Aniridia em crianças: saiba o que fazer

Atualmente, a Aniridia afeta uma pessoa a cada 50 a 100 mil nascimentos e é, em sua maioria, relacionada a fatores genéticos. Por isso é presente também em bebês e crianças. 

Ela é uma doença ocular causada pela má formação da íris, deixando a pupila bem maior que o normal, mas também pode acontecer em caso de algum acidente que comprometa os olhos. 

No que diz respeito à genética, a Aniridia é resultado da alteração de um gene que fica no cromossomo 11, responsável por comandar vários processos genéticos envolvidos no desenvolvimento ocular. E o diagnóstico é feito por observação médica, com confirmação por teste genético.  

Efeitos da Aniridia 

A capacidade visual de quem tem a doença varia bastante, podendo ser de muito boa a muito ruim, com a maioria nesses extremos. E vale mencionar que outros componentes do olho podem ser atingidos além da íris. Com isso, a qualidade da visão depende da extensão da doença e da região comprometida.  

Não é possível prever como será a visão de um bebê com a doença conforme seu crescimento e, infelizmente, muitas complicações são possíveis. Por isso, caso sua criança tenha Aniridia, é fundamental que tenha um acompanhamento próximo de um oftalmologista e outros subespecialistas oculares, como em córnea ou glaucoma.   

A visão infantil merece cuidados, principalmente no caso de diagnósticos delicados como esse. 

Cuidados com a saúde ocular da criança 

Infelizmente não há cura para a doença e as crianças diagnosticadas precisam de exames oftalmológicos regulares para verificar a visão, a necessidade de óculos e para triagem de glaucoma e catarata. O uso de óculos de sol por conta da sensibilidade à luz também é recomendado para proteger a visão infantil e a lubrificação da superfície ocular com lágrimas artificiais pode ajudar nos problemas da córnea. 

Caso desenvolva glaucoma, o tratamento é feito com uso de colírios, mas pode demandar cirurgia. Se apresentar catarata, o que possivelmente acontecerá com o passar dos anos devido à doença, a remoção do cristalino com ou sem um implante de lente intraocular pode ser indicada.  

A boa notícia é que, com a estabilização do crescimento da criança (quando chegar à fase adulta), é possível tratar e solucionar os sintomas com o uso da prótese de íris. Para isso, é imprescindível que a cirurgia de catarata tenha sido feita.  

Vamos saber mais sobre essa alternativa! 

Prótese de íris 

O implante de íris dobrável é uma alternativa de tratamento para Aniridia por oferecer recuperação médica e estética. Com ele, o paciente pode voltar a usar os olhos para atividades normais no dia seguinte após a cirurgia e, como resultado, há redução da sensibilidade à luz com diminuição de fenômenos fóticos, aumento da sensibilidade ao contraste e eliminação de defeitos de transiluminação. 

Essa opção é viável a partir dos 21 anos de idade, mediante realização de cirurgia de catarata, como citado anteriormente. Não há contraindicações e o pós-operatório consiste em repouso físico de 7 a 10 dias. A recuperação visual perfeita se dá em cerca de 30 dias.   

E atenção: o implante deve ser feito por profissional certificado, que também verificará se é a solução indicada. 

Caso ache uma opção interessante, consulte um oftalmologista e saiba mais sobre a Íris Artificial Humanoptics, prótese de íris. 

 

Criança diagnosticada com alta miopia. Saiba o que fazer

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Câncer ocular infantil: do diagnóstico ao tratamento

O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum na infância. Um tumor que aparece no fundo do olho e acomete cerca de 1 criança em cada 30 mil nascimentos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, esse câncer é responsável por atingir somente cerca de 400 crianças por ano, o que o torna uma doença rara e, portanto, desconhecida por boa parte da população.

Apesar de raro, o retinoblastoma é um tumor grave que pode provocar a perda total da visão, podendo inclusive levar o paciente a óbito. A detecção da doença pelo teste do olhinho com o retinógrafo deve ser rápida para não ocorrer um tratamento tardio, já que o quadro pode se agravar.

Diagnóstico completo da saúde ocular

A orientação do médico para os pais sobre a doença, como ela se dá e seus principais sintomas é o primeiro passo para criar uma rotina mais frequente de idas ao oftalmologista com a criança e prestar atenção em alguns sinais que podem ser um alerta como: a leucocoria, uma manifestação da doença caracterizada por um reflexo branco na pupila, conhecido como reflexo do olho de gato, presente em 90% dos casos diagnosticados. Muitas vezes, esse sinal é observado em fotos com flashes.

Outro sintoma é que a criança também pode apresentar estrabismo, nistagmo (discretos movimentos involuntários dos olhos), olhos vermelhos, dor ocular, inchaço no olho e redução da acuidade visual. Porém, apesar de todos esses fatores serem um alerta para indicar retinoblastoma, somente o médico poderá fazer essa avaliação e dar o diagnóstico definitivo.

Como é feito o exame?

A forma correta de diagnosticar a doença é através do teste do olhinho digital. Realizado com o retinógrafo RetCam, o exame avalia o segmento posterior, através de imagens fotográficas de alta resolução. Considerado a tecnologia mais avançada atualmente, ele mapeia 130 graus do globo ocular e detecta diversas enfermidades que podem prejudicar a saúde ocular da criança, sendo uma delas o retinoblastoma.

O teste com o retinógrafo RetCam é rápido e indolor. A pupila da criança é dilatada com um colírio e, depois é adicionado um gel de interface entre o olho do bebê e a lente do Retcam. Em seguida, as imagens da retina são feitas com câmeras de alta resolução e ampliadas em um monitor com os ajustes necessários para que o time de oftalmopediatria tenha uma imagem de excelente qualidade e fácil diagnóstico.

A detecção rápida da doença é fundamental. Por isso, explicar aos pais sobre a importância do bebê passar pelo teste do olhinho após o nascimento e repeti-lo com frequência até os 5 anos é imprescindível.

O resultado deu positivo. E agora? 

Existem algumas formas de tratar o retinoblastoma, e nos casos diagnosticados precocemente as chances de cura são grandes. Por isso, é importante orientar os pais do paciente também que com acompanhamento através do teste do olhinho e tratamento adequado, o retinoblastoma tem cura em 90% dos casos. Porém, o principal objetivo dos métodos utilizados é eliminar o tumor e salvar a vida da criança, buscando preservar o olho e o máximo da visão, além de prevenir a volta do câncer futuramente. Algumas formas de tratamento são:

 

  • Laserterapia: utilizada, principalmente, em casos de estágio inicial da doença, que atinge somente a retina e não está espalhado para outros locais do globo ocular.

 

  • Crioterapia: técnica pouco invasiva que utiliza substâncias para congelar o tumor e destruí-lo.

 

  • Termoterapia transpupilar (TTT): trata-se do uso de uma radiação infravermelha para queimar e eliminar o tecido do tumor.

 

  • Quimioterapia: serve para reduzir o tamanho do tumor e controlar a sua multiplicação. Também ajuda outros tratamentos a serem mais efetivos, como laserterapia e crioterapia.

 

  • Radioterapia: são colocadas pequenas placas com semestes radioativas próximo ao tumor, fora do olho, para ajudar a reduzi-lo.

 

É importante ressaltar que o melhor tratamento varia de acordo com cada caso e nível de avanço da doença. Além disso, após o diagnóstico, o médico deverá fazer os exames e acompanhamento frequente na criança para avaliar a saúde ocular e os resultados do tratamento realizado.

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O panorama da catarata no Brasil

Uma pesquisa recente feita pela Clínica de Oftalmologia Integrada (COI), do Rio de Janeiro, mostrou que 52% dos adultos com mais de 60 anos vão ao oftalmologista para tratar catarata. Com um índice de 51%, a doença é uma das principais causadoras de cegueira no mundo, de acordo com a OMS, e pode ser evitada com consultas regulares ao oftalmo. 

Para isso, é fundamental que os médicos da especialidade estejam sempre atualizados com o que existe de melhor não apenas em termos de estudos e conhecimentos relacionados aos tratamentos, como também munidos de equipamentos oftalmológicos de ponta em seus consultórios. 

Tratamentos tecnológicos 

Por se de tratar de uma lesão que deixa o cristalino opaco e compromete a visão, o tratamento mais eficaz, por enquanto, é a cirurgia de catarata. O processo consiste na remoção do cristalino danificado e na substituição deste por uma lente artificial que pode ajudar na recuperação da visão perdida. 

Para auxiliar na cirurgia de catarata, o médico pode contar com a tecnologia de equipamentos oftalmológicos, como: 

Catarhex: Plataforma portátil que pode ser transportada para fora do consultório e que realiza cirurgia de catarata com segurança em qualquer lugar.  

FAROS: Dispositivo multifuncional e de fácil utilização, desenvolvido para cirurgias oculares de alto nível e precisão.  

Ambas plataformas funcionam da mesma foram para a cirurgia de catarata, e são de fácil operação, além de contarem com painel de controle intuitivo, bomba SPEEP, tecnologia easyPhaco, monitoramento apurado do fluxo com bomba peristáltica, dentre outras características focadas em ajudar o médico a realizar o procedimento com segurança.   

Além dessas soluções, o OS4 também é indispensável para o tratamento da catarata, dotado de inúmeros recursos inovadores que propiciam precisão e segurança para cirurgias oculares. Ele também conta com as tecnologias citadas, além da lâmina afiada Caliburn, que reduz a força de penetração e resulta em uma geometria de corte perfeita na esclera. É considerado uma plataforma all-in-one, e realiza cirurgias de vitrectomia, glaucoma e catarata.  

As lentes terapêuticas também têm ganhado cada vez mais espaço no tratamento da doença. É o caso da TRIVA, uma lente intraocular para catarata trifocal, que se adapta a qualquer distância. Também é uma ótima alternativa para pessoas entre 65 e 75 anos que usam dispositivos digitais no Brasil e sofrem com a catarata. Neste caso, a LIO trifocal TRIVA atende perfeitamente a esta realidade e facilita a vida destas pessoas, libertando-as do uso dos óculos regulares, tornando a experiência com as telas menos desconfortável.  

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De Olho nos Olhinhos: da conscientização ao investimento

A campanha “De Olho nos Olhinhos” foi criada por Daiana Garbin e Tiago Leifert, após sua filha Lua receber o diagnóstico de retinoblastoma aos 11 meses de idade. Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da saúde ocular infantil e o diagnóstico precoce da doença, o casal começou a compartilhar sua história e os desafios enfrentados durante o tratamento da filha. 

 

Retinoblastoma: quais os riscos se não identificada precocemente? 

Por se tratar de um tumor ocular que afeta crianças entre 0 e 5 anos, a retinoblastoma é uma condição grave que, se não descoberta a tempo, pode trazer inúmeros riscos à saúde. Quando diagnosticada precocemente e tratada em centros de referência de forma adequada, as chances de cura da retinoblastoma podem chegar a 90%. No entanto, na maioria dos casos, o câncer não é descoberto a tempo e, por estar em um estágio já bastante avançado, as chances de recuperação diminuem drasticamente.  

 

No Brasil, muitas crianças só vão ao oftalmologista pela primeira vez quando já estão em idade de alfabetização e, por isso, é essencial que médicos da especialidade, bem como maternidades e centros de pediatria conscientizem a população sobre a importância do teste do olhinho ser feito logo no primeiro mês de vida. O exame pode ajudar no diagnóstico precoce não apenas da retinoblastoma, como de quaisquer outras doenças oculares que podem impactar a vida da criança no longo prazo.  

 

Para ajudar a reverter esse cenário, a campanha “De Olho nos Olhinhos” tem o apoio de várias entidades médicas e científicas, incluindo a Associação Médica Brasileira, Advance Vision, o Conselho Federal de Medicina, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a Sociedade Brasileira de Pediatria, dentre outras.  

 

Como a tecnologia pode ajudar? 

Um dos equipamentos mais importantes na prática oftalmológica é o retinógrafo digital, sendo um aliado poderoso na detecção precoce de problemas oculares em crianças. Além disso, o aparelho também permite uma avaliação detalhada da retina por meio de fotografias, tornando possível identificar anormalidades e sinais precoces de condições como o retinoblastoma. 

 

No Brasil, a Advance Vision é a empresa responsável pela comercialização do Retcam Envision, um retinógrafo digital de última geração e tecnologia de ponta que consegue uma visualização detalhada das estruturas do fundo do olho e ajuda em diagnósticos mais precisos, permitindo o registro e acompanhamento das imagens ao longo do tempo, o que é valioso para monitorar o progresso e a eficácia do tratamento. 

 

A compra de um retinógrafo pode ser um ótimo investimento para hospitais e grandes centros de oftalmologia que buscam aprimorar a precisão nos diagnósticos. O equipamento não apenas agrega valor a essas entidades, como também ajuda a reforçar o comprometimento com a saúde e o bem-estar dos pacientes. Essa é uma das melhores formas de contribuir para a detecção precoce de doenças, como o retinoblastoma e trazer mais qualidade de vida para as crianças e suas famílias. 

 

Por isso, aqui na Advance Vision, encorajamos todos os profissionais a se envolverem nessa campanha e, se possível, considerar o investimento em um retinógrafo digital para aprimorar sua prática oftalmológica. Juntos, podemos garantir que mais crianças tenham acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado, protegendo sua visão e suas vidas. 

 

Para maiores informações sobre a campanha “De Olho nos Olhinhos”, visite o site oficial e siga as redes sociais do casal Tiago Leifert e Daiana Garbin. 

 

E lembre-se: cuidar da visão das crianças é investir em um futuro saudável e brilhante. E nós da Avance Vision podemos te ajudar nisso. Entre em contato com nossa equipe para orçamentos e mais detalhes dos nossos equipamentos. 

 

 

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