Tecnologia: excesso de exposição às telas cria novas doenças nos olhos

A miopia já é apontada como a epidemia do século pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A previsão é de que em 2020 cerca de 35% da população brasileira esteja sofrendo com essa doença nos olhos. Mais assustador ainda é pensar que até 2050 esse índice pode chegar a 52%.

A questão é que a saúde dos olhos deixou de ser prioritariamente baseada em fatores genéticos. Hoje, o excesso de exposição da visão das pessoas às telas de TV, smartphone e monitor de computador começam a disputar liderança nas causas de doenças oculares.

Duas novas doenças dos olhos muito comuns

Infelizmente, seja por conveniência, necessidade ou descuido, as crianças têm passado cada vez mais tempo diante das telas de TV, smartphone e monitor de computador. Os jovens e adultos, por sua vez, acabam recorrendo aos dispositivos para estudo, entretenimento, informação ou trabalho. Esse novo hábito criou duas novas doença nos olhos:

#1 – Falsa miopia

A miopia é caracterizada pela dificuldade que uma pessoa tem de enxergar objetos, pessoas ou elementos que estão longe do seu local de origem. Pensando no aspecto genético, esse erro de refração pode ser diagnosticado após constatar-se que o olho da pessoa é mais longo do que o normal, o que faz com que os raios solares e de luz sejam focados na retina e prejudiquem a visão de longe. Agora, considerando as questões de hábitos de vida, é possível que um ser humano adquira falsa miopia devido à contração da musculatura do olho, já que, na maior parte do tempo, prefere-se fixar os olhos em telas que estão ao alcance das mãos, no lugar de contemplar o que está mais distante. 

#2 – Síndrome da visão de computador

Essa doença nos olhos, que tem entre seus sintomas o embaçamento temporário da visão, é causada pela exposição às telas durante longos e ininterruptos períodos. Em geral, o incômodo ocular pode vir acompanhado por cansaço, secura nos olhos e dores de cabeça e no pescoço.

Bons hábitos para preservar a saúde dos olhos

Estamos na Era Digital, então não dá para pedir que os pacientes simplesmente se afastem dos recursos tecnológicos para não adquirirem doença nos olhos. Mas, é possível orientá-los a ter bom senso no tempo de contato com telas de TV, smartphones e computadores, além de adotar algumas boas práticas:

  •     Evitar a luz direta nos olhos com o uso de óculos ou telas protetoras;
  •     Manter o ambiente iluminado com luz natural ou artificial;
  •     Manter uma distância mínima de 50 centímetros da tela;
  •     A cada 1h30 fixar os olhos em objetos à distância; 
  •     Piscar com frequência para lubrificar os olhos.

Atenção especial à saúde dos olhos das crianças

A recomendação da Academia Americana de Pediatria para a saúde dos olhos é que as crianças menores de dois anos de idade não sejam expostas a aparelhos tecnológicos. Dos dois aos cinco anos, o tempo de uso diário de dispositivos não deve ultrapassar uma hora. Já crianças com mais de cinco anos e adolescentes devem ficar conectadas até, no máximo, duas horas por dia.

Os prejuízos vão além da doença nos olhos

É importante que, no momento da consulta, o oftalmologista explique ao paciente que os problemas relacionados ao excesso de contato com a tecnologia vai muito além da saúde dos olhos. O hábito pode causar, por exemplo, alterações posturais, hiperatividade, distúrbio social e déficit de atenção.

Agora que você já recebeu ou relembrou todas essas informações, empenhe-se em orientar os pacientes a desfrutarem de todos os benefícios gerados pela tecnologia, mas sem deixar de manter constante atenção ao que ela tira da nossa vida, seja em relação à saúde, qualidade de vida ou relação com as pessoas.

Posts Relacionados

Capa do artigo
Compare as técnicas de cirurgia de catarata e ofereça a melhor ao seu paciente

Com o avanço da tecnologia, especialmente na introdução de mais opções de lente importada para cirurgia de catarata no Brasil, abriu-se para discussão as possibilidades de abordagem para este procedimento, que é um dos mais realizados em todo mundo na oftalmologia.

É comum que se confundam as opções de lentes com as modalidades de cirurgia. Na maioria das vezes, a tecnologia da lente não diz respeito a outro tipo de procedimento, embora existam sim lentes de alta tecnologia que utilizem outra abordagem cirúrgica, como veremos mais adiante.

Este artigo busca exemplificar melhor cada modalidade de cirurgia, apresentar opções de lentes intraoculares ideais para cirurgia de catarata. 

Cirurgia por facoemulsificação

É a modalidade mais tradicional e mais comum para a cirurgia de catarata. Pelo fato de se utilizar da tecnologia de um ultrassom de alta precisão, que emulsifica o núcleo do cristalino, a extração da catarata é mais simples, por uma incisão menor que 1mm. A vantagem é a rápida recuperação, que não requer internação, maior previsibilidade, segurança, sendo a técnica mais usada ao redor do globo. 

Embora seja um procedimento perfeitamente seguro, envolve riscos. Alguns são: o astigmatismo induzido, queima da córnea, traumatismo da íris, ruptura da cápsula posterior, perda de vítreo, edema macular cistóide, infecções etc.

Nesta modalidade de cirurgia, depois da facoemulsificação e remoção do cristalino que está opacificado, pode-se fazer o implante de uma LIO (Lente Intraocular). E é aqui que surgem as maiores dúvidas dos pacientes. Antes de entrarmos sobre cada tipo de lente intraocular, tanto lente nacional quanto importada para cirurgia de catarata, vamos falar de outra modalidade de cirurgia. 

Cirurgia a laser

É comum que se confunda o laser com a facoemulsificação, uma vez que as cirurgias refrativas mais populares são aquelas feitas com laser (como as PRK e LASIK). Porém, é importante informar aos pacientes e público em geral que são duas modalidades e possibilidades diferentes de se tratar a catarata, sendo uma com ultrassom (facoemulsificação) e outra com laser (outra tecnologia).

A cirurgia de catarata a laser não oferece muitas vantagens ainda hoje em dia, já que é mais demorada, com recuperação mais lenta, menos eficaz em cataratas com certo nível de dureza e com mais riscos (queimadura na córnea etc). 

Sobre as Lentes e as últimas inovações

Na cirurgia de facoemulsificação, como sabemos, o mais comum é utilizar uma lente intraocular depois de se remover o cristalino opaco. As opções de lente nacional para cirurgia de catarata nem sempre são as mais recomendadas. O mercado tende a preferir lentes intraoculares importadas por apresentarem mais conforto e qualidade ao serem implantadas. Embora, nenhuma das lentes dispensa o uso dos óculos, se esse é o caso do paciente operado.

As lentes TRIVIA, que é uma lente  intraocular trifocal indicada para corrigir catarata, chega ao mercado brasileira com o diferencial de corrigir problemas de visão também (miopia e astigmatismo). Ela possui tecnologia embarcada LIO inteligente, que impede efeitos colaterais multifocais indesejados. É uma lente já preparada para ambiente digital, otimizada para o uso de telas, além de corrigir a presbiopia associada à catarata. 

Mas o ponto mais forte, é sem dúvida seu sistema de injeção. Pré-carregado sem contato e com separação dos componentes. Tanto a LIO quanto o injetor passam por processos de esterilização separados. 

Ou seja, aqui falamos de uma lente que traz consigo uma nova abordagem cirúrgica.

Outras categorias de LIO’s

Algumas outras lentes.

  • Lentes intraoculares monofocais;
  • Lentes intraoculares asféricas;
  • Lentes intraoculares tóricas;
  • Lentes intraoculares trifocais tóricas;
  • Lentes intraoculares de foco estendido.

 

Leia o artigo
Capa do artigo
Conheça a Triva: lente intraocular para catarata

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 28,7% dos brasileiros com mais de 60 anos sofrem de catarata. Esta estatística pode estar na base da procura, cada vez maior, para lente intraocular para catarata.

Há no mercado lente nacional ou importada para catarata, no entanto, embora seja uma opção viável e eficaz para o tratamento da catarata, nem sempre as lentes implantáveis resolvem a visão para perto, intermediário e à distância simultaneamente, especialmente a monofocal.

Recentemente lançada no Brasil, a lente intraocular trifocal TRIVA, promete, entre outras coisas, excelência na visão à distância e ótimos resultados no intermediário e para perto. Vamos buscar conhecer um pouco mais dos atributos, se comparado com a comumente usada em lentes similares.

Tipos de lente em comparação com a TRIVA

Existem vários tipos de lentes intraoculares. Estas podem ser lentes nacionais ou importadas para catarata. Os tipos variam, sendo monofocais, trifocais, e podem ser combinadas com atributos como as de foco estendido, asféricas, entre outras. 

As monofocais, como o nome diz, são aquelas que têm apenas um foco, para perto ou para longe. Estas não corrigem a presbiopia, por exemplo. A desvantagem é quando o paciente tem uma intercorrência de erros refrativos, sendo que um ou alguns deles podem permanecer, depois de removida a catarata.

As de foco estendido, por sua vez, buscam um melhor ajuste no foco à distância e intermediário, porém com uma tecnologia que busca melhor adaptação aos dispositivos eletrônicos. O paciente continuará usando óculos neste caso, não corrigindo presbiopia, por exemplo.

Alguns tipos de lentes monofocais são as chamadas asféricas, o que significa que sua face é ligeiramente mais plana. Isso supostamente permite uma melhor performance de definição visual, diminuindo distorções do campo visual e efeitos indesejados (como halo e glare).

A lente intraocular para catarata trifocal TRIVA trabalha com acuidade visual contínua em todas as distâncias, com melhor ajuste para longas distâncias, ou seja, se adapta a qualquer distância (longe, perto ou intermediária) sem perder excelência. A LIO trifocal TRIVA também tem um alto nível de correção para a presbiopia relacionada a catarata. 

A revolução visual que representa a TRIVA está no fato de que esta combina as ações de uma lente trifocal com os recursos de uma lente de foco estendido e até mesmo as vantagens de uma lente monofocal asférica. Vamos conhecer alguns.

Lente para catarata desenhada para estilo de vida atual

De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), apontam que mais de 3/4 das pessoas com idade entre 65 e 75 anos usam dispositivos digitais e que, no Brasil, 97% dos idosos usam computadores. Isto impõe que os pacientes mais comuns de catarata precisam de uma vida independente de óculos e menos ocorrência de efeitos luminosos. 

O design inteligente da LIO trifocal TRIVA busca atender a esta realidade, conquistando independência dos óculos para a maioria dos pacientes e com alta resiliência aos efeitos colaterais comuns das lentes multifocais hoje existentes no mercado. 

Um de seus atributos é ser otimizada para ambientes digitais. Com platô focal estendido de 36 cm até uma distância de 80 cm, torna a experiência de telas mais confortável.

Lente trifocal sem efeitos luminosos

A tecnologia da lente intraocular para catarata trifocal TRIVA, está associada a menos efeitos luminosos, como halo, glare, anéis difrativos, com alta tolerância a efeitos adversos, como a descentralização. Também há menos impacto do ângulo Kappa, menos dependência da aberração esférica da córnea. Seu material fisiológico permite uma performance Glistening-free, com baixo índice de refração para menos dispersão de luz.

Onde encontrar a lente trifocal TRIVA?

Se você é oftalmo e busca trabalhar com a lente trifocal TRIVA, entre em contato através do site oficial.

 

Leia o artigo
Capa do artigo
Transformação digital: A nova era da oftalmologia

Com as constantes revoluções que a transformação digital vem trazendo para as mais variadas indústrias, o setor da oftalmologia se beneficia com as novas alternativas de tratamento, e com a inovação, que possibilita os procedimentos não-invasivos, mas extremamente eficazes.  

Essa revolução está apenas no começo, o que significa que os profissionais da área que buscam expandir seu portfólio de tratamentos devem estar sempre atualizados com que existe de mais inovador quando se fala nas tecnologias disponíveis 

A principal e mais revolucionária do momento é o Plexr Plus, um equipamento oftalmológico comercializado pela Advance Vision no Brasil, que possibilita tratamentos não invasivos com eficácia e resultados comprovados.  

A revolução não invasiva 

O Plexr Plus é a primeira tecnologia de plasma voltada para procedimentos oftalmológicos, sendo um exemplo notável de como a prática oftalmológica vem se transformando e evoluindo. Utilizando o fenômeno da sublimação, o dispositivo promove a vaporização do tecido epidérmico, sem a necessidade de cortes ou pontos, tornando-se uma alternativa muito mais segura para procedimentos cirúrgicos tradicionais, mas igualmente eficaz. 

Uma das vantagens do equipamento é sua versatilidade de aplicação e possibilidade de procedimentos. Na oftalmologia, ele pode ser utilizado para tratar alguns dos mais complexos problemas oculares, como úlceras de córnea, sem a necessidade de cirurgias invasivas. Além disso, também é uma excelente opção para tratamentos estéticos, como a redução de rugas e marcas de expressão na região dos olhos, e blefaroplastia – procedimento que corrige a queda e flacidez da pálpebra –, oferecendo aos pacientes resultados mais naturais. 

Além disso, os procedimentos feitos com o Plexr Plus não deixam cicatrizes ou pontos visíveis, possuem baixíssimo risco de complicações e oferecem uma recuperação muito mais rápida e indolor do que os procedimentos cirúrgicos tradicionais. 

Como se adaptar à nova era? 

Para se destacar e estar sempre na vanguarda da nova era de transformação digital, é fundamental que os profissionais adotem práticas para aprimorar a gestão em oftalmologia, além de incorporar tecnologias não invasivas, como o Plexr Plus, em seus consultórios. Algumas das dicas mais importantes são: 

  • Constante capacitação profissional: Buscar cursos e treinamentos específicos é de extrema importância para aprimorar as habilidades no uso do Plexr Plus e outras tecnologias inovadoras. Esse conhecimento especializado permite oferecer tratamentos seguros e eficazes aos pacientes. 
  • Comunicação Eficaz: Investir em uma comunicação clara, transparente com seus pacientes e constante. É essencial explicar os benefícios e as expectativas dos tratamentos com o Plexr Plus, demonstrando a confiança nas habilidades e na tecnologia utilizada, estando sempre atento às necessidades particulares de cada paciente. 
  • Marketing Digital: Estar alinhado às estratégias de marketing digital para promover os tratamentos disponíveis em consultório é uma prática mandatória da transformação digital. Criar um conteúdo informativo em site e redes sociais, e ter presença constante no dia a dia dos clientes pode ser muito eficaz em fidelizar os clientes atuais, e atrair novos.  Para isso, é importante compartilhar casos de sucesso e depoimentos de pacientes satisfeitos com os resultados dos tratamentos. 
  • Atualização Constante: Acompanhar as tendências e avanços tecnológicos na oftalmologia possibilita estar sempre na vanguarda do setor. É importante manter-se informado sobre novas aplicações do Plexr Plus e outras tecnologias não invasivas, para oferecer o que há de mais moderno em tratamentos para seus pacientes, bem como estar munido do que existe de mais atualizado em termos de equipamentos. 

Por isso, a Advance Vision está sempre investindo em ampliar seu portfólio de produtos oferecidos ao mercado oftalmológico brasileiro, oferecendo aos profissionais do setor o que existe de mais atualizado quando se fala em tecnologia de ponta. Comprar equipamentos oftalmológicos nunca foi tão seguro e simples, e a equipe da Advance Vision pode ajudar a entender os mais adequados para o seu consultório. Entre em contato com a equipe comercial e solicite um orçamento.  

 

 

 

 

Leia o artigo