Você sabe o que é Aniridia?
Caso não tenha a doença ou não conheça alguém que seja acometido por ela, provavelmente nunca ouviu algo sobre a tal.
Não tão conhecida popularmente, a Aniridia é um distúrbio ocular associado, em sua maioria, a fatores genéricos e que afeta uma pessoa a cada 50 a 100 mil nascimentos. Ela se dá pela má formação da íris, parte colorida do olho, deixando a pupila bem maior que o normal. Pode ocorrer também em caso de acidentes.
Sua causa resulta da alteração de um gene localizado no braço curto do cromossomo 11, responsável por comandar vários processos genéticos envolvidos no desenvolvimento ocular.
Os efeitos causados pela Aniridia na visão
A forma como a doença prejudica a visão depende muito de sua extensão e de quais partes do olho são afetadas. As pessoas acometidas pela Aniridia podem ter uma visão de muito boa a muito ruim, e a maioria delas está entre esses extremos.
Além da íris, ela pode afetar a córnea (aumento do risco de abrasões e cicatrizes), as estruturas angulares (causando glaucoma em aproximadamente 50% dos pacientes), o cristalino (causando catarata em 50 a 80% dos pacientes), o nervo óptico (por exemplo, hipoplasia) e a retina (por exemplo, hipoplasia foveal).
Além disso, as crianças costumam ter algum grau de nistagmo, o que prejudica a qualidade visual, bem como as pupilas grandes, que causam sensibilidade à luz.
A boa notícia é que pode ser facilmente identificada e há formas de tratá-la.
O diagnóstico
O diagnóstico da Aniridia é clínico, por meio de observação médica, e a confirmação acontece com teste genético. Pessoas com suspeita da doença devem consultar um oftalmologista o quanto antes para diagnosticar e tratar outras possíveis alterações.
Tratamento para Aniridia
A Aniridia não tem cura e as crianças diagnosticadas precisam de exames oftalmológicos regulares para avaliar a visão, a necessidade de óculos e para triagem de glaucoma e catarata.
No caso de desenvolvimento de glaucoma, o tratamento é com colírios, mas pode exigir cirurgia. Se a visão for reduzida por uma catarata, a remoção do cristalino com ou sem um implante de lente intraocular pode ser indicada. A lubrificação da superfície ocular com lágrimas artificiais pode ajudar nos problemas da córnea.
Há, ainda, como tratar e solucionar os sintomas com o uso da prótese de íris.
Conheça a Íris artificial
O implante de íris dobrável é uma alternativa satisfatória de tratamento para Aniridia, proporcionando recuperação médica e estética.
A Íris Artificial Humanoptics, disponibilizada no Brasil pela Advance, é a opção ideal para casos da doença total ou parcial. Feita de um silicone altamente biocompatível e flexível, viabiliza uma variedade de métodos de implantes de acordo com as condições específicas do olho afetado, ainda pode ser combinada com quase todos os modelos de lentes intraoculares.
Os benefícios surpreendem: no dia seguinte, os pacientes podem usar os olhos normalmente. E dentre os resultados está a redução da sensibilidade à luz, com diminuição de fenômenos fóticos, aumento da sensibilidade ao contraste e eliminação de defeitos de transiluminação.
Para a aplicação da íris artificial é preciso ter a partir de 21 anos e antes fazer a cirurgia de catarata. Não há contraindicações e o pós-operatório consiste em repouso físico de 7 a 10 dias para retomada das atividades normais e de aproximadamente 30 dias para recuperação visual perfeita.
O implante deve ser feito por profissional certificado e não pode ser usado para fins estéticos (mudança de cor da íris). Vale destacar que não existe no mercado técnica para tal que seja recomendada.
Para saber mais sobre o tratamento da Aniridia com íris artificial, consulte um cirurgião oftalmologista certificado, que fará uma avaliação detalhada e solicitará os exames necessários.