Conheça as instituições que estão mudando a realidade da visão de crianças no Brasil

Doenças oftalmológicas infantis são mais comuns do que imaginamos, por isso os cuidados com a saúde ocular dos bebês devem começar desde muito cedo para detectar, prevenir e tratar patologias e problemas na visão dos recém-nascidos antes que o quadro se agrave. Ainda na maternidade, após o nascimento é realizado o teste do olhinho, conhecido também como Teste do Reflexo Vermelho (TRV), que é responsável pela primeira triagem ocular. Porém, esse teste tradicional aplicado hoje no Brasil não consegue inspecionar o fundo de olho e consequentemente patologias mais graves nem sempre são detectadas. Com isso, o Teste Digital do Olhinho com RetCam é uma opção mais moderna e que complementa o TRV, pois avalia com precisão o segmento posterior, através de imagens fotográficas de alta resolução da área do fundo do olho.

Com equipamentos oftalmológicos como o retinógrafo, empresas como a Advance estão mudando a realidade dos diagnósticos e tratamentos oftalmológicos no Brasil e prevenindo problemas mais graves na visão dos recém nascidos. 

Por meio do programa Juntos Pela Visão Infantil, a Advance Vision , está fechando parcerias, com os médicos, para realizar o teste digital do olhinho. A ação possibilita a realização de tratamentos precoces e adequados das doenças oculares.

Doença ocular infantil: mais comum do que você imagina! 

Segundo dados da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira pelo menos 100 mil crianças brasileiras possuem algum tipo de deficiência visual. Casos que poderiam ter sidos prevenidos, corrigidos ou tratados se diagnosticados precocemente. 

Com uma incidência tão alta de enfermidades na visão dos recém-nascidos, comparado a outras patologias detectáveis, é essencial avaliar os olhos de todos os bebês para evitar complicações oftalmológicas e garantir a oportunidade de um tratamento adequado. Já que a visão interfere diretamente no aprendizado, autoestima e inserção social da criança. 

Um diagnóstico completo da saúde ocular também é fundamental para o tratamento de futuras anomalias. Por isso, a Advance está apoiando cada vez mais pesquisas e ajudando a prevenir  doenças oculares em crianças com o RetCam. Afinal, uma avaliação completa pode inclusive predizer e encaminhar para um diagnóstico de doenças neurológicas.

Teste do Olhinho com RetCam

Com alta precisão, o RetCam – equipamento oftalmológico de alta tecnologia com certificados internacionais, FDA e CE – é minimamente invasivo e traz resultados bem assertivos na detecção precoce de doenças. 

A tecnologia faz um mapeamento e avaliação da retina baseado em imagens fotográficas digitais de alta resolução, o que permite ao médico conclusões oftalmológicas mais precisas das mais diversas patologias oculares. 

Enquanto o teste do olhinho tradicional realiza uma triagem da câmara anterior do olho, a versão digital com RetCam avalia também a câmara posterior. O retinógrafo também auxlia detectar doenças infecciosas contraídas pelas mães e que causam alterações no fundo do olho dos bebês, afetando a visão da criança.

Como funciona o teste digital do olhinho?

Ele mapeia 130 graus do globo ocular e realiza a avaliação da retina baseado em imagens fotográficas digitais de alta resolução, o que permite diagnósticos precisos das mais diversas patologias oculares. 

Para realizar o Teste do Olhinho com RetCam, a pupila é dilatada com o uso de um colírio específico. Posteriormente, é aplicado um gel de interface entre o olhinho e a lente acoplada à câmera. As imagens detectadas pelo aparelho são armazenadas e podem ser gravadas, impressas ou enviadas eletronicamente.

A tecnologia auxilia o médico no diagnóstico, pois detecta a presença de diversas enfermidades oculares, de maneira rápida, precisa e indolor. Como o equipamento tem um sistema de telemedicina, o processo é uma estratégia promissora para os locais que não dispõe de oftalmologista diariamente. 

A Advance e o Programa Juntos pela Visão Infantil têm o objetivo de conscientizar toda a sociedade, como pediatras, pais e ONGs sobre a importância de um diagnóstico ocular completo e precoce no recém-nascido. Conheça os hospitais credenciados para realizar o Teste Digital do Olhinho.

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Catarata: Uma ameaça silenciosa que afeta jovens

A catarata é uma patologia que atinge cerca de 25% da população com mais de 50 anos no Brasil, sendo uma das maiores causas de cegueira no mundo. Para além desse motivo, uma crescente preocupação vem chamando a atenção da comunidade oftalmológica: o aumento dos casos de catarata em jovens.  

 

Em entrevista recente ao portal Estado de Minas, o diretor do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO) de Pará de Minas, Dr. Leonardo Torquetti, explicou como a catarata tem surgido cada vez mais cedo e atingido um número considerável de jovens. “Fatores como mais exposição ao sol e maior tempo à frente de telas de computadores e celulares, obesidade, diabetes e certas doenças autoimunes podem estar ocasionando este aumento do número de casos, precocemente”, disse o especialista.  

 

Segundo ele, não existe uma idade mínima para o diagnóstico, mesmo que a doença seja mais comum em pessoas idosas, sendo uma das consequências do envelhecimento e causas de perda de visão. Por isso, Torquetti recomenda que, a qualquer sinal de visão embaçada, o paciente deve imediatamente procurar um especialista para fazer os devidos exames, e fazer da visita ao oftalmologista algo recorrente, de forma a prevenir o desenvolvimento da catarata.  

 

Essa tendência é preocupante por diversos motivos e exige atenção imediata. O impacto de uma catarata precoce na vida de uma pessoa pode ser muito significativo, não apenas no que diz respeito à qualidade de vida, mas também em termos de carga emocional e econômica para os indivíduos e suas famílias. 

 

Consequências de uma Catarata Precoce 

Antes da total perda de visão, a catarata vai evoluindo gradativamente, causando desconfortos no desempenho das atividades cotidianas e afetando drasticamente a rotina do paciente. Por isso, é importante entender as principais consequências da doença e seus impactos negativos na saúde: 

 

  • Limitações na qualidade de vida: A catarata causa visão turva e embaçada, tornando atividades diárias como leitura, direção e reconhecimento de rostos e formas ainda mais desafiadoras. Isso pode afetar não apenas a independência do paciente, como também seu bem-estar no geral. 

 

  • Impacto psicológico: A perda de visão devido à catarata pode levar à depressão, ansiedade e isolamento social. Quando isso ocorre em uma idade mais jovem, a adaptação pode ser particularmente difícil, tornando essencial o acompanhamento psicológico e, dependendo do caso, psiquiátrico.  

 

  • Consequências econômicas: Por se tratar de uma doença que demanda consultas constantes, tratamentos frequentes e até mesmo cirurgias, a catarata pode, inclusive, causar impactos financeiros na vida dos pacientes.  

 

Por isso, é fundamental que profissionais de oftalmologia estejam preparados para enfrentar essa nova realidade. Uma das abordagens mais efetivas no combate a essa tendência é o investimento em tecnologias avançadas para a realização de cirurgias de catarata, como, Faros, OS4 e Catarhex 3. Esses equipamentos são fabricados pela empresa suíça Oertli, com altíssimo padrão de qualidade, e comercializados no Brasil pela Advance Vision, empresa do Grupo JL Health que atua no setor da saúde desde 2002.  

 

Essas tecnologias não apenas tornam as cirurgias de catarata mais rápidas e precisas, como também oferecem um grau de segurança, conforto e eficácia essencial para o tratamento de pacientes mais jovens. Além disso, permitem realizar procedimentos cirúrgicos mais delicados, com menor tempo de recuperação e risco reduzido de complicações. É importante mencionar que a Advance Vision também comercializa opções de lentes intraoculares avançadas para tratamento da catarata, como a Triva e a linha Plus América, que podem proporcionar melhorias significativas na visão dos pacientes e, consequentemente, em sua qualidade de vida. 

 

Como profissionais comprometidos com a saúde ocular, é dever dos oftalmologistas de todas as especialidades buscar por soluções que atendam às necessidades em constante evolução de pacientes de todas as faixas etárias. Investir em equipamentos modernos e tecnológicos para cirurgia de catarata é um passo crucial na direção certa, e a Advance Vision está aqui para ajudar nessa jornada e garantir que os profissionais consigam proporcionar tratamentos eficazes e seguros para todos. Entre em contato com a equipe comercial para solicitar um orçamento! 

 

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Diagnóstico de ambliopia em crianças

A ambliopia é uma das principais causas de perda de visão nas crianças. Também conhecida como olho preguiçoso, a doença ocorre quando as vias nervosas entre o cérebro e um dos olhos não é estimulada o suficiente, por qualquer motivo que seja. Esta é mais uma das várias condições que demonstram a  importância de um teste da visão infantil.

Hoje iremos falar sobre como um médico pode detectar esta disfunção através de um teste da visão infantil, assim como dar dicas sobre como orientar os pais sobre esta doença.

Qual o melhor teste da visão infantil para diagnosticar ambliopia?

Como o sistema visual do bebê ainda não está completamente desenvolvido ao nascer, as vias nervosas entre o cérebro e o olho precisam ser propriamente estimuladas para que se desenvolvam de maneira saudável.

O processo de desenvolvimento do sistema visual humano só se completa totalmente por volta dos oito anos de idade. Durante este período, é importante que o cérebro receba imagens nítidas, focalizadas, alinhadas e sobrepostas de ambos os olhos, para o bom desenvolvimento das vias nervosas. Caso o cérebro receba informações desiguais dos olhos, o mesmo aprende a suprimir – ou seja, ignorar – as imagens do olho com mais dificuldade. É neste cenário que ocorre a ambliopia, o que pode vir a causar a perda total de um dos olhos.

A ambliopia é geralmente causada por uma outra condição, que impede que um dos olhos mande imagens corretas para o cérebro. Estas condições podem ser erros refrativos (como miopia, hipermetropia ou astigmatismo), estrabismo ou obstruções da visão decorrentes da catarata congênita, do glaucoma ou até de uma formação anormal da pálpebra.

Dito isso, os melhores testes da visão infantil para detectar a ambliopia são exames que diagnostiquem estas condições citadas. O teste do olhinho é extremamente eficiente para isso, por ser um teste preventivo realizado em diferentes intervalos durante os primeiros anos de vida do bebê, e que é capaz de diagnosticar precocemente todas as disfunções citadas anteriormente.

A prevenção é a maior arma contra a ambliopia, pois quanto mais precocemente forem identificadas as condições que causam a doença, maior é a chance de prevenir ou corrigir os efeitos desta disfunção. Caso a ambliopia não seja detectada até os 8 anos de idade, a doença pode causar a perda permanente e irreversível da visão em dos olhos. Dito isso, é importante também a realização de exames oftalmológicos durante toda a infância da criança.

Quais são os tratamentos da ambliopia?

A ambliopia é tratada através da correção do problema que a causou. Uso de óculos, lentes de contato ou intraoculares no caso de erros refrativos, por exemplo. Métodos para forçar o cérebro a usar o olho com a visão mais precária, como tampões, também podem ser empregados.

Em caso de ambliopia decorrente de estrabismo, é necessário corrigir o desalinhamento dos olhos com uma cirurgia após a normalização da visão.

É importante que a causa da doença seja identificada através de um teste da visão infantil para saber qual o melhor tratamento a ser adotado.

Como orientar os pais sobre os sinais e sintomas da ambliopia

Sem a realização de um teste da visão infantil, a ambliopia pode não ser notada, pois é muito comum que as crianças não percebam por muito tempo que a visão de um dos seus olhos é mais precária do que no outro. Por isso, é importante que os pais fiquem atentos aos possíveis sinais que possam indicar isso. Cabe, então, ao médico orientar os pais sobre estes sintomas.

Recomende aos pais procurarem um oftalmologista caso notem um ou mais dos seguintes sintomas nos filhos:

  • Costume de apertar ou tampar um dos olhos para ler, escrever, ou realizar demais atividades que requeiram um uso mais preciso da visão.
  • Olhos que não se movem de maneira coordenada.
  • Dificuldades na escola
  • Sinais de erros refrativos, como aproximar ou distanciar objetos dos olhos para conseguir enxergá-los
  • Estrabismo (desalinhamento dos olhos)
  • Opacidade no cristalino dos olhos
  • Lacrimejamento excessivo
  • Coceira nos olhos
  • Olhos excessivamente avermelhados
  • Sensibilidade à luz
  • Olhos com aspecto azulado.

Certifique-se também conscientizar os pais sobre a importância da realização de exames preventivos para que esta ou quaisquer outras condições possam ser detectadas precocemente.

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Sinais de problemas na visão das crianças: como os educadores podem ajudar?

No dia a dia e na rotina agitada das salas de aula, pode ser difícil para os educadores perceber rapidamente que a criança está com algum problema de visão e orientar os pais a procurarem um especialista para fazer o exame de vista infantil

Porém, ficar atento aos gestos, sinais, rendimento escolar e comportamento, é essencial para detectar se a criança consegue enxergar bem os objetos e não deixar algum problema de visão passar despercebido. Afinal, quando a visão está comprometida na infância, além de causar baixo desempenho acadêmico, pode prejudicar o desenvolvimento motor, dificultar a conexão da criança com o mundo e diminuir sua capacidade de comunicação. Por isso, é importante saber reconhecer e lidar com isso em sala de aula para, se necessário, alertar os pais a realizarem um teste de visão infantil nos pequenos. A seguir, veja algumas sinalizações que podem indicar que algo está errado: 

 

  1. Apertar ou esfregar os olhos com frequência, o que faz com que eles fiquem avermelhados, irritados ou lacrimejando.
  2. Perder-se ao ler ou usar o dedo para guiar os olhos durante a leitura.
  3. Franzir a testa o tempo todo. 
  4. Queixar-se constantemente de dor de cabeça e enjoos. 
  5. Ter uma queda brusca no desempenho escolar e nas notas.
  6. Colocar o livro e o caderno muito próximos ao rosto. 

Hora de orientar os pais

Constatado um ou mais sinais, é importante alertar os pais para levarem seus filhos a um oftalmologista para realizar o teste de visão infantil, pois, assim, poderá ser diagnosticada alguma alteração visual. 

Esse diagnóstico precoce é importante porque uma das principais causas de cegueira ou problemas irreversíveis na visão é a dificuldade de detectar e iniciar um tratamento rápido. Ao realizar o exame de vista infantil com o retinógrafo de última geração no Teste de Olhinho Digital, o oftalmologista consegue avaliar 130° do globo ocular e, assim, detectar precocemente inúmeros possíveis problemas na visão, como: Catarata, Glaucoma, Retinoblastoma, Miopia, Astigmatismo, Hipermetropia, Anisometropia, Estrabismo entre outros. Esse diagnóstico rápido possibilita a realização de tratamentos precoces e adequados das doenças oculares.

Como funciona o exame?

O teste de visão infantil é feito por meio do RetCam, um equipamento de última geração, que realiza um mapeamento e avaliação da retina baseado em imagens fotográficas digitais de alta resolução com avaliação de fundo de olho mais profundo e detalhado, que permitem detectar precocemente inúmeros problemas na visão, incluindo casos de ROP (Retinopatia da Prematuridade e do Retinoblastoma) e outras anomalias de caráter oftalmológico.

O exame de vista infantil com o RetCam é totalmente seguro e indolor. O teste funciona basicamente assim: primeiro a pupila da criança é dilatada e, em seguida, é adicionado um gel de interface, entre o olho e a lente acoplada da câmera. Feito isso, as imagens da retina são feitas e ampliadas em um monitor, onde é possível ajustar brilho, contraste e equilíbrio de cores, permitindo que o diagnóstico oftalmológico seja feito de forma rápida e com precisão.

O ideal é que a criança em idade escolar consulte o oftalmologista antes de entrar na escola, e, depois, a cada dois anos, se ela não tiver nenhum problema de visão. Caso contrário, ela deve ver o médico especialista anualmente. 

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