Criança e lentes de contato: entenda quando seu uso é necessário

O uso de óculos na infância muitas vezes traz alguns desafios de adaptação e, infelizmente, não são todas as crianças que conseguem adotá-los, o que pode prejudicar a visão. 

As causas dessa dificuldade podem ser várias. Além de ser um acessório de uso constante obrigatório, pode gerar desconforto para algumas atividades (como práticas esportivas) e devido ao peso da armação no caso dos graus mais elevados. Sem contar que pode ser facilmente perdido pelos pequenos, não é mesmo? Para os mais velhos, não podemos esquecer ainda da questão estética. 

Fica aí o desafio para os pais e responsáveis, que precisam, como de costume, ser criativos para lidar com a resistência e adaptações necessárias para o uso dos óculos. Aqui, você encontra algumas dicas para fazer essa adaptação.  

Ao contrário do senso comum, o uso de lentes de contato pode ser uma alternativa para superar esses desafios com as crianças. E não há uma idade mínima para que os pequenos as usem, estima-se algo entre 7 e 8 anos, mas é importante considerar o contexto e a maturidade da criança.  

Lente de contato infantil como controle da progressão da miopia 

Além de ser uma alternativa viável aos óculos devido aos motivos citados anteriormente, o uso de lentes de contato específicas e com desenhos especiais é adotado como uma opção para o controle da progressão da miopia infantil.  

Nesse caso, são indicadas para crianças a partir de 8 anos e que apresentam progressão acelerada da miopia desde a infância. Vale reforçar que a habilidade de colocar e retirar as lentes dos olhos, bem como a sua higienização e demais cuidados, são fatores essenciais e que também precisam ser analisados ao se considerar a substituição dos óculos pelas lentes.  

A indicação de uso de lentes para controle da progressão da miopia infantil é médica e, portanto, apenas o oftalmologista poderá fazê-la. 

Cuidados com uso de lentes de contato  

Com a criança adaptada, o uso da lente de contato infantil torna a superação dos problemas de visão algo mais simples. Porém, requer cuidados por estar em contato direto com os olhos, região delicada. 

Assim, um ponto de atenção deve ser o descarte. Há diversas opções no mercado, como as com troca anual, mensal, quinzenal e diária. Para o público infantil, a última costuma ser indicada por conta da higiene e menor risco de contaminação, uma vez que o manuseio acaba sendo reduzido: a criança a coloca pela manhã e, no final do dia, remove e descarta. 

Outros pontos importantes ao optar pelo uso de lentes para a miopia infantil são: não dormir com o acessório nos olhos, manusear com muito cuidado, higiene sempre e usar produtos específicos para sua limpeza. 

E lembre-se, por mais adaptada que a criança esteja, o apoio de um adulto é fundamental. O uso inadequado pode gerar problemas preocupantes, desde reações alérgicas causadas por questões de higiene, até hemorragias e descolamento da retina se houver baixa oxigenação devido ao uso prolongado. 

Consulte sempre um oftalmologista para indicar as melhores opções para suas crianças! 

Criança diagnosticada com alta miopia. Saiba o que fazer

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Catarata: Uma ameaça silenciosa que afeta jovens

A catarata é uma patologia que atinge cerca de 25% da população com mais de 50 anos no Brasil, sendo uma das maiores causas de cegueira no mundo. Para além desse motivo, uma crescente preocupação vem chamando a atenção da comunidade oftalmológica: o aumento dos casos de catarata em jovens.  

 

Em entrevista recente ao portal Estado de Minas, o diretor do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO) de Pará de Minas, Dr. Leonardo Torquetti, explicou como a catarata tem surgido cada vez mais cedo e atingido um número considerável de jovens. “Fatores como mais exposição ao sol e maior tempo à frente de telas de computadores e celulares, obesidade, diabetes e certas doenças autoimunes podem estar ocasionando este aumento do número de casos, precocemente”, disse o especialista.  

 

Segundo ele, não existe uma idade mínima para o diagnóstico, mesmo que a doença seja mais comum em pessoas idosas, sendo uma das consequências do envelhecimento e causas de perda de visão. Por isso, Torquetti recomenda que, a qualquer sinal de visão embaçada, o paciente deve imediatamente procurar um especialista para fazer os devidos exames, e fazer da visita ao oftalmologista algo recorrente, de forma a prevenir o desenvolvimento da catarata.  

 

Essa tendência é preocupante por diversos motivos e exige atenção imediata. O impacto de uma catarata precoce na vida de uma pessoa pode ser muito significativo, não apenas no que diz respeito à qualidade de vida, mas também em termos de carga emocional e econômica para os indivíduos e suas famílias. 

 

Consequências de uma Catarata Precoce 

Antes da total perda de visão, a catarata vai evoluindo gradativamente, causando desconfortos no desempenho das atividades cotidianas e afetando drasticamente a rotina do paciente. Por isso, é importante entender as principais consequências da doença e seus impactos negativos na saúde: 

 

  • Limitações na qualidade de vida: A catarata causa visão turva e embaçada, tornando atividades diárias como leitura, direção e reconhecimento de rostos e formas ainda mais desafiadoras. Isso pode afetar não apenas a independência do paciente, como também seu bem-estar no geral. 

 

  • Impacto psicológico: A perda de visão devido à catarata pode levar à depressão, ansiedade e isolamento social. Quando isso ocorre em uma idade mais jovem, a adaptação pode ser particularmente difícil, tornando essencial o acompanhamento psicológico e, dependendo do caso, psiquiátrico.  

 

  • Consequências econômicas: Por se tratar de uma doença que demanda consultas constantes, tratamentos frequentes e até mesmo cirurgias, a catarata pode, inclusive, causar impactos financeiros na vida dos pacientes.  

 

Por isso, é fundamental que profissionais de oftalmologia estejam preparados para enfrentar essa nova realidade. Uma das abordagens mais efetivas no combate a essa tendência é o investimento em tecnologias avançadas para a realização de cirurgias de catarata, como, Faros, OS4 e Catarhex 3. Esses equipamentos são fabricados pela empresa suíça Oertli, com altíssimo padrão de qualidade, e comercializados no Brasil pela Advance Vision, empresa do Grupo JL Health que atua no setor da saúde desde 2002.  

 

Essas tecnologias não apenas tornam as cirurgias de catarata mais rápidas e precisas, como também oferecem um grau de segurança, conforto e eficácia essencial para o tratamento de pacientes mais jovens. Além disso, permitem realizar procedimentos cirúrgicos mais delicados, com menor tempo de recuperação e risco reduzido de complicações. É importante mencionar que a Advance Vision também comercializa opções de lentes intraoculares avançadas para tratamento da catarata, como a Triva e a linha Plus América, que podem proporcionar melhorias significativas na visão dos pacientes e, consequentemente, em sua qualidade de vida. 

 

Como profissionais comprometidos com a saúde ocular, é dever dos oftalmologistas de todas as especialidades buscar por soluções que atendam às necessidades em constante evolução de pacientes de todas as faixas etárias. Investir em equipamentos modernos e tecnológicos para cirurgia de catarata é um passo crucial na direção certa, e a Advance Vision está aqui para ajudar nessa jornada e garantir que os profissionais consigam proporcionar tratamentos eficazes e seguros para todos. Entre em contato com a equipe comercial para solicitar um orçamento! 

 

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Casos de sucesso de implementação de lentes intraoculares ICL no Brasil

Desde 2020, o Brasil já conta com uma tecnologia de ponta em cirurgia para correção de miopia, em sua modalidade de implementação de lentes intraoculares ICL. Trata-se da moderna EVO Visian ICL™, que é uma lente implantável biocompatível, que não remove tecido corneano, macia, flexível e com um procedimento operatório rápido e, muitas vezes, indolor.

A implementação de lentes intraoculares ICL no país tem ganhado destaque, em função da alta procura. Isto se dá devido aos inúmeros relatos de um pós-operatório rápido, que garante ao paciente, na maioria das vezes, retorno às suas atividades em apenas alguns dias.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o pós-operatório?

Como é o pós-operatório da implementação de lentes intraoculares ICL:

Na maioria dos pacientes, a recuperação é muito rápida. Há relatos de pacientes que até mesmo em poucas horas depois do implante de lentes corretivas de miopia já puderam enxergar com mais nitidez; embora seja normal que até por 18 horas a visão permaneça ligeiramente turva.

Nos dias definidos para o pós-operatório, os cuidados se resumem em uso de colírios antibióticos e anti-inflamatórios.

A EVO Visian ICL® foi desenvolvida para ficar posicionada nos olhos, sem a necessidade de manutenção, portanto, não será necessário nenhum procedimento adicional. Contudo, não deixe de seguir as recomendações do seu médico e faça as visitas de acompanhamento recomendadas.

Um enorme mercado potencial para se trabalhar

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que a miopia está entre 23 e 74 milhões de pessoas, enquanto a miopia degenerativa atinge entre 2 e 7 milhões.

Com mais de 20 anos de história e mais de 1 Milhão de implantes ao redor do mundo, no Brasil, as lentes implantáveis intraoculares EVO Visian ICL®, tem também ganhado o mercado, tanto em função da confiabilidade do procedimento (só médicos cirurgiões certificados podem utilizar a tecnologia), quanto da qualidade dos insumos e excepcional satisfação dos resultados.

Relatos de sucesso no Brasil:

Os primeiros procedimentos feitos no Brasil já demonstram uma alta satisfação por parte dos pacientes, que relatam ter suas vidas transformadas em função da liberdade adquirida após a cirurgia para correção de miopia com a implementação de lentes intraoculares ICL.

Ana Maria dos Santos Dias, de Conchal/SP conta como foi sua operação e ressalta a qualidade da equipe médica certificada: “Minha operação, foi bem tranquila, a equipe médica é extremamente qualificada. (…) não foi uma cirurgia demorada apesar de ser delicada”. Sobre o pós-operatório em que ainda se encontra, Ana afirma que tem de tomar alguns cuidados básicos, mas se mostra animada “ainda preciso tomar alguns cuidados (…) cuidados básicos mesmo (…) mas minha vida já mudou muito, consigo ler até as menores letras, tenho mais segurança em fazer tudo, antes eu era insegura até em sair de casa, com certeza tudo mudou pra melhor”.

A sra. Franciscleide relata a liberdade com relação aos óculos: “Mudou muito minha vida, principalmente porque hoje  não sou dependente de óculos. (…) Hoje levo uma vida tranquila sem óculos de 10 graus que eram os que eu usava”.

O paciente Lucas de Fernandópolis/SP, destaca a mudança repentina em sua vida promovida pela lente “em um dia eu precisava de óculos para tomar banho e fazer as coisas básicas do dia, já no outro, consegui liberdade total sobre as tarefas diárias.” Sobre o pós-operatório, frisa a recuperação tranquila e totalmente indolor: “até hoje não senti nenhuma dor; incômodo ou se quer qualquer sintoma, ainda comento com os meus familiares que se eu tivesse feito a cirurgia dormindo, nem saberia que teria passado por um procedimento cirúrgico nos olhos (…)”. E conclui, motivado: “realmente posso afirmar que as lente ICL Visian mudaram totalmente minha vida e a maneira que vejo o mundo”.

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Por que as crianças também devem dilatar a pupila no teste de visão?

Há sempre muita dúvida e muita preocupação dos pais quando se trata do teste de visão infantil. Uma das dúvidas e preocupações mais frequentes é a que está relacionada com a famosa dilatação da pupila. Para responder a estas dúvidas, vamos esclarecer alguns pontos, portanto. 

Teste do olhinho dilata a pupila?

Logo quando o bebê nasce, ele já deve passar pelo seu primeiro exame oftalmológico, que é o teste do Reflexo Vermelho, ou conhecido como teste do olhinho, que é obrigatório e é um teste rápido que busca identificar precocemente doenças graves, tais como  leucocorias, catarata congênita, retinoblastoma e retinopatia da prematuridade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, neste teste não se faz necessária a dilatação da pupila, bastando a sala escurecida.

Contudo, longe de ser o único teste de visão infantil que a criança fará durante a vida, o teste do olhinho também pode ser feito de maneira mais completa e com ainda maior possibilidade de detectar doenças raras e tratá-las precocemente. Há também tipos diversos de exames de acuidade visual que se devem fazer em diferentes idades.

Por isso, a Associação Americana de Oftalmopediatria e Estrabismo recomenda já uma outra avaliação oftalmológica dentro do primeiro ano de vida.

Dilatação no teste digital do olhinho

No Brasil, existe um exame mais completo, chamado teste digital do olhinho, feito com um equipamento retinógrafo de última geração, chamado Retcam. Neste exame, o oftalmologista responsável que acompanha, de forma segura, indica a dosagem e tipo de colírio, de acordo com a faixa etária. O teste é rápido e indolor.

Teste de visão infantil em que se dilatam as pupilas

Nos exames de vista em que se busca diagnosticar e tratar doenças oculares, tais como a miopia em criança e outras, identificando a medida do grau para óculos, de maneira geral, é imprescindível a dilatação da pupila. Mas por quê? 

Primeiro porque isso permite a visualização das estruturas de dentro do olho, tais como, retina, nervo óptico, etc. Em segundo lugar, é necessário o relaxamento dos músculos internos responsáveis pelo foco na imagem, para se obter as medidas de maneira mais precisa. Especialmente nas crianças, os músculos são muito ativos, daí uma necessidade maior.

Quais são os colírios utilizados?

Os colírios para dilatar e para relaxar podem ser diferentes e geralmente têm seu uso combinado. Os mais comuns são a Fenilefrina e o Ciclopentolato. 

No Brasil, o colírio mais utilizado para dilatar a pupila durante o teste digital do olhinho é a Tropicamida 1% e Fenilefrina 2,5%.

Contudo, outros colírios podem ser utilizados para tratamento de outras doenças oculares, como ambliopia (olho preguiçoso) e processo inflamatório ocular.

Quais são os efeitos dos colírios nas crianças?

Em geral, os efeitos duram de 4 a 24 horas e tem efeito mais prolongado, geralmente, em crianças com olhos mais claros. Em recém-nascidos, uma dose ou tipo mais fracos são usados. É normal causar ardência e incômodo, mas os colírios não costumam causar dor.

Importante ressaltar que todos colírios são seguros e aplicados conforme a faixa etária, sempre por profissionais.

 

 

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