Cirurgia para corrigir miopia: entenda por quê é necessária a estabilização do grau

Realizar a cirurgia para corrigir miopia pode ser um verdadeiro sonho para quem é alto míope. Com um procedimento simples e rápido é possível abandonar de forma permanente o uso de óculos de grau, lentes de contato e, com isso, melhorar a qualidade de vida. Mas, para poder realizar a operação é necessário atingir a uma série de pré-requisitos como o grau de miopia para cirurgia e a estabilização do grau. 

Dúvidas sobre essas questões são naturais, afinal, por que é necessário esperar até a estabilização de grau para realizar uma cirurgia, se ela poderá trazer tantos benefícios para o seu bem estar? Confira um guia completo sobre o assunto.

A partir de quantos graus eu sou considerado alto míope?

A miopia é uma doença incômoda, por demandar uma série de cuidados na rotina, como troca de lentes e consultas rotineiras ao oftalmologista. Mas antes de se perguntar se você atingiu um grau de miopia para cirurgia, é ideal entender também como saber se você chegou ao nível de alto míope. 

A miopia possui três categorias: baixa, que fica entre 0 e 3, moderada que é entre 3 e 6 e alta, que é a partir de 6 graus. 

Com quantos graus eu posso fazer a cirurgia para corrigir miopia?

Será que você já atingiu o grau de miopia para cirurgia? Essa resposta, na realidade, é algo pessoal e que vai depender de suas necessidades. A EVO  Visian ICL, por exemplo, é a nova aposta no Brasil para corrigir miopia, consistindo em uma lente intraocular, ela pode ser realizada em pacientes que tenham grau entre -6,0 e -18, com ou sem astigmatismo .

Ela possui 20 anos de mercado, tendo mais de 1 milhão de lentes implantadas ao redor do mundo. Ideal para pacientes que possuam cristalino, ou seja, estejam em uma média de faixa etária entre 21 e 60 anos.

A lente intraocular Evo Visian ICL tem taxa de satisfação de 99,4% por suas diversas vantagens. Entre elas, a alta definição da visão que possui alto contraste, nitidez, material biocompatível e proteção UV. 

Outra vantagem é o fato dessa cirurgia ser reversível, ou seja, o implante pode ser retirado caso seja necessário realizar outro procedimento na visão ou, no futuro, a tecnologia de correção traga inovações e a pessoa deseje se beneficiar.

Por que é necessário esperar até o grau se estabilizar?

Para compreender a necessidade de estabilização do grau para a realização da cirurgia para corrigir miopia é preciso saber também como esta enfermidade se forma. De forma simples, podemos dizer que o globo ocular do míope é mais longo, assim o foco da visão não acontece no ponto certo, a parte do olho que faz a formação de imagens. 

Antes da estabilização do grau esse alongamento continua acontecendo, ou seja, toda a sua visão continua em transformação. O resultado disso? Caso a sua cirurgia para corrigir a miopia seja realizada, você voltará a desenvolver grau e, provavelmente, terá que fazer um novo procedimento.

O ideal é que o grau esteja estabilizado há pelo menos 6 meses antes do procedimento, o que acontece normalmente no início da idade adulta, por volta dos 21 anos.

Se você acredita que já possui um grau de miopia para cirurgia e deseja realizar o procedimento para correção, procure um médico oftalmologista para te acompanhar e confirmar se sua visão está estabilizada. 

Na consulta, aproveite para tirar uma série de dúvidas que poderão te indicar se a EVO Visian ICL é a opção ideal para o seu caso. Confira nosso manual de perguntas para o especialista em: 5 questões que todo alto míope deve fazer ao seu médico.

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Como tratar halos ao redor das luzes

O surgimento de halos ao redor das luzes e também o GLARE (espalhamento da luz) pode se dar devido a vários fatores, sendo o mais comum, em função de ametropias, ou seja, sintomas de erros refrativos como miopia, astigmatismo, hipermetropia etc.

Não obstante, o surgimento dos halos ou o GLARE, também podem ter origens em doenças mais graves, tais como catarata, glaucoma ou diabetes.

Pesquisas de especialistas em miopia apontam também a incidência desses fenômenos da visão como resultado de cirurgias à laser (PRK, LASIK etc). Isso se dá em função de que, geralmente, as técnicas mais comuns de cirurgia à laser removem ou alteram o material corneano. Embora estes sintomas tendam, em sua maioria, desaparecer dentro de alguns dias, existem casos em que o fenômeno persiste podendo indicar uma lesão permanente na córnea. 

O que é o Halo?

O halo ao redor das luzes pode ser traduzido como as auréolas que se formam no entorno de pontos de luz, tais como a luz de postes, faróis, lâmpadas etc. Esse fenômeno se dá em função de algum tipo de interferência ou alteração na passagem da luz pela córnea. 

Causas do Halo

As as causas para esse tipo de interferência são de várias naturezas, indo desde o próprio uso de lentes corretivas, de alguma doença que provoque erro refrativo (sintomas de miopia, astigmatismo etc), formato da córnea, turvação do cristalino etc.

Veja doenças que podem apresentar esse sintoma:

– Catarata:

– Distrfia de Fuchs;

– Miopia;

– Hipermetropia;

– Astigmatismo;

– Diabetes;

– Retinite pigmentosa;

– Glaucoma;

– Síndrome de dispersão do pigmento (PDS);

– Ceratocone;

– Fotoqueratite;

Se você está observando a aparição de halos ao redor das luzes, sem intercorrência com outros sintomas, tais como, visão turva, dor nos olhos, ponto cego, baixa visão noturna, manchas na visão, escurecimento da visão etc, não há muitos motivos para se preocupar, podendo ser apenas algo simples e natural. 

O oftalmologista Dr. Danilo Campos, em resposta ao site Doctoralia, afirma que “a percepção de halos noturnos é um sintoma comum em pacientes com astigmatismo mas que não estão utilizando correção visual (óculos por exemplo)”.

Contudo, se os sintomas citados persistem ou ainda outros apareçam, como alteração repentina da visão, isto deve ser um alerta para ser investigado rapidamente. 

Da mesma forma que há inúmeras causas possíveis para o surgimento dos halos, seu tratamento também irá variar de acordo com a causa primária, sendo em todo caso, recomendável um acompanhamento de profissional capacitado.

Cirurgias refrativas e o aparecimento de halos

Outra causa possível para o aparecimento de halos é o resultado de uma lesão na córnea ou até mesmo resultado de recuperação pós-operatória. Isso nos leva à questão das cirurgias refrativas.

Notadamente, as técnicas mais comuns de cirurgia refrativa, como PRK e LASIK, funcionam removendo ou modificando material corneano. Recentes estudos têm demonstrado que essas pequenas lesões podem levar ao surgimento de halos. O Dr. Christopher Starr, professor associado de oftalmologia na Weill Cornell Medicine/New York Presbyterian Hospital em Nova York, destaca este fato: “Embora esteja comprovado que o Lasik seja seguro e eficaz ao longo de décadas, um subconjunto pequeno, mas significativo de pacientes relatam efeitos pós-operatórios, incluindo brilho, halos e outros sintomas, bem como olhos secos” (confira a matéria com o Dr. aqui).

Lentes intra-oculares podem causar halos?

Uma das soluções mais sólidas da atualidade em termos de cirurgias para correção de miopia, especialmente para altos míopes que não são operáveis por cirurgia à laser, justamente por algum tipo de condição da córnea (como a córnea fina), tem sido os implantes de lentes intraoculares. 

Primeiro temos de entender que existem dois tipos de lentes, sendo as pseudofácicas e as fácicas, sendo as últimas, as lentes que não removem o cristalino do olho, tais como a EVO Visian ICL™. Estas lentes são implantadas através de uma pequena incisão (menor que a própria lente, já que ela é dobrável), atrás da íris. Por isso mesmo, não alteram nem removem nenhum material corneano.

No caso da EVO Visian ICL™ ainda temos a vantagem do material usado, sendo um material exclusivo,  feito à base de colágeno, por isso, biocompatível, não causando rejeição ou reações. 

A recuperação de um implante de lente intraocular é rápida, em torno de 24 horas.

Por essas e outras razões, é que o aparecimento de halos ao redor das luzes não é um sintoma relacionado com implantes de lentes intraoculares.

1 ano de EVO Visian ICL no Brasil

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O que saber antes de participar de um mutirão para cirurgia de catarata

A catarata se dá pela presença de uma opacidade parcial ou completa que afeta o cristalino (pequena lente natural) de um ou ambos os olhos, prejudicando a qualidade da visão. Com algumas causas possíveis (como histórico familiar, exposição aos raios ultravioleta e doenças variadas), é muito mais associada ao envelhecimento, uma vez que depois dos 40 anos os olhos passam por algumas mudanças que alteram a visão. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata é uma das principais responsáveis por casos de cegueira em todo mundo, com uma taxa de 51%. E, no Brasil, 30% das pessoas acima dos 60 anos sofrem com a doença. Desse total, pessoas de 65 a 74 anos representam 33,9% e as com mais de 75 anos marcam 55,5% dos afetados. 

Diante disso, têm crescido no país as iniciativas que visam solucionar os casos da doença, o que é feito apenas via cirurgia de catarata. São os mutirões. Você já deve ter ouvido falar de algum deles, não é mesmo? 

Os mutirões oftálmicos 

Os mutirões foram criados para colaborar com a redução das filas de espera pelo procedimento e há diversas iniciativas espalhadas pelo país. Ao mesmo tempo que ajudam muitas pessoas a curarem a doença, há relatos de problemas de saúde e sequelas causadas em pacientes após serem submetidos às cirurgias oferecidas por eles. 

Apesar das polêmicas que podem envolver o assunto, não se pode desconsiderar que os mutirões são a única alternativa para grande parte das pessoas que recorrem a ela. Além de ser importante reconhecer o esforço dos profissionais que se dedicam à cirurgia de catarata para viabilizar que os mutirões aconteçam, disponibilizando seu tempo e recursos, como a lente para cirurgia de catarata 

 O que levar em conta antes de participar 

Com tudo isso, se for de seu interesse participar de uma dessas iniciativas, é importante se informar e pesquisar sobre o tema. Para te apoiar, listamos aqui alguns itens que são o ponto de partida do que deve levar em consideração ao decidir passar pela cirurgia de catarata realizada em um mutirão.  

Confira: 

  • É uma cirurgia e demanda pré e pós-operatórios como qualquer outra: isso não pode ser negligenciado ou sua saúde estará em risco. 
  • Há pré-requisitos para a participação: além das questões médicas (de saúde do paciente), há os requisitos dos organizadores de cada mutirão, como idade mínima e a doença comprovada.  
  • Informe-se sobre o procedimento: consulte um oftalmologista, entenda quais são os exames necessários, como a cirurgia de catarata é feita, saiba mais sobre a lente para cirurgia de catarata, tire suas dúvidas e prepare-se antes de se inscrever. 
  • Pesquise sobre o mutirão, as condições do local de realização, verifique se recebe as orientações e o pré-operatório adequado, a presença de profissionais capacitados e cuidados com os pacientes, incluindo no pós-operatório. 
  • Converse com pessoas que passaram pela experiência da cirurgia e que, preferencialmente, tenham a realizado na mesma iniciativa que você deseja participar. 
  • Mantenha o acompanhamento médico após a realização da cirurgia 

Lembre-se: apesar de ser um procedimento rápido, é cirúrgico e envolve riscos. Os cuidados indicados pelos profissionais responsáveis por você nesse processo devem ser seguidos à risca – antes, durante e depois da cirurgia – para evitar complicações. 

Você sabia? 

A Advance Vision se dedica para apoiar os profissionais a oferecerem o melhor para você, paciente. Por isso, conta em seu portfólio com a CataRhex, plataforma portátil para a realização de cirurgia de catarata. Compacta e de alta tecnologia, é uma grande aliada para iniciativas como os mutirões de catarata.  

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Glaucoma infantil: uma condição rara, mas grave, que pode levar a danos permanentes na visão se não for tratada precocemente

 

 Ouvir falar em glaucoma pode não ser uma novidade para você. Mas e glaucoma infantil, já escutou algo sobre isso? Apesar de ser mais popular por acometer adultos, o glaucoma é uma doença ocular que também pode afetar as crianças. 

Embora raro, o glaucoma infantil é uma condição séria que pode levar a danos permanentes na visão caso não seja tratada precocemente. Assim, é de suma importância que pais ou responsáveis estejam cientes de seus sintomas e causas para garantir um diagnóstico e tratamento o quanto antes. 

Conheça as causas 

Quando nenhuma causa específica para o Glaucoma é identificada, a condição é denominada como “glaucoma primário.” Já quando é resultado de um trauma ocular ou de uma doença sistêmica, é chamado de “glaucoma secundário.”  

O glaucoma infantil, especificamente, pode ser causado por um aumento na pressão intraocular, que é a pressão dentro do olho. Esse fato pode ser causado por um bloqueio no sistema de drenagem do olho, o que pode levar a danos no nervo óptico e perda de visão. A doença também pode ser congênita, o que significa que a criança nasce com a condição, ou se desenvolver mais tarde na infância.  

A maioria dos casos de glaucoma na infância é primário, congênito (presente desde o nascimento) ou infantil (desenvolvido entre 1 e 24 meses de idade). É mais comum que as crianças sejam diagnosticadas nos três primeiros anos de vida. Ainda, alguns casos de glaucoma primário podem ter um componente genético, mas a maioria ocorre em famílias sem histórico de glaucoma congênito. 

Sintomas 

Os sintomas do glaucoma infantil podem ser difíceis de detectar, especialmente em crianças pequenas. Por isso, conhecer os sintomas é bastante relevante para verificar o sinal de alerta. Alguns deles são: 

  • Olhos inchados ou lacrimejantes 
  • Sensibilidade à luz (fotofobia) 
  • Dificuldade para acompanhar objetos em movimento 
  • Dificuldade em ver objetos à distância 
  • Mudanças na aparência do olho, como aumento do tamanho ou embaçamento da córnea 

Tratamento do glaucoma infantil 

O tratamento do glaucoma infantil dependerá da causa subjacente e da gravidade da condição. Em alguns casos, pode ser necessário usar colírios ou outros medicamentos para diminuir a pressão intraocular. Em situações mais graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia para criar um novo sistema de drenagem para o olho. A análise de um oftalmologista indicará o melhor caminho a ser seguido. 

Se o glaucoma infantil não for tratado precocemente, pode levar a danos permanentes na visão. É importante que pais e responsáveis levem seus pequenos a exames oftalmológicos de forma regular para evitar casos mais graves dessa e tantas outras doenças. 

Quanto mais cedo for diagnosticado e tratado, maiores são as chances de preservar a visão da criança. Atente-se a possíveis sinais e não deixe de consultar um médico oftalmologista sempre que preciso. 

 

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