a 360 pessoas, das quais 40 foram diagnosticadas posteriormente com endoftalmite, inflamação intraocular. Dessas, 13 foram causadas pela bactéria pseudomonas, cuja ação é considerada de extrema gravidade e pode levar à perda da visão. 

Mutirões da Catarata  

O Mutirão da Catarata é um evento que mobiliza variados órgãos dos poderes público e privado, além de voluntários e instituições, para viabilizar a cirurgia da catarata para a população necessitada. Esses mutirões para realização de cirurgia de catarata são muito populares em todo o Brasil e possuem uma grande importância para a população, uma vez que permite que pessoas que, muitas vezes, estão há anos aguardando a cirurgia, realizem o procedimento.  

A catarata atinge cerca de 65,2 milhões de pessoas mundialmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e é considerada uma das maiores causas de cegueira evitável. A catarata é uma nebulosidade total ou parcial na lente do olho, ou seja, no cristalino, levando a uma visão cada vez mais desfocada, e tem o risco aumentado com a idade. A cirurgia de catarata consiste em substituir o cristalino opaco por uma prótese chamada de lente intraocular 

Responsabilidade 

Um dos pontos mais importantes a se ter atenção durante os mutirões para cirurgia de catarata é a assepsia dos locais onde os procedimentos ocorrem. A higiene básica é o primeiro passo para evitar a contaminação por bactérias que podem causar inflamações oculares. Também é muito importante que todos os protocolos de segurança sejam seguidos, como a supervisão realizada por médicos especializados, participação de profissionais capacitados, locais apropriados para realização da cirurgia e acesso a medicação devida. 

Igualmente relevante é a orientação correta sobre higiene e os cuidados com o olho no período pós-cirúrgico. Dessa forma, o paciente corre menos risco de desenvolver complicações.  

Equipamentos oftalmológicos 

Os mutirões para cirurgia de catarata nem sempre ocorrem em clínicas ou hospitais, uma vez que visam atender a um grande número de pacientes. Por isso, é importante que os oftalmologistas que participam desse tipo de evento possuam equipamentos oftalmológicos portáteis e de fácil transporte. 

Um exemplo é o CataRhex 3, plataforma portátil, ideal para o uso em mutirões, comercializada pela Advance Vision. Com dimensões compactas e pesando apenas cinco quilos, o equipamento oftalmológico é voltado para mobilidade e portabilidade, sem que o desempenho seja comprometido. 

Especialmente em situações inusitadas ou sob pressão de tempo, é essencial que a cirurgia ocular possa ser realizada de forma simples e eficiente. É por isso que a plataforma cirúrgica CataRhex 3 foi consistentemente voltada para a facilidade de uso e dispensa navegação complicada no menu. 

Entre as principais vantagens da plataforma estão: painel de controle amigável, bomba SPEEP exclusiva para controle manual da capacidade de retenção, controle preciso de fluxo com bomba peristáltica, tecnologia easyPhaco para emulsificação segura e eficiente, capsulorhexis simples por meio da Capsulotomia HF, plataforma pronta para operação em cinco segundos e pedal multifuncional robusto e preciso. 

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Oftalmologista: você conhece os direitos da pessoa com visão monocular?

Você sabe informar seus pacientes que possuem visão monocular da forma correta? 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) diz que este é um problema que merece atenção e se caracteriza por ser uma deficiência visual. 

É sabido que esta doença pode ser causada por diversos motivos e entre eles estão os acidentes, glaucomas e também as doenças congênitas, (como tumores e toxoplasmose). 

Realizando uma ultrassonografia diagnóstica você consegue descobrir se o seu paciente possui este problema ou não. É um procedimento não invasivo que pode ajudar na qualidade de vida das pessoas. 

Em 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) passou a considerar a visão monocular como deficiência.  por preencher a cota prevista em lei. 

Quais são os benefícios? 

As pessoas que entram nesta faixa devem receber alguns benefícios especiais, sendo eles:  

  • Sem desconto nos proventos da aposentadoria; 
  • Direito a um reembolso de valores recolhidos nos últimos cinco anos; 
  • Isenção de IPVA; 
  • Isenção de ICMS; 
  • Redução em compras de veículos; 
  • Participar de concursos públicos como portadores de necessidades especiais. 

Os benefícios podem ser modificados de acordo com a legislação de cada estado e por isso é importante ficar informado e se a lei não existir em determinado local, será necessário recorrer diretamente aos direitos judiciais. 

 O que diz a lei da monocular? 

Além disso, em março de 2021 a Lei n. 14.126/2021 entrou em vigor e agora é possível pedir o Benefício de Prestação Continuada (LOAS) no INSS. 

Também existem novas possibilidades, como a isenção do imposto de renda (referente a aposentadoria, pensão e até mesmo na reforma militar). 

Aposentadoria com visão monocular 

As aposentadorias para deficientes servem para pessoas com problemas físicos, mentais, intelectuais e também sensoriais. 

Como este problema de visão é considerado uma deficiência visual, todos os portadores conseguem solicitar uma aposentadoria para deficientes. 

A idade mínima para fazer a solicitação é de 60 anos para os homens, já as mulheres podem solicitar com 55 anos. 

Informações médicas são necessárias? 

Sim, é importante que o próprio médico saiba destes detalhes para que possa informar seus pacientes. 

O problema é que muitas pessoas ainda não sabem disso e não tratam isso como uma deficiência visual, e dessa forma não recebem seus benefícios providos pela lei. 

Por isso, não se esqueça de informar todos os seus clientes que possuírem visão monocular que eles fazem parte da cota de deficientes visuais que podem se beneficiar, de acordo com a lei.  

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O que seus pacientes precisam saber sobre testes genéticos na área de oftalmologia

A tecnologia avança cada vez mais e, no que diz respeito aos exames oftalmológicos, não poderia ser diferente. Constantemente, novos processos estão sendo realizados para que a saúde do paciente seja sempre colocada em 1º lugar. Com isso, desde o nascimento, alguns exames são obrigatórios para detecção de doenças, como é o caso do teste do olhinho 

Mas e se for possível fazer um teste genético em oftalmologia? Este anularia os outros exames fundamentais para diagnóstico de doenças oculares? 

De acordo com as atualizações recentes, os testes genéticos atualmente disponíveis e que são a base dos estudos de DNA podem estabelecer a predisposição para uma doença genética específica décadas antes que o paciente tenha sintomas, o que é um ótimo aliado na luta contra doenças genéticas e hereditárias.  

Além disso, permite avaliar várias hipóteses ao mesmo tempo, ou seja, testar doenças de forma simultânea. A verdade é que cada situação exige uma análise detalhada do caso para que o melhor seja proporcionado, mas é fundamental que os médicos orientem os pacientes de nenhum teste genético substitui a necessidade de idas regulares ao oftalmologista, inclusive em crianças.  

Retinógrafo: veja mais sobre o teste digital do olhinho 

O retinógrafo é a tecnologia fundamental para diagnóstico precoce de possíveis doenças oculares do bebê, com o teste do olhinho também conhecido como teste do Reflexo Vermelho.   

Ao realizar este exame é possível detectar enfermidades oculares, ter um diagnóstico preciso, reduzir as chances de cegueiras nos recém-nascidos, tratar de maneira adequada qualquer doença e garantir a qualidade da visão do bebê.  

Contudo, recentemente, estudos apontaram um novo teste genético na área da oftalmologia, e como mencionado acima, ele não exclui a necessidade de outros exames fundamentais e de rotina. 

Quando o teste genético oftalmológico foi lançado? 

Os testes genéticos foram lançados na área de oftalmologia durante o 44° Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (SIMASP). O congresso foi impulsionado pelo departamento de oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e aconteceu entre os dias 14 e 18 de junho, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.  

Os estudiosos explicam que após o lançamento a meta é seguir com os testes, aprimorar as tecnologias em prol da melhoria e precisão dos diagnósticos: “Existem vários genes relacionados a quadros oculares, portanto, a identificação certeira se torna essencial para que o paciente possa receber um tratamento assertivo ou ser acompanhado à luz do conhecimento científico sobre seu problema”, afirma Juliana Sallumb especialista em genética clínica pela Sociedade Brasileira de Genética Clínica (SBGC), e professora do departamento de Oftalmologia e do programa de Pós-Graduação em Oftalmologia e Ciência Visual da Unifesp. 

Quais doenças ele consegue detectar? 

Com isso, diante de tantas inovações, confira algumas das principais doenças que o teste genético pode detectar: 

  • Segmento anterior: é um teste para avaliar a estrutura molecular de doenças da córnea e também genes relacionados às disgenesias mesodérmicas do segmento anterior, por exemplo, a síndrome de Rieger’s, Peter’s e aniridia; 
  • Retinoblastoma: o teste auxilia, e muito, para detectar mutações no RB1, o que previne tumores. Ademais, também dá suporte para investigar casos na família; 
  • Stargardt e diagnósticos diferenciais de doenças Flecks: diagnóstico para casos suspeitos de doença de Stargardt; 
  • Neuropatias incluindo doenças mitocondriais; 
  • Doenças oftalmológicas: sequencia e avalia a somatória de genes que estão em alguns dos painéis oftalmológicos anteriores, o que permite observar as alterações oculares de etiologia genética mais distantes. 

Como é possível constatar, o teste é muito indicado para os diagnósticos de adultos com histórico de doenças oculares graves na família.  

É essencial a ressalva de que nada elimina a necessidade do acompanhamento periódico das consultas no oftalmologista e dos exames que são pedidos desde o nascimento, como é o caso do teste do olhinho. 

Além disso, se não há recomendação de que o paciente realize o teste genético, a orientação é que siga normalmente com visitas ao oftalmologista durante toda a sua vida para manter sua saúde ocular em dia. E isso vale também para crianças e adolescentes.  

 Os resultados de um teste genético podem afetar os planos de um paciente, portanto, deve ser feito apenas com recomendação de um profissional, que deve conhecer bem todas suas implicações.  

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A Inteligência Artificial também está no mercado de oftalmologia. Entenda melhor

A Inteligência Artificial (IA) vem trazendo soluções cada vez mais inovadoras aos mais diversos segmentos, e com a medicina não seria diferente. Por meio da tecnologia, é possível fazer operações e procedimentos com mais segurança e eficiência, oferecer diagnósticos mais precisos e até mesmo prevenir contra patologias futuras.  

A oftalmologia é uma das especialidades em que a IA mais evoluiu ao longo dos últimos anos, já podendo ser encontrada em diversos equipamentos oftalmológicos, que integram as tecnologias de luzes terapêuticas, terapia genética e tratamentos combinados para tratar os mais diversos casos, como cegueira, câncer, catarata, glaucoma, dentre outros. Além disso, o mercado vem se adaptando muito bem à tecnologia, implementando-a no desenvolvimento de diversos produtos que melhoram cada vez mais a qualidade de vida das pessoas com diferentes distúrbios oculares. É o caso das lentes ultrafinas, que se mostram uma ótima solução para quem possui algum tipo de ametropia. Sem contar os inúmeros estudos e experimentos que vêm sendo feitos na área, com o intuito de revolucionar a oftalmologia de ponta a ponta. 

Dentre as soluções já disponíveis no mercado, os tratamentos oftalmológicos baseados em IA são: 

 

  • Tomografia de coerência óptica (OCT) – Trata-se de uma técnica de imagem que utiliza luz para capturar imagens detalhadas das estruturas oculares do paciente. A IA presente neste exame oftalmológico pode ser usada para analisar as imagens obtidas e identificar padrões que possam indicar doenças oculares. 

 

  • Fundoscopia – Esta é uma outra técnica de imagem que utiliza uma lente especial para examinar o fundo do olho. Neste caso, a IA analisa as imagens fundoscópicas e identifica padrões que possam indicar patologias como retinopatia diabética. 

É muito importante que o oftalmologista esteja atento às tendências e movimentos do mercado, buscando estar sempre atualizado não apenas em termos de conhecimento, como também de tecnologias disponíveis em seu consultório. A Advance Vision é uma empresa que trabalha com equipamentos oftalmológicos de ponta, e está sempre trazendo o que existe de mais atualizado e inovador no mercado. Plataformas como OS4, Faros, CataRhex e Retcam Envision já são comercializadas no Brasil pela companhia. Para saber mais sobre os equipamentos e as melhores soluções para seu consultório, acesse o site ou entre em contato com a equipe comercial.  

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