De Olho nos Olhinhos: da conscientização ao investimento

A campanha “De Olho nos Olhinhos” foi criada por Daiana Garbin e Tiago Leifert, após sua filha Lua receber o diagnóstico de retinoblastoma aos 11 meses de idade. Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da saúde ocular infantil e o diagnóstico precoce da doença, o casal começou a compartilhar sua história e os desafios enfrentados durante o tratamento da filha. 

 

Retinoblastoma: quais os riscos se não identificada precocemente? 

Por se tratar de um tumor ocular que afeta crianças entre 0 e 5 anos, a retinoblastoma é uma condição grave que, se não descoberta a tempo, pode trazer inúmeros riscos à saúde. Quando diagnosticada precocemente e tratada em centros de referência de forma adequada, as chances de cura da retinoblastoma podem chegar a 90%. No entanto, na maioria dos casos, o câncer não é descoberto a tempo e, por estar em um estágio já bastante avançado, as chances de recuperação diminuem drasticamente.  

 

No Brasil, muitas crianças só vão ao oftalmologista pela primeira vez quando já estão em idade de alfabetização e, por isso, é essencial que médicos da especialidade, bem como maternidades e centros de pediatria conscientizem a população sobre a importância do teste do olhinho ser feito logo no primeiro mês de vida. O exame pode ajudar no diagnóstico precoce não apenas da retinoblastoma, como de quaisquer outras doenças oculares que podem impactar a vida da criança no longo prazo.  

 

Para ajudar a reverter esse cenário, a campanha “De Olho nos Olhinhos” tem o apoio de várias entidades médicas e científicas, incluindo a Associação Médica Brasileira, Advance Vision, o Conselho Federal de Medicina, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a Sociedade Brasileira de Pediatria, dentre outras.  

 

Como a tecnologia pode ajudar? 

Um dos equipamentos mais importantes na prática oftalmológica é o retinógrafo digital, sendo um aliado poderoso na detecção precoce de problemas oculares em crianças. Além disso, o aparelho também permite uma avaliação detalhada da retina por meio de fotografias, tornando possível identificar anormalidades e sinais precoces de condições como o retinoblastoma. 

 

No Brasil, a Advance Vision é a empresa responsável pela comercialização do Retcam Envision, um retinógrafo digital de última geração e tecnologia de ponta que consegue uma visualização detalhada das estruturas do fundo do olho e ajuda em diagnósticos mais precisos, permitindo o registro e acompanhamento das imagens ao longo do tempo, o que é valioso para monitorar o progresso e a eficácia do tratamento. 

 

A compra de um retinógrafo pode ser um ótimo investimento para hospitais e grandes centros de oftalmologia que buscam aprimorar a precisão nos diagnósticos. O equipamento não apenas agrega valor a essas entidades, como também ajuda a reforçar o comprometimento com a saúde e o bem-estar dos pacientes. Essa é uma das melhores formas de contribuir para a detecção precoce de doenças, como o retinoblastoma e trazer mais qualidade de vida para as crianças e suas famílias. 

 

Por isso, aqui na Advance Vision, encorajamos todos os profissionais a se envolverem nessa campanha e, se possível, considerar o investimento em um retinógrafo digital para aprimorar sua prática oftalmológica. Juntos, podemos garantir que mais crianças tenham acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado, protegendo sua visão e suas vidas. 

 

Para maiores informações sobre a campanha “De Olho nos Olhinhos”, visite o site oficial e siga as redes sociais do casal Tiago Leifert e Daiana Garbin. 

 

E lembre-se: cuidar da visão das crianças é investir em um futuro saudável e brilhante. E nós da Avance Vision podemos te ajudar nisso. Entre em contato com nossa equipe para orçamentos e mais detalhes dos nossos equipamentos. 

 

 

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Hipermetropia pode ser normal até a pré-adolescência

Estrabismo e hipermetropia são problemas comuns em recém-nascidos. Embora o estrabismo, quando não patológico e não constante, se autocorrige por volta dos 4 meses de idade da criança, a hipermetropia pode permanecer até os primeiros anos da adolescência.

Neste post iremos explicar por que isto ocorre, por que existe esta diferença entre estrabismo e hipermetropia e qual exame de vista infantil é o mais indicado para detectar possíveis disfunções oculares na criança.

Por que estrabismo e hipermetropia são comuns em recém nascidos?

Ao nascer, nosso sistema visual, assim como muitas outras partes de nosso corpo, ainda não se encontra completamente desenvolvido. É justamente por causa desta imaturidade dos olhos que estrabismo e hipermetropia são tão comuns em recém-nascidos.

O estrabismo, na verdade, pode ocorrer de duas maneiras diferentes: O estrabismo intermitente e o pseudoestrabismo. Nenhuma das duas costumam ser patológicas.

O estrabismo intermitente é o desvio inconstante (não dura o tempo todo) e variável (não há sempre o mesmo grau ou direção do desvio) dos olhos do bebê. Este ocorre devido ao fato de que o sistema visual e a região do cérebro que processa imagens corretamente ainda não estarem completamente desenvolvidos, o que causa movimentos descoordenados dos olhos. Esta condição é perfeitamente natural e costuma desaparecer sozinha por volta dos 4 meses de idade da criança, quando o sistema visual já está mais robusto.

Já o pseudoestrabismo, como o próprio nome já indica, não é um desvio real, mas sim a impressão do desvio. Neste caso, os olhos do bebê estão, na verdade, na posição correta, porém devido ao formato da pálpebra (mais especificamente, o epicanto, que cobre o canto interior do olho), parte do olho fica escondida, o que dá a impressão de um desvio convergente (para “dentro”). Esta impressão também some sozinha com o tempo, conforme o formato dos olhos do bebê vai se desenvolvendo.

Caso o estrabismo do bebê não seja intermitente ou persista após os 4 meses de idade, recomenda-se a consulta com um oftalmologista especializado em visão infantil.

O que nos deixa com a hipermetropia. Esta disfunção ocular é classificada como um erro refrativo, ou seja, um erro no processo de formação e foco de imagens no olho. A hipermetropia ocorre principalmente devido a anomalias no formato do olho: pode ser pelo olho em si ser alguns milímetros menor do que deveria ser, ou pela córnea ou cristalino do olho terem um formato um pouco mais plano do que o normal. O principal sintoma da hipermetropia é a dificuldade de enxergar de perto.

No caso dos recém nascidos, estrabismo e hipermetropia têm uma causa em comum: O fato de o desenvolvimento dos olhos da criança ainda não estarem completos. Porém diferente do estrabismo, esta condição pode perdurar até a pré-adolescência.

Isso porque o olho sofre várias alterações no seu formato e tamanho nesta fase da vida. Conforme a estrutura óssea do rosto cresce  e se desenvolve, o olho também vai se adaptando às suas acomodações, além dos processos naturais de desenvolvimento do corpo.

É comum estes graus de hipermetropia diminuírem com o tempo e, eventualmente, desaparecerem ou se estabilizarem na pré-adolescência. Mas aí resta a pergunta: Quando saber se esta condição vai se auto corrigir com o tempo, ou se é necessário a consulta com um médico?

Quando procurar um oftalmologista para a hipermetropia infantil?

Idealmente, a criança deve estar sempre com a visita ao oftalmologista em dia para garantir um desenvolvimento saudável de sua visão. Mas caso isso não seja possível por algum motivo, fique atento aos sintomas.

Existe uma coisa chamada “tolerância refrativa” que, basicamente, determina quantos graus de hipermetropia os olhos conseguem compensar sem que a pessoa sofra os sintomas. Esta tolerância diminui com a idade, portanto crianças com um grau sempre abaixo de sua tolerância não demonstram sintomas.

Os sintomas para os quais deve-se ficar atento em crianças são: falta de concentração, dificuldade de realizar tarefas que requerem a visão próxima, dores de cabeça e olhos lacrimejantes. Dificuldades na escola e falta de interesse em atividades como leitura, desenhos e escrita também podem ser sinais desta e outras doenças de visão infantil.

A apresentação destes sintomas mostra que há uma possibilidade da criança ter um grau de hipermetropia mais alto do que o seu nível de tolerância refrativa, algo que deve ser avaliado por um oftalmologista. Principalmente se for observado um aumento dos sintomas.

Exames de vista infantil como o teste do olhinho, realizado em recém-nascidos são ótimos para diagnosticar doenças como o estrabismo e a hipermetropia precocemente. Quanto mais cedo este tipo de condição é detectado, mais fácil é o tratamento.

Não deixe de consultar um médico

O ideal é que a criança seja avaliada por um oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Mesmo que o caso dela seja natural e não precise de um óculos ou lentes, apenas um médico especializado tem a capacidade de avaliar o caso e decidir a necessidade ou não de tratamento. Caso seu filho demonstre sintomas de estrabismo e hipermetropia, não exite em levá-lo ao oftalmo.

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Correção de miopia com lentes ICL não previne doenças oculares

O implante intraocular com a lente ICL é a opção mais moderna para corrigir diversos erros refrativos, inclusive até 20 graus de miopia, 10 de hipermetropia e seis de astigmatismo. Porém, engana-se quem pensa que o implante previne doenças oculares. Apesar de ter 99,4% de taxa de satisfação entre os pacientes e atingir o objetivo visual com a correção de miopia com lentes ICL, após o procedimento, é necessário fazer visitas frequentes ao oftalmologista para avaliação, acompanhamento e recomendações de colírios (caso seja necessário), pois o implante não previne doenças. 

A genética do paciente continua sendo de um alto míope

Mesmo sendo um procedimento rápido, simples e que apresenta excelentes resultados na melhora da qualidade de vida do paciente, os riscos da cirurgia de miopia com lentes ICL são baixíssimos, mas existem.

Após o procedimento é indicado que o paciente siga as orientações estabelecidas pelo médico, evite apertar e coçar os olhos e visite o oftalmologista com frequência para ter uma recuperação segura. Tudo isso porque apesar de ser a técnica mais moderna que há no mercado, ela não é a cura definitiva para o problema visual  que, mesmo após o procedimento, continua tendo a genética de um alto míope e algumas complicações podem ocorrer: 

 

  • Desenvolvimento de Glaucoma: doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. Isso porque o nervo é responsável por levar as informações do olho para o cérebro, por isso, quando ocorre um dano, a visão é prejudicada, ficando embaçada e irregular. A falta de tratamento para o Glaucoma, pode levar à cegueira. 

 

Como prevenir? Fazer exames oftalmológicos regularmente e usar os colírios prescritos pelo médico pode ajudar a detectar e tratar o glaucoma em seus estágios iniciais, antes do dano irreversível ocorrer. 

Tratamento: Inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios. Porém, é importante consultar o oftalmologista para ele analisar o estágio da doença e o melhor tratamento indicado caso a caso. 

  • Pressão alta: acontece quando a pressão intraocular (PIO) é maior que o normal. Se não tratada, a pressão ocular alta pode causar glaucoma e perda permanente da visão em alguns indivíduos.

Como prevenir? Mudar alguns hábitos como: seguir uma dieta balanceada, reduzir os níveis de estresse, moderar o consumo de álcool e consultar o oftalmologista periodicamente, podem ajudar a prevenir o aumento da pressão dos olhos.

Tratamento: Uso de colírios regulares ou até cirurgia para glaucoma, para tratar a pressão ocular alta.

  • Olho seco: trata-se de uma anomalia na produção ou na qualidade da lágrima que provoca o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva.

Como prevenir? As causas do olho seco podem ser inúmeras, como: fatores ambientais desfavoráveis, tempo excessivo de tela, efeitos colaterais de medicamentos, envelhecimento natural entre outros. 

Tratamento: O tratamento do olho seco depende da causa e de sua gravidade, sendo geralmente realizado com colírios lubrificantes. 

ICL: Oferecendo mais qualidade de vida

As vantagens da correção de miopia com lentes ICL incluem alta definição visual, não modificação de estruturas oculares ou remoção de tecido. Ela é inserida por cirurgia refrativa fácica, sendo aplicada atrás da íris e na frente da lente do cristalino – como se fosse uma lente de contato. Além disso, diferente de outros procedimentos, a cirurgia de correção de miopia com lentes ICL pode ser revertida. Por ser implantada atrás da íris, ela não interfere no cristalino do olho e preserva a córnea – que além da função protetora, desempenha papel fundamental na formação da visão. Ou seja, nenhum tecido corneano é removido ou reconfigurado.

É importante ressaltar que caso ocorra alguma complicação ou o paciente desenvolva outras doenças oculares após a realização da cirurgia de  correção de miopia com lentes ICL, somente o oftalmologista poderá investigar com precisão a causa do problema e indicar os melhores tratamentos. Em alguns casos, ele pode inclusive recomendar a retirada da lente, já que o procedimento é completamente reversível. 

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Visão dupla em crianças: o que é, causas, sintomas e tratamentos disponíveis

Também conhecida como Diplopia, a visão dupla ocorre quando há a percepção de duas imagens de um único objeto, ou seja, uma pessoa visualiza algo de maneira duplicada, o que pode acontecer de forma sobreposta ou lado a lado. Há, ainda, o formato mais simples da doença, que consiste na visão borrada.  

Esse problema oftalmológico afeta crianças e adultos, podendo ser muito preocupante quando ocorre na visão infantil. Nos pequenos, ela é difícil de detectar, o que reforça a importância de os responsáveis estarem cientes dos sintomas e causas para garantir um tratamento adequado o quanto antes, caso ocorra. 

Pensando nisso, na sequência apresentaremos mais informações sobre a doença. 

Causas  

A Diplopia é causada por alteração nos músculos ou nervos ao redor dos olhos, não sendo uma doença do olho propriamente dito, mas sim de sua posição. Existem várias causas possíveis para a doença em crianças. Algumas das mais comuns incluem:  

  • Problemas musculares nos olhos: como estrabismo, que ocorre quando os olhos não se alinham corretamente. 
  • Problemas de refração: miopia, hipermetropia ou astigmatismo 
  • Lesões na cabeça, que podem danificar os nervos cranianos que controlam os músculos oculares) 
  • Doenças oculares: como catarata ou glaucoma 

Vale destacar que, por definição, a visão dupla é sempre binocular, aparecendo com os dois olhos abertos. Ao tampar um olho de cada vez a visão dupla tem que desaparecer. 

Sintomas 

Os sintomas da visão dupla em crianças podem variar de leve a grave, dependendo da causa subjacente. Confira abaixo alguns sinais comuns e atente-se ao comportamento de seus pequenos: 

  • Desconforto ou dor nos olhos 
  • Dificuldade em ler ou escrever 
  • Inclinação da cabeça para um lado 
  • Dificuldade em ver objetos em movimento 
  • Dificuldade para visualizar objetos à distância 

Ao notar qualquer incômodo, busque ajuda profissional a quanto antes. Muitas vezes a criança não sabe explicar o que sente, então a atenção aos seus sinais é fundamental para um tratamento precoce, o que aumenta as chances de resultados positivos nos cuidados de qualquer doença. 

Tratamentos 

Felizmente, há tratamento para esse problema da visão infantil. A conduta adotada para isso dependerá da causa subjacente. Veja só: 

  • Problema muscular nos olhos: se essa for a causa da doença, pode ser necessário usar óculos ou realizar uma cirurgia.  
  • Problema de refração: para essa causa os óculos podem ser suficientes para corrigir o problema. Em casos mais graves, talvez seja necessário usar um tampão no olho para ajudar a fortalecer os músculos oculares. 

Se a doença em seu filho persistir mesmo com o tratamento indicado, é importante consultar novamente o oftalmologista o mais rápido possível. 

E lembre-se: jamais hesite em procurar um profissional caso suspeite de algum problema de visão infantil em suas crianças. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado e tratado, maiores são as chances de evitar danos permanentes à visão. 

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